domingo, 30 de novembro de 2014

E nesta casa já é Natal!

Acho que é a primeira vez que fazemos a Árvore de Natal ainda em Novembro. Queria fazê-la a dia 1 de Dezembro, como tentamos sempre fazer, mas não sou fundamentalista: se dia 1 é uma segunda-feira, se eles têm natação e se eu devo chegar (ainda) mais tarde do que o normal, então fazemos a árvore ainda em Novembro, pois então!
Aliás este nosso último fim-de-semana de Novembro foi completamente natalício, com a nossa tradicional ida ao circo, ontem à tarde, com vários presentes comprados, finalmente, e a árvore de Natal cheia de brilho e luz. É incrível como, por mais que já se conheça, a Árvore de Natal traz tanta magia a uma casa. A nossa sala fica muito, mas mesmo muito mais bonita. Vocês não sentem isso?
E o que eles gostam tanto do circo? Eu que também fui ao circo no Natal durante todos os anos da minha infância, não dispenso levá-los também todos os anos. Todos. E eles adoram tanto que saio de lá sempre com a certeza que vamos voltar no ano seguinte. Este ano o Vitor Hugo Cardinali está com muitos números novos e eles identificaram todos, sem falhar. É espetacular como os miúdos são super atentos e prestam atenção ao mais pequeno pormenor! Ir ao circo em família é a nossa forma de entrar no Natal e é sempre muito bom!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

DIY do Dia - 26

Fiquei encantada com esta ideia. Pela simplicidade. Pela facilidade. Por tão bonita que é! Eu gosto muito das ideias da Estéfi Machado e estou mesmo a pensar fazer uma árvore destas para o jantar de Natal. Para colocar uma em cada prato. Talvez cada uma com a sua cor, nas cores de Natal, claro: vermelho, verde, branco. Há muito que guardo todas as rolhas de cortiça cá em casa. Já as utilizei inúmeras vezes em trabalhos, para fazer marcadores para a horta da escola dos miúdos e até para fazer o cabelo de um boneco para o Francisco! Custa-me deitar cortiça fora, é a verdade. E nesta ideia cá está mais uma brilhante utilização de uma rolha: coisa que não falta em todas as casas, com os sucessivos jantares de Natal, certo?
Quem quiser conhecer mais do trabalho da Estéfi Machado (e vale mesmo a pena conhecer) pode ir aqui https://www.facebook.com/estefimachado?fref=ts

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Transformar o azar em sorte

A Matilde estava doente com varicela no dia em que fez quatro anos. Não só ela, como o Francisco também. Fazer uma festa de aniversário com crianças estava absolutamente fora de questão. Mas teve um dia de aniversário óptimo à mesma com uma festa com a família (sem crianças). Mas uma vez que eles são três e estavam obviamente felizes, fartaram-se de brincar e ela nem sentiu que tinha uma festa a meio-gás. Antes mesmo do dia já lhe tinha dito que a festa seria assim, só com família, mas que depois teria a festa com os amigos. E assim foi. Neste sábado, fizemos um lanchinho só para gente pequena e eu, sinceramente até gostei mais assim. Primeiro família e a devida atenção à família. Depois só amiguinhos da escola e atenção aos meninos todos! E porque há azares que podem mesmo ser transformados em sorte, no domingo ainda voltámos a cantar os parabéns e a apagar as velas com a companhia da prima L que ela tanto gosta. Foi, por isso, um aniversário XXL!!!
 

Às voltas com o chocolate quente (e o coração de ouro do meu filho!)

Há dias, enquanto viam um dos muitos catálogos de brinquedos e escolhiam basicamente tudo o que lhes aparecia à frente (menos brinquedos de bebés que isso topam à légua que não é para eles, senhores tão crescidos e donos do seu nariz!), o meu filho Francisco, que de resto foi o menos exigente com os pedidos, chegou ao final do catálogo e escolheu um chocolate.
“Um chocolate?” – perguntei de imediato.
“Sim, quero um chocolate para oferecer ao Pai Natal!”
Juro que fiquei sensibilizada. Tão lindo o meu menino, sempre a causar confusões a implicar com tudo e todos e depois vai-se a ver e tem um coração de ouro. Mas tem mesmo!!!
Desde então que me pergunta se sei fazer chocolate quente, se vou fazer chocolate quente e se tudo o que vê (de chocolates) é chocolate quente. E isso por que ouviu dizer que o Pai Natal gosta muito de beber chocolate quente e era mesmo isso que ele lhe queria oferecer.
Ele não sabe, mas fiquei tão feliz por ele ter esta missão de querer fazer alguém feliz no Natal, neste caso o Pai Natal, que vou mesmo fazer chocolate quente para a ceia.
Vai daí que tenho andado à procura de receitas que me convençam mesmo.
Já várias vezes fiz chocolate quente em casa, mas ou ficou muito liquido (e eu gosto dele mesmo espesso) ou muito doce. Gosto muito de chocolate quente, mas não gosto nada de leite com chocolate. Juro!
Encontrei esta receita e acho que vou experimentar, mas vou adaptar: tirar o açúcar, substituir por leite condensado já cozido, e deixar as especiarias, em especial a canela, que deve dar-lhe todo um novo sabor!
Que me dizem?


Chocolate quente com especiarias
Ingredientes
- 1/4 de chávena (chá) de chocolate em pó
- 1/3 de chávena (chá) de açúcar -
- 1/2 colher (chá) de canela
- 1 pitada de noz-moscada
- 1 pitada de cravo em pó
- 1/2 chávena de água quente
- 3 1/2 chávena (chá) de leite
- 1 colher (chá) de baunilha
- Pauzinhos de canela

Modo de preparo
1. Numa panela, misture o chocolate em pó, o açúcar, a canela, a noz-moscada e o cravo.
2. Junte a água quente. Deixe levantar fervura, mexendo sempre.
3. Ferva por 2 minutos.
4. Adicione o leite e aqueça, mexendo de vez em quando. Não deixe ferver.
5. Retire do fogo, junte a baunilha e um cravo.
6. Na batedeira, bata até que espume. Sirva quente e enfeite com um pauzinho de canela, se desejar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

DIY do Dia - 25




Todos os anos gosto de assinalar a época natalícia, de resto uma das mais queridas e esperadas todo o ano lá por casa, com um pequeno apontamento decorativo nos quartos dos miúdos. Eles adoram fazer alguma coisa e de facto, a decoração de Natal não tem que resumir-se apenas à sala! Foi por isso que fiquei encantada com a ideia de fazer uma grinalda de algodão. É giro, é original e acima de tudo muito seguro para os miúdos: não parte, não fere e não se estraga. A ideia passa por pegar em pedaços de algodão (comprar um daquele pacotes de algodão em bolas, à venda em qualquer supermercado), e passar linha colorida (gosto de usar a de bordar porque é mais forte) de um modo tosco, sem grande preceito. Cada bolinha de algodão vai ficar com uma cor diferente, mas por ser só com linha, fica sempre muito suave e fofinho, fofinho, como se quer para a criançada. A minha ideia passa por colocar a grinalda na janela de cada quarto, mas logo se verá onde eles a querem deixar!

(Vi esta ideia aqui http://afancifultwist.typepad.com/a_fanciful_twist/2009/12/lets-make-cotton-ball-garlands-visits-from-fairies-snippets-of-life.html)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

E que tal deixar os miúdos a dormir na livraria LeYa na Buchholz?

No próximo dia 19 de Dezembro, a Dê Mais Coração – Movimento Daniela vai preparar uma noite de caça ao tesouro e leitura de histórias na Livraria LeYa na Buchholz. Trata-se como sempre de uma iniciativa solidária, mas com um cariz super original e divertido que vai deixar os miúdos encantados, com toda a certeza. A ideia é incentivar à leitura dos mais pequenos e angariar fundos para a associação que, como já vos apresentei várias vezes, ajuda crianças com problemas cardíacos em Moçambique. Assim, na última sexta-feira antes do Natal, provavelmente uma noite em que muitos pais têm jantares de empresas ou de amigos, e em que dá mesmo um jeitão ter uma actividade onde deixar os miúdos, a associação sem fins lucrativos Dê Mais Coração - Movimento Daniela, com o apoio da LeYa, convida crianças dos 6 aos 12 a participar numa caça ao tesouro e ouvir histórias até adormecer. Os pais devem deixar as suas crianças na livraria pelas 22h30 munidos de pasta e escova de dentes, saco-cama, pijama ou roupa confortável para dormir. Facultativo: almofada, colchão de campismo. As inscrições têm o valor de 25€ (20%desconto para irmãos) e já incluem ceia, pequeno-almoço e seguro. No dia seguinte os pais devem ir buscar as suas crianças às 9h00. Quem embarca nesta aventura?

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ainda a (sonsa da ) Varicela

Então agora é que tu me enches a miúda de borbulhas? Dez dias depois da primeira? Sonsa.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Conhecem a Maria Modista?

Vocês sabem que eu não resisto a uma boa história de alguém que mudou de vida em busca de um sonho. Trocar o certo pelo incerto em busca de uma felicidade maior. Foi por isso que quando meti os olhos na capa de “Maria Modista: Amor ao Primeiro Ponto” fiquei encantada e decidi falar com a Filipa Bibe, a autora do livro, para saber mais, para ganhar inspiração, para seguir o exemplo. A Filipa trocou a vida “cinzentona”, como ela diz (!) da contabilidade, por tecidos coloridos. Abriu uma escola de costura, que em Portugal são raras, e delicia-se no colorido dos tecidos e das criações. E segundo mostra o livro, todos nós podemos pegar na agulha e assim quisermos!

Fica a entrevista, ultra simples e descomplicada, que fiz à Filipa, que foi um amor e respondeu rapidamente ao meu pedido, mesmo estando cheia de projectos. Porque quando se gosta mesmo do que se faz, arranja-se sempre mais um tempinho.



O que podemos encontrar no livro “Maria Modista: Amor ao Primeiro Ponto”?
Podem encontrar um pouco da história de como começou a Maria Modista e de como mudou a minha vida, bem como a vida de algumas alunas.
O livro tem noções básicas do que precisam para começar a costurar e apresenta os projectos mais pedidos pelas alunas ao longo destes 2 anos de existência da escola.
Os projectos incluem moldes e passo a passo bem detalhado para conseguirem fazer sozinhos em casa.

Este é o primeiro livro depois de abrir a escola Maria Modista?
Sim.


A Filipa vem de uma família de gestores e começou por criar uma empresa de contabilidade. No entanto, a paixão pela costura falou mais alto e correu atrás de um sonho de menina. Fale-me de todo este percurso.
A minha formação é em Gestão muito para seguir as pegadas do avô, pai e tios que sempre tiveram empresas e era o curso que tinha mais saídas profissionais. Mal saí da faculdade arranquei com uma empresa de contabilidade com a minha sócia Patrícia Pinto, sócia também da Maria Modista.
10 anos em contabilidade são muitos anos e estava sempre a queixar-me à Patrícia que estava farta e que não queria fazer contabilidade para o resto da vida, que era criativa demais para uma profissão tão cinzentona e que o que queria era aprender a desenhar e a fazer roupa.
Desde cedo que costurava à mão com a avó e inventava roupas com a máquina de costura da minha mãe! Todas das amigas aproveitavam para pedir para apertar as calças na época das calças justinhas.
Decidida a tirar um curso comecei toda uma pesquisa de escolas e cursos de costura que reparei que eram quase inexistentes em Portugal, ou que eram antiquados demais para o que eu queria. Estava aí uma oportunidade de negócio…Falei com a Patrícia sobre a possibilidade de termos uma escola de costura e ela adorou! Já tínhamos o espaço e foi só pôr o plano em prática. Foi tudo muito rápido a partir daí.

A sua história não deixa de ser uma inspiração para todos aqueles que sonham em mudar de vida… Sente-se uma pessoa mais feliz agora?
Muito mas muito mais feliz, mas também com muito menos tempo, mas não faz mal porque é um tempo tão bom que passa a voar entre conversas com alunas e professoras, aulas de costura e gestão da empresa.


Quer deixar alguma mensagens ao leitores do blogue Vida Maravilha?
Eu era daquelas pessoas que admirava e que achava muito raro ter-se a profissão ideal e ser-se apaixonada pelo que se faz.
Consegui isso mas não pensei “o que é que me vai fazer rica?” pensei antes ”o que é que me vai fazer feliz?” Quando criamos um projecto do coração acho que tem tudo para resultar.
Espero que o livro também ajude alguém a mudar de vida, assim como as aulas mudaram a de muitas alunas.
A querida Filipa não sabe, mas só com estas palavras já conseguiu mudar o meu dia!

Vamos todos correr atrás dos sonhos?

O Livro tem edição da Matéria-Prima Edições e parece-me ser um feliz presente de Natal!

Ui… parece que temos bicharoco!

A pediatra dos meus filhos, em todas as consultas de rotina diz sempre que tudo aquilo que ela diz só tem uma hora de garantia. “Podem estar estupendos, maravilhosos lindos, que estão, mas nada impede de ficaram doentes mal entrem em casa!” Sempre achei imensa piada a este lado prático da médica, porque a verdade é que a saúde é mesmo assim, e sobretudo, os miúdos são mesmo imprevisíveis. Bem dito, bem certo. Ontem achava eu que tinha um tesouro, quando fui para casa com a declaração para o Francisco e a Matilde voltarem à escola. Há dez dias que a varicela apareceu lá em casa, está ultrapassado o tempo de contágio. Mas eis senão quando, a Matilde mal entra em casa vomita e se enche de febre. Estava eu nas arrumações da festa e fiquei meia zonza com tudo aquilo. Uma borbulha no queixo, que não parece varicela, mas que pode ser, febre e má disposição. Voltou a fazer febre durante a noite, mas acordou bem disposta e sem mais nenhuma borbulha. O irmão está óptimo, com todas as borbulhas secas e algumas a desaparecer, completamente. Mas agora parece que é ela. Será que foi só uma indisposição? Apesar de não ter sido uma festa de arromba, sem grandes excessos, a verdade é que a miúda estava excitadíssima e comeu guloseimas e misturou coisas… sei lá. Ou será que é desta é que vai começar a borbulhar em força e aquelas duas borbulhitas de há uma semana serviram só para baralhar a malta?

domingo, 16 de novembro de 2014

4 anos e o melhor sorriso do mundo!

 
Nunca uma varicela me ia impedir de fazer a mesa mais bonita que conseguisse para a minha Matilde! Para a Matilde, para o Francisco ou para a Carolina. Na verdade não me interessa nada, mas mesmo nada, para quantas pessoas faço uma festa. A única coisa que me interessa mesmo é dar tudo de mim para arrancar o mais bonito sorriso dos meus filhos, em particular de quem faz anos. Hoje, a Matilde fez quatro anos e foi o mais simples dia de anos que se viveu nesta casa. Sem stress e correrias para sairmos a horas para a festa, para termos tudo pronto porque os convidados estão a chegar. Desembrulhámos os presentes com muita calma, brincámos, sentados no chão, sem pressas, dançámos e festejamos e cantámos. Hoje, fomos apenas 11 cá em casa, só mesmo família e família sem crianças para não haver o perigo de contagiar ninguém! O tema já estava escolhido há muito: a Dra Brinquedos e por não termos saído o fim-de-semana todo, partilhámos tarefas e fizemos tudo em conjunto, o que tornou tudo ainda mais delicioso. Mesmo assim, ficaram todos híper felizes quando viram o resultado final, por mais simples que tenha sido e foi. Mas às vezes, é mesmo na simplicidade que está o trunfo.
E este sorriso diz tudo.
Parabéns minha Matilde. Que sejas sempre assim tão feliz!


sábado, 15 de novembro de 2014

Obrigada!

Incrível como um singelo comentário, um simpático comentário, um inesperado comentário, altera completamente o nosso estado de espírito e nos mostra que estamos no bom caminho. Muito, mas mesmo muito obrigada a todos os que passam por aqui. Fico feliz! Assim sou eu!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

“Vamos beber um Gin”, no Natal?!

Estamos a um mês de Natal e eu acabo de encontrar um mimo especial para oferecer. Absolutamente de sem querer, acho que encontrei um presente de Natal especial para ele, o meu verdadeiro Gin Lover! Assim que meti os olhos neste livro soltei um imediato “comprado!” na minha cabeça. “Vamos beber um Gin?” é o primeiro livro português sobre o mundo do Gin. Assinado por Miguel Somsen e Daniel Carvalho e com ilustrações de Ana Gil, este é um livro que ensina a beber e a fazer um bom Gin. Pretende oferecer coordenadas de informação sobre os gins, as tónicas e os botânicos antes sequer de propor uma receita final.

Ao longo de 11 capítulos, ficará a saber:
• ¬ A História do gin? (Made Gin Portugal)
• ¬ Quantas variedades de gin existem? (Os tipos de gin)
• ¬ Como Fazer um Gin Tónico?
• ¬ Quais utensílios precisa para preparar o seu gin? (as ferramentas do gin)
• ¬ As histórias dos 25 gins que escolhemos e 33 perfect serves para experimentar em casa (Por trás de um grande gin há uma grande história)
• ¬ Os outros 25 gins essenciais que não podíamos deixar de fora (Os essenciais)
• ¬ Os gins mais excêntricos (eles vão onde ninguém foi antes)
• ¬ Os 10 melhores cocktails de gin do mundo (Por favor, tente fazer isto em casa)
• ¬ Serão as tónicas todas iguais? Parece que não. (Todos os gins justificam os meios)
• ¬ E, finalmente, o que se mistura para além do gin e da tónica? (Os botânicos)

A sério, acho que vai ser daqueles livros sempre muito utilizados lá em casa. E que melhor altura que o Natal para o estrear?!
A edição é da Casa das Letras e chega ao mercado esta semana!
Vamos beber um Gin?

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Num dia cinzento como o de hoje...

É mesmo isto que me apetece. Adoro os chás Kusmi Tea. Adoro de paixão. Em Lisboa não há assim tantos lugares como isso onde é possivel comprar, nem tão pouco beber. É por isso que gosto tanto de ir ao Pão de Canela, na Praça das Flores, onde beber um chá não é só beber um chá. É mesmo descobrir todo um novo mundo: o mundo Kusmi Tea! O BB Detox (o amarelo) tem um sabor tããããão bom! E acompanhado do bolo de courgete do Pão de Canela... ui que coisa maravilhosa. Enfim, num dia assim, tão cinzento como o de hoje, beber um Kusmi Tea ali naquele espaço tão acolhedor da Praça das Flores fazia-me mesmo feliz!
E as embalagens do Kusmi Tea? Gosto tanto das cores, dos rótulos, do formato das latas. Se há marca de chá que gosto é mesmo esta. Se não experimentaram ainda, experimentem! E se não conhecem o Pão de Canela, acreditem: deviam conhecer! (E não, não me pagaram para falar bem da marca. Apeteceu-me apenas falar do que gosto e gosto mesmo!)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

DIY do Dia - 24

Cá em casa vivemos intensamente o Natal. É definitivamente uma época especial, sobretudo se a tratarmos bem e soubermos contornar o stress que também lhe está inerente. Fazer as coisas atempadamente é um truque para correr melhor: pensar na decoração com calma, decidir em família onde fazer a festa, escolher os presentes com tempo. É por isso que vos trago já uma ideia devera simples para pôr em prática nesta altura. Nós só decoramos a nossa casa em Dezembro. Só gosto de viver o Natal no mês dele, mas nada nos impede de começar a ver ideias e até a fazer alguns trabalhos. Como este, que é tão fácil de fazer com as crianças. Missangas grossas e arame verde, felpudo, é o que precisamos para moldar as tradicionais bengalas de riscas vermelhas e brancas. Pode servir para colocar em cima de cada guardanapo na mesa, ou colocar na árvore, ou juntar ao mais simples laço de um presente. Há pormenores eu fazem a diferença. Apostamos nisso?

Varicela II

Ele está carregadinho de borbulhas: barriga e costas mete medo, a cara nem tanto, mas junto às orelhas, cabeça e pescoço não está bonito. Também tem nos braços, o que é raro, e até apareceram nos dedos. Ela, depois de ter aparecido a primeira no domingo, igual às do irmão, com cabeça de água e mau aspecto, não teve mais nenhuma. Nada. Zero. E agora? Será que me está a fintar e vai ficar toda ela uma borbulha quando o irmão já estiver bom? Será que teve, mas assim, tão fraquinho que não aparece mais nada. Será que por causa de ter tido uma grande quantidade de antibiótico há um ano tem o organismo mais resistente. Será, será, será? Ai como são chatinhas estas doenças dos miúdos... Mas, a sério, já que o miúdo está doente, era mesmo bom que ela também ficasse, para ficarmos despachados da varicela lá em casa... enfim! Assim como assim, a festa de anos de domingo vai ter mesmo que ser adiada! Vá lá, Matildinha, mostra lá umas borbulhitas à mãe e despacha a coisa!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Varicela

Eu já andava a estranhar. Havia miúdos com varicela por todo o lado: na escola, na própria sala deles, na ginástica, no futebol, na natação. Cá a casa chegou ontem, de mansinho. Primeiro o filho do meio: barriga, peito e pescoço. Depois filha mais pequenina: só costas. Ele hoje também já tem nas costas, muitas mais na barriga, cara, orelhas. Ela mantém-se só com uma, a mesma nas costas. Dentro do azar, a sorte, porque em tudo, por mais que não pareça, há sempre um lado positivo: estão os dois doentes ao mesmo tempo, porque foram os dois contaminados na mesma altura, e não um pelo o outro, evitando, pelo que parece, aquele típico interregno de 15 dias que normalmente acontece entre os irmãos. Ela faz anos domingo, azar dos azares: vai passar o dia dela com varicela. Mas já lhe prometi a festa mais privada de sempre (!) e depois, quando estiver boa, um lanche com os amiguinhos da escola! Há que saber dar a volta à questão... mas bolas, com tantos dias num ano, era preciso apanhar varicela sete dias antes de fazer quatro anos? Estou à espera de lhes tirar fotos divertidas num aniversário cheio de borbulhas, assim espero que se mantenham sem febre nem grande stress com a comichão. Sabemos que têm que ter, que mais vale em pequenos que em crescidos, mas parece que nunca dá jeito ficarem doentes...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Livro do fim-de-semana - 23

Quando fui ao Porto, trouxe “O Livros dos Corações” da extraordinária Livraria Lello. É uma livraria belíssima e tenho mesmo pena que tenha sido transformada numa atração turística por causa da escadaria que deu cenário à saga Harry Potter. É uma livraria pequena e acolhedora, com a escadaria que toda a gente sabe, mas onde já quase ninguém se consegue mexer tais as dezenas e dezenas de turistas que por lá passam. Ao ponto de já terem sido proibidas as fotografias, com exceção do período das 9 às 10h, altura em que não se vendem livros e as portas apenas abrem para isso mesmo: tirar fotos. Eu fui lá e trouxe dois livros: um para nós, outro para os miúdos. E como já estava cheia de saudades deles comprei “O Livro dos Corações”, tão simpático e que tanto fez rir os meus miúdos. É um livro de afetos, de sentimentos, de ternura. A personagem principal é uma menina, que podia muito bem ser um das minhas duas filhas, que apresenta ao leitor o seu maior tesouro: a família. E assim vai-nos sendo apresentado o Coração do Pai, o Coração da Mãe, O Coração do Avô, o Coração da Avó, o Coração do Mano. Há corações com bigode, com óculos, com ar maroto, com cores vibrantes. Em todos eles: Amor! O livro tem assinatura de Luciana Graça (história) e Raquel Pinheiro (ilustração) e chancela da Booklândia. Foi a nossa leitura de domingo à noite e gostamos muito, muito, muuuuuuiiiiiiiiiiito!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Os peluches da educação

Está de volta uma das campanhas de Natal mais queridas e mais fáceis de apoiar: a Campanha de Peluches para a Educação da IKEA. Desde 1 de Novembro e até 27 de Dezembro, por cada peluche vendido, ou livro infantil, a IKEA Foundation doa 1 euro para projectos de educação, para que mais crianças possam frequentar a escola. A Campanha resulta de uma parceria com a UNICEF e a Save de Children e reforça a grande máxima "Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo", como tão bem soube defender Malala Yousafza, a menina prémio nobel da paz.
Desde que a campanha teve início, as doações da campanha anual da IKEA já atingiram, a nível global, os 67 milhões de euros, beneficiando mais de 11 milhões de crianças, em 46 países, a exercerem o seu direito a uma educação de qualidade. Eu todos os anos compro peluches IKEA, até porque são sempre um presente fofo para oferecer e este ano não vai ser excepção, até porque nasceram mais bebés de amigos! Para além disso, vou também comprar o novo livro "O Príncipe Sapo" cujas personagens saem do papel e estão à venda na loja. Uma aposta ganha como sempre!!!
Vamos ajudar? 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cantina 32








Gosto muito de espaços bonitos, com pormenores que fazem a diferença, mas sobretudo gosto muito de espaços que quebram a barreira do óbvio e do esperado. É assim a Cantina 32, na Rua das Flores: um lugar para almoçar ou jantar, cheio de charme, sem ser "rococó", com sugestões únicas e de preços mais que justos. Foi talvez a grande surpresa do fim-de-semana. A Rua das Flores é das mais animadas do Porto, cheia de lugares com pinta. Não pude experimentar todos. Escolhi aquele de que já tinha ouvido falar e falar bem. E gostei ainda mais do que estava à espera. A carta divide-se entre sugestões para picar (ou petiscar!), pratos para dois com pouca fome, ou pratos para dois com muita fome! Fomos para os petiscos e tivemos que pôr um travão à gula para não pedirmos tudo! As batatas fritas com cebola e queijo são mesmo batatas e tão boas! Os croquetes de alheira com molho de mel e mostarda um must! A tábua de salmão uma tentação tão grande, mas tão grande, que tentei adivinhar a receita e já a escrevi na minha agenda para a poder fazer numa noite destas de fim-de-semana. E há melhor barómetro de um restaurante do que sair de lá com vontade de reproduzir os pratos? E a limonada, servida num jarro individual? TÃO boa! 
O espaço é enorme. Foi em tempos uma fábrica de perfumes e ainda é possível encontrar alguns frascos que lá andavam perdidos, agora a servir de decoração, entre máquinas de escrever, livros e até uma bicicleta. Há mesas para dois, há mesas para quatro, há mesas para muiiiitos! É bom para um momento a dois, mas também ultradivertido para um encontro de amigos. E é por tudo isto que desde que abriu na Primavera deste ano se tornou num dos restaurantes mais badalados da cidade. Merece!
Se quiserem saber mais pela página deles do facebook, façam favor: https://www.facebook.com/Cantina32?fref=ts!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

10 anos de casamento e um fim-de-semana a dois no Porto

 
 
Tínhamos tudo organizado para ir para Madrid, mas depois chegaram em catadupa as notícias sobre o ébola (que felizmente se dissiparam) e eu comecei a torcer o nariz e a andar para trás nos planos. Depois ponderámos a Madeira, mas vieram os alertas vermelhos mais a greve da TAP e sei lá o quê e eu comecei a torcer o nariz. E depois pensámos: e porque não uma ida ao Porto? Não foi nem a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que fomos ao Porto, mas foi a primeira que fomos só a dois. E era isso mesmo que eu queria: ir a uma cidade bonita, com movimento e ambiente, sem horários e com uma lista de restaurantes, lojas e demais espaços para ir. Sítios onde ir com crianças é complicado. E foi isso mesmo que fizemos. Acordámos sem pressas, andámos imenso a pé (para se conhecer uma cidade temos que andar a pé!!!) descobrimos espaços fantásticos para petiscar e fizemos dois jantares maravilhosos e curiosamente à luz das velas. Ainda tivemos tempo para umas compras e um chá num dos cantinhos mais simpáticos que conheci: a Leitaria da Baixa!
Tentámos seguir o critério do mais recente: ou seja, espaços que abriram há pouco tempo e que vale mesmo a pena conhecer. Foi por isso que decidimos ficar no já muito badalado Hotel da Música. Não desiludiu. Que espaço tão vanguardista! Eu até nem me importo de ficar em hotéis básicos e banais, no sentido de ser apenas um sítio para dormir. Mas desta vez, apetecia-me ficar num hotel diferente, com algum requinte sem ser demasiado formal. O Hotel da Música é um espaço assim: moderno, vanguardista, especial. É um hotel design e está muito bem localizado, dentro do remodelado mercado do Bom Sucesso, com música e animação non-stop das 10h à meia-noite. E isso foi de facto uma surpresa. Está na moda revitalizar os mercados antigos e de facto este do Bom Sucesso está bem vivo. Na sexta, perto da meia-noite, quando chegámos, estava cheio, no sábado estava cheio e no domingo de manhã: surpresa das surpresas: estava cheio! Nunca jantámos lá. Saímos de Lisboa com os restaurantes marcados para os jantares e sabíamos onde queríamos almoçar. 
 
É do senso comum que no norte se come muito bem. Sabemos que sim, mas aquilo que procurámos nestes dois dias a dois foi mesmo espaços vanguardistas, diferentes, que nos ficassem na memória. Não queríamos aquela comida pesada do Porto. Queríamos lugares bonitos. Levei vestidos e sapatos de salto e queria mesmo divertir-me. Marcámos os jantar em dois restaurantes que queria muito conhecer. Na sexta-feira experimentámos o mexicano “Frida” e fiquei rendida a tudo: à comida deliciosa, ao ambiente acolhedor e requintado e ao serviço. Que simpatia!! Gostei tanto, mas tanto que assim que encontrei na estrondosa livraria Lello & Irmão um livro de receitas mexicanas, onde encontrámos os dois pratos que comemos, não hesitei em comprar. Foi para mim um dos melhores restaurantes em que estive e trazer para casa um livro que não me faça esquecer aquele paladar, foi um presente caído do céu. No sábado, e depois de um dia de tanto caminhar, optámos por ir a Matosinhos conhecer o célebre “Quarenta e 4”. Entrei e pensei: “se este se torna no meu restaurante preferido, estou tramada – vivo a 300 quilómetros daqui”. Felizmente que demoraram muito tempo com o nosso pedido e que se engaram no vinho que escolhemos, porque se fosse tudo tão, mas tão perfeito como prometia ser, tornava-se um tédio. Gostámos muito do jantar. Muito. E de facto, pode ser mesmo um dos melhores lugares do Porto para comer sushi!   
 



Coisas boas do inverno

Chegar a casa, estender uma manta quente no chão e ver os miúdos felizes, os três, a fazer construções em conjunto, enquanto eu faço o jantar. É muito bom pegar nas bicicletas e sair para o parque, mas vê-los felizes em brincadeiras de pijama e meias antiderrapantes também é. É mesmo.