Depois de “Cidade dos Anjos” que me habituei a rotular tudo o que entra Meg Ryan com a etiqueta “ver” e neste filme em particular tinha um sexto sentido de que valeria a pena. E não me enganei, muito pelo contrário. Foi talvez dos últimos filmes o que mais me tocou. Não é para rir e, sinceramente, até tem passagens que nos permite instalar um nó na garganta, mas sem dramas. É, isso sim, um filme cheio de conteúdo. Com gente real. Com problemas reais. Com fantasmas que nós também temos. Mais uma vez Meg Ryan está impecável. Os assuntos são muito bons. O filme fala-nos de amor, de medos e sonhos, mas de uma maneira muito própria. Faz-nos pensar e essa sensação é mesmo muito boa. A dada altura, parece que somos nós que estamos a ter aqueles problemas e quando isso acontece é porque a história nos envolveu por completo. O filme só tem data de estreia marcada em Portugal no dia 5 de Julho, mas eu tive o privilégio de conseguir vê-lo hoje. Longe do chamado circuito mais comercial do cinema, considero este filme “a não perder”.
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