quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O nosso mundo… por Graça Morais


Hoje de manhã, quando fui levar os miúdos à escola fiquei colada à rádio (Antena 1) a ouvir a entrevista da pintora Graça Morais acerca da nova exposição que inaugura na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, nas Amoreiras, Lisboa. A mostra, que fica patente até Abril, chama-se “Os Desastres da Guerra” e através da pintura e desenho a autora revela aquilo que vai sentido ao ver as notícias no nosso dia-a-dia. Portugal não está em guerra, mas vive o desespero do desemprego, dos miúdos a seguirem caminho para a escola sem pequeno-almoço tomado, a regressarem a casa sem comida quente para a noite. Portugal não está em guerra, mas vive o desespero de quem não tem dinheiro e é obrigado a tirar idosos dos lares por não ter como os pagar e a deixá-los ao abandono em casa, sem ninguém a olhar por eles.
Portugal não está em guerra, mas cada vez mais é um país desfeito e isso faz-me muito medo.
Na sua página pessoal (http://gracamorais.blogspot.com/), Graça Morais revela “Estas pinturas e desenhos são o meu grito de alerta e revolta perante um mundo que apreendo através dos jornais, das televisões e dos media e que também sinto no olhar das pessoas com quem me cruzo no meu quotidiano, numa cumplicidade de olhares, cheios de dignidade mas também de muito sofrimento.”
E eu pergunto: poderá o mundo melhor se todos nós dermos o nosso grito de revolta? Eu acho que sim. Acho mesmo.
A exposição abre hoje, último dia de Janeiro, ao público e eu acredito que seja uma das melhores exposições a visitar nesta altura.

Da última vez até então

Um computador que se foi e levou com ele tudo o que tinha a levar: fotos irrecuperáveis, trabalhos feitos, outros trabalhos a fazer, planos traçados… Há dias em que odiamos, com todas as forças, a tecnologia.


Já em Dezembro consegui dar cabo (ou chegaram ao fim delas porque era a altura) duas máquinas fotográficas. Não foi uma, mas duas!

Ontem ainda me chegou a casa uma multa por excesso de velocidade (ia a 74km/h numa localidade de 50km/h) relativa a Março do ano passado.

Digamos que não tenho assim vontade de rir a bandeiras despregadas…

(ainda assim, e depois de ontem ter ido abaixo, e às vezes temos mesmo que nos deixar ir abaixo, hoje comecei o dia com uma bela caminhada, para oxigenar, e a verdade é que o dia não me está a correr mal. Pelo menos tenho conseguido criar e ainda não estraguei nada!)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Cultura do Pão


Um dia destes uma amiga dizia-me: “Olha, passei num sitio e lembrei-me que podia ser teu. Um café (ou pastelaria, já nem me lembro bem o termo) que se chamava maravilha e era ao mesmo tempo galeria.”
Suspirei, ao partilhar que não me importava nada de ter um espaço assim, mas de seguida disse: “mas o que eu gostava mesmo era de um café-livraria” e lembrei-me do quanto gosto de tomar o pequeno almoço na Bulhosa, por exemplo. Estar ali, no meu dos livros com um bom café e um croissant quentinho é do melhor!!!
E este fim-de-semana, quando regressei a Lisboa, na volta que dei para os lados de Leiria, parei num espaço que era a minha cara. “A cultura do Pão” fica a estrada nacional, a chegar à Benedita. Verdade: o facto de estar à beira da nacional, não me agrada muito, mas assim que se entra lá dentro, tudo muda. Adorei e se um dia tiver um espaço meu, que conjugue café e leitura gostava de ter uma parede como ali encontrei. Com uma pintura que lembrava uma página de um livro manuscrito, um móvel embutido carregadinho de livros. Olhávamos para um lado e tínhamos uma biblioteca, de livros de lombada grossa, mas também delicias para os mais pequenos, olhávamos para o outro e tinhamos o mais acolhedor forno e tabuleiros de pão quente e bolos acabados de fazer. Ao meio a moldura que vos mostro. Tudo muito bom. Quem resiste a um pastel de nata fumegante? E em trazer para casa pão com chouriço. Infelizmente já não havia (ou ainda não havia naquela altura porque está sempre tudo a sair a qualquer momento) pão com bacalhau, que deveria ser uma delícia!

Agora que todos nós evitamos gastar dinheiro nas auto-estradas e começamos a regressar às estradas nacionais, fica a dica para quem passar por ali: parar na cultura do pão e trazer um saco de bolos quentes!

A nascente do Liz e o Sr. Rogério


No sábado, depois de um bom almoço, num restaurante simpático e farto e, de facto, de bom gosto, impunha-se um passeio a pé. Podia ser apenas uns minutinhos sem importância, mas voltar logo depois da comezaina para Lisboa estava fora de questão. Perguntámos ao Sr. Luís, o dono do restaurante “O Maneta”, muito recomendável para quem não souber onde comer ali para os lados de Leiria, e ele disse prontamente para irmos ver a nascente do Liz, que era logo ali a 2 quilómetros. Mas que dica maravilhosa. Que ar puro, que paisagem. Que gentes. Que maravilha! Não é todos os dias que podemos ver a nascente de um rio, a nesta altura de grandes chuvas, ver como sai a água bruta debaixo da terra é um privilégio. Um espectáculo que eu nunca tinha visto e que pude mostrar já aos meus filhos, que podem esquecer-se, mas que, pelo menos na mais crescida, pode ficar na ideia e contribuir melhor para conhecer a natureza. O passeio é curto, mas vale muito a pena. Logo à chegada, ainda no carro, a Carolina disse que queria ir apanhar laranjas. Eram particulares: em cada casa um quintal carregado de laranjeiras, mas a verdade é que havia tantas caídas no chão que com certeza se perguntasse a algum “vizinho”, deixavam a miúda arrancar uma. E assim fiz. Junto a um quintal carregado de tangerinas, um senhor perguntou aos meus filhos se queriam arrancar alguma coisa da árvore e antes de ter a resposta arrancou quatro de seguida. Os miúdos ficaram contentes e os adultos também. Já estávamos a entrar para o carro, quando um outro senhor nos diz: “Querem laranjas? Venham comigo que tenho ali muitas”. E, sem nos conhecer de qualquer parte, sem perspectivas de nos voltar a ver, o senhor Rogério levou-nos à sua casa, para nos dar laranjas. Não as vendia, dava-as simplesmente e até chegou a pedir desculpa por algumas estarem sujas, mas tinham caído das árvores e ele não tinha tido vagar de as limpar. Foi um momento delicioso, à conversa com um senhor simples, de bom coração e de bom vinho, que ainda nos deu a provar o vinho que produz. Contou-nos parte da sua vida. Disse-nos o seu nome e até ficámos com o número de telemóvel dele, para o caso de ali voltarmos e queremos comprar o seu vinho particular!
Dei-lhe os parabéns pela simpatia, pela simplicidade, pelo bom coração que com toda a certeza tem. E agradeci, muito mais do que as laranjas, mas a atitude tão nobre, de boas maneiras portuguesas mas de muito antigamente: de ter e dar e receber como ninguém!

Fenomenal

 

Vi ontem "O Impossível" e certas imagens não me saem da cabeça. Parece que estiveram sempre a martelar no meu sono, a noite inteira.
Estava a ver o filme e pensei: "se eu não soubesse que tudo isto aconteceu, se eu não tivesse visto aqueles imagens reais no 26 de Dezembro de 2004, quando ainda tomava um pequeno almoço cheio de doces de Natal, punha-me aqui a dizer que isto é um exagero, que isto é impossível".
Mas não é. Não foi. Tudo aquilo aconteceu.Aa força daquela água, as vidas destruídas, as árvores que pareciam papel, a ajuda de estranhos que devolvem esperança e sorrisos.
Adorei o filme. Tudo. O som, as imagens e a história. Uma história de facto incrivel de uma família de cinco, tal como é a minha, que apenas queria ter umas férias de sonho. Uma família que conseguiu escapar, toda, a uma das maiores catastrofes naturais de sempre.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Domingo de leitura

 
Os meus três filhos trouxeram livros das suas escolas para lermos este fim-de-semana. Ontem estivemos todo o dia fora de casa, mas hoje, com o tempo cinzento lá fora, soube mesmo bem começar assim o domingo, entre leituras.
Todos estão mais do que habituados a livros, desde muito, muito pequeninos, mas esta foi a primeira vez que a filha bebé trouxe algum da escola. E também eu considero que os hábitos de leitura começam no berço, por isso abraço estes projectos de leitura  com toda a vontade. Já rimos, já batemos palmas, já fizemos perguntas em jeito de adivinha, já nos divertimos e muito...
Bom domingo!

Pela estrada fora...

Eu vou bem e bem acompanhada!
Na sexta-feira estive parte do dia em Vendas Novas (alentejo), ontem rumei a Leiria e na quarta-feira, antes do sol nascer, parto para Portalegre. Coisa boa!
E se soubessem as coisas boas que tenho descoberto por aí e as pessoas únicas que se têm cruzado no meu caminho...
Não sabem, mas vão saber que não tarda já vos conto!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ele há cada coincidência…!


Ontem passei parte do dia em Vendas Novas e no regresso a casa parei no Freeport para comprar umas coisas que precisava para um próximo trabalho. Como qualquer mãe, entrei com um objectivo e saí de lá com um presentinho para cada um dos meus três filhos. Não gastei mais de 1,20 euros em cada um! Há saldos que são autênticas maravilhas! Quando cheguei a casa, estava na caixa do correio a resposta do Pai Natal dos CTT e pensei de imediato: olha que bom, assim, junto tudo e parece que foi o Pai Natal que enviou pelo correio e descarto-me da responsabilidade de dar presentes sem motivo (só para não criar maus hábitos!). Vou buscá-los à escola e dizem-me os dois mais crescidos: “esteve cá a Leopoldina, mãe!” Estavam em êxtase por ter visto a ave dos brinquedos. Atropelavam-se a contar as coisas e lembrei-me que havia ontem uma reportagem na escola deles acerca da Operação Sorriso, porque parece que duas crianças daqui já usufruíram de material oferecido na campanha. De maneiras que ontem, parecia Natal outra vez. Com presentes à espera deles e tudo!!!
Ainda dizem que não há coincidências?!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tarda, mas não falha!

Obrigada Pai Natal dos CTT por tornares uma tarde banal de chuva numa tarde mais feliz para a pequenada cá de casa!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Como encher um mealheiro


Todos nós estamos cansados de ouvir a palavra crise. Todos sabemos que dia a dia temos menos poder de compra. O dinheiro foge e não conseguimos fazer nado do que tínhamos planeado. Mas a verdade é que também vemos que conseguimos poupar mais do que alguma vez imaginaríamos conseguir. E pelos visto, há ainda muito mais em que podemos cortar. É pelo menos essa a promessa deste novo livro da Matéria-Prima Edições. “Um Ano a Encher o Mealheiro” reúne um conjunto de dicas muito úteis que nos vão ajudar a todos a ter uma vida menos difícil, aproveitando o lado positivo da poupança. A promessa é das autoras Fátima Caetano e Rita Rebelo.
O livro está organizado pelas quatro estações do ano, tem soluções de poupança e combate ao desperdício em áreas como saúde, refeições, telecomunicações, vestuário, férias, etc. Inclui tabelas para fazer os orçamentos mensais, as listas de compras, de férias, a ementa semanal, entre outras.
Este livro ajuda a reduzir os gastos e a poupar, sem comprometer a qualidade de vida.
Eu ainda não o li, só li o press de apresentação, que me chegou há pouco, mas confesso que fiquei curiosa para saber mais truques de conseguir juntar algum dinheirinho.  
Dava tanto jeito...!

Quarto desejo de Carnaval


Sim. Temos aqui uma mera t’shirt branca, tamanho XL. Não é para mim nem para o pai das crianças, mas para o filho do meio. Eu não vos tinha dito que o desejo (leia-se pedido!) da educadora dele é do mais simples que pode haver? Pois que o miúdo, com esta simples camisola branca vai vestir-se de árabe. O tema do agrupamento é “Eu no Mundo” e a esta escola calhou em sorte a Ásia. Vai daí, a Educadora ficou com a Arábia Saudita e depois de já muito conversarem sobre o país, costumes, hábitos e gastronomia (até uma mascote criaram), agora todos os meninos da sala vão ser por um dia os habitantes da Arábia: eles todos de banco, elas todas de preto. A educadora já fez os lenços brancos, atados com a fita preta, até porque têm andado de sala em sala a mostrar as especificidades do território, e por isso, para a cabeça, já está a indumentária tratada. A roupa, para o caso do meu Francisco basta a t’shirt branca. Como tem uma camisola de gola alta branca (por ter sido também um boneco de neve há um ano na festa de natal da escola) vai bem quentinho por baixo. A t’shirt vai até aos pés (por isso é que interessa ser uma do pai) e a manga curta, para ele fica manga comprida.
E assim, com 2,50 euros (comprei a t’shirt na Primark) temos um disfarce de Carnaval.
E ele, todos os dias me pergunta se é dia de vestir tudo branco para a escola, por isso acho que vai ser um árabe muito feliz!
Afinal, o carnaval tem ainda mais piada quando se dá asas ao improviso, certo?

Ajudar a limpar a Serra de Sintra


Sintra tem para mim um significado especial. Desde pequenina que o meu monumento preferido é o Palácio da Pena. Acho-o mágico e sempre que posso gosto de dar uma passeata pela vila. É por isso que se torna obrigatório para mim partilhar este apelo aqui, no meu canto. No último fim-de-semana a Serra de Sintra foi dos pontos do país que mais sofreu com o mau tempo. Foram milhares as árvores arrancadas pelos ventos fortes, de tal forma que o Parque foi encerrado e continuava assim, para segurança dos turistas, no início da semana. É por isso que se apela agora a voluntários que queiram ajudar a limpar o Parque da Pena, já no sábado, dia 26. A tempestade causou a queda de mais de 2000 árvores e inúmeros ramos e, consequentemente, toda a área de parques e jardins necessita agora de ser limpa - as valetas precisam de ser desentupidas para que a água volte a circular, os muitos ramos e folhas têm que ser varridos e, no geral, são necessários grandes esforços para permitir o regresso do Parque à sua normalidade, reabrindo-o à circulação de visitantes por todas as áreas (apesar de já se encontrar aberto o acesso aos Palácios da Pena e de Monserrate).
Durante esta semana os profissionais da Parques de Sintra estão a avançar com a maior rapidez possível no corte e remoção das árvores, bem como nas limpezas mas, este Sábado, será possível receber voluntários (sob coordenação da Parques de Sintra) para apoio nas limpezas que não envolvem riscos de segurança.
Quem quiser e puder participar deve fazer uma inscrição obrigatória através do npa@parquesdesintra.pt ou o +351 21 923 73 00. Serão disponibilizadas ferramentas de trabalho e coletes reflectores para cada participante. As crianças só podem participar a partir dos 12 anos e desde que acompanhadas por um adulto. Os horários da limpeza dividem entre as 10 e as 13h e das 14h30 às 17h30.
Recomenda-se a utilização de roupa e calçado confortáveis e adequados às condições meteorológicas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quebrar a rotina

Hoje troquei o computador pelo campo por uma boa parte do meu dia. E vale sempre a pena.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Terceiro desejo de Carnaval

Este foi muito, muito fácil de resolver. (Ainda que nada bata a simplicidade do pedido da escola do meu filho do meio. Mais simples não podia mesmo ser, mas isso conto depois!)
Na escola da filha mais crescida definiram como tema para o primeiro ano "A Europa" e a miúda chegou-me a casa a dizer que queria mascarar-se de espanhola. Quantas e quantas vezes não me mascarei eu também de espanhola, com um fato feito pela minha avó que eu adorava? Para a C comprei o vestido mais barato e mais bonito que vi. Custou 9,90 e acreditem que já paguei mais por uns bem mais reles. Este não sendo de uma qualidade extraordinária, para o preço está muito bom e bonito. E entretanto já tratei dos acessórios. Tirando o leque que já cá tinha, como presente de recordação de um casamento de uma amiga, tudo o resto comprei na Primark e foi bem baratinho: flor para o cabelo 1,50; camisola preta básica para usar por baixo 3 euros; sapatos de verniz 5 euros e colants pretos, dois pares por 2 euros.
E eu acho que ela vai ficar uma bela Sevilhana!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Segundo desejo de Carnaval

Este não é tanto um desejo, é mais uma ordem, da escola!!! O tema da escola da miúda mais nova para este ano é "Sereias e Pescadores" e cabe aos pais das meninas fazerem as caudas delas e dos meninos as canas de pesca deles. Utilizando os materiais que quisermos e bem entendermos...

Deve ser uma coisa esperta. Deve deve!!!!
Já tenho as ideias a mil...
Eu confesso: adoro estas coisas!

Primeiro desejo de Carnaval

Francisco: "Mãe, este ano quero mascarar-me de Super-Aranha".

... pois, Super Homem ou Homem Aranha?...

domingo, 20 de janeiro de 2013

Um momento National Geographic...

... na minha cozinha. Odeio. Odeio quando trago para casa uma lagarta couve com uma lagarta lá dentro.
Por outro lado, não deixa de ser sempre engraçado mostrar aos miúdos um pouco da natureza, para além das paredes de betão de um supermercado, ainda que a expressão mais audível tenho sido o típico "que nojo"...

Estreia hoje

Fui à apresentação e fartei-me de rir, por isso tenho as expectativas lá no alto. Parece-me, pelo que vi e ouvi da boca dos protagonistas que este vai ser mais um programa à semelhança de "O último a sair", de humor nada comercial e até por vezes com dificuldade em ser imediatamente compreendido. Por isso mesmo, acho que vai valer a pena.
Estreia mais logo...

sábado, 19 de janeiro de 2013

Fim-de-semana de alerta vermelho

Com o temporal lá fora soou-me o alarme de caos, perante a perspectiva de manter os três miúdos um dia inteiro em casa, sem sair um bocadinho, andar de bicicleta, correr, jogar à bola. Mas afinal, até agora tudo bem tranquilo. Casa quentinha, Pão de ló do melhor que há e uma sessão de cinema no sofá com direito às belas pipocas!!!
De vez em quando sabe bem um dia sem tirar as pantufas...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Hoje, apetece-me celebrar!


Sabem aquela velha máxima de que há dias em que parece estar tudo parado, inerte, chato, sem interesse e depois vem aquele dia em que tudo ganha cor, andamento, vida. Hoje foi um dia assim: tive dois telefonemas muito, muito bons, para contrariar a falta de novidades dos últimos dias. E por isso hoje apetece-me celebrar. As coisas até podem acabar por não dar em nada, mas só o facto de me terem telefonado, de se terem lembrado de mim, fez-me ganhar o dia.
No final do ano e como forma de me fazer entrar em 2013 da melhor maneira recebi na minha mesa de trabalho este Conde Vimioso Espumante. Não estava a trabalhar na altura e só esta semana trouxe o presente para casa. E parece que deu sorte trazendo-me de facto alegria, como prometia o press, com a receita para entrar no novo ano!

Obrigada! Muito obrigada a quem enviou o espumante e muito obrigada a quem tão docemente me contactou hoje!

O que fazer às crianças nas férias – Carnaval I


São apenas dois dias, mas acabam por se tornam numa dor de cabeça para os pais que não podem tirar férias nem têm ninguém para ficar com os miúdos na pausa de Carnaval.
No meu caso, por exemplo, tenho garantidas actividades para todos os dias de férias na escola dos meus filhos: no Natal, na Páscoa e todo o Verão (Junho, Julho, Agosto e Setembro), mas não no Carnaval, por serem precisamente dois dias só de interrupção.
Assim, parece-me útil deixar aqui uma das sugestões possíveis para ocupar os tempos livres dos miúdos nesta altura.

“1001 Caras da Ópera de Pequim” é a sugestão do Museu do Oriente, junto ao Porto de Lisboa. Nesta oficina as crianças escolhem a personagem que querem interpretar, percebem as suas características e fazem a pintura da sua máscara, ficando prontas para explorar o glamour da Ópera de Pequim.
A Oficina acontece dias 11 e 13 (segunda e quarta-feira de Carnaval, precisamente) e tem o preço de 20 euros por dia, com descontos para irmãos ou para quem frequente os dois dias.
O público alvo são crianças dos 7 aos 12 anos e as inscrições têm obrigatoriamente de ser feitas até dia 4 de Fevereiro.

Fica a dica…

Esta semana, a minha cozinha ganhou outra cor!

No dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de Dezembro, a escola da minha filha mais crescida fez uma iniciativa muito engraçada de mostrar aos miúdos como a diferença pode ser positiva e bonita. A fazer lembrar o Nemo que também tem uma barbatana mais curta que a outra, mas nem por isso o torna feio, antes pelo contrário, é um dos grandes amores da pequenada, a escola decidiu costurar “Toninhos” para quem os quisesse adoptar! Claro que a minha filha pediu-me logo os dois euros para ficar com aquele “peixinho tão fofinho” e, claro, que não pensei duas vezes em dar-lhos para a mão, já que o dinheiro servia para apoiar uma causa importante e ao mesmo tempo, as crianças traziam para casa uma boa mascote. Duvido que os dois euros consigam cobrar os gastos com linhas, tecidos e botões, por isso foi mais do que obrigatório abraçar o projecto. Sobretudo porque a minha filha ficou com a lição bem estudada e volta e meia, meia volta, lá diz para si própria ou para os irmãos em muitas das brincadeiras cá por casa: “Não faz mal ser diferente!” A adesão das famílias e crianças, obviamente, foi tal, que a miúda levou o dinheiro para comprar o Toninho a 4 de Dezembro e só ontem é que o trouxe para casa, por haver lista de espera junto de quem amavelmente costurou o peixinho. Quando chegou a casa pediu-me para pôr o peixe num sítio que todos os pudessem ver e a escolha recaiu sobre a cozinha, talvez a divisão da casa onde passamos mais tempo. E eu acho que tenho ali uma bela companhia enquanto faço os cozinhados… hum?

Ainda a propósito do post anterior

Deixo as perguntas: Se todos nós tivéssemos direito a um apoio financeiro para os nosso filhos, o vulgo “abono”, quantos dos nosso miúdos não poderiam andar numa escola de inglês e assim ter mais oportunidades de emprego quando crescessem? Quantos dos nossos filhos não poderiam frequentar um desporto e com isso despertar novos interesses e até aumentar o rendimento escolar? Quantos dos nossos filhos não poderiam até curar doenças mais facilmente precisamente por poderem os pais colocá-los numa actividade física que ajudasse? Quantos não poderiam aprender música e tornar-se em cidadãos mais interessados? Ir mais vezes ao teatro, ao cinema, a concertos e conseguir ter outras perspectivas de vida? Quantos de nós não poderíamos comprar-lhes mais livros e incentivá-los à leitura, a falarem melhor, a escrever melhor? É justo serem comparados, depois, aos restantes alunos europeus? Estarem na mesma linha de partida para concorrerem a um cargo internacional?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Quanto valem os nossos filhos?

Não me interpretem mal, que um filho não vale dinheiro, nem ninguém tem filhos a pensar no que vai receber, obviamente. Na verdade, um filho vale uma vida, vale a nossa vida. E é por isso mesmo que agora partilho esta tabela divulgada ontem pela Associação Portuguesa de Família Numerosas. Custa muito em Portugal não haver qualquer incentivo à natalidade. Ter um filho é caro, construir uma família não é fácil. Em Portugal só recebe apoio quem não tem mesmo um rendimento capaz. Porque ter um rendimento abaixo dos 628 euros não é um rendimento que proporcione qualquer qualidade de vida. É antes um rendimento que permite sobreviver. E nos dias que correm, cada vez com mais dificuldade. Eu tenho três filhos e não tenho qualquer abono. Houve um ano que cheguei a receber 11 euros por mês por um filho, uma quantia absolutamente ridicula que não chega sequer para um pacote de fraldas e num mês, um bebé gasta no mínimo dois...
Todos sabemos que nos outros países europeus as leis são diferentes. Todos sabemos que, sobretudo, nos países nórdicos há uma protecção impar às famílias, à natalidade, à vida.
Vejam a tabela e tirem as vossas conclusões.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A verdade é esta

Podia ir todos os dias ao IKEA que vinha de lá sempre com mais alguma coisa, mais uma ideia, mais uma solução, mais sorrisos. Verdade, verdadinha. Se tenho horas de almoço que adoro são estas em que ando por ali à procura de nada e a encontrar tudo.
Pena foi o telefonema da creche a dizer que a miúda estava com febre e que me fez voar de regresso à realidade...
Mas que aquela loja nos inspira, ai isso inspira.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

E lá se foram as caminhadas


Ontem, fiz este bolo de queijo para sobremesa do sempre tão bom cozido à portuguesa da minha mãe que junta sempre a família toda. Gosto tanto…
Na semana passada fiz caminhadas todos os dias de cerca de uma hora e a bom ritmo. Falhei um único dia por estar a chover e ontem, enquanto comia o meu bolo, dizia: tenho a impressão que o melhor é passar a fazer caminhadas bi-diárias. Conversa. Nada mais que conversa e boas intenções, porque hoje foi um dia de voltas trocadas com a filha mais nova a ficar em casa com uma valente de uma gripe. Temos andado aqui com aerossóis para a frente e para trás, mas a coisa piorou e hoje teve mesmo que ficar comigo, sem ir à escola. Aproveitei e ainda fui com ela fazer a maldita análise à urina, ainda por causa da infecção de Setembro. Coitada, não lhe bastava a gripe que eu ainda tratei de lhe arranjar mais chatices para começar em beleza esta semana
Já no sábado perdi a manhã toda com o exame e hoje comecei por tentar tratar eu do assunto em casa sozinha, mas tivemos que ir para a clínica. Isto de tentar guardar o xixi de uma menina que ainda tem fralda tem muito que se lhe diga. Mas enfim, 300 bodies e collats molhados depois já seguiu tudo para o laboratório. Agora é tratar aqui em casa do resto antes que agarre na gripe e transforme em algo mais pesado. Acho que já esteve mais longe…

Falta muito para o verão?

domingo, 13 de janeiro de 2013

Domingo

Adoro os domingos em que acordo com o cheiro bom do pão acabado de fazer...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Parece-me ideal para este pós-festas!


Acabo de receber o press sobre este novo título da Circulo de Leitores. E confesso que fiquei mesmo com vontade de comprar o livro. Não sou vegetariana, longe disso, que ninguém me tira um bom peixe assado no verão ou uma boa carne no forno, mas cada vez mais aprecio fazer refeições só com legumes. E agora nesta altura após as grandes jantaradas de Natal e Ano Novo parece-me o livro ideal. Neste “Grande Livro dos Legumes” são sugeridas mais de 200 formas de cozinhar legumes. Ao todo são apresentadas 1400 receitas entre pratos principais, entradas, sopas e até sobremesas. Ora, eu que ando sempre aqui à procura de boas sugestões literárias para vos dar, e de gastronomia também, não podia ignorar esta, certo?

O livro, acabadinho de lançar pela Circulo de Leitores é de capa dura, tem 640 páginas e tem o preço de editora de 22 euros.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vamos todos ajudar o Rodrigo, vamos?

Eu sei que a maior parte de vocês já viu este apelo, muitos até já o partilharam no facebook, mas nunca é demais pedir ajuda. O Rodrigo mora no mesmo concelho que eu, Mafra, anda numa escola muito provavelmente igual aquela onde andam os meus filhos e isso faz-me pensar em como a vida nos prega partidas, dá voltas inesperadas. Faz-me pensar como o Rodrigo poderia ser um dos meus. E com isso tremo.
No próximo domingo, 13 de Janeiro, vai haver uma campanha de ajuda ao Rodrigo nos Bombeiros Voluntários da Ericeira. O Rodrigo, que tem três anos, precisa urgentemente de um transplante de medula óssea e por isso é fundamental encontrar um dador compatível. Eu sou dadora de medula óssea, estou inscrita no banco nacional de dadores, mas nunca fui chamada. E garanto-vos que o que vos é pedido é simples e rápido, como tirar um pouco de sangue, como se de uma análise de rotina se tratasse. Quem não puder comparecer  nesta acção, pode sempre passar todos os dias (de segunda a sexta) pelo Centro de Saúde de Mafra.
A minha filha hoje trouxe para casa um mini cartaz a pedir ajuda. Um mini cartaz igual ao que está afixado na escola. Ela queria muito ajudar o Rodrigo que está muito doente. Eu expliquei que o facto de ela já ter trazido o recado para casa, já ajudava. E expliquei-lhe o que ela pretendido de uma forma muito ligeira, traduzido por "dar um pouco de sangue". Expliquei-lhe ainda que era muito importante encontrar alguém que tivesse um sangue mesmo igual ao do menino e ela, depois de um breve silêncio, disse: "eu acho que o meu é igualzinho, mãe. Posso dar?"
Vamos todos ajudar o Rodrigo, vamos?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Eles nascem e nós perdemos a identidade

Acabo de perguntar aos meus filhos se sabem o meu nome e os dois mais pequenos responderam exactamente da mesma maneira: "Mãe de Oliveira Correia".
E é isto: eles nascem e nós deixamos de ter nome.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Trabalhar, trabalhar, trabalhar!

Tenho muitos projectos, objectivos, desejos, para este novo ano. 2013 promete não ser profissionalmente um ano fácil, mas eu prometi a mim mesma que não vou baixar os braços. Nunca. Assim sendo, euquanto tudo o resto não se resolve, estou apostada em dar mais visibilidade ao meu gosto pela costura e pelos bonecos. E por isso, ontem e hoje foram dias de muito trabalho. E é maravilhoso não ter um minuto para descansar mesmo quando somos patrões de nós mesmos.
Já conhecem o meu outro blogue onde dou largas à imaginação através de linhas e agulhas?
Vejam aqui: http://cemsono.blogspot.pt/
E venham de lá essas perguntas e encomendas pelo e-mail anaraqueloliveira@sapo.pt.
Obrigada!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sábado foi dia de passeata!

 
O meu pai fez anos na sexta-feira e como é costume, convocou a família para um almoço no sábado. Fomos a um restaurante muito agradável, "O Malho", mas o que nos deliciou mesmo foi o passeio que demos depois pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, junto à nascente do Alviela. Como soube bem respirar aquela ar puro...!

domingo, 6 de janeiro de 2013

A cozinha da minha filha é melhor que a minha

 
É desde sempre uma das coisas com que ela mais gosta de brincar. Põe a fruta num lado, os bolos noutro, alinha garrafas e temperos. Faz cozinhados e lava a loiça. E neste Natal ganhou uma Bimby Toy, ultrapassando-me em grande estilo. Ela só diz que gostava mesmo era de ter uma cozinha igual à minha, mas eu confesso: eu só queria ter uma cozinha igual à dela!

Neste Dia de Reis

 

Temos como companhia o melhor bolo de frutos secos do mundo: o Bolo Imperador. Tem doce de ovos, chila, nozes e é tão bom...
Com um chá quente e a lareira acesa faz um final de tarde de domingo maravilhoso. E está-se tão bem por casa...

(parece que o problema das fotos é comum a mais blogues... não faço ideia quando vai passar, mas enfim, entre voltas e reviravoltas lá consegui colocar aqui a foto que queria e isso é que importa)

Ora bolas

Com fotos tão giras que vos queria mostrar e o blog não deixa carregar nenhuma. Mas que raio de problema este...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

E por falar em músicas que muito dizem




Estou muito, muito curiosa para ouvir o primeiro disco a solo de Kalú. O baterista dos Xutos & Pontapés está a aventurar-se pela primeira vez em nome próprio e pelo que dá a entender neste single de avanço, vai dar muito que falar. E bem, acho, porque a letra desta primeira música, é bem o reflexo dos nossos dias. Chama-se “Demagogia” e transmite a revolta que todos nós sentimos com esta crise, este desemprego, esta perda de norte. Quem não quer a sua vida de volta?

O primeiro álbum de Kalú está nas lojas a 28 de Janeiro.

Curiosa…

Acho que é desta



Este Janeiro está mesmo a advinhar mudanças...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Para um ano que se quer de muita esperança

Quem me conhece sabe que não passo sem agenda: sou verdadeiramente dependente de caneta e papel. Gosto de apontar os afazeres todos, mas também as ideias que me surgem nos mais variados lugares e horas! Este ano, decidi poupar uns trocos (é em coisas miúdas que o dinheiro foge sem darmos por isso) e aproveitei uma agenda que me ofereceram. São muitas as empresas que oferecem agendas nesta altura do ano, ainda que não sejam propriamente bonitas. Mas numa altura de vacas magras, há que dar a volta ao texto e como eu gosto algo mais pessoal, mais meu, decici forrá-la. E escolhi algo que me alegrasse o espírito e me recordasse que há sempre esperança!
2013 promete não ser mesmo nada, nada fácil, mas pelo menos tenho uma companhia alegre para os desabafos!


(fica a imagem do "antes" para saberem de que tipo de agenda estou eu falar)

Na mesinha de cabeceira


Todos os anos tenho o ritual de começar um novo livro em Janeiro. Das duas uma: ou já acabei o que estava a ler anteriormente, ou se não acabei é porque não me estava a interessar assim tanto e por isso, troco-o pelo novo livro que recebi no Natal. Este ano fomos uns afortunados cá em casa: nós os cinco recebemos dez livros - dois para cada um. Ontem comecei, então, a ler “A Filha do Pescador”, de Nicky Pellegrino, uma autora que desconhecia por completo. Mas quem me deu o livro sabe que não resisto a uma boa história de amor, temperada com paisagens fantásticas e até boa gastronomia. São esses os ingredientes do livro: amor, comida e viagens. A acção é passada em Itália, um país que já visitei algumas vezes e que gosto muito. Não foi por acaso que escolhi Roma, Florença e Veneza para a minha Lua de Mel, apesar de já ter estado anteriormente na primeira e terceira cidades. Ontem só li as primeiras 25 páginas, mas fiquei cheia de vontade de ler mais e mais e isso só pode ser um bom presságio. Pelo que já persquisei, este não é o último título da autora que já conta com várias edições bem sucedidas. Para já, estou a gostar bastante e talvez venha a procurar os outros. Eu gosto de começar assim os anos: entregue à leitura, ainda que cada vez mais tenho menos tempo para parar junto a um livro.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Gostámos taanto!


 
No último dia do ano fomos ao cinema com a filha crescida. Pensámos levar pela primeira vez o filho do meio, com três anos, apesar de eu achar que ele não tem o mínimo perfil para ficar sentado numa sala de cinema (A Carolina é muito, mas mesmo muito, mais calma que ele e só foi ao cinema com quatro anos e mesmo assim, notámos que estava fartinha de lá estar), mas ele disse prontamente que não queria ir e queria ficar em casa da avó, com a mana mais pequena, e por isso não o levámos nem ficámos com a consciência pesada. Fomos ver “A Origem dos Guardiões” e gostámos tanto, tanto. Desde da primeira vez que ouvi falar no filme que o tinha arrumado na gaveta cerebral “Obrigatório ver com os miúdos”, mas digamos que uma ida ao cinema não é assim tão fácil de planear como isso. Primeiro que tudo: é caro ir ao cinema. Bilhete para três e respectivas pipocas e a brincadeira ficou em 30 euros. Fomos a uma segunda-feira, mas o facto de ser em 3D fez esquecer logo o desconto. Depois, da minha parte há que contar com alguém para deixar os outros dois filhotes e por isso, o último dia do ano mostrou ser perfeito, sobretudo porque íamos passar o fim de ano em família e não precisei de pensar em vestidos nem cabeleireiros.
Voltando ao filme: é muito bonito, muito divertido e, acima de tudo, uma lição para os pais. Noto que por vezes, algumas pessoas me olham de lado quando conto que a minha filha de seis anos ainda acredita no Pai Natal. E na fada dos dentes que já lhe trouxe 8 mimos para compensar as 8 perdas. É claro que ela já me veio com a tal história de “A xpto diz que quem dá as prendas são os pais”. Mas eu tento sempre dar-lhe a volta por cima. Porque acho, tal como diz o filme, logo no início, é preciso deixar as crianças sonhar, serem felizes, acreditar na magia. Há quem veja nisso uma perda de tempo: eu vejo como um fomento à imaginação. Para mim não foi nenhum drama saber que não existe o pai natal, foi algo natural, gradual e acho que é isso que vai acontecer com os meus. Vão acreditar, mas não achar que todos lhes mentimos. É uma história, uma ilusão, uma fantasia, uma magia. E quem não gosta de acreditar em coisas boas e mágicas?
O filme junta o pai natal ao coelho da Páscoa e à fada dos dentes. Eles e o guardião dos sonhos, no original Sandman, mas possivelmente chamado por cá de João Pestana, já que é ele que embala os nossos meninos, têm a função de combater o bicho papão sempre pronto a meter medo à criançada. Eles têm ainda a ajuda do Jack Gelado, personagem que eu aliás ainda não tinha ouvido falar: um menino que salvou a irmã de morrer afogada num lago gelado. Todos juntos querem manter as crianças do mundo inteiro felizes, a sonhar com um mundo melhor e vão conseguir combater o mal.
Nós gostámos mesmo muito. A miúda também, percebeu todas as piadas e vibrou mais uma vez a cada movimento 3D. O filme já não está em todas as salas e a versão 3D começa a ser rara, mas se ainda não viram, eu aconselho a correrem para uma bilheteira. Vale mesmo a pena.

Último dia de férias


Fomos ao parque, andaram de bicicleta, correram que nem uns loucos, seguimos para a praia, com mais bicicleta e correrias sem fim. Ainda assim, não páram de implicar uns com os outros, ou porque um passa à frente do outro, o outro chama estúpido, porque ela chamo-o de parvo, um dá um estalo porque levou um puxão de cabelos, um quer fazer cocó, o outro também e a outra está aflita que nem se aguenta. Um quer água, a outra também e a mais pequena não dá a garrafa nem por nada. Têm fome, têm sempre muita fome. Querem isto, aquilo e outro e não páram um segundinho que seja. Felizmente, amanhã começa a escola...
Foram mesmo compridas estas férias, não foram?

A primeira desobediência do ano

Agora que temos ordens superiores para não ficarmos doentes (e o que o pessoal gosta de ficar internado nos hospitais?) é que decidi ficar com dores de garganta e ter os miúdos com tosse e ranhos...
Eu, acho isto uma afronta, uma provocação. Não vamos longe assim, não, não!

A vida aos 2 e 3 anos

Ele: Queres jogar à bola?
Ela: Sim.
Ele: Eu sou o guarda-redes, está bem?
Ela: Sim.
Ele: Tu xutas, está bem?
Ela: Sim.
Ele: Tu xutas, está bem?
Ela: Sim.
Ele: Então xuta.
Ela: Sim.
Ele: Olha, queres jogar à bola?
Ela: Sim.
Ele: Eu sou o guarda-redes, está bem?
Ela: Sim.
Ele: Tu xutas, está bem?
Ela: Sim.
...
...
E estiveram nisto uma boa meia-hora, sem haver um remate sequer!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Dia 1

O primeiro dia de 2013 foi basicamente um dia caseiro, com um passeio até à praia, como aliás é costume cá em casa! Os miúdos levaram as bicicletas e aproveitaram da melhor maneira o sol e o céu azul. Andaram vezes sem conta para cima e para baixo enquanto os adultos os olhavam ora de perto ora de longe mas sempre na cadeirinha da esplanada. A passagem de ano foi em casa, mas nada aborrecida. Mesmo, mesmo. Acho que até foi uma das mais simpáticas dos últimos anos. Desde que fui mãe que tenho ficado em casa na passagem de ano e este ano estavamos numa de quebrar a rotina, mas acabou por não acontecer e também não veio mal nenhum ao mundo por isso. Acabou por ser bem agradável voltar a ficar em casa e com a família reunida. Passámos o dia em Lisboa e por isso chegámos bastante tarde a casa. Isso fez com o jantar só estivesse na mesa pelas 22 horas e por isso, à sobremesa já quase se ouviam os foguetes. Não houve portanto aquela parte do "nunca mais é meia-noite", felizmente, que isso dá cabo de mim! Tivémos um belíssimo jantar, boas conversas, boas gargalhadas e muito baralhuro. Hoje estamos cansados, de volta do sofá, não só pelo dia de ontem, mas pelos últimos 15 dias que foram um vai-vem entre casas de amigos. E isso é mesmo o mais importante de tudo: estarmos bem e com quem gostamos. Agora vou ali, mergulhar outra vez no meu sofá...