sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Os parques e nós


No outro dia, numa estadia de três horas com a minha Princesa mais-que-tudo num Parque Infantil aqui junto a casa, dei por mim a fazer uma crónica mental sobre os parques de baloiços. Cheguei à conclusão rápida que eles são, sem dúvida alguma, um reflexo do nível de vida dos países e povos e quase me atrevo a convidar algum sociólogo a fazer um estudo sobre o assunto. Há precisamente um ano, numa viagem pela costa norte de Espanha, com destino à romântica Biarritz francesa, fiquei três dias em Gorliz, uma localidade do País Basco com óptima praia, mas definitivamente um sítio residencial. Via-se que ali viviam famílias, não iam para lá apenas passar férias. À entrada (ou saída, depende de quem vá ou regresse do mar!) de uma das avenidas da praia havia um belíssimo parque infantil. Enorme, muito bem cuidado. Era impressionante a quantidade de famílias que ali se juntavam depois da praia, para uns, ou depois do trabalho, para outros. Mães, pais, avós, tios. Enfim, ali não brincavam apenas crianças. As próprias mães participavam em jogos, como o do elástico, por exemplo, com cantilenas que a família toda sabia de cor. E os sapatos de salto alto das espanholas não era impeditivo para nenhuma brincar com os filhos. Sim, porque ao lado dos crescidos não faltavam ainda carrinhos de bebé, que isso de ter só um filho deve ser para ‘fraquinhos’!! Pois que por cá, não são muitos os pais que gostam de estar no parque com as crianças. É coisa para avós. Por cá, os pais trabalham tantas horas que, durante a semana, já é noite quando chegam junto aos filhos e, nos fins-de-semana, há centros comerciais para descobrir de inverno e praias para ir no Verão. A culpa? Não tem marido já se sabe. Os pais não têm culpa desta moda dos empregos sem hora de saída e de reuniões tardias, mas será que isso não reflecte o nosso nível de vida, o tempo que dispensamos aos reais gostos dos filhos? Já alguém dizia: isto não é só pô-los no mundo… Que tal vivermos a sério com eles? É um puro desabafo, mas fica a dica: levem os pequenos ao Parque. Sabe tão bem ouvir as gargalhadas deles… e olhem que há óptimos Parques por aí. Ericeira e Mafra são óptimos exemplos… (na foto está um cantinho do Parque de São Sebastião, na Ericeira, com vista privilegiada sobre o mar).

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Este ano é da Foz


Há muito que a Foz do Lizandro merecia uma requalificação e, no ano passado, quando surgiu, embora já depois da época balnear terminada, foi muito bem vinda. Este foi o primeiro verão da nova Foz do Lizandro, a primeira praia do concelho de Mafra e o Vida Maravilha tem obrigação de dizer que é uma das praias que merece visita. Com um passadiço de madeira muito convidativo e com vários cafés/bares e restaurantes que dão uma oferta variada de opções para tomar o pequeno almoço, lanchar ou mesmo almoçar com tudo o que se tem direito, a Foz do Lizandro tornou-se num ponto de referência para quem gosta das praias da Ericeira. O areal extenso há anos que conquistou a população, sobretudo quem tem crianças, mas agora está tudo com mais qualidade. Os cafés clandestinos deram lugar a esplanadas simpáticas que trazem pessoas diferentes àquelas paragens. E, sobretudo, porque as maiores diferenças são a nível das infraestruturas, a Foz tornou-se num ponto de passeio obrigatório muito além do Verão e dos dias de praia. Passear por ali num final de tarde de Setembro é uma sugestão a ter em conta. Merece a pena.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O regresso em grande do Parque

Porque os espaços são aquilo que as pessoas que os frequentam fazem deles, o Parque Mayer de Lisboa prepara-se para voltar às luzes da ribalta e à boca do povo, com um inesperado conjunto de acções. A partir da próxima quarta-feira, dia 19, e durante oito semanas, até 11 de Outubro, a mítica sala lisboeta, para sempre palco de ouro da Revista à Portuguesa, apresenta o programa “Lisboa ao Parque” e faz isso mesmo: convida Lisboa a regressar às noites da Avenida da Liberdade. Com produção da UAU, uma das mais importantes produtoras nacionais que tem feito um esforço enorme por desenvolver hábitos culturais em Portugal, “Lisboa ao Parque” parte de uma iniciativa do Turismo de Lisboa e dirige-se a todas as idades e, sobretudo a todos os gostos. Às quartas-feiras as noites são de comédia, às quintas de dança e às sextas de fado. Aos sábados há espaço para Grandes Concertos e no domingo dá-se lugar à música clássica. Os primeiros “grandes” a subir ao palco são os Da Weasel, no dia 19, noite inaugural que conta ainda com a presença dos Custom Circus – Teatro Sobre Rodas, Francisco Menezes e Tumbala. Crianças até aos 12 anos não pagam, restante público paga apenas 5 euros, seja em que noite for. De quarta a sexta-feira, os espectáculos acontecem das 20 às 24 horas, aos sábados e domingos, a festa começa a partir das 18 horas, terminando também à meia-noite. O Parque Mayer promete dar que falar nos próximos dias… é uma questão de conferir toda a programação no site www.uau.pt.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Depeche Mode em Lisboa

Depois do cancelamento da digressão europeia, devido a uma lesão do vocalista David Gahan, que obrigou a banda a falhar no mês de Julho, no Estádio do Bessa, eis que os Depeche Mode acabam de confirmar o seu regresso a Portugal para dia 14 de Novembro, no Pavilhão Atlântico, Lisboa. Com 91 milhões de discos vendidos e 30 anos de (boa) história, os Depeche retomam a "Tour of the Universe" e prometem recordar na maior sala lisboeta os seus mais imponentes êxitos, para além das mais recentes músicas do álbum editado este ano "Sounds of the Universe". Os bilhetes já estão à venda e custam entre 30 e 40 euros.