Não conhecia o trabalho de Beto Betuk, mas assim que me chegou o press por e-mail, do seu novo CD, há semanas (se calhar meses, que o tempo por estes lados voa), fiquei de imediato com a sensação de que era um disco que merecia alguma atenção mais demorada. E não me enganei. “Catavento” acaba de aterrar na minha mesa de trabalhos e oiço-o de uma acentada só. É brilhante. É diferente. Tem misturas geniais. Ele próprio, o músico, tem um aspecto diferente. É português de Tomar, mas a sua fisionomia, emoldurada por cabelos compridos, faz-nos lembrar a de um índio, talvez. Mas a sua música viaja mais por África, mas também pelo Brasil, sem esquecer no entanto as nossas raízes. “Catavento”, pelo que sei, não se fez em pouco tempo, foi cozinhado em lume brando, e quando assim é o resultado tende a ser o mais saboroso possível. E isso, pode ser agora apreciado por todos. Das várias participações que aparecem escritas na própria capa do CD, os olhos prendem-se inevitavelmente nos nomes de Ivan Lins, de Dulce Pontes e Ana Laíns. Mas tem mais condimentos de inequivoca qualidade. Eu fiquei rendida.
Fica uma ajuda para quem não conhece o trabalho de Beto Betuk: http://www.youtube.com/watch?v=DwYpJ9JWYCE
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