quarta-feira, 27 de maio de 2015

Suporte Básico de Vida

Há muito que queria fazer um curso de Primeiros Socorros. Enquanto pessoa, mas sobretudo como mãe (e mãe de três que aumenta a probabilidade de passar por alguma situação menos boa) sempre achei que seria uma mais valia para mim. Achei e acho! Hoje foi o dia! E foi muito, mas muito mais interessante do que estava à espera.
Não sei se algum dia conseguirei pôr em prática as manobras de suporte básico de vida que aprendi hoje. Espero sinceramente nunca ter que pôr os meus conhecimentos em prática, mas fico mesmo contente por ter aprendido algo que me pode valer numa situação de pânico. Fico sobretudo feliz comigo própria por saber mais que ontem, por ter mais consciência.
Lembro-me que um dia, mãe de primeira viagem e com a minha filha com poucos dias, vejo-a completamente atrapalhada, engasgada com o leite. Lembro-me de gritar. Lembro-me de pegar nela e de a virar de cabeça para baixo. Fiz tudo certo. Deve-se gritar, sim, para pedir ajuda. Deve-se virar a criança de cabeça para baixo também. Ela ficou bem, mas eu fiquei em pânico durante vários dias, em sobressalto. Desde aí que me fui interessando mais e mais por esta questão de cursos de primeiros socorros. Não tenho veia de médica, mas também não viro as costas (ou fecho os olhos) perante uma emergência. Depois de tudo passar, sou capaz de cair para o lado de nervos, mas na altura, no stress, sou pessoa de tentar fazer tudo e ajudar.
Hoje fiz o curso de suporte básico de vida e adorei e a partir daqui gostava de fazer vários módulos em formações de primeiro socorros. Um por ano, talvez! Saber o que fazer em casos de queimaduras, em casos de quedas. Há tanto para aprender. E eu quero saber mais!

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