Depois da praia, haverá melhor sítio para estar com as crianças que o saudável Parque Infantil? Este fim-de-semana foi passado maioritariamente em casa, cheio de afazeres domésticos e de volta de quem estava menos bem de saúde, mas ainda assim era inconcebível para mim, não dar espaço à pequenada, para brincar livre e desafogada. Depois de uma jogatana de mini-golf, raquetes de praia e muitas voltas de bicicleta, para além de um mergulho na piscina na altura mais quente do dia, o domingo terminou com uns bons longos minutos no Parque Infantil. Estivemos ali os cinco, sem pressas, num parque já muito mais vazio, que a tradicional sobrelotação do Verão. E foi escorrega, e baloiço, e sobe e desce, e de volta ao baloiço e correrias e pontapés na bola e equilíbrio na trotinete. Fizeram o que queriam e lhes apeteceu, mas sem ir contra regas, nem deixando de respeitar os outros. Ir ao parque infantil é muito mais do que ir a um sitio onde podem andar à vontade. Vejo o parque como um meio de socialização. Há que saber dar a vez quando já se andou bastante no baloiço. Se todos dermos a vez a quem espera, todos têm tempo de andar mais do que uma vez. Fazem-se amigos, descobrem-se novas maneiras de andar a brincar. Tiram-se fotos, ouvem-se gargalhadas. Levam-se brinquedos e faz-se daquela hora um mundo de alegria e à medida deles, com casinhas de um metro de altura onde cabem todos os sonhos. E tudo, sem gastar um cêntimo. E, sim, o pôr-do-sol também é um espectáculo gratuito. E fenomenal, por sinal.
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