segunda-feira, 31 de março de 2014

Querem uma boa desculpa para fugir até ao Alentejo?

Lembram-se do Refúgio da Vila, o hotel rural (com grandes pormenores de charme!), em Portel, que vos falei no final de Janeiro? Pois que agora há uma grande desculpa (mais uma, na verdade!) para se fazerem à estrada e irem até lá já neste primeiro fim-de-semana de Abril. Por ocasião do 8º Congresso das Açordas, o Refúgio da Vila está com promoções deliciosas... tão deliciosas como as ditas açordas alentejanas. Quem não gosta? Os visitantes tanto podem usufruir de descontos no preço no próprio quarto, por exemplo com a oferta de uma cama extra, como podem escolher antes usufruir de um belo passeio pelo Alqueva, com a Alquevaline, empresa que conheço e recomendo!
O 8º Congresso das Açordas acontece nos dias 4, 5 e 6 de Abril e pretende valorizar e divulgar um dos pratos mais característicos e ricos da gastronomia alentejana. Há concursos, há exposições, espectáculos de fado e de tradicional Cante Alentejano.
E para além disso tudo, o Hotel Refúgio da Vila, por ter também Escola de Cozinha, pode ainda desvendar-vos verdadeiros segredos das mais emblemáticas receitas.
Se estavam à espera de um motivo extra para ir até ao Alentejo, sigam o aroma e vão até ao Refúgio da Vila, descansar dos ares da cidade e encher o palato com as boas iguarias alentejanas, onde a açorda é rainha e senhora!

Velhas Estórias

Há por aqui gente que goste de antiguidades? Que gostassem de ver recuperada aquela velha cadeira da casa dos avós? Ou pegar na base da máquina da costura antiga e transformá-la numa mesa? Então, decorem este nome - Velhas Estórias. É um projeto de uma amiga. Mais do que isso, é o projeto de uma amiga e do marido. É uma forma de dar a volta à crise, de começar de novo e de dar novas oportunidades: às peças que foram ficando de parte por serem velhas, e a eles que tanto talento têm e estava escondido. A página nasceu na semana passada e por isso ainda não tem muitos likes, mas se espreitarem e virem como eles conseguem transformar o velho em novo vão ver que vão gostar! Ajudam-me a espalhar o nome? Fazem like na página? É Aqui https://www.facebook.com/pages/Velhas-Est%C3%B3rias/1487602658126169?fref=ts
Obrigada!

O bolo

Não sabia muito bem o que fazer para o meu bolo de aniversário. Lá está o velho ditado: "casa de ferreiro, espeto de pau"! Eu que estou sempre pronta para fazer bolos para toda a gente, bolos porque está de chuva e faz frio, bolos porque está um sol inspirador, cheguei à véspera do meu aniversário e não sabia muito bem o que fazer. E foi por isso que me socorri de um livro SOS que tenho cá em casa e nunca me deixa ficar mal: "Os Bolos da Julie". Diz ainda o título "Doces momentos para toda a família" e a verdade é que tem sido assim que tenho feito bolos para mim e para os meus em dias de festa de família!
Escolhi o Bolo de Limão com mirtilos e sementes de papoila. Como não tinha mirtilos, decidi juntar morangos, não à massa do bolo, mas no prato a acompanhar. Foi uma ligeira adaptação de uma receita que me parecia promissora. E superou as minhas, nossas, expectativas. Tão bom, tão fresco! Eu sou fã de bolos de limão e sobremesas de limão. São mais frescas e menos enjoativas. E em dias de festa em que se cometem sempre alguns excessos, resultam sempre bem.
E fiz assim:
Juntei 220g de farinha com duas colher de chá de fermento e meia colher de chá de sal. À parte misturei 500g de iogurte grego natural, com 195g de açúcar, 3 ovos e a raspa de dois limões grandes. Misturei bem os ingredientes secos com esta mistura do iogurte e acrescentei uma colher de sopa de óleo vegetal e 2 colheres de sopa de sementes de papoila. Foi ao forno durante 50 minutos e ficou lindo!!!
À parte fiz ainda um molho com o sumo dos dois limões e 50g de açúcar e reguei o bolo, já frio. A receita diz para o fazermos ainda com o bolo morno, mas como estava a fazer o bolo com 24 horas de antecedência, resolvi só colocar o sumo mais tarde e a verdade é que resultou na perfeição! Antes de servir polvilhei com açúcar em pó.
Às fatias juntei uma mão cheia de morangos cortados em cada prato e o contraste ficou maravilhoso. Os mais gulosos podem juntar chantilly ou uma bola de gelado de baunilha ou nata, que deve ficar bom, bom, bom!
Gostámos todos tanto que para o próximo aniversário cá de casa, que não demora mais de duas semanas, estou a pensar repetir!
A Julie Deffense nasceu nos Estados Unidos, mas vive em Portugal há quase 15 anos. Faz vários workshops de cake design e é uma verdadeira inspiração. Depois de já ter experimentado tantas e tantas receitas doces dela, que saem sempre todas bem, tal como as fotografias do seu livro, quero muito vê-la a trabalhar ao vivo e aprender mais com ela!
Se quiserem saber mais sobre os bolos da Julie podem ir aqui https://www.facebook.com/thegreatamericancake

domingo, 30 de março de 2014

E vai-se a ver... fiz as pazes com o S. Pedro!







 
Almoço na Comporta, na Dona Bia, restaurante que me recomendaram e que eu recomendo vivamente.
Passagem pelo Porto Palafítico da Carrasqueira. Giro, muito giro.
Regresso de barco de Tróia para Setúbal. Caríssimo, mas giro quando se tem miudagem sempre disposta a viver coisas novas! (Mas estupidamente caro...)
Bolo de limão e sementes de papoila. Bom, muito bom!
Foi assim, muito sucintamente, o meu dia... com muitas nuvens, mas sem chuva e até um sol risonho!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Livro do fim-de-semana - 17

Na verdade, este foi o livro do fim-de-semana passado, mas como não consegui publicar o post, deixei ficar para hoje, que também vai muito a tempo. Não conheço livro mais interactivo que este. Vocês sabem que eu gosto de uma boa história. Sobretudo de uma boa história com um bom fundo, que ensine algo mais aos miúdos, mas este livro, apesar de não trazer com ele alguma história é um livro mesmo interessante para ter em casa. É um livro mágico: vai pedindo aos leitores para carregarem em bolas coloridas, para sacudir, para virar para um lado, para cima ou para baixo, e as coisas vão acontecendo em cada página seguinte. Os miúdos adoram, riem e sempre que o livro acaba pedem para voltar ao início! É um livro que se transforma num jogo, que ensina a esquerda e a direita, melhor que qualquer outro e que até testa o poder de observação das crianças! Se têm por casa miúdos alérgicos à leitura, experimentem sentar-se com este livro na mão e vão ver como eles mudam logo de opinião!
Editado em Portugal pela Edicare, o livro é da autoria Hervé Tullet.

Estou (tão) zangada contigo, S. Pedro

 
Eu estava sossegada. Estava. Mas tu de repente decides brilhar com um sol divino e muito calor no fim do Inverno. Prometias uma Primavera quente e eu pensei: "espera aí, deixa-me cá comprar uma roupinha gira de verão para o meu dia". E agora diz que chove o fim-de-semana todo. Diz que chove e que faz frio e que volta o Inverno. Hum? E agora? Fica tudo no armário, à espera de melhores dias? Vou às lojas e digo que já não quero, faço uma birra e deito-me no chão?
Estou tão zangada contigo, S. Pedro... que vou ignorar-te por completo e divertir-me à grande no meu dia!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Só para quem gosta de crochet!

Eu gosto muito de crochet. Sempre gostei. E quase não resisto a uma camisola que tenha uma aplicação de crochet, na manga, no colarinho... em qualquer lado! E quando digo camisola, digo vestidos, calções... e por aí fora. Acho que dá um ar super romântico à mais banal peça de roupa. Tive a sorte de ter duas avós e uma mãe com jeito para a coisa e até aprendi a fazer alguns pontos, mas não me aventuro muito. Houve uma altura que tricotava, até levava para a praia, antes de ter três filhos, na verdade, e cheguei a ouvir comentários um tanto ou quanto parvos de outras raparigas da minha idade. Não percebo porque raio associam o tricot à terceira idade... mas enfim! Acho que agora já se começam a inverter as ideias e está cada vez mais na moda saber tricotar. Para mim não é moda, é um gosto há muito assumido.
Por isso podia muito bem encher este blog com imagens giras de coisas que vou encontrando pela net, mas se calhar era um bocado monótono para quem me lê. Assim, resolvi fazer uma triagem muito apertada: Uma manta de lego para o Francisco (não é linda?!), uma gorro para a Matilde, um acessório cheio de corações para o quarto da Carolina, umas meias para o senhor meus esposo (assim como assim ele até já teve os pés bem perto de tubarões...) e um saco para mim.
Será que se eu enviar o link deste post para a minha mãe, ela vai na conversa de nos fazer isto tudo?
Adoro...!





Joss Stone - Right To Be Wrong





A tarde está escura, fria, tal e qual um dia de inverno. Detesto trabalhar de dia com a luz acesa: rouba-me a energia, eu acho. Para contrariar o cinzentismo oiço música e Joss Stone é das minhas vozes favoritas. Já tive a sorte de a ver cantar em Lisboa, de pé descalço no chão. Este ano, a cantora volta a Portugal, para atuar no Meo Marés Vivas, a 19 de Julho, em Vila Nova de Gaia.

Fica a dica para as gentes do norte. Vale a pena ouvir ao vivo Joss Stone.

O que fazer às crianças nas férias da Páscoa - 3

Teatro, movimento, corpo e canto. São estas as quatro linhas mestre em que a Act - Escola de Actores tudo aposta para as férias da Páscoa dos mais novos. Na verdade, a instituição organiza dois workshops: Teatro e Movimento, para jovens dos 12 aos 15 anos; e workshop Teatro, Corpo e Canto, para crianças dos 8 aos 11 anos. Presente no Complexo LX Factory, a Act School pretende dar resposta ao tempo livre dos miúdos, na semana de 7 a 11 de Abril, a primeira semana de pausa escolar. O primeiro workshop, para os mais crescidos, acontece só da parte da tarde, entre as 14h30 e 18h30 e tem o valor de 100 euros, enquanto que o segundo, para os mais novos, estende-se por todo o dia, das 10 às 18 horas, e tem o custo de 90 euros (almoço não incluído).
Se os miúdos aí em casa demonstrarem veia artística, não pense duas vezes!

Para mais informações e inscrições:
Tel. 21 301 01 68 e 93 785 25 55
workshop@act-escoladeactores.com
www.act-escoladeactores.com
www.facebook.com/escoladeactores

quarta-feira, 26 de março de 2014

Para aprender (ou ensinar) matemática!

 
Uma amiga publicou esta foto no facebook e eu fui logo atrás fazer um like. Eu que tenho uma filha no segundo ano e que todos os dias me sento ao lado dela a ver os trabalhos de casa. Eu que não sei ficar calada e cada vez que encontro um boa ideia tenho que a trazer para aqui! Eu que sou a primeira a abraçar tudo o que facilite o nosso dia-a-dia e a fugir ao stress!
Ainda esta semana fez sozinha o problema para encontrar um terço, mas encalhou na questão de um quarto. Há coisas que não se percebem, nem nós mães sabemos por vezes como explicar-lhes! Acho que a partir de agora e sempre que ela tiver problema de matemática para fazer, vou colocar uma peça de lego na mesa! Que ideia extraordinária! As divisões, para ela aprender e para eu lhe ensinar, vão ficar muito mais fáceis!

Vem aí o Indie Lisboa e com ele o Indie Junior

Com mais uma sala de cinema no programa, com muitas novidades e nomes novos na agenda, e mil e um motivos para abraçarmos o cinema em geral, e o cinema de autor em particular, vem aí mais uma edição do Indie Lisboa - Festival Internacional de Cinema Independente. E com ela, claro, o Indie Júnior (foto) que este ano celebra o redondo 10º aniversário, o que se traduz em festa para toda a família.
O Indie Lisboa acontece de 24 de Abril a 4 de Maio, na Culturgest (palco principal), Cinema S. Jorge, Cinemateca Portuguesa e no Cinema City Campo Pequeno. Com um programa verdadeiramente atrativo, onde não faltam longas e curtas-metragens feitas em português e para Portugal mostrar ao mundo, esta edição até recupera os velhinhos óculos 3D. Lembram-se daqueles de papel, com uma lente azul e outra encarnada? Ontem trouxe uns para casa, dados na conferência de imprensa, e foi superdivertido ver os meus filhos a brincar com eles! Depois de algumas fotografias da praxe, todos quiseram saber quando os podem levar ao cinema. Haveria melhor maneira de lhes dar a conhecer o Indie? É que para além de bons filmes, e bons filmes para todas as idades, há muitas conversas, muitos workshops (com corte e cola como eles tanto gostam!), muita coisa para fazer à volta do cinema. E sobretudo dez velas para apagar! E quando vai ser essa festa? No dia 27 de Abril, com uma grande sessão para crianças a partir dos três anos e uma festa ao ar livre e cheia de atividades, no Palácio Galveias, onde não vai faltar o sempre desejado bolo de parabéns! Eu sou fã do Indie Lisboa e muito em particular do Indie Júnior, porque ajuda os miúdos a perceber o dia-a-dia, fora da estrutura mais ou menos rígida de uma sala de aulas e do núcleo cómodo que é a nossa casa. Para este ano já estão inscritos mais de 5 mil alunos de escolas de todo o país e eu tenho a certeza que vai valer a pena. Até porque, a título apenas de exemplo, um dos temas centrais desta edição redonda é a recomposição familiar, ou seja as novas famílias que todos sabemos estarem a nascer. É importante que os miúdos saibam lidar com isto, que compreendam a família para além do modelo tradicional. Há mais formas para além dessa: só com pai, só com mãe, com avós, com dois pais, com duas mães... É importante sobretudo que os miúdos cresçam e saibam crescer e, eu acho, o Indie Júnior ajuda! Eu já tenho o meu programa e até já está todo sublinhado... para não perder pitada! Até porque ouvi dizer que quem vai ao Indie Lisboa sai de lá com a sensação de tempo ganho, com algo novo que nos enriquece. E isso vale sempre a pena!
Tomem nota: de 24 de Abril a 4 de Maio.
Mais informações em www.indielisboa.com

terça-feira, 25 de março de 2014

Vamos fazer carimbos?

Eu acho que me vou arrepender de escrever isto. A minha filha mais nova tem especial tendência para as pinturas... sobretudo nas mãos, cara, pescoço, camisola, calças, moveis e paredes. Mas eu gosto de novas ideias para os entreter e com a aproximação das férias da Páscoa, todas as dicas para os manter ocupados são boas. Lembro-me de ser criança e adorar carimbos. A par de folhinhas de cheiro (ou sem cheiro também!) e de borrachas de todos os tamanhos e formas, os carimbos eram para colecionar e quase só para usar em situações especiais. Para os meus filhos já comprei várias coleções: de letras, de animais, de objetos. Eles adoram, mas quando eu vejo os dedos todos azuis, daquela tinta escura que custa a sair, arrumo e escondo tudo! Mas há forma de dar a volta à questão: deixá-los carimbar com tinta lavável, colocando um pouco de tinta num qualquer prato descartável, se não quisermos sequer lavar a loiça! Reuni um conjunto de imagens que mostram como fazer carimbos caseiros das mais variadas figuras. Não vai ser hoje, mas num dia qualquer das férias que estão para chegar, vamo-nos ocupar de os fazer aqui em casa!
Quem diria que um rolo de papel higiénico daria para tantas coisas?
Espero que gostem!


Strudel

Há umas semanas, uma série de amigos fez like na página Strudel. Curiosa como sou (não é defeito, é feitio!), fui espreitar. Uau! Que sítio giro, pensei eu assim que abri a página do facebook, e tratei logo de escrever na minha agenda, na página dos "sítios onde quero ir". Eu não moro em Lisboa, nem todos os dias (nem todas as semanas, na verdade) vou a Lisboa, e por isso a ideia foi ficando apenas no papel... literalmente! Mas hoje estive numa conferência de imprensa ali para aqueles lados e claro, assim que saí apontei baterias para a Av. Miguel Bombarda. E ainda bem que fui. Ainda bem que os meus amigos fizeram o tal like há umas semanas. A Strudel é talvez um dos sítios mais bonitos para saborear Lisboa. E quando digo saborear tanto pode ser na forma de café da manhã, almoço, lanche, um ou mais um café em qualquer parte do dia, ao mesmo tempo que se aprecia o reboliço da cidade. Eu adoro Lisboa e ter trabalhado durante mais de seis meses na Avenida da Liberdade (ainda que isso implicasse começar a trabalhar às cinco da manhã!!!), foi das melhores coisas que me aconteceu. Quando às oito e meia ou nove saía para tomar o meu pequeno almoço a sério ficava fascinada sempre com as pessoas que via. Adoro estar num sítio e ver gente, verdade! Sou atenta a pormenores, a estilos, a maneiras de estar! Hoje também consumi tudo o que pude da maravilhosa atmosfera da Strudel (café, restaurante e padaria). Acho que é mesmo para isso que têm aquele balcão junto à montra: para nos perdermos a ver os outros aos mesmo tempo de comemos e bem! Com pratos do dia, todos os dias, com sopa, saladas giras e hambúrgueres bem parecidos, para além de uma enorme variedade de pão e pastelaria de fabrico próprio, a Strudel trouxe outro brilho a Lisboa, mostrando que, apesar de tudo (das enormes e gigantescas dificuldades por que Portugal passa) ainda há gente empreendedora e capaz de fazer coisas e abrir lugares que nos enchem de orgulho!
Se ainda não conhecem podem sempre ver do que estou a falar aqui  https://www.facebook.com/strudel.lisboa

segunda-feira, 24 de março de 2014

Muito mais que caixas de fruta!

Por causa da Flauta Pan que a miúda construiu e por causa das canas trazidas da praia que teriam como destino o lixo, caso não fosse a extraordinária revolução que a reciclagem trouxe, enchendo as nossas vidas com muito mais criatividade, lembrei-me de fazer uma pesquisa e mostrar-vos como simples caixas de fruta podem fazer toda a diferença em casa. Algumas das soluções apresentadas já correram a internet, pelo que muito provavelmente já viram, mas outras são novas para mim e surpreenderam-me bastante.
Pessoalmente gostaria muito de fazer uma mesa de centro a partir de quatro caixas, mas a ideia de transformá-las em sapateiras ou em carrinho para guardar brinquedos ou jornais também está no topo das preferências.
Ora vejam só o que podem fazer com as pequenas caixas de madeira que praticamente todos os dias se encontram no lixo.





Flauta Pan

No final da semana passada, a Carolina trouxe o recado: precisava de construir um instrumento musical para a escola. Nessa mesma noite, depois do jantar perguntou se podia pesquisar instrumentos na internet. E, sozinha, depois de eu "googlar" instrumentos musicais, ali ficou entretida a ver tudo e mais alguma coisa. Ainda não tinha acabado de levantar a mesa, já ela dizia: já sei o que quero fazer: uma flauta daquelas com muitos tubinhos. Foi também através do Google que fiquei a saber que este instrumento se chama Flauta Pan e desde logo concordei com a escolha original. Também foi ideia dela irmos à praia apanhar canas (trouxemos imensas para casa, o que foi óptimo para ajudar a limpar o areal!) e depois também foi ela que decidiu que iria prender as canas com washi tape. O pai apenas cortou as canas e eu ajudei a manter as várias riscas de fita cola direitinhas.
Não está perfeita, mas foi um trabalho pensado por ela, do principio ao fim e isso deixa-me cheia de orgulho.
Além disso, ficou mesmo bonita e, apesar de não dar um som muito nítido, enquanto instrumento musical, a verdade é que a direito ou de pernas para o ar (como na foto!), a miúda tem explorado todas as suas potencialidades.
E eu fico agradecida à escola por os obrigar a criar!

Dois pontos para o Francisco...

... e uma cicatriz no coração de uma mãe.
Ao mesmo tempo que me apetece começar a praguejar que os miúdos não param quietos, sei que eles não devem estar quietos, que eu própria não gosto que estejam quietos, e que tudo isto faz parte... mas podia ter sido apenas um galo...
Ontem, ao final do dia e depois de um fim-de-semana cheio e mesmo bom (de tão simples que foi!), o Francisco caiu, foi contra uma mesa e abriu o sobrolho. Golpe fundo, hospital com ele e dois pontos a sangue frio. Horrível. Que dor! Claro que foi só um golpe, claro que foram só dois pontos, claro que quando chegou a casa já não chorava, mas naquele momento, aqueles gritos de profunda dor ao ser cosido sem qualquer anestesia, parece que ainda ecoam dentro da minha cabeça. No fundo uma brincadeira que acabou mal, uma queda igual a tantas outras, um acidente como qualquer outro... mas como mais dor. Agora são duas semanas sem futebol, duas semanas sem natação, e todos os cuidados para que o golpe não volte a abrir, num sítio tradicionalmente complicado.
E se ao mesmo tempo quero que ele não se esqueça do sucedido, para passar a ter mais cuidado, ao mesmo tempo espero que seja um episódio que não o marque, que não fique pieguinhas nem com pavor a médicos e hospitais.
A vida... tal e qual ela é.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Neste dia mundial da poesia

 
Não podia deixar de registar aqui o desenho que o meu filho fez a partir da imagem de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das maiores poetizas (e escritoras) de sempre, de Portugal. Não é por ele ter apenas quatro anos, mas também é. Não é por ele tanto falar de "A Menina e o mar", a história que trabalharam na escola, mas também é. Mas é sobretudo porque ainda há umas semanas, fazer um desenho para ele era um simples risco, quanto muito uma mão cheia de traços, quase sem nexo. Não que fosse um frete para ele pegar nos lápis, ele até que gostava, mas perdia o interesse logo e despachava a folha a riscos. Dos meus três filhos, foi o que teve o traço mais fraquinho, muitas vezes sumido mesmo. Mas hoje, hoje deixou-me mesmo orgulhosa com este retrato. Adoro o desenho, a folha cheia, os olhos expressivos, o colar...
Bom trabalho, Francisco!

Neste fim-de-semana, queremos ir!

Integrada no programa do Dia Mundial da Poesia, é inaugurada amanhã a doce exposição de ilustração infantil "Como as Cerejas", no CCB - Centro Cultural de Belém. Eu não sei como é por aí, por esse lado, mas cá por casa adoramos os desenhos que acompanham um bela história... e também devoramos cerejas! Na verdade, há sempre espaço para mais: mais uma cereja e mais um bom livro cheio de boas ilustrações.
A exposição, que foi criada em 2012 no âmbito da participação de Portugal, enquanto país convidado, na Feira do Livro Infantil de Bolonha, o mais importante evento internacional desta área editorial dirigida aos mais novos, reúne o trabalho de 25 artistas portugueses. A ilustração portuguesa tem vindo a ganhar cada vez mais espaço e não há dúvida nenhuma que um bom desenho pode cativar de uma forma extraordinária o mais distraído leitor de palmo e meio! Aqui, nesta exposição, que fica patente até dia 20 de Abril, no CCB, podemos encontrar os melhores trabalhos da ilustração infantil contemporânea feita em Portugal.
Para além de verem, os mais novos podem ainda participar em jogos e em oficinas temáticas da exposição. E tudo, mas mesmo tudo, de forma gratuita.
Nos queremos ir, já neste fim-de-semana! E vocês?

Playbus - o autocarro mais divertido de sempre!

Por fora até pode parecer um autocarro igual a qualquer outro, mas por dentro é um verdadeiro parque de diversões! Eu já não me lembro como é que conheci a Playbus, com toda a certeza a partir de uma partilha qualquer no facebook, mas lembro-me de ficar completamente rendida ao conceito deveras original. De tal maneira que entrei logo em contacto com a empresa para saber mais. Acho que é defeito de ser jornalista, não me contento só em saber que existe. Procuro logo saber como nasceu, como funciona, o que traz de facto de novo. E foi assim que fiz uma entrevista à Raquel Dias, uma das responsáveis pelo projeto que, apesar de todo o êxito e trabalho acrescido que está a ter, foi do mais prestável que há e tratou logo de responder a tudo e sem rodeios, como eu gosto! Eu acho particularmente extraordinário o facto de não teremos que ser nós a procurar um lugar giro para a festa da criançada, mas ser a própria festa que vem (sobre rodas!) até à porta da nossa casa!

Querem conhecer melhor o Playbus, o autocarro que anda a espalhar alegria por aí?

1- Explique-me o conceito da Playbus. É um autocarro muito especial, certo?
 
Sim, o Playbus é autocarro de dois andares transformado num verdadeiro parque infantil móvel. Lá dentro, os pequenitos encontram uma piscina de bolas, um escorrega, um túnel escuro, uma rede aranha e muitas outras brincadeiras que tanto os divertem. O Playbus está disponível para fazer festas de aniversário, visitas às escolinhas ou outras instituições infantis e campanhas de marketing infantil.
 
2 - Como surgiu a ideia de transformar um autocarro num parque de diversões?
 
A Playbus é composta por três colaboradores sendo que, dois de nós tiraram a licenciatura em finanças empresariais e quiseram desde sempre ter o seu próprio negócio. Foi uma questão de imaginação. Achámos que seria uma mais valia termos um autocarro que leva a diversão às crianças sem estas terem de sair da sua zona de conforto.
 
 
 
3 - Sempre trabalharam nesta área, com crianças, ou foi uma ideia  
ou necessidade recente? Uma adaptação à crise?
 
De facto, sempre estivemos ligados ao sector infantil e à área financeira pelo que fazia todo o sentido fazermos algo que englobasse estas duas áreas de negócio. 
 
 
4 - Como funcionam as festas de aniversário? Têm várias parcerias para que  
nada falte, nem o lanche, certo?
 
Sim, dado que por vezes os pais não dispõem de estacionamento para receber este mega autocarro em sua casa, contamos com vários espaços parceiros onde as pessoas podem usufruir de uma salinha para fazerem o lanche dos pequenitos e simultaneamente brincar no Playbus. Damos aos pais a escolha entre vários pacotes que podem incluir lanche, ou não, consoante o que quiserem fazer. Para além do Playbus ainda temos a possibilidade de escolher atividades extra: pinturas faciais, modelarem de balões, jogos tradicionais. Tudo isto feito por monitoras especializadas. Das festas que temos feito temos tido um ótimo feedback, tanto dos miúdos como dos graúdos.
 
5 - Deslocam-se a qualquer ponto de país, ou circulam apenas em Lisboa?
 
De momento prestamos serviços no distrito de Lisboa mas, em alguns casos pode acontecer a exceção de nos alongarmos mais kms, ou mesmo percorrer o país quando se tratar de um roadshow ou um evento pontual. Futuramente a nossa intenção é dar resposta a todo país.
 
Se ainda não o fizeram podem fazer like aqui https://www.facebook.com/PlayBus.pt?fref=ts
E quem precisar de informações mais detalhadas pode sempre guardar estes contactos:
telm: 91 085 33 93 
e-mail: geral@playbus.pt.
 
 

DEAR FUTURE MOM | March 21 - World Down Syndrome Day | #DearFutureMom



Hoje é o Dia Mundial da Trissomia 21 e é impossível não partilhar este vídeo, tão bonito!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Boas ideias nunca são demais!

Vocês sabem que eu ando completamente viciada em encontrar soluções para uma casa mais organizada. E, a verdade é que quanto mais procuro, mais ideias encontro, que me fazem querer procurar mais, encontrar mais, ver mais. Depois até podia ficar naquele dilema: partilho ou não partilho? Não vou partilhar para fazer um brilharete cá em casa para quando os meus amigos chegarem. Mas não sou capaz. Juro, a primeira coisa em que penso assim que encontro algo de que gosto é: Tenho que partilhar isto! Que boa ideia para divulgar! E pronto, cá volto eu com mais achados para pôr a casa na ordem.
Uma das maiores pragas numa casa de cinco é o calçado. Às vezes fico doida com tantos pares de sapatos, ténis, botas, chinelos, pantufas... Há os sapatos que se usam quase todos os dias e esses até convém ficarem perto da porta, para se trocar por chinelos assim que se entra em casa, mas também há os ténis para os dias de ginástica, as botas para quando está a chover, os sapatos mais bonitos para os dias de festa... sei lá! Todos têm que estar visíveis, mas arrumados ao mesmo tempo. Foi por isso que fiquei encantada com a ideia da palete. Pintada de branco ou na cor do quarto de cada um, vai ficar giro, giro!
Outra grande praga são os acessórios das senhoras!!! Ponha o dedo no ar quem se passa com o tempo perdido à procura do outro brinco de um par? Depois da dica dos botões, na semana passada, adotar um ralador de cozinha para arrumar acessórios, está também no top das minhas soluções mais engraçadas... e económicas!


quarta-feira, 19 de março de 2014

O nosso presente para o Pai

De manhã, os miúdos acordaram-no com beijos e abraços, ao mesmo tempo que se atropelavam para oferecer o único presente embrulhado cá em casa: um livro. Ele gostou, claro que gostou, sabíamos que ia gostar, mas eu prefiro sempre algo mais pessoal e único, feito com os miúdos. Eu sei que todos os anos eles trazem coisas espetaculares feitas na escola, e este ano não foi exceção, mas eu também gosto de colocar um cunho muito próprio nestes dias comemorativos que passo a odiar quando se tornam demasiado e apenas comerciais. Foi assim que pensei neste projeto, que já tinha visto algures e para o qual adotei para a palavra PAI. Imprimi as letras há mais de uma semana, mas depois lembrei-me que se tornava mais especial se as próprias fotografias fossem tiradas no próprio dia do pai. Queria que os miúdos olhassem para ali e para além de lerem a palavra Pai, se lembrassem de um dia que, apesar de igual a todos os outros, foi ainda assim especial. Então, em contra-relógio, saímos da escola, fomos lanchar ao sítio preferido deles, tirámos as fotografias mais básicas de toda a história, corremos para a loja, imprimimos e emoldurámos. Embrulhamos muito rapidamente e ficámos em pulgas para ver a reação do pai ao abrir. E foi o esperado: um momento muito nosso!
E não tarda está aí o dia da Mãe, que também se escreve com três letrinhas apenas... boa?!

 

KÁTIA GUERREIRO e ANSELMO RALPH "Não Me Toca" - Nilton - 5 Para a Meia N...



Giro, giro, giro!!!

O vídeo é viral, não há quem não comente isto esta semana pela net e eu que adoro a Kátia Guerreiro (adoro, adoro, adoro) não podia deixar de partilhar! E sim, podem bater-me, mas eu só conheci o Anselmo Ralph na semana passada a propósito do concerto dele e das inúmeras reportagens que passaram na TV. Acho a versão da Kátia Guerreiro de "Não me toca" um estrondo. Como é que a voz dela e o seu jeito de cantar tão particular transforma tudo para melhor? Perfeito!

Susana Tavares

Descobri o trabalho da Susana Tavares muito por acaso, entre as minhas inúmeras e constantes pesquisas pelo pinterest. Fiquei ali presa, entre as bonecas dela de bochechas rosadas e cores vibrantes. Gostei tanto que a "trago" para aqui, com esta partilha de imagens. Só espero que a autora não se importe! Porque eu só gosto de falar de coisas bonitas, vocês sabem, e não consigo guardar uma descoberta só para mim! A Susana (que eu não conheço, nem me conhece) faz pinturas, marcadores de livros, bonecas, almofadas, pins e espelhos de bolso. Vive em Lisboa e é, sem dúvida, uma artista de coração!
Quis saber mais, encontrei a página oficial do Atelier Susana Tavares (http://ateliersusanatavares.blogspot.pt/), gravei nos meus favoritos e fiz um instantâneo "like" na página da artista no facebook (https://www.facebook.com/pages/Atelier-Susana-Tavares/336445669820). Nunca tinha ouvido falar da Susana Tavares, mas acho que é um nome que fica gravado na minha memória. Que trabalhos tão expressivos. E as palavras que usa? Adoro trabalhos que misturem desenho e palavras. Adoro. Inspiram! E o trabalho da Susana é assim mesmo: uma mensagem conjunta de cor e sentido.
Já conheciam?