sexta-feira, 9 de maio de 2014

Eu sou mesmo assim...

 
E não há volta a dar. Sempre que algum dos meus precisa de mim, largo tudo, relativizo o que não importa, coloco em segundo plano o que dá para depois. E foco-me a 100% nos meus, em quem precisa de mim, no hoje e no agora. Se há coisa que tenho muito bem resolvida na minha vida são as prioridades que lhe dou. E a minha prioridade, sempre, são os meus. E esse processo sai cá de tão de dentro, é-me tão genuíno e natural como beber água num dia de verão, que dou tudo de mim e consigo transformar aqueles momentos, que à partida poderiam ser menos bons, em momentos extraordinariamente fantásticos, de uma partilha única que nos enche o peito de ar. Foram assim estes meus últimos três dias: dias felizes!
Eu não vivo sozinha. Nem nunca viverei. Mesmo que um dia entre em casa e feche a porta atrás de mim, sabendo que ninguém vai chegar depois. Eu não vivo sozinha porque só sei viver para os meus, com os meus, de braços esticados e peito aberto. Eu sou mesmo assim e não há volta a dar!
Costuma-se dizer que para nascer é preciso ter sorte e eu, nesse campo, sei que me saiu o maior euromilhões de que há memória. Porque se tenho um tesouro, e tenho mesmo, esse é a minha família.
 E sou mesmo grata por ter nascido aqui.
Obrigada.

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