domingo, 30 de outubro de 2016

Subir à Pena e saber que vale a pena!

Tínhamos reservado este fim-de-semana para uma escapadinha comemorativa de 12 anos de casamento. 12! Tínhamos muitas ideias, muitos destinos, mas eis que muito em cima da data é marcado um teste à filha mais crescida para a suposta "ponte". Planos alterados, algum amuo, tenho que o confessar. Com tantos dias, julgo que não há necessidade de marcar testes em "pontes", sobretudo  quando (na escola onde anda) os professores não se poupam a faltas.

Mas enfim, com teste marcado para amanhã, mantivemos a ponte e alterámos ideias, sem sair de casa. Ainda pensámos sair só no fim-de-semana, mas para onde queríamos ir, não valeria a pena. Vai daí que, hoje, sem grandes planos, mas com um sol tão convidativo levámos os miúdos onde há muito queriam ir: ao Palácio da Pena. É talvez o meu monumento preferido e a criançada, que o avista da janela, andava em pulgas para lá meter os pés. Fomos lá hoje e claro que não desiludiu. Acho incrível aquela misturada de cores, entre paredes de azulejos e pintadas de amarelos, vermelhos e cinzentos.
Sintra pode ficar mesmo aqui ao lado, sobretudo para mim que fui lá jornalista durante alguns anos, mas parece sempre que estamos num mundo à parte. É dos sítios que mais gosto de visitar, apesar de estar completamente saturada de turistas. Tem um encanto próprio e muito romântico, sobretudo em dias assim quentes e luminosos de outono. Claro que não nos contentámos só com a mega caminhada para a Pena (na descida as pernas já acusavam!) e tivemos que ir para o centro histórico e acabar a lanchar na Piriquita, ou não seriamos nós!
Os miúdos encheram os telemóveis de fotografias e não faltaram as inúmeras selfies com caras tontas!
E, sinceramente, há palácio mais bonito que o Palácio da Pena para fazer um brinde a 12 anos de casamento?

Viagens na minha Terra #11

Que a Ericeira é bom destino para sentar há mesa, já não é novidade para ninguém. Entre o Marisco, cartão de visita principal, peixe maravilhoso e bolos típicos, são muitos os que se fazem à estrada para um almoço de olhos postos no mar. Mas hoje em dia, há cada vez mais espaços únicos e diferentes que compensam todos os quilómetros e que nada têm a ver com a ideia pré-concebida de restaurante tradicional com produtos do mar. Aliás entre restaurantes e lojas cada vez mais diferentes, a Ericeira está cada vez mais cosmopolita e atrativa, sem perder o seu encanto de vila de costa.

Há poucos meses abriu junto à praça o Mascalzone Latino, uma pizzaria que faz lembrar recantos de Itália, sem esforço algum. Como este fim-de-semana estamos em festa cá por casa, foi lá que fomos jantar na sexta-feira, para abrir o fim-de-semana comemorativo. É pequeno, muito pequeno e sem mesas no interior, tem uma esplanada simpática, com meia dúzia de mesas (acho que nem chega a isso) e presta sobretudo serviço de take away, o que é sempre uma mais valia para quem mora aqui e todos os dias tem que cozinhar e nem sempre a imaginação e a vontade andam de braço dado. Como a noite estava espetacularmente quente para esta época do ano, resolvemos ir conhecer e sentar na esplanada cá de fora.


Durante o jantar viajei até Itália e à nossa Lua de Mel de há 12 anos. Viajei até aos restaurantes pequenino e tão acolhedores. Também aqui as pizzas são do mais simples que há, com poucas misturas, mas muito, muito saborosas. O processo é todo artesanal e podemos ver o Ângelo a fazer cada um das pizzas, desde esticar a massa, a colocar dentro do forno e a finalizar com os ingredientes frescos, com  ajuda da Cristina. Claro que os miúdos apanharam-se lá dentro e já não queriam sair de lá!

Como ainda abriu há pouco tempo e como é mais direcionado para o Take Away, ainda não estão pensadas entradas para quem fica por ali, nem sobremesas para finalizar o jantar. Mas estão já prometidas e vão trazer até à Ericeira os paladares dá doçaria italiana como não poderia deixar de ser. Assim, como o tomate, os queijos e demais ingredientes das pizzas vêm de Itália, assim vêm os licores frescos que são servidos com o café. E eu que nem sou destas coisas, tenho que me confessar: o licor de limão servido bem gelado é uma tentação! Ui, se é!


domingo, 23 de outubro de 2016

A felicidade das pequenas coisas

Hoje foi dia de fazer arroz de pato! Sim, começo assim este post porque nunca tinha cozinhado arroz de pato e fico sempre contente por fazer algo que nunca tenha feito mesmo que esse algo seja tão simples como um arroz de pato. Domingo que é domingo ou obriga a almoço fora ou obriga a menu especial. Ora com a previsão de tanta chuva, os planos viraram-se para dentro e não há melhor do que encher a casa com cheiro a comida de forno.
Os miúdos fizeram trabalhos de casa e brincaram com amigos. Ele foi para casa dos vizinhos, elas foram chamar a vizinha do lado. Eles ficaram 3 entre bolas e matraquilhos. Elas ficaram 3 entre brincadeiras de lojas e escolas e professores. A mais crescida trocou as brincadeiras por mais um pouco de estudo a sério, que esta semana continuam os testes. Eu acompanhei-a no meu estudo de espanhol que tenho testes todos os dias! Fiz sopa de feijão e organizei a semana que amanhã começa. A vizinha bateu-me à porta para me dar manteiga de amendoim que tinha acabado de fazer. De-li-ci-o-sa!
De segunda a sexta-feira, mal digo muitas vezes os tantos quilómetros que faço. Mas termina domingo e percebo que dificilmente teria certas coisas que não aqui. A liberdade deles não me tira a minha tranquilidade. Vejo-os entrar e sair de casa para a casa do lado em meias antiderrapantes e encho o peito de ar, enquanto corto mais uns tantos legumes para a sopa.
São muitos miúdos e todos próximos, amigos e cúmplices. Haverá algo mais saudável e reconfortante que ver os miúdos felizes e confortáveis entre meias e muitas vezes de pijama a correr para casa do vizinho?
Hoje foi um dia assim, tão simples, como um mero arroz de pato. Mas haverá domingos melhores que domingos assim?

domingo, 16 de outubro de 2016

Já conhecem a Pop Dreams?

Quando a Maria Inês soube que a minha filha Carolina é fã da amorosa Gorjuss (quem lhe resiste??) tratou logo de lhe preparar uma mega surpresa com um diário único e personalizado cheio de pormenores encantadores. Nem sei se é justo de chamar a este trabalho de diário. É um mega diário, num misto de agenda e álbum de fotografias, onde a Carolina pode escrever sim, mas também e sobretudo, guardar fotografias de amigas, cartas dos namoradinhos e segredos trocados nos corredores da escola! É maravilhoso.
Dentro daquele conjunto, tudo foi muito bem pensado: as cores, a caneta, os recortes e as pedrinhas que acompanham cada pedaço de cartão. Ela adorou, como seria de esperar! É impossível não ficar de beiço caído perante aquele trabalho todo. E ainda para mais, tem o nome dela. Quem não gosta de receber algo feito propositadamente para si?




Foi há três anos que a Maria Inês descobriu o gosto pelo scrapbook e tem um talento enorme para conjugar papéis e cartões que mais parecem tecidos, em colagens que vão dar ainda mais força às nossas memórias.
Para além de dar asas à imaginação, a Maria Inês também (e sobretudo) faz trabalhos por encomenda ao gosto de cada um.
Passem pela página da Pop Dreams  e eu aposto que vão adorar.
E sim, por favor, façam um grande LIKE na página que a Maria Inês merece.
É aqui: https://www.facebook.com/popdreams/?fref=ts




quarta-feira, 12 de outubro de 2016

DIY do dia #56

Agora que o Outono está definitivamente instalado, não resisto a partilhar convosco esta ideia para fazer bolachas deliciosas para um lanche de conforto em casa. Os programas começam a ser cada vez mais indoor e não tarda tenho os três miúdos a pedirem-me para fazer bolos nas tardes de sábado e domingo!

Adoramos inventar na cozinha e eu tenho a certeza que se eles conseguirem fazer estes apetitosos patos vão ficar radiantes. Todos os anos, sobretudo no Natal fazemos bolachas para oferecer aos amigos e família. É da praxe! Normalmente recorremos a formas, pois claro, mas esta ideia de fazer um pato a partir de um mero circulo de massa parece-me tão fácil e acessível que não consigo resistir.

Quem alinha em experimentar?

Voltar aqui. (ou voltar a mim)

Isto tem andado complicado para conseguir vir até aqui. Reformulo: Isto tem andado complicado. É isso. Ando num ritmo frenético, sem tempo para nada, e o blogue foi deixado para depois e depois e depois. A nível profissional, este tem sido o ano mais exigente de sempre e setembro foi particularmente difícil. Podia dizer que Setembro passou a voar e eu nem dei conta do passar dos dias e num abrir e fechar de olhos estamos praticamente a meio de Outubro. Podia dizer, mas era mentira. Setembro foi enorme e duro, com uma subcarga de trabalho lá fora que coincidiu com o arranque do ano letivo que também foi de estreia para duas dos meus três filhos e por isso atípico e pouco previsível. Não me estou a queixar. Muito longe disso. Gosto muito do que faço e se tenho cada vez mais e mais trabalho interpreto-o como reconhecimento. E só posso estar feliz.
Durante semanas a fio andei a sair de casa a correr, para chegar cedo ao trabalho e tentar dar em casa o maior apoio possível e a voltar tarde e a correr ainda mais, para conseguir fazer o máximo possível no escritório e não deixar os miúdos pendurados. Ter três filhos na escola não é fácil, mas ter uma a estrear-se na primária e outra a estrear-se num outro ciclo com todas as mudanças que isso implica é ainda mais complicado. E as dúvidas e as novidades, as alterações, o entusiasmo, a energia a mil. Pela primeira vez, reconheci que não consigo chegar a todos o lado e lá tive que pedir ajuda. As coisas começam agora a correr melhor. Começamos a entrar numa rotina ou a conseguir encarar os dias como são como uma rotina e vamos ganhando hábitos e nova resistência.
Conseguir voltar aqui é conseguir voltar a mim. Faz-me falta escrever para mim. É certo. A ver se consigo voltar aos posts frequentes até porque há muita escrita para pôr em dia!
Até já.