sábado, 30 de outubro de 2010

6


Foi há seis anos que disse o sim mais importante da minha vida.

Apenas desejo hoje que continue tudo assim, em definitivo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Era uma estátua, por favor!

Não bastava o marido ter ordem para ficar mais 60 dias (sessenta – sixty – seis e zero) parado, sem pegar em nada. Não bastava eu ter ficado a saber que o parto está muito mais perto do que eu imaginava. No fundo já só faltam alguns dias... e o maridinho não vai poder pegar os petizes já crescidos! Não bastava estar há praticamente dois meses com um trabalho tremendo em casa: de pegar nos dois, dar banho aos dois, dar jantar aos dois e tudo e tudo, e ontem ainda me cortam o gás??? E porquê? Porque há uns meses fui 'obrigada' a passar para o gás natural e na transferência de contractos de uma empresa para outra não permanceu o débito directo em conta. Ou seja. Tinha que ir ao multibanco pagar as contas do mês, mas como nunca o fiz em seis anos, nem nunca me passou pela cabeça que agora teria que o fazer. Resultado: gás cortado por falta de pagamento. Lá fui à Loja do Cidadão, paguei e fiz uma reclamação por escrito. Seria suposto terem-me aviso que não tinha um serviço antes requisitado, certo? E pelo que me pareceu a minha reclamação foi atendida... Ontem à noite já tinha gás novamente e, pronto, mais um problema resolvido. Entretanto hoje de manhã, toca de levar o carro à oficina, que deixou de ter um médio à frente e acendeu a luz do óleo. Amanhã tenho que ir buscar credenciais ao centro de saúde para fazer as últimas análises antes do parto e à tarde, depois de uma reportagem, ainda tenho uma reunião na escola da princesa. Na sexta-feira é o meu último dia de trabalho e espero para a semana conseguir repor parte das energias. Não sei... Entretanto e com tanto stress lembrei-me que mereceia uma estátua: assim do tipo mulher polvo, quando os meus dois braços valem por oito...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Segunda-feira

Hoje é segunda-feira
Dia de Alegria
a escola ensina-nos
que devemos trabalhar
brinquemos com alegria
trabalhemos a cantar
hoje é segunda-feira
Dia de Alegria


A Princesa-mais-que-tudo adora a escolinha dela. E agora, às segundas-feiras vai sempre a cantar esta lenga-lenga no caminho. Eu aproveitei e vim contagiada pela música até à redacção. A ver se tenho a mesma alegria que ela tem em voltar ao trabalho à segunda-feira...
Eu não sei se já vos disse, mas cada vez mais tenho a certeza que não era ninguém sem os meus filhos...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A diferença está nas pessoas

Estou cada vez mais rendida, e porque não dizê-lo, fascinada, com a escolinha da princesa mais-que-tudo. Ela já andou num colégio que para muitos era muito bom e, de facto, era sim senhora, mas este ano começou no Jardim de Infância da escolinha primária ao lado de casa. Por estar de baixa, é o pai que a vai buscar todos os dias a meio da tarde e por isso nunca sou eu que lhe tiro o bibe. Ontem quando cheguei à escola e fui vestir-lho, o bibe já não tinha dois botões. Um eu já sabia, mas dois era demais, de facto. Mas o que fazer? Vesti-lhe à mesma, que não pode estar sem ele e pensei “hoje à noite tenho que dar um jeito nisto”, porque defacto não tinha os dois primeiros botões, o que basicamente, fazia parecer que nem sequer estava abotoado. E claro com puxões daqui e dali, o mais certo era ficar sem nenhum botão mesmo no final do dia. Surpresa das supresas quando cheguei a casa: o bibe tinha botões novos! “Quem fez isto, amor?” perguntei e ela respondeu de imediato que foi a Nazaré, a auxiliar da sala dela. Fiquei boquiaberta. A escola é pública, a sala tem 25 crianças e a dita senhora anda sempre numa roda viva, porque precisa de dar assistência também à sala do lado. Hoje quando entreguei a minha filhota fui agradecer-lhe pessoalmente. Ao que ela respondeu: “Mas isso custou alguma coisa? Não me custou nada. E olhe ainda reforcei os outros para que não voltem a cair”. Fantástica. Tem sido uma lição para a vida: não interessa se a escola é pública ou privada. O que conta mesmo são as pessoas que lá trabalham. E, neste caso, não podia estar mais descansada.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Magnífico “Catavento” de Beto Betuk



Não conhecia o trabalho de Beto Betuk, mas assim que me chegou o press por e-mail, do seu novo CD, há semanas (se calhar meses, que o tempo por estes lados voa), fiquei de imediato com a sensação de que era um disco que merecia alguma atenção mais demorada. E não me enganei. “Catavento” acaba de aterrar na minha mesa de trabalhos e oiço-o de uma acentada só. É brilhante. É diferente. Tem misturas geniais. Ele próprio, o músico, tem um aspecto diferente. É português de Tomar, mas a sua fisionomia, emoldurada por cabelos compridos, faz-nos lembrar a de um índio, talvez. Mas a sua música viaja mais por África, mas também pelo Brasil, sem esquecer no entanto as nossas raízes. “Catavento”, pelo que sei, não se fez em pouco tempo, foi cozinhado em lume brando, e quando assim é o resultado tende a ser o mais saboroso possível. E isso, pode ser agora apreciado por todos. Das várias participações que aparecem escritas na própria capa do CD, os olhos prendem-se inevitavelmente nos nomes de Ivan Lins, de Dulce Pontes e Ana Laíns. Mas tem mais condimentos de inequivoca qualidade. Eu fiquei rendida.
Fica uma ajuda para quem não conhece o trabalho de Beto Betuk: http://www.youtube.com/watch?v=DwYpJ9JWYCE

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Hoje

Fui levar o príncipe ao colégio e ela à escola. Fui ao supermercado porque de repente vi que já não havia iogurtes para os restantes pequenos-almoços da semana. Cheguei a casa novamente e preparei um pequeno almoço para mim e para o maridinho: Chá Gorreana e pão acabado de comprar que ainda estava quentinho. Estava cheia de fome e mais grave que isso, precisava de alguma coisa para me manter acordada que nos últimos dias tenho fechado os olhos no caminho para Lisboa. Sai de novo a correr, mas aproveitei e fui ao lixo, que ontem à noite não tinha conseguido. Cheguei à redacção e estou a escrever a mil à hora, porque já perdi a conta ao número de caracteres que tenho que despachar, antes das 15h, altura em que vou para uma reportagem. Uma reportagem que tem prevista a presença de tão ilustres convidados que conto chegar a casa a feias e más horas. E é assim, a vida de uma jornalista, mãe de dois filhos a caminho (a passos tão largos que assustam) do terceiro, e com um marido que continua de baixa após uma operação à coluna. (E deixo para depois o relato da noite de hoje, com a princesa a gritar a noite toda, por pesadelos, ou não sei, que ela até se portou tão bem ao jantar que nada o fazia prever. Preciso de palitos para os olhos que eram 5 horas da manhã quando ela serenou e eu, tal como todos os dias, às 7 já estava a tomar banho.)
Gritar? Posso gritar?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Expojúnior

Muito cara, pouco completa e com poucos motivos de interesse.
E foi isto. Levei os pequenos, este fim-de-semana ao Centro de Congressos de Lisboa, para a Expojúnior e, sinceramente, não gostei. Eles andavam lá satisfeiros, mas não deslumbrados. E eu saí de lá cansada, mas não extasiada. Sinal que ficou muito aquém das expectativas...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mais medo

Não bastava a subida do Iva e da Retenção na Fonte, o corte nos subsídios e a descida de ordenados, agora até os alimentos passam a ser taxados a 23 por cento?! Alimentos como iogurtes líquidos e leites achocolatados, por exemplo... Sinceramente, tenho cada vez mais medo do que aí vem. Não só pela minha carteira, mas também porque vão ser muitos os que vão deixar de comprar certas coisas e, possivelmente, algumas empresas nacionais vão por água a baixo... Não sei onde isto vai parar...
Medo, mais medo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ontem, apaixonei-me...

... pelo programa da RTP1 "Portugueses pelo Mundo" e por Singapura, a cidade alvo do programa de ontem. Não sei há quanto tempo dá, mas sei que hoje há mais um para ver, com outro destino, digo eu, e novamente capaz de nos arrancar de casa e ver o que levou gente de todas as idades, géneros de vida e feitios, a escolherem outros territórios, por vezes tão diferentes do nosso que até arrepia, para viver. Adoro viajar. Devoro livros de viagens. Nas papelarias o que mais compro são revistas do mundo... Até que enfim, a televisão portuguesa tem um programa de jeito à noite. É transmitido depois das 22h30. Não quero perder.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Reforço ao post anterior


Ela gostou tanto, mas tanto de ir ao Mc Donalds, que ontem, no longo caminho da escola para casa, que ela faz a pé com o pai e em que demora uns enormes cinco minutos, já a contar com muitas pausas para apanhar flores e fazer saltos e mostrar canções e coreografias novas que as amigas lhe ensinaram durante o dia, fez o pai telefonar-me para me contar logo, logo, que tinha feito um desenho dela no Mc Donalds, com canetas, na sala dela...

O mais engraçado é que eu não sei se ela sabe mesmo o que é o Mc Donalds. Como disse, no post anterior, ela nem quis provar o hamburguer, e no domingo ainda me disse que queria voltar ao Mc Donalds para comprar um filme que ainda não tinha... Filme?? Enfim... O que é facto é que o nome daquele restaurante tem tanto peso nas crianças que não interessa o que aquilo é, interessa é que se vai lá, como todos os amiguinhos! E, melhor de tudo, trazem um brinquedo para casa. É o marketing... é o que é.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O fim-de-semana D (da desgraça para os dentes)

Não que haja fins-de-semana que não lhes sejam dedicados, mas este último foi de facto um fim-de-semana em cheio para os petizes lá de casa. Especialmente para a princesa-mais-que-tudo, que no auge dos seus quatro anitos aproveita tudo ao limite, completamente, até cair para o lado e adormecer. No sábado, tivémos a festa da Matilde, num parque de insufláveis, logo pela manhã. O que ela se divertiu. Estava feliz, feliz. Correu, pulou, escorregou, enfim adorou. Mas esse gaste de energias, reflectiu-se logo no lanchinho, antes do almoço, com dois copos de sumo (e logo ela que só bebia água até este Verão...), mousse de chocolate, pipocas, batatas fritas e duas fatias de bolo de anos. Duas fatias, sim senhora, só para ela, que nunca quer bolo... Quando saimos, a surpresa continuou e, porque encontrámos uns amigos, lá fomos até ao McDonalds. A estreia dela, por aquelas paragens e o meu regresso a um espaço onde já não ía há 9 anos... Sabia lá eu o que pedir. Para ela, claro lá veio o Happy Meal, mas sem nenhum pedido especial e, resultado óbvio, ela não gostou do hamburguer, tinha molhos e pepino, etc etc. Também não se atrapalhou: enviou as batatas no Sunday de Chocolate, eu fechei os olhos, e deliciou-se assim: com batatas fritas de sabor a... gelado!?? Como se não bastasse e depois de uma sesta no carro, no caminho para casa, ainda comeu um pacote de M&M no café da praia, enquanto nós, pais, apenas vislumbravamos a entrada do mar, enorme como raramente tinha visto, pela praia a dentro. Salvou-se o jantar que foi sopa e peixe. E o domingo também foi de dieta. Nem bolachas, nem iogurtes liquidos, nem uma guloseima. NADA. E ainda fizemos um bolo juntas, no domingo à tarde, mas que ela própria nem se quer quis provar, como aliás acontece sempre... ou quase sempre... (depois de sábado, nunca mais me ouvirão a dizer que a minha filha não gosta de sumos nem de bolos, nem nada disso. Vou manter-me caladita...).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

“O Coliseu” de João Pedro Pais



Obrigada à Sónia Pereira da iPlay que me acaba de enviar o novo CD/DVD de João Pedro Pais “O Coliseu”, que eterniza o concerto que o músico deu no Coliseu dos Recreios , com lotação esgotada e com convidados de luxo como Jorge Palma e Zé Pedro. O disco foi colocado ontem à venda e engloba todos os grandes êxitos do cantor como “Não há”, “Ninguém é de Ninguém”, “Um volto já” ou “A Palma e a Mão”. Quem é fã de João Pedro Pais e não foi ao concerto, pode agora “levar” o concerto para casa e até ficar com bilhetes para a noite de dia 26 de Novembro. A Fnac tem à venda um pack de CD+DVD+Bilhete, numa edição exclusiva de 18,99 euros.

O gosto pelo Gourmet



É uma palavra que está na moda, é sim senhor. Mas eu adoro, mesmo, lojas gourmet. Gosto de oferecer presentes gourmet e de ter em casa uma coisita ou outra gourmet que calhe no goto a por quem lá passa. Conhecido pela história vitivinícola, o Grupo J. Portugal Ramos acaba de lançar o novo azeite e vinagre gourmet Oliveira Ramos Premium. Ainda não os provei, mas ontem quando os desempacotei, fiquei logo rendida à imagem. Porque, de facto, os olhos também comem... E as garrafas são feitas daquele vidro fosco, de toque especial. Tudo conta!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Literatura


Acaba de ser anunciado: o escritor peruano Mario Vargas Llosa é o Prémio Nobel da Literatura 2010. Para quem não conhece a obra é bom ficar a saber que cabe às Publicações Dom Quixote a edição dos livros do autor em Portugal. Agora é dar corda aos sapatos e meterem-se nas filas das livrarias...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cada vez mais rendida à 'terrinha'



Foi sem dúvida uma das melhores decisões que tomei: colocar os miúdos nas escolinhas mesmo ao lado de casa (dizer que estão a um passo é exagero, mas a uns 50 ou 80, estão entregues, sim senhor) é de facto um luxo. Em todos os sentidos. É rápida a viagem e os amigos moram mesmo ao lado, nalguns casos literalmente. Ontem, a princesa mais-que-tudo, foi à primeira festinha de anos de uma amiga na escola. A festas de anos já tinha ido a muitas, mas sempre de filhos de amigos nossos, não de uma menina, cujos pais nem eu conhecia, até ontem! Ela estranhou quando chegou, sobretudo porque sabia que vinhamos embora, mas depressa passou e difícil foi arrancá-la de lá no fim. Surpresa das surpresas, foi quando fomos buscá-la e encontrámos lá a própria educadora. Sei que não tem filhos e desde o primeiro minuto que a conheci que vi que era uma pessoa dedicada à profissão, mas ir a uma festinha de uma menina da sala, com outras tantas que lá estão, quando passa uma semana inteira de volta delas não é, para mim, ter disponibilidade. É ser nobre. Foi tão agradável estarmos ali, os pais todos a conversar uns com os outros e sobretudo com a educadora, fora daquele contexto de escola, que me deixou completamente rendida. Sabe muito bem conhecer quem passa os dias com os nossos filhos, que estilo de vida têm os pais dos meninos que, por força das circuntâncias ensinam e transmitem valores e maneiras de estar aos nossos, onde moram, que estrutura familiar têm. Bendita hora em que tomei a decisão de viver num mundo tão pequeno como aquele onde vivo. Onde pais, coleguinhas de escola e professores se encontram a tomar o pequeno-almoço, como também já nos aconteceu...