Há meses decidi que era este ano (todos os anos digo o
mesmo) que ia fazer um piquenique como forma de festa de anos. A primeira vez
que espreitei as previsões do tempo, dava chuva para este sábado e fiquei de
orelha caída, mas na segunda-feira, já estava lá o sol amarelinho. Vai daí que
me pus a telefonar a toda a gente e sempre que alguém me dizia, “mas olha que
vai chover” eu respondia que não, que o mau tempo tinha sido adiado. Até terça-feira,
em que vi, que as nuvens de chuva tinham voltado para o quadradinho de dia 31
de Março. Raios partam isto, que tivemos um Inverno hiper-seco e logo este sábado
que queria piquenicar tá de chuva. Telefonemas para aqui, para ali e a combinação:
às 13h no Jardim do Cerco. Caso esteja a chover, às 13h na minha casa. E fiz
tudo para o bem-dito piquenique: quiches( de atum e espinafres, bacon e tomate),
queques, um bolo de chocolate com 33 velas, salada de feijão frade e atum,
salada de manjericão, tomate e queijo mozarella, salada de fusili e frango,
batatas fritas, pipocas, morangos, amendoins e tudo e mais alguma coisa. Ou
deixava na mesa, ou enfiava nos cestos e nos sacos e foge para o parque
enquanto podes. E fugimos todos. E foi muito bom, muitos miúdos felizes, todos
juntos e num parque óptimo e ainda para mais vazio (tal era o medinho da
chuva), beijinhos e abraços dos amigos que são, de facto, família. Qualquer dia
repetimos, ok?
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
sábado, 31 de março de 2012
Há 5 anos a "maravilhar"
Março é também o mês do Vida Maravilha. E já lá vão cinco anos de blogue. Cinco anos bons. De muitas descobertas, de muitas surpresas, de contactos novos, de trabalho e diversão e empenho e satisfação. Gosto mesmo muito de ter o Vida Maravilha e de mostrar aqui o quanto fico maravilhada com a vida. O Vida Maravilha não nasceu do acaso, do "vamos lá ter um blogue que toda a gente tem", ou coisa que o valha. O Vida Maravilha apareceu porque sentia mesmo necessidade de escrever mais e viver mais para escrever mais. E ele tem-me ensinado tanto... Parabéns Vida Maravilha!
sexta-feira, 30 de março de 2012
Corram para ver “Rock the Ballet”
Na quarta-feira prometi aqui que dizia de minha justiça sobre o espectáculo “Rock the Ballet” em apresentação no Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa. Mas a verdade é que os últimos dias têm sido de tal maneira cheios que parecem ter 32 horas, tais têm sido as coisas que tenho feito, decidido, pensado, falado, organizado. Mas não posso deixar de vos gritar para não perderem o espectáculo que a companhia Bad Boys of Dance mostra até este domingo. Corram, corram a comprar o bilhete porque de facto vale a pena. Sobretudo para aqueles que como eu cresceu a pensar que a Escola Secundária da rua de baixo seria igual à que era mostrada em “Fame”, ou que numas quaisquer férias de verão em famílias, íamos esbarrar a qualquer momento com um Patrick Swayze que nos punha a dançar maravilhosamente em três tempos, como em “Dirty Dancing”, este é um espectáculo a não perder. É muito divertido, mas descansem que não saem de lá com dores de barriga de tanto rir. Não. É um espectáculo que acima de tudo nos faz ficar inquietos na cadeira. E pensei que ainda ia surpreender alguém no parque de estacionamento do casino a rodopiar sem parar. Mas não, ainda que aposte que estavam todos mortinhos para dar um passinho de dança. Há sim, uma coisa que é bem capaz de ficar a doer: as palmas das mãos, porque se aplaude vezes sem conta ao longo da apresentação e porque se pede mais do que uma vez para a companhia regressar ao palco, como se estivéssemos no concerto e entoássemos o tradicional “só mais uma”. Com músicas dos Black Eyed Peas, U2, Mickael Jackson, Prince e Queen (o momento inspirado pelo “Bohemian Rhapsody” é estrondoso), entre outros, a companhia entra no ritmo, com passos que seguem o rigor do ballet clássico. Todos os bailarinos são muito bons tecnicamente, muito simpáticos, alegres efusivos, e mais do que isso, toda a companhia transpira (literalmente) trabalho. É engraçado ver como aquele espectáculo que para alguns pode significar pouco, de pôr um conjunto de bailarinos a dançar músicas popo e rock, se nota que há um trabalho de fundo precioso. E daí o nome grande que envergam, porque, como todos sabemos o sucesso só pode ser alcançado com muito trabalho. E eles fazem de facto um trabalho notável. Notável. Muito bom. O espectáculo pode ser visto esta sexta-feira e sábado, dias 30 e 31 de Março, às 21h30, e domingo, 1 de Abril, pelas 17 horas. Os bilhetes custam 25 e 30 euros. Se não tiverem planos para estes dias, não deixem de ir.
Vocês sabiam...
que é nos concelhos da Amadora e Sintra que se regista o maior número de infecções de VIH/Sida de todo o país? Eu não sabia, fiquei a saber hoje, na reportagem que fiz de manhã. Para ler na próxima semana no Jornal da Região.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Eu (já) sou dadora de medula óssea
Quem me conhece sabe sou a maria das listas de tarefas, de desejos, de objectivos, eu sei lá. E ser dadora de medula óssea há muito que passava de lista para lista e sempre lá no topo. Mas, a verdade é que há seis anos que ando de volta de gravidez, parto, pós-parto, gravidez, parto, pós-parto, e as prioridades acabam por mudar e às vezes até por cair no esquecimento. Ultimamente, desde que a minha filha mais nova fez um ano que ando, literalmente, a adiar a recolha de sangue de uma semana para a outra. Ou porque estou doente, ou porque eles estão doentes, ou porque tenho trabalho, ou porque me esqueço, sei lá, a minha visita ao Pulido Valente andava tremida. Até hoje. Sou menina de festas, brindes, velas, abraços e beijinhos, mas precisava de tornar este dia um pouco mais especial para mim. Às sete da manhã já estava a fazer um bolo que trouxe para o trabalho onde, mais que colegas, tenho a sorte de ter amigos, pessoas de quem gosto mesmo para lá da porta da rua. Logo à noite tenho jantar no sítio que escolhi e com a família reunida. No sábado a festa prossegue para gáudio da pequenada que vibra com estes dias. E por isso, não tinha porque estar a inventar mais um almoço, mais um encontro, mas nada. Precisava de fazer algo mais profundo. Algo que me fizesse de facto sentir bem. E ter ido fazer uma recolha de sangue para o banco de dadores de medula óssea fez-me sentir bem. Não é só o riscar de um desejo numa folha, que para mim também é importante, admito, mas é o sentimento de dever cumprido. Se eu puder ajudar alguém a atravessar a estrada, eu ajudo, se eu for chamada para salvar uma vida, eu vou. Dizer só que perdi (ganhei) meia-hora em todo o processo: estacionar, preencher o papel de inscrição e fazer a recolha. Não doeu nada, tal e qual uma análise qualquer, com a vantagem de ser ultra-rápido, já que só se enche um tudo de ensaio e não 50 mil, como no “estado de graça”. Não se paga e recebemos em troca um “muito obrigado” de quem nos atende. Quem é que ainda tem dúvidas em seguir caminho até ao Centro de Histocompatibilidade do Sul?
Hum... que bom!
29 de Março
Hoje, é o meu dia. E, qual menina de cinco anos, eu gosto de fazer anos. E já lá vão 33!
quarta-feira, 28 de março de 2012
Quero, logo trabalho VII
As Bodas de Prata dos Quinta do Bill
Que bela surpresa que é o álbum dos “25 anos” dos Quinta do Bill. Aqui há dias quando recebi um e-mail a anunciar a chegada deste disco comemorativo, arrumei-o na minha gaveta de memórias de juventude, onde fui logo buscar “Os Filhos da Nação”. Mas esse registo nem sequer entra aqui. Porque de facto os Quinta do Bill são muito mais do que isso, muito mais do que um hino que mais tarde até serviu de cântico a um clube de futebol. Os Quinta do Bill têm história. Têm alma. Têm um percurso que vale a pena conhecer. O disco que agora acaba de chegar aqui à minha mesa de trabalhos centra-se nas baladas da banda e traz dois inéditos “D'Alma Lavada” e “No silêncio do teu olhar” que acabei de ouvir e dos quais gostei. São aliás, uma óptima companhia nesta tarde de escrita. Dizer ainda que a nível visual e estético, esta edição está precisamente de parabéns. Pretende ser, no fundo, um álbum de família, da família Quinta do Bill, e é com uma bela fotografia do grupo e uma dedicatória a quem partilhou com eles o caminho ora de exaltação ora de resguardo que perfaz agora as Bodas de Prata. A edição é da Espacial. E eu, por aqui, vou continuar a ouvir para me inspirar para a entrevista que lhes vou fazer daqui a dias. O disco chega ás lojas, na segunda-feira, 2 de Abril.
E sim, também já viajei no tempo. Quem não ecoava de trás para a frente o contagiante "Se te Amo"?.. Tão perto do mundo, tão longe de Deus...
Mais logo, vou ver isto
Tenho para mim que vai ser uma noite bem gira, a de hoje, no Casino Lisboa. "Rock the Ballet" traz ao Auditório dos Oceanos temas de sempre dos U2, Michael Jackson, Prince, Queen, Coldplay e Lenny Kravitz. Depois os extraordinários "The Bad Boys of Dance" fazem a fusão entre o ballet clássico e os ritmos mais contemporâneos do hip-hop, do sapateado e do rock. O espectáculo só está em cena até ao próximo domingo, 1 de Abril. Depois conto como foi.
terça-feira, 27 de março de 2012
Hoje é dia de ir ao Teatro
E se eu pudesse, hoje, iria ver esta peça que me parece ser um trabalho notável. A Companhia de Teatro de Almada está a celebrar os 150 anos sobre o nascimento de Arthur Schnitzler e leva à cena a “Dança da Roda”. Com encenação de Rodrigo Francisco, a peça, abordando de uma forma surpreendente as teorizações de Freud acerca dos impulsos sexuais e dos jogos de poder, traz para o palco a roda-viva das relações instáveis e permissivas entre homens e mulheres, numa frenética dança de casais, com pares que se formam e desfazem de cena para cena. Por hoje ser Dia Mundial do Teatro, a entrada, para assistir a esta peça, no Teatro Municipal de Almada, é gratuita. É de aproveitar!
Só mais um pormenor
E que fui eu lá fazer?
Não fui nem buscar uma rosa, nem conhecer nenhuma Celeste (que espirituosa que estou, nada como um belo de um almoço à beira-mar!) Fui lá provar o menu que o Rock in Rio vai oferecer na área VIP. Ma-ra-vi-lho-so. Mesmo muito bom. Há dois anos tive oportunidade de fazer reportagem semelhante, mas garanto que as iguarias a serem servidas este ano, naquele espaço privilegiado no festival são mesmo muito, muito boas. A responsabilidade é da Casa do Marquês e a apresentação decorreu na centenária Villa de São Paulo, um palacete privilegiado debruçado sobre o Atlântico. Não revelo para já as iguarias, mas deixo algumas fotografias, só para abrir o apetite, enquanto não podem ler a reportagem que vai sair dentro de dias no Jornal da Região.
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E já vão três
Três noites a acordar só porque sim pelas quatro da manhã. E depois fico ali, a ver os minutos a passar, a olhar para o tecto, a virar para a direita e depois para a esquerda. A pensar no que vou vestir quando me levantar, nas perguntas que quero fazer na reportagem que se segue, nos telefonemas e conversas que preciso ter. No meu aniversário que não tarda e se janto fora, para minha alegria, ou em casa, para maior comodidade dos miúdos. E mais isto e aquilo que é preciso fazer em casa. E os mails que ainda estão por enviar. E depois, horas passadas, quando finalmente caio novamente no sono, toca o despertador e só me apetece é dormir. Mas nem tudo é mau. Assim que terminei o banho, hoje de manhã, sabia exactamente o que ia vestir, o que sempre me poupou o número do costume de ficar sentada a olhar para o roupeiro e com uma camada de nervos em cima pronta para dizer: não tenho nada para vestir. Ao menos, hoje foi um segundo Pudera, estive, sei lá, umas duas horas e reflectir no assunto...
segunda-feira, 26 de março de 2012
29 minutos
Aqui há dias foi tornado público um estudo que revelava que as mães portuguesas são as mais dedicadas e também por isso recebem dos filhos os maiores sinais de gratidão. É um estudo, vale o que vale, sobretudo porque hoje em dias fazem-se estudos a torto e a direito, de tudo e de nada. Mas, na reportagem que passaram na televisão, na sexta-feira ou no sábado (eu própria já nem sei a quantas ando, quanto mais...) acrescentavam ainda que em média, a mãe portuguesa tem 29 minutos do seu dia só para si. 29 minutos. Ora eu pergunto, onde é que estão esses meus 29 minutos, hum? A dormir conta? Quando passo a ferro? Já sei, no trânsito. E se a estrada contar eu tenho uma hora e meia todos os dias para mim, mais coisa menos coisa. Luxo. A verdade é que eu, ainda ontem, com a filha mais pequena agarrada a mim feita koala, mas com um sensor nos pés que fazia activar um mega alarme sempre que tocava no chão, tal era o cansaço, lá tive que vestir as minhas calças de pijama com ela ao colo. Verdade, verdadinha, pela minha saudinha, palavra de honra. Mas preferi esse número de contorcionista a ouvi-la berrar, mais e outra vez. Hoje, estou imprópria para consumo. Há dois dias que tenho insónias, com a espertina a chegar por volta das três ou quatro da manhã, o que vem aumentar a minha dívida ao sono, já bastante avolumada. Mas hoje, hoje, acordei especialmente sem paciência nenhuma e estou aqui que não me recomendo, entre os remorsos de me ter zangado com os três logo de manhã, a uma segunda-feira sempre difícil de regresso à rotina. Mas mais logo, quando os deitar a todos na cama, depois dos banhos tomados e jantares engolidos, cozinha arrumada e história lida, vou tentar sentar-me no sofá e não olhar para a pilha de roupa que há para passar, nem nos tapetes que há para sacudir ou na mochila na natação para ultimar. E vou ficar ali a contar 29 minutos e pintar as unhas, fazer uma limpeza à pele, quem sabe, ler uma revista. Não, se calhar não tanto. Se calhar e com o sono que trago, vou deixar-me aninhar com eles nos lençóis enquanto lhes leio a história e transfiro os meus 29 minutos de hoje para amanhã e junto os que não tive da semana passada e qualquer dia tiro uma tarde...
Ora, aí está!
E o que dizer quando uma mãe encontra uma fotografia de uma cria sua no facebook? Que está velha, sim, é verdade, mas sobretudo que se torna num poço de orgulho. Tão linda a minha filha mais crescida, no "Quarto Escuro" Pro Surf, há uma semana em Ribeira d'Ilhas, Ericeira!! E pronto, eu que já vim avariada para o trabalho de manhã, por tanto ralhar com os três esta manhã (não ouviram por aí os meus gritos?) já estou aqui em pulgas pela hora do regresso a casa, pelo lanche de inicio de semana partilhado com as novidades que trazem da escola. Sou uma piegas, é o que é.
Madonna
Chega esta segunda-feira, 26 de Março, às lojas o 12º álbum de originais de Madonna, "MDNA". Este "Give me all your luvin" é o single de avanço, já conhecido de todos nós, e eu gosto. Como também já todos sabem, a Madonna vai estar em Portugal a 24 de Junho, no Estádio Cidade de Coimbra, e nunca é de mais ver e rever a rainha da pop!
domingo, 25 de março de 2012
E sem esperar, um domingo bem girooo!
Acordamos às oito, que eram sete ontem, porque lá nisso os nossos miúdos são pontualíssimos, especialmente ao sábado e ao domingo. O Miguel espreitou a janela, olhou o mar e disse logo que aqui junto a casa, as ondas estavam grandes demais para surfar. Já ontem tinhamos falado em ir até à Costa ou então até Peniche. Rumámos a sul e de caminho mandámos um sms a uns amigos. Também íam seguir o mesmo caminho e quando lá chegámos já lá estava mais um e depois chegaram logo outros. assim, sem se esperar, sem grandes combinações. Nós saimos de casa com bolas, brinquedos de praia e lanche para a manhã e tarde. Os outros também estavam artilhados e de repente nós eramos imensos. Mais coisa menos coisa: dez adultos e dez crianças e meia! Uma verdadeira multidão. E havia bicicletas e chapéus de sol. Baldes e pás, formas e bolas. Carrinhos e bonequinhos de vários tamanhos e feitios. Brincaram todos com todos, com tudo, à vez. Cheios de calor, de pés descalços e de barriga cheia de sumos de laranja natural, bolachinhas, gelados e até amêndoas de chocolate. Ninguém fazia anos, ninguém tinha previsto tamanho encontro. E foi bom. Tão giroooo!
sábado, 24 de março de 2012
Entretanto, aos mais distraídos
Relembrar apenas que é esta madrugada que muda a hora. Amanhã, quando acordarmos é uma hora mais tarde. Pessoalmente, detesto o fim-de-semana em que muda a hora, mas gosto de pensar que estamos a entrar no horário e ritmo de verão, com os dias a prolongarem-se para lá do jantar!
Do dia de hoje
Sim, valeu a pena. É verdade que o tempo não ajudou e a mim, ajudou ainda menos o facto de ter dois bebés. Mas a verdade é que fomos os cinco Limpar Portugal e gostámos. Valeu a pena sobretudo pelo espírito de pertença. Pertença a um grupo, a um lugar. Pelo sentimento de missão cumprida, de palavra honrada. E agora, no Verão, quando encontrar alguma coisa menos boa na areia vou poder refilar à vontade sim, porque quando fui chamada estava lá para ajudar a limpar. No meu caso foi mais ajudar a quem quis ajudar. O marido e a filha mais crescida, a verdadeira mobilizadora cá de casa, ajudaram a valer. Eu apanhei uns plásticos aqui, umas canas ali e acima de tudo estive de olho no F que quis levar a bola para a praia, e sempre a levantar a M da areia molhada que insistia em sentar-se para tocar e brincar. Saimos da praia de rastos, mas contentes por termos ido. E isso é que importa.
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sexta-feira, 23 de março de 2012
E, amanhã é dia de
Limpar Portugal! As iniciativas decorrem um pouco por toda a parte, nas praias, nos campos, mais perto ou mais longe. Não se paga nada, nem nos pagam nada. Vai da disponibilidade de cada um, do interesse também e até da consciência social. A minha filha mais crescida já mobilizou a família toda lá de casa e ontem lá fui comprar luvas para ninguém se magoar. Só espero que o tempo ajude e que a cria mais pequenina melhor, que ainda agora me ligaram do colégio a dizer que estava com 38,7º (eu já anadava a estranhar, há mais de um mês que nenhum dos três estava doente, mas a verdade é que não estava à espera. Deixei-a bem há três horas atrás... enfim). E amanhã, que é outro dia e por isso um novo mundo, em principio lá estaremos os cinco de luvas calçadas, sacos do lixo na mão e tudo o mais, para fazer das praias junto a casa, praias melhores, mais bonitas e mais seguras para nós e para todos.
E há coisa melhor que ver os nossos filhos felizes por participarem numa coisa boa, com sentido cívico e prático como esta?
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20 anos de Santos e Pecadores
Hoje são os Santos e Pecadores que me fazem companhia nesta manhã de trabalho. E porquê? Porque fazem 20 anos e porque acabam de me enviar o CD "20 Anos - Ao Vivo no CCB". Um trabalho muito bom e que me traz à memória momentos da minha adolescência. Se fizesse um filme da minha vida, os Santos e Pecadores faziam, claro, parte da minha banda sonora dos tempos de escola. O CD (e DVD) tem edição iPlay e já está à venda.
Dentro de dias conto fazer-lhes uma entrevista. Depois conto.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Sim, nós podemos mudar o mundo VIII
Hoje, troquei a minha hora de almoço normal por mais um mergulho na Fnac e vim de lá com este livro infantil de Valter Hugo Mãe. Um livro hiper barato, que saiu no final do ano passado e que tem um carácter nobre, já que a totalidade das receitas reverte a favor do Hospital de São João, no Porto. Eu já tive um filho internado e percebei que o hospital, nesses dias tristes, é a nossa casa e para uma criança isso implica cores alegres, brinquedos, livros, canções, novidades, distracção. Já é suficientemente mau estar ali, quanto mais sem conforto, sem calor, sem amor em forma objectos. A história centra-se numa mãe e três filhas, “quatro tesouros que valem mais que quaisquer sacos de ouro”, e eu acho que lá em casa vai ser muito bem acolhido.
E por 5 euros, eu hoje ajudei.
(Com assinatura de Valter Hugo Mãe e ilustrações de Patrícia Furtado, o livro tenta contribuir para a construção de uma nova ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto)
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Quinta-feira
Porque hoje é quinta-feira. Porque gosto da música e muito especialmente do videoclip... giro!!!
quarta-feira, 21 de março de 2012
O voluntariado numa rede social
É hoje formalmente apresentado, ao final do dia, na Fundação Calouste Gulbenkian, o “My Social Project”. Uma rede que pretende juntar voluntários, empresas e movimentos/causas, estando disponível 24 horas por dia. Quantas pessoas querem ser voluntárias, mas não encontram um espaço, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, profissional ou até geográfica? Com o “My Social Project” tudo se torna bem mais fácil e ágil. Cada um pode criar o seu perfil individual e encontrar ali, projectos, no fundo, à sua medida. Portugal é por tradição um país solidário e já demos mostras disso, sempre que fomos chamados a unir esforços para ajudar outros países, uma criança doente, uma área devastada por condições climáticas terríveis ou acidentes naturais. E, por outro lado, somos também um país que aderiu muito bem às redes sociais. Quem não está no Facebook? Ora, este projecto junta precisamente esses dois mundos, fazendo do voluntariado uma própria rede social. O “My Social Project” surge pela mão de Pedro Bártolo e Martins Vaz pinto, dois jovens de 28 e 26 anos, respectivamente, cheios de sentido social e com provas dadas no voluntariado.
Passem em http://mysocialproject.org/ para saber mais.
Hoje não estou sozinha
Vim trabalhar cheia de sono e com um cansaço tamanho que me custa arrastar as pernas, já nem digo andar. Mas o pior, o pior de tudo é esta impressão de ter a cabeça dormente. Estou há duas horas em frente do computar e escrevo e apago, escrevo e apago. Nada me sai com alma. Parece que estou a dormir de olhos abertos e não sei que andei a fazer ontem, que perguntas fiz, que respostas me deram. Decidi escrever sobre isto a ver se desbloqueio, mas, sinceramente, não me parece...
Inspiração, onde andas tu?
terça-feira, 20 de março de 2012
Porque adversidades toda a gente tem
Chegou à minha mesa de trabalhos e parece-me um livro importante na medida em que Portugal está de facto a atravessar uma crise social. “Não te rendas! Como Vencer a Adversidade com Maturidade e Inteligência” é assinado pelo médico espanhol Enrique Rojas, professor catedrático de psiquiatria e psicologia médica e director do Instituto Espanhol de Investigação psiquiátrica de Madrid. Disposto por 12 grandes temas, o livro mostra-nos que as adversidades servem sobretudo para nos tornar mais sábios e fortes. Mais do que isso, revela ainda que todos temos capacidade para contornar obstáculos, seguir em frente, aceitar a mudança e começar de novo. A edição é da Matéria-Prima.
Primavera
Porque chegou esta madrugada, oficialmente, a Primavera. E porque esta é uma das músicas que mais gosto actualmente.
segunda-feira, 19 de março de 2012
O homem sem dinheiro
Ontem, deixámos os miúdos a matar saudades dos avós e fugimos até ao Colombo. Honestamente, não gosto de centros comerciais e o Colombo, para mim é demasiado grande, demasiado cansativo, mas a verdade é que tem lá coisas que me fazem feliz, como o Yo Sushi e a Fnac! E foi isso que fizemos. Depois de uma barrigada de sushi que nos soube tão bem e em que pudemos conversar à mesa sem atropelos dos pequenos, enfiámo-nos na Fnac. E mais uma vez fiquei como uma certeza: se um dia ficar desempregada (e com os miúdos na escola e eu com dinheiro para o gasóleo) sou miúda para me enfiar dias inteiros ali, entre livros. Mas é bom que não fique desempregada, porque a ficar nem dinheiro para a bicicleta tenho. Bom, mas isto tudo só para vos dizer que ontem à noite descobri este livro “O homem que vive sem dinheiro” e chegada a casa fui bisbilhotar na net para conhecer este tremendo fenómeno. Já conhecem o caso? Fundador da Freeconomiy, o empresário (de sucesso) Mark Boyle decidiu mudar radicalmente de vida, prescindiu dos luxos e costumes da cidade, mudou-se para o campo e há três anos que vive sem qualquer cêntimo. Come o que cultiva e consegue coisas através da troca directa. Diz ele que o mundo está a entrar em colapso e é preciso fazer escolhas. Que é preciso dizer não ao consumo pela sustentabilidade da natureza. Diz ele ainda que é de facto possível viver sem qualquer moeda na carteira. Tem um computador alimentado a energia renovável. Lava a roupa na ribeira. Come o que a terra dá, tendo por isso, uma alimentação absolutamente sazonal. Diz mais: que nunca foi tão feliz, como é agora. A vida social mudou, mas garante que muitos são os amigos que o visitam na sua roulotte, onde vive. É toda essa experiência que Mark Boyle testemunha agora em livro. Recentemente, o autor esteve em Portugal e houve um interesse tremendo em ouvir esta sua experiência, tanto de portugueses, como estrangeiros que vieram até cá de propósito para o ouvir. Eu fiquei mesmo curiosa para saber mais sobre este estilo de vida minimalista. Não me vejo a ter uma experiência parecida, só em caso extremo, mas acredito que é possível viver com menos. Com muito menos.
domingo, 18 de março de 2012
E este fim-de-semana...
Todos os caminhos vêm dar onde?
À Ericeira, Praia de Ribeira D'Ilhas.
E Porquê?
Por causa do Campeonato Nacional de Surf.
E o que é que os miúdos ganham com isso?
Tanta coisa boa e divertida, como papagaios para lançar no céu, moinhos de vento, pipocas e pinturas faciais especiais, feitas num quarto escuro e com efeitos surpreendentes com luzes roxas. E tudo, mas tudo, à borla.
E como é que eles ficam?
Felizes, muito felizes.
E pronto, é o que interessa.
sábado, 17 de março de 2012
Bom Dia!
sexta-feira, 16 de março de 2012
A bem-aventurada filha da Marquesa de Alorna
Chegou ontem à minha caixa de correio “Juliana – Condessa de Stroganoff”, de José Norton, pela editora Livros D'Hoje, do grupo Leya. Por falar de uma mulher, uma mulher real, uma mulher portuguesa, uma mulher que conseguiu ter influência e inspirar a Europa no século XIX, já mereceu a minha maior atenção. Quem me conhece sabe bem que gosto de histórias reais. E mais. Esta é uma história real e de alguém que remou contra a corrente. De alguém que sofreu, sim, mas que se ergueu, que soube dar a volta à vida, reinventar-se, mas nunca perder-se. Juliana de Almeida Oeynhausen é a terceira filha da marquesa de Alorna e recusou viver infeliz. Libertou-se de constrangimentos sociais e disse não a um casamento que não lhe trazia felicidade. Emigrou, vingou e deu o exemplo como mulher ilustrada, independente, cosmopolita. Viveu os últimos anos na Rússia, em S. Petersburgo e aí ganhou o título de Condessa de Stroganoff.
José Norton é licenciado em Economia, mas a paixão pela História de Portugal sobressai em cada trabalho seu. “O Último Távora” (2007) é da sua autoria e acaba de ser publicado na Rússia.
“Juliana – Condessa de Stroganoff” chega oficialmente às livrarias no dia 2 de Abril.
Mar
Na escola da Carolina lançaram um desafio aos miúdos: um concurso de fotografias sobre o mar. Ela levou esta e ficou radiante por participar. Ontem, dia em que terminava o prazo de participação, quase não havia fotos a concurso, mas a educadora falou com cada pai à chegada à sala e as movimentações foram de tal ordem que quando cheguei à loja de fotografias a senhora já sabia a medida que eu queria, etc etc! Fico feliz por haver esta participação familiar e, sem dúvida, que as coisas assim ganham outro interesse. Nós participámos não para ganhar, mas para levar outro colorido ao concurso. Vivemos ao pé do mar, mas quisemos mostrar uma fotografia da praia da Turqueta, em Menorca. Uma praia maravilhosa. Tenho fotografias boas da praia, mas gosto desta assim, minimalista, em que o sol faz desenhos na água. Ela ficou contente e nem sabe que pode ou não ganhar alguma coisa. Sabe apenas que aquela fotografia é a sua e isso é que importa.
Sweet Little Sixteen
A minha Matilde faz hoje 16 meses. 16 maravilhosos meses de vida dela e vida a cinco. E tenho para mim que ela está na adolescência dos bebés. Verdade. Ora Vejamos: tem que ser tudo à maneira dela, caso contrário, temos berraria até mais não. Teimosia, por tanto! Foge do carrinho a sete pés e gosta de desbravar caminho por todo o lado. E quando eu digo “todo o lado” é mesmo todo o lado, escolhendo na grande maioria das vezes o lado mais difícil para chegar onde quer. E se for por cima dos brinquedos que ela teima em deitar para o chão, tanto melhor. Nada como ser autónoma e independente. A uma festinha ou um beijinho levanta a mão para responder com uma grande sapatada, mostrando a sua personalidade irreverente e rebelde. Adora de paixão sapatos. Os dela, os dos irmãos, os meus, os do pai. E assim que vê todos a arranjarem-se para sair, corre à procura dos sapatos dela e muitas vezes vai se pôr à porta de casa, não vá algum de nós se lembrar de a esquecermos lá dentro! Gosta de banhos demorados e sai sempre a refilar. Come que nem uma desalmada, levando-me a perguntar onde raio põe a miúda tanta comida. Adora festas de anos e quanto mais gente vê, mais contente fica. É ou não é uma adolescente... dos bebés?!
(Pode parecer parvo, mas já começo a sofrer só de pensar nas saudades que eu vou ter desta altura da vida... Sou uma piegas. É isso)
quinta-feira, 15 de março de 2012
Em Julho, em Oeiras
É a mais recente novidade do EDPCOOLJAZZ 2012. Lizz Wright vai actuar conjuntamente com Raul Midón, a 19 de Julho, nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras.
Os maridos das outras
http://www.youtube.com/user/miguelaraujojorge
Parece-me que esta é a canção do momento. A minha filha, por exemplo, detesta-a e entra logo em defesa do pai dizendo sempre: "os homens não são feios, pois não mãe? O pai não é feio..."
Eu, por cá, acho que a estreia de Miguel Araújo não podia ser melhor...
Ora, vejam lá.
Parece-me que esta é a canção do momento. A minha filha, por exemplo, detesta-a e entra logo em defesa do pai dizendo sempre: "os homens não são feios, pois não mãe? O pai não é feio..."
Eu, por cá, acho que a estreia de Miguel Araújo não podia ser melhor...
Ora, vejam lá.
O livro do “Arrumadinho”
Sou leitora assídua de “O Arrumadinho” e também de “A Pipoca mais Doce”. Aliás, foi a partir dela que cheguei a ele e os dois dão-me doses valentes de riso quase todas as manhãs quando faço a minha ronda pelos blogues que eu mais gosto. Claro que, hoje, quando recebi o livro “Solteiros, Casados e Divorciados – Como Perceber a Cabeça dos Homens”, não resisti em folhear e partir logo à procura do registo habitual de Ricardo Martins Pereira e da própria Ana Garcia Martins, que assina o prefácio. As relações humanas, o amor, o sexo, as desavenças, os mal entendidos, as paixões, os beijos, os desencontros, encontram-se todos aqui, num livro organizado por capítulos que não pretende ser uma bíblia de como fazer um casamento resultar, mas apenas mostrar que os dramas por que passamos são comuns a tantas pessoas (homens e mulheres) e, por vezes, até poderiam ser evitados. Mas teria a vida tanta piada, se jogássemos sempre pelo seguro? Pergunto eu.
O livro tem edição da Oficina do Livro e parece-me que vai fazer tanto sucesso como o próprio blogue.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Ainda o Monte Selvagem
É ou não é extraordinária esta Ovelha da quintinha do Monte Selvagem? Enquanto eu andava a braços com a pequenada, literalmente, que a filha mais nova decidiu fazer greve ao carrinho, mas andar também não era muito o que lhe apetecia, a verdade é que o marido andou entretido a tirar fotografias. E fotografias giraaaas...
A Festa das Canções da Maria
Já repararam como os miúdos ficam colados à televisão cada vez que passa uma das canções da Maria Vasconcelos? E no próximo sábado podem levar a ver e a ouvir ao vivo estas músicas que ensinam a fazer contas e a falar correctamente! A festa de apresentação do CD “As Canções de Maria” acontece no sábado, dia 17, pelas 15h30, no Parque Palmela (Av. Marginal, atrás do antigo Estoril Sol), em Cascais. Eu acredito que vai ser uma tarde muito bem passada...
Até, porque, como diz a Maria, "a cantar é sempre mais fácil de aprender"!
Ivete, Gil e Caetano
Eu já gostava muito desta música. Mas esta versão que consta de um CD conjunto de Caetano Veloso, Ivete Sangalo e Gilberto Gil, deixou-me completamente maravilhada. O disco "Ivete, Gil e Caetano" é editado a 30 de Abril em Portugal pela Universal. E eu quero ter.
terça-feira, 13 de março de 2012
Hidratar é o que mais apetece nesta altura do ano
É verdade que qualquer mulher deve e tem que cuidar de sim o ano inteiro, os dias todos. Mas também é verdade que no Inverno parece que apetece menos. Está frio, está de chuva e há uma série de desculpas desse género. Agora, com esta Primavera antecipada e sobretudo com estas temperaturas que já fazem lembrar o Verão, andamos já todos a pensar na roupinha fininha, na praia, nos braços e pernas à vista de todos. Começam os rituais anticelulite e hidratação do corpo até mais não. E eis que acabo de receber, como se os meus pensamentos andassem comigo em forma de balão da Banda Desenhada, uma caixa da Artistry com a SPA Colecção Botânica Hidratante, feita à base de plantas e Figo da Índia. Exactamente. Com esse cheirinho maravilhoso que já estão a imaginar. Sobrevivente às condições áridas do deserto, o Figo da Índia é uma excelente fonte de hidratação natural e o resultado em cosmética tem provas dadas. A colecção é composta por Gel de Banho, Exfoliante Suavizante e Manteiga de Corpo e vem numa caixinha muito simpática com uma bolsa cosmética de oferta. Estou inquieta para experimentar no banho de amanhã...
Muito e muito obrigada!
(A colecção tem o preço recomendado de 48 euros)
Quero, logo trabalho VI
Com um céu assim, dá para pensar em mais alguma coisa que não dar descanso às botas e pôr o pé mais ao fresco? Há um ano atrás corri lojas e lojas à procura de uns sapatinhos desta cor electrizante. Não encontrei e por isso, a ver se este ano, não perco a oportunidade. A colecção deste Verão da Melissa é particularmente feliz. Ora, se quero, pois toca a trabalhar, trabalhar, trabalhar...
Bastardos Reais
Acaba de chegar aqui à minha mesa de trabalhos “Bastardos Reais – os filhos ilegítimos dos Reis de Portugal”, o primeiro livro que reúne as histórias de todos os filhos ilegítimos dos monarcas portugueses. Eu, que adoro histórias reais, já estou em pulgas para o ler. Segundo consta, ao longo de 800 anos, duas mulheres e 32 homens sentaram-se no trono de Portugal. Deste universo, seis nunca tiveram filhos, mas dos restantes 26 só dois é que não tiveram filhos ilegítimos. Bastardos que tanto foram recompensados com bons empregos, como optaram por fazer frente à casa real, ao pais e irmãos de sangue, mas de outra linhagem. São essa histórias que podemos conhecer. Entre elas, está o relato da vida de Maria Pia, bastarda de D. Carlos ou de D. João I, talvez um dos reis mais proeminentes de Portugal, filho ilegítimo de D. Pedro I. A autoria do livro é assumida por Isabel Lencastre, o pseudónimo de uma personalidade da vida pública portuguesa, nascida em Lisboa, no anos 40 do século passado.
segunda-feira, 12 de março de 2012
E se o Borda d'Água estiver certo?
Há pouco, na esplanada onde costumo invariavelmente lanchar com a filharada, sempre que posso, duas amigas conversavam na mesa ao lado da minha, sobre tudo e mais alguma coisa. E, claro, foram parar ao tempo quente e à falta de chuva. Até que uma disse:
- Eu estive a ler no Borda d'Água, e apenas dão chuviscos para o dia 2 de Agosto e chuva a sério, só em Outubro.
E a amiga incrédula dizia: mas e Abril (Águas Mil)? e este mês? e Maio?
E se o Borda d'Água estiver certo? pergunto eu...
Dá medo.
- Eu estive a ler no Borda d'Água, e apenas dão chuviscos para o dia 2 de Agosto e chuva a sério, só em Outubro.
E a amiga incrédula dizia: mas e Abril (Águas Mil)? e este mês? e Maio?
E se o Borda d'Água estiver certo? pergunto eu...
Dá medo.
Do Douro para a minha mesa
Acabam de fazer chegar à minha mesa de trabalhos o novo vinho Tons de Duorum Branco 2011, da região demarcada do Douro. Diz o press que tem um aroma intenso a frutos citrinos e tropicais, notando-se ainda aromas de fruta cristalizada. Diz também o press que deve ser servido bastante fresco e acompanhar pratos de peixe, marisco e saladas tropicais. Pois eu, que faço anos no final do mês, já tenho uma boa desculpa para um almoço na varanda, sobretudo se este tempo quente continuar...
Obrigada!
Os cinco no Monte Selvagem
Há anos que andávamos para lá ir e assim que ouvimos as previsões de uma Primavera antecipada e quente para este fim-de-semana, marcámos na nossa agenda. Não dissemos nada aos miúdos até ao próprio dia. Fomos fazendo pergunta aqui e ali e dizendo que no fim-de-semana íamos passear até um sítio que não conhecíamos. Fiz uma mochila com iogurtes, águas, bolachas e outros mimos e cerca de uma hora e meia depois de sair de casa já estávamos à porta do Monte Selvagem, em Montemor, logo a seguir a Vendas Novas, no Alentejo. E como dizer? Foi um dia absolutamente maravilhoso. Para eles, para nós, para todos. Passámos lá o dia inteiro, não andámos com pressa para ver nada (ou para ver tudo!), mas também não andámos a marcar passo à espera da hora de ir embora. Não. Ali, no Monte Selvagem há tanta coisa para ver, para descobrir, para fazer, para contemplar, para viver. E tudo a seu ritmo. O Parque está muito bem sinalizado, sempre com a placa “Zoo”, mas este não é mesmo um “Jardim Zoológico” qualquer. É um parque com muitos atractivos para os miúdos. Tem belíssimos recantos de brincadeiras, vulgo, parques infantis, com baloiços feitos de pneus, com escorregas em forma de tubo colorido, cobertos e que fazem um eco tremendo. Há casas nas árvores, para os miúdos subirem e por lá ficarem a brincar. Há um trampolim gigante para toda a família tentar saltar até às nuvens. Há parque de merendas e até um espaço para ateliês de artes plásticas, quando assim se proporciona. O Monte Selvagem está organizado de forma a todos puderem fazer um passeio pedestre e ir encontrando as várias espécies, como Macacos (de rabo de porco ou cauda de Leão!), Camelos, Tartarugas, Cangurus, Porco Espinho e outras, não em jaulas, mas em áreas limitadas para que estejam em segurança e os visitantes também. Há ainda uma quinta e aí sim, é possível entrar e até dar de comer, quando chega a hora, a cabras, das mais variadas espécies, ovelhas, galinhas, galos, perus e coelhos. Os miúdos adoram e os animais também, que deixam-se apanhar para uma festinhas, retribuindo com umas lambidelas para gáudio da pequenada! E depois há o passeio de tractor que nos leva pela área grande do parque, em modo safari, para encontrarmos zebras, veados, gamos, avestruzes e búfalos, por exemplo. Foi neste passeio que fique a saber que os gansos acasalam sempre com a mesma fêmea, que os Gamos são sempre castanhos e só ganham as pintinhas brancas, como os veados, no Verão, que os camelos (o Pascoal e a Natalina, como foram baptizados no parque) não armazenam água nas bossas, mas comida e que as bossas diminuem de tamanho se passarem fome. O Monte Selvagem tem ainda uma área de snack-bar onde encontrei sopa para os miúdos e dois pratos à escolha. Os preços são perfeitamente acessíveis e não os exagerados como é costume encontrar em espaços assim, onde não há outra escolha (o prato para criança custa 3 euros, para adulto 6). No Verão, o calor por ali deve ser tanto que de quando em vez encontramos uma espécie de borrifador comum! O Monte Selvagem não tem propriamente uma entrada barata: as crianças a partir dos três anos pagam 10 euros e cada adulto 12,50 euros. Mas quando encontramos um espaço assim, bem cuidado, limpo e muito agradável e com animais tão bem tratados, dá-se por muito bem empregue! Eu gostei!
(entretanto podem ver mais no site http://www.monteselvagem.pt/, onde está a promoção do próximo domingo, em antecipação ao Dia do Pai, sendo por isso a entrada gratuita para cada progenitor, consoante a entrada de um filho pagante.)
Quem avisa, quem é?!!
E, sim, eu paguei os bilhetes para todos, sim!
E, sim, eu paguei os bilhetes para todos, sim!
sexta-feira, 9 de março de 2012
Porque todos os descontos são bem-vindos
É bom ficar a saber que o Rock in Rio criou uma parceria com o Continente, oferecendo 20% de desconto, do valor do bilhete para o festival, em Cartão Continente. Recorde-se que o preço dos bilhetes é 61 euros/dia e com o desconto o cliente acumula 12,20 euros em cartão. A campanha inclui bilhetes para os cinco dias do evento no Parque da Bela Vista em Lisboa (25, 26 de Maio e 1, 2, 3 de Junho). Os bilhetes estarão disponíveis no Continente Online e a entrega é assegurada em todo o território português, ilhas incluídas.
Numa altura de menos dinheiro em Portugal, qualquer desconto é bem-vindo!
Numa altura de menos dinheiro em Portugal, qualquer desconto é bem-vindo!
quinta-feira, 8 de março de 2012
E pronto, estou desgraçada
Acaba de chegar à minha mesa de trabalhos este de-li-ci-o-so livro. Sim, delicioso, parece-me o termo perfeito. O criador do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, Carlos Braz Lopes, apresenta agora o seu primeiro livro "O Melhor Livro de Chocolate do Mundo". A mim parece-me que vai ter tanto sucesso o livro como o bolo... Eu, para mal dos meus pecados que devia era fechar a boca muito bem fechadinha, já etiquetei uma série de receitas para fazer nos próximos tempos. E parece que já estou a ver a manhã de sábado...
A apresentação oficial do livro é daqui a dias e nessa altura falo mais sobre o conteúdo desta verdadeira "biblia" do chocolate.
Dia da Mulher
Hoje: eram 6h30 da manhã e já estava a tirar a roupa da máquina. Tomei banho e arranjei os meus três filhos: caras lavadas e pequenos almoços tomados. Levei-os à escola. Fui fazer uma reportagem. Trabalho até às 17h e pelo meio ainda tenho que fazer umas compras para a casa. Vou buscar a filharada mais maravilhosa à escola, vamos lanchar. Seguem-se os banhos, as sopas, o jantar, arrumar a cozinha e lavar os dentes a cada um deles. Hora de dormir, mas antes ainda há que passar pela escolha da história e a leitura em voz alta, para os fazer sonhar. Beijinhos e abraços e a contemplação do soninho dos justos. Regresso à cozinha e preparo nova máquina de roupa... Hoje, ontem, há uma semana, há duas, o meu dia é assim. E sou grata por isso. Sou feliz por ser mulher e apenas queria que todas as mulheres do mundo sentissem este orgulho que eu sinto, de trabalhar, de cuidar da casa, dos filhos. Ter uma família feliz que me ama e que eu amo incondicionalmente. Quero acreditar que sim e que no futuro já não seja preciso falar-se neste dia. Feliz Dia da Mulher!
quarta-feira, 7 de março de 2012
“2” de Fingertips
Chegou esta semana às lojas o novo disco dos Fingertips. Chama-se “2” e é precisamente o segundo disco da formação desde que Joana Gomes assume a voz da banda, depois de “Venice” lançado no ano passado. Confesso que quando o CD me chegou às mãos causou-me uma certa estranheza a capa, com o rosto e corpo de uma mulher ao centro, a Joana, pois claro. Sou um bocadinho “Velho do Restelo”, no sentido de ficar um bocado agarrada ao passado e ter resistência à mudança e por isso, sempre que se fala em Fingertips associo, involuntariamente, à voz de Zé Manel, ainda que esteja careca de saber que já saiu faz tempo, tem inclusivamente um projecto novo, que já dei a conhecer aqui, e a banda ficou bem entregue a Joana Gomes. Sei e comprovei com este novo trabalho. Está forte e bem conseguido. Fez-me companhia durante toda a hora do almoço e gostei. Já está à venda.
“Humor” de Paula Rego
Quem me conhece sabe que eu sou completamente fã da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. Acho até que sou mais fã da Casa das Histórias do que da própria pintora, só pelos simples facto de não conhecer ao pormenor toda a obra da artista. Adoro o que conheço, mas não conheço tudo. Já a Casa das Histórias tive a oportunidade de visitar mais do que uma vez, mais do que duas ou três. Gosto mesmo de lá voltar. De estar por ali. E ontem fiquei mais uma vez rendida ao espaço. Depois da apresentação do “ERP Remember Cascais”, festival que vai trazer grandes estrelas dos anos 80 ao Hipódromo de Cascais, a 7 e 8 de Setembro, fiz uma visita guiada à exposição, inaugurada há pouco dias. E fazer visita guiada muda tudo. É completamente diferente. A belíssima Catarina, que acompanhou os jornalistas, sabia muito sobre a artista. Não estava só ali a debitar informação sobre a colecção agora apresentada. Não. Ela contou pormenores da vida de Paula Rego, da sua vida familiar, amorosa até. Ela interagiu connosco. Foi brilhante. A exposição “Humor” é extraordinária. Fiquei completamente apaixonada pela sala da Ópera, onde Paula Rego apresenta um conjunto de grandes telas que nos remetem para um mundo de fábulas maravilhosas. O traço de Paula Rego é inconfundível. Percebe-se logo que o trabalho é dela. A mulher é algo muito presente, mas também os bichos: o porco, o urso, o sapo... o fio condutor da mostra é o corpo enquanto veículo de estados de espírito. O desespero, a alegria, o conforto, a obediência. Está tudo lá.
A exposição está patente até 24 de Junho e pode ser vista todos os dias das 10 às 18 horas. Como já todos sabem a entrada é gratuita, por isso não há a desculpa de não ir lá, porque não se pode gastar dinheiro. Ainda assim, quem puder não deve deixar de ir à cafetaria da casa que é tão acolhedora. Tem uma esplanada fabulosa e lá dentro cheia sempre a bolinhos ou mesmo comida acabada de fazer. Muito, muito bom!
Este Verão, em Oeiras
Acaba de ser anunciado o concerto de Pablo Alborán, com a participação especial de Carminho, dia 21 de Julho, nos Jardins Marquês de Pombal, em Oeiras. Mais uma participação de peso no CoolJazzFest. Bilhetes dos 35 aos 60 euros.
Uma questão de mão
Aqui há dias quando entrevistei a Filipa Vacondeus, ela garantiu-me que cozinha todos os dias “para não perder a mão” e gostei disso, dessa consciência do trabalho diário e continuo, para além de um patamar de sucesso já alcançado. Ontem, numa visita guiada à exposição de Paula Rego (que vou falar mais à frente), fiquei a saber que a pintora, talvez a mais conceituada pintora portuguesa da actualidade, obriga-se a trabalhar, mesmo quando a inspiração tarda em chegar. Contava a Catarina, a excelente guia que nos acompanhou na visita, que o marido de Paula Rego lhe costumava dizer: “fecha 12 macacos numa sala com uma máquina de escrever e vais ver que ao fim de algumas horas escrevem Shakespeare”, para lhe mostrar que se ela não se meter à frente das telas, com ou sem inspiração, se não se der ao trabalho, o trabalho não aparece feito. A verdade é que a pintora tem um tríptico dedicado a essa temática, dos macacos e da máquina de escrever, e é um trabalho belíssimo, aliás à semelhança de todas as suas colecções. Isto para defender uma ideia que tenho há muito que as pessoas até podem ter talento, muito talento, sorte, muita sorte, mas acima de tudo trabalham. Apostam no trabalho. Investem no trabalho. Dão-se ao trabalho. Eu acredito que na vida conta muito o factor sorte, mas acima de tudo acredito que tudo passa pelo empenho, pelo trabalho. Acredito e vou continuar a acreditar e, obviamente, a trabalhar. Tudo é uma questão de treino, de mão, de investimento, de trabalho. E quanto mais eu escrevo, mais vontade tenho de escrever. Escrever mais e escrever melhor.
terça-feira, 6 de março de 2012
Este Verão, em Cascais
O Hipódromo de Cascais vai receber a primeira edição de "Remember Cascais", nos dias 7 e 8 de Setembro. É um festival de música dos anos 80, mas assumido como uma enorme festa para dançar. Os UB40 vão lá estar e esta música faz parte da minha meninice.
Lufada de Ar Fresco
Ontem tive um dia péssimo. Péssimo. Depois de ter começado o dia a dar uma trolitada com o carro novo, num mini post, o que me estragou o dia, a semana, o mês, o ano, cheguei a casa e não tinha gás. E porquê? Porque tinham enviado uma carta a 4 de Janeiro a avisar que iam lá a casa a 5 de Março fazer a substituição do contador de gás, que por acaso até está na escada. Ainda assim, e porque não estava em casa, cortaram-me o gás. Bonito, não? E eu perguntei: mas havia algum problema com o contador? Não. Mas o meu abastecimento estava a pôr a casa em perigo, o prédio em perigo? Não. Então porquê o corte de abastecimento? Porque é regra... como não estava em casa, foi cortado. E pronto. Foi isto. Um dia péssimo. Mas hoje, comecei o dia a trabalhar em Cascais, na maravilhosa Casa das Histórias de Paula Rego, que eu já aqui tanto falei e da qual tanto gosto. E foi um bálsamo. E hoje, já volto a acreditar que sim, a vida é preciosa... mesmo preciosa e incrivelmente bela.
(sobre a Casa das Histórias e do que lá fui fazer, conto mais à frente)
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