segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Entre o caos e a boa disposição

Na primeira saída a cinco, há dias, não para nenhum evento social, mas apenas e só para a primeira consulta da pequena cá de casa, com direito a jantar em casa dos avós, diz o pai das minhas crianças: "tenho a sensação de estar dentro de um mini". E de facto, olhei à volta e parecia que iamos de férias e não apenas ali ao lado. Era carrinho para ele, carrinho para ela. Uma muda de roupa para cada um dos três, não vá o Diabo estar à espreita e pregar-nos uma rasteira. Era um lanchinho, porque os dois mais crescidos têm fome a qualquer hora. E gorros para os três, e mantas e frandinhas de pano... e... e...
Nem quero saber como é que vai ser quando formos de férias... E pensar que temos nós uma monovolume. Se fosse um carro normal, não sei como seria.

Causa Maior


Aqui em casa somos fãs da Popota. Todos os anos compramos o que ela sugere, tendo em vista o apoio à sua "Causa Maior" que serve para prestar auxílio aos séniores pela Cruz Vermelha Portuguesa. Este ano já cá estão em casa dois livros/cadernetas da Popota. Confesso que o livro que mais gostei dela foi o primeiro, que trazia boas receitas de cozinha. Mas este, verdade seja dita, faz as delícias da mais crescida cá de casa, que adora cromos...

Agora só falta comprar o que a Leopoldina tem para oferecer este ano.

Porquê? Porque acredito que assim vivemos numa sociedade melhor, ajudando os outros. Os valores são sempre poucos, mas se todos participarmos formamos uma bolo gigante. E as crianças (apoiadas pela Leopoldina) e os sériores (pela Popota) merecem toda a nossa ajuda.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fome

É sempre assim... Passo uma gravidez tranquila, sem desejos nem fomes ou faltas de apetite. Tudo exactamente igual ao estado de não grávida. Mas assim que começa esta saga da amamentação como que nem uma desvairada. Fome. Muita fome, de manhã, à tarde, à noite, quando me deito, quando acordo durante a noite, se passo pela cozinha, se lhe viro as costas... enfim: comida, comida e comida. A sorte é que, felizmente, passada uma semana após o parto estou a vestir a minha roupa normal, sem suster a respiração. Assim, mesmo como se na semana passada não tivesse tido a filha que tenho agora ao colo na minha barriga... A ver se não estrago! Directiva para os próximos... minutos: fechar a boca!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Quinto Elemento


Desde o meu último post, publicado há precisamente uma semana atrás, a minha vida mudou. Mudou, não radicalmente, mas mudou. Mudou para melhor. Nasceu a princesa-mais-que-tudo-mais-pequena, para se juntar aos meus dois tesouros de quatro anos e de apenas 16 meses. Agora somos oficialmente cinco. E eu estou muito feliz. Esta última gravidez foi inesperada. Em quatro anos tive três filhos e isso é, de facto, um ranking pesado, por assim dizer. Foi assim que aconteceu e se calhar é por isso que é assim tão perfeito. A planear as coisas não teria tido esta bebé tão próxima do irmão. Ele ainda é tão pequenino… mas a verdade é que tudo se compõe e adapta de uma forma tão harmoniosa e espectacular que tudo se torna ainda mais mágico. A mana mais velha é a melhor irmã do mundo. Recebeu tão bem o irmão, no ano passado, que pensei que agora não ia ser igual. Mas foi. Ela dá beijinhos na mana o tempo todo. Tem que lhe pegar ao colo, vezes sem conta, olha para ela como se fosse eu. É comovente. Mas o engraçado é que ele, espalha brasas como mais nenhum, bruto mesmo, para quem o conhece de perto, capaz de passar por cima de qualquer coisa e de mão levantada para quem se opuser, está rendido à bebé. Faz festinhas maravilhosas na cabecita dela… e a mão dele é do tamanho da cabeça dela! Fica quietinho a olhar para ela e está apaixonado. Outra vez apaixonado, porque com a mana crescida é igual. Este é um post lamechas. É sim, senhor, mas eu estou babadíssima com a família que conquistei. É incrível como o amor é mágico (tal qual dizem os Expensive Soul!!) e tem esta capacidade de se multiplicar. Amo os três por igual e passado seis dias do nascimento da mais pequenina já não saberia viver sem ser assim, a cinco!
(Entretanto, o meu enorme obrigada a todos os que estiveram comigo nestes dias, pessoalmente, por mensagens, por telefonemas, em pensamento... É tudo muito mais fácil quando temos quem goste de nós!)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Assim a modos de... quer-se dizer...

Nestes últimos afazeres antes de trazer ao mundo a princesa-mais-que-tudo-mai-pequena, e são tantos e tão poucas horas (!), decidi comer qualquer coisa na rua hoje de manhã antes de entrar na depilação. Cheguei 10 minutinhos mais cedo e decidi beber uma meia-de-leite quentinha. Olhei para os bolos e consenti-me a cometer também um pecado. Quando entrei no cafezinho, muito requisitado por sinal, andava a senhora a limpar tudo com alcool. "No ano passado andava tudo histérico por causa da gripe A, agora já ninguém fala nisso, mas eu continuo a limpar tudo com alcool", dizia-me enquanto despejava mais um bocadinho no balcão e passava com um pano. Eu concordei e fiquei contente, porque asseio é coisa que me satisfaz. Logo a seguir pergunta-me o que quero comer e não é que tira o bolo com a mão... Fiquei assim, como vocês, sem reacção e de boca aberta, sem vontade nenhuma de comer. Ele há cada uma.

sábado, 13 de novembro de 2010

Marco Rodrigues - O Homem do Saldanha

Foi preciso morrer o Sr. do Adeus para descobrir este magnífico fado de Carlos de Carmo e Marco Rodrigues. Não resisto a partilha-lo aqui com quem me lê.

O maior S. Martinho de sempre

Adoro castanhas e sempre adorei, sobretudo assadas, bem tostadinhas. Mas a verdade é que nunca vivi um magusto assim de se lhe tirar o chapéu, como se costuma dizer. Sempre todos bons, mas muito tranquilos, em casa, com a família. Assim, tudo muito calmo, mas bom. Este ano e cá estou eu mais uma vez rendida à vida aqui ao pé de casa e sobretudo à escola da minha princesa-mais-que-tudo, o S. Martinho acabou por ter um sabor maior. Como dei conta aqui no estaminé do lado (http://www.cemsono.blogspot.com/), a escola organizou no dia 11 uma Feira de Outono. Sou sincera, quando soube que era apenas das 15 às 17h30 fiquei um pouco desolada, porque pensei: assim quase não vem ninguém, as pessoas trabalham, etc etc. Meus amigos, quando lá cheguei, por volta das 16h, mais coisa menos coisa, não se conseguia andar. Estava tão cheia, mas tão cheia, uma verdadeira loucura como nunca, aliás, tinha visto. Todos os pais, avós, amigos, enfim, uma enorme família, porque entretanto já os pais se conhecem entre eles, estavam na feira. Havia castanhas, água pé, arroz doce, bolos maravilhosos, marmelada e muitas coisas boas para comprar, a preços irrisórios (excepção feita às castanhas que eram à borla), já que tudo foi feito ou pelas crianças ou pelos pais dos miúdos. Uma verdadeira festa de S. Martinho, que deixou as crianças doidas de alegria (eles adoram ver os pais a participar nas coisas da escola deles) e os pais, por mim falo, com o sentimento de confiança em ter escolhido esta escola para eles.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sweet Fall


O Outono não é de perto nem de longe a minha estação do ano preferida. Sobretudo, porque por estas bandas funciona um pouco como Inverno antecipado, de dias frios, cinzentos, cada vez mais pequenos e com muita chuva. Mas há que se fazer justiça, e de facto se há estação que dá bons quadros/fotografias é esta. Hoje de manhã, apesar da chuva, o sol lá foi abrindo e eu tirei esta fotografia aqui tão perto de casa. Se o Outono fosse sempre assim, em tons de dourado, ganharia muito mais adeptos, estou certa...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pão por Deus




Aqui na 'terrinha', à beira-mar plantada, vive-se intensamente o Pão por Deus. Os principes fazem sacos na escola e enchem-nos de coisas boas. O meu principe trouxe o seu saquinho do colégio na sexta-feira cheio de broas de batata-doce, deliciosas... E o saco, só por si, pintado por ele, é maravilhoso. Amanhã é a vez da princesa trazer para casa o dela. Entretanto e se o tempo deixar havemos de sair hoje e lá veremos o que lhes tocará em sorte, poque por estas bandas todas as crianças andam de saco na mão e qualquer pessoa oferece doces para as alegrar.