quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O timing maravilha (e a pizza e o blogue!)

O miúdo chega do treino, do seu treino para se transformar num craque da bola, e como sempre pergunta: "o que há para comer, mãe?" Chega sempre a casa faminto, como se não comesse há horas quando no fundo só passou uma hora e meia desde que saiu para ir dar pontapés na bola. Digo-lhe para comer uma banana, para seguir marcha para o banho e eis que tocam à campainha. Era a Telepizza a entregar-me o Menu Maravilha. Lembram-se que eu brinquei há uns dias com o nome deste novo menu, que parece feito à medida deste blogue também de nome maravilha? Os meus três miúdos ficaram em êxtase, mais a amiga que tinha andado com a Carolina a bater às portas numa adaptação muito rudimentar de "Doçura e travessura". Ainda por cima, a Telepizza, que sabe que este apartamento é cheio de gente pequena, ainda tinha enviado uns mimos para a petizada, hoje em número ainda maior! Ora, poderia haver timing melhor para a chegada do Menu Maravilha? Nem nunca o pessoal cá de casa tinha pensado num jantar de Halloween tão animado! Muito obrigada!!! Foi... uma maravilha!

Bolo de chocolate casa bem com o frio!



Há poucas coisas mais reconfortantes que um bom bolo de chocolate acompanhado de um chá quente ao final de um dia bem frio. Agora que os dias se transformam em noite logo às seis da tarde, sabe sempre bem lanchar e lanchar bem, no conforto de casa com a lareira a começar a aquecer. Por mais que goste de passear e conhecer sítios bonitos, sinto que o Outono e o inverno servem para isto mesmo: devolver-nos a nossa casa.
Eu não sou cozinheira e estou muito longe de saber mais do que qualquer uma de vocês sobre bolos, mas há coisas recorrentes que faço cá em casa e saem sempre bem, logo, porque não partilhar? Hoje deixo esta receita de bolo de chocolate coberto, ou recheado com doce de frutos vermelhos. Eu, particularmente gosto muito de ver o vermelhão por cima do chocolate e tem a vantagem de se colocar o doce à medida de cada um por cima de cada fatia. Quem não gostar de frutos vermelhos pode sempre adoptar o molho de doce brigadeiro (leite condensado+chocolate em pó), mas isso é para os mais gulosos.
Para este bolo que vêem na foto usei: 4 ovos, 250g de açúcar, 100g de manteiga derretida, 125g de chocolate em pó, 200g de farinha, 125ml de leite.
Separar as gemas das claras e bater as claras em castelo, deixando-as de parte. Às gemas juntar o açúcar, bater bem e depois a manteiga derretida. Segue depois o chocolate em pó, a farinha (com uma colher de chá de fermento) e o leite. Depois é só envolver as claras, para ficar bem fofo e levar ao forno por cerca de 30-40 minutos, a 180º.
Et voilà… está pronto e é uma boa forma de festejar o frio…

 

Nota: quer o chocolate, quer os frutos vermelhos devem ser de boa qualidade. Aliás, como qualquer ingrediente, porque é isso que faz realmente a diferença de um bolo para o outro, mesmo seguindo a mesma receita.

Simone


Falhei o lançamento oficial do livro, marcado na minha agenda desde o inicio, mas a Matéria-prima teve a amabilidade de me enviar o livro para casa para eu ler. Assim que o agarrei na minha caixa de correio peguei nele com aquela fúria típica de quem está pronto a devorar alguma coisa que há muito deseja. Gosto da Simone de Oliveira desde que me conheço. Muito provavelmente por influência da minha mãe que sempre que a via na televisão dizia qualquer coisa como “esta senhora tem uma classe…” E é também assim como eu a vejo, uma senhora do mais elegante que pode haver, mas que transmite uma segurança, uma força, uma garra, como não há paralelo na sociedade portuguesa. É para mim uma referência e também eu fico colada ao pequeno ecrã sempre que é convidada para algum programa. Gosto de a ouvir falar. Gosto tanto. Mas ainda gostei mais de a ler. Aqui. Nunca tive a sorte de a entrevistar. Aliás, acho que se me calhasse uma nobre tarefa como essa, bloqueava e não saberia o que lhe perguntar. A jornalista Patrícia Reis esteve em casa da Simone a fazer este belo trabalho. Foram horas de conversa, e escreve-o de tal maneira bem que nos esquecemos que está ali a escrita da jornalista, que o que aqui está resulta da “simples” função de perguntar e escutar. Conseguimos ouvir a Simone, com os seus vários tons de voz. Consegue-se cheirar o fumo do cigarro, ver as suas mãos sempre prontas a puxar-nos a atenção. Vemos o seu sobrolho levantado a até o seu sorriso quando o faz… e faz tão bem. “Simone Força de Viver” é por assim dizer uma biografia em discurso directo. Mas uma biografia inacabada, porque todos contamos e sabemos que a Simone muito mais tem para nos ensinar. É uma mulher enorme com 75 anos de facto vividos: com gritos de alegria e gritos de tristeza, mas sangue vivo a correr pelas veias, sentimentos genuínos, olhares de tal forma verdadeiros que também lhe trouxeram inimizades. E isso é o melhor do seu carácter: sinceridade e transparência. Há muito poucas pessoas assim, e por isso vale mesmo a pena escutá-la neste livro.

Uma última nota para a capa: que fotografia lindíssima esta da Simone e das suas rugas, assumidas, da vida. Maravilhoso.  

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

É tempo de ajudar

O mês todo é de alerta, mas hoje, 30 de Outubro, marca o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama. Uma doença terrivel que continua a matar. Porque eu tenho o dever de alertar, porque eu tenho o dever de ajudar, porque eu sou mulher e tenho MEDO, eu vou ajudar. A Liga Portuguesa  Contra o Cancro inicia amanhã, dia 31 de Outubro, até domingo, dia 3 de Novembro, um peditório nacional. Eu quero contribuir, por mais insignificante que seja a minha contribuição. Mas como diz a Liga "Contra o Cancro todos Contam" e eu quero contar no que toca a ajudar.

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E, de repente, passaram-se nove anos. Um de repente que inclui três filhos, mas ainda assim, um de repente. Passou tão, mas tão rápido...
Foi o dia mais feliz, mais divertido, mais bem passado da minha vida. Ainda que o nascimento dos meus três filhos tenha sido o marco maior da minha vida, o dia do meu casamento foi, sem qualquer dúvida, o dia melhor da minha vida.
Hoje não estamos com grande disposição para celebrações. Enquanto não estiver resolvido o problema de saúde da Matilde, não temos disposição para nada. Ainda assim almoçámos os três, sem ideias românticos, mas com muita fé que tudo vai correr pelo melhor, leve o tempo que levar. E só desejamos uma coisa: muitos dias futuros para pôr as celebrações em dias. E eles estão quase aí, eu sei que sim!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A mamã dá licença? Um ano para trás.


Não deve haver no mercado ervilhas do tamanho do meu coração. No sábado à noite quando cheguei da festa que fui fazer a Leiria, a miúda pequena dormia. Toquei nela e vi que tinha febre. Febre alta. Imediatamente pensei no rim, mas ao mesmo tempo tentei manter a calma e lembrar-me das milhentas possibilidades que podiam estar associadas. Afinal estamos em época de constipações e gripes, vamos ter calma. Mas a noite foi de sobressalto, com a febre a ceder muito pouco e com as temperaturas a obrigarem a intercalar bem-u-ron com brufen, a cada quatro horas. Acordei com a certeza de estar algo mal com o rim. Não tinha ranhos, não tinha tosse, nem dores de garganta. Aliás nada lhe doía, nem ouvido, nem cabeça, nem barriga. Fomos directos a Santa Maria, onde no dia da alta nos tinha dito: “qualquer dúvida, qualquer febre, mal estar, vai directamente às urgências com este papel”. Foi o que fiz. Não esperei que a febre continuasse. Não aguardei pelos três dias da praxe. E foi o melhor que fiz. Apesar d eme terem dado pulseira verde na triagem (mas como? Mas como, se a miúda ardia em febre e tinha uma carta a explicar a operação feita há 3 semanas???), a médica que nos atendeu disse que a Matilde não podia esperar. Que muito provavelmente era uma nova infecção urinária de novo no rim… como há um ano. Seguiram-se lágrimas, análises, lágrimas, ecografias, lágrimas, análises, longas horas de espera, lágrimas, reuniões entre médicos. A pediatra da Matilde queria que ela ficasse internada, a pediatra que estava com ela nas urgências quis dar o benefício da dúvida. Chegaram a consenso e saímos de lá já de noite com muitas advertências. “Se vomitar, vem directamente para qui.”, “Pode ter febre assim como hoje, durante o dia de amanhã, depois tem que baixar, senão vem directamente para aqui.”, “Alguma queixa dela, vem directamente para aqui”, “se achar que algo não está bem, vem directamente para aqui”. Até agora ainda não vomitou e tal como o previsto, ontem a febre não baixou , mas hoje já aguentou quase sete horas sem antipirético. Já comeu, o que é sempre um sinal positivo e apesar de ter um ar que parece ter sido atropelada por um camião, já brinca e canta e ri e grita. O antibiótico está por isso a fazer efeito. Amanhã temos a consulta pós-operatório, marcada desde o dia da alta. Sei que o que aconteceu “não era suposto” ter acontecido. Disseram-me os três médicos com quem falei. A operação tem uma taxa de sucesso de mais de 90 por cento e eu não quero que ela esteja incluída nos dez por cento que falta. Sinto que voltámos um ano inteiro para trás. Tenho medo do que vem para a frente.

sábado, 26 de outubro de 2013

Livro do fim-de-semana – 2


 
Já o trouxeram para casa vezes sem conta, qualquer um dos três e é, que eu sei, um dos livros preferidos de cada um deles. De tal maneira que não tive dúvidas em comprá-lo assim que soube que a filha mais nova ia ser operada. Fiz questão de lhe levar um boneco de casa, para que sentisse algum conforto, apesar de não estar propriamente no seu quarto nem nada que se parecesse-se, mas depois quis levar-lhe coisas novas, surpresas, para a motivar, para a alegrar, para a ajudar a passar aqueles dias. Apostei em puzzles e em livros e “A Lagartinha muito comilona” foi a primeira escolha. Li-lhe todos os dias e cá em casa há sempre um deles que pede para o ler. Tem um formato inovador e é engraçado ir contando as peças de fruta que a pobre da lagarta come sem nunca ficar satisfeita. Já tem uns anos, é assinado por Eric Carle e faz sucesso um pouco por todo o mundo, muito particularmente, nos Estados Unidos. Por cá faz parte do Plano Nacional de Leitura. Há quem o considere um clássico contemporâneo, eu apenas o vejo como um dos grandes amigos dos meus três filhos.

Não se esqueçam...


Esta madrugada muda a hora. Quando forem duas da manhã, volta a ser uma!
Eu detesto o horário de inverno, mas como não há nada a fazer face a essa mudança o melhor é ver o lado positivo da questão: amanhã temos mais uma hora por nossa conta!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A preparar o Halloween


É certo que não é uma tradição portuguesa, mas também é certo que está cada vez mais presente na nossa vida, pelas actividades na escola, sobretudo, mas também pelos filmes ou brincadeiras. Os miúdos gostam do Dia das Bruxas e se for um pretexto para terem um dia mais feliz, de maior fantasia… qual o problema? Cá em casa nunca o festejamos muito. Nem muito, nem pouco, verdade seja dita, mas por norma e talvez por causa do inglês, os miúdos chegam da escola entusiasmados com o Halloween.

Por isso mesmo, ontem fiz uma saia inspirada na Draculaura das Monster High para a Carolina. A um simples elástico juntei tule preto, rosa claro e rosa choque e voilá… temos vestimenta! Agora é só juntar umas leggings pretas, uma camisola a condizer, ou porque não mesmo das Monster High, o que não falta para aí em qualquer loja de miúdos, um coração na cara e uns totós!  Discreta como ela gosta, mas com um toque de fantasia. Ela, talvez por não estar minimamente à espera, ou porque foi paixão à primeira vista, agarrou-se à saia e até queria dormir com ela! Não perdi mais de uma hora a fazê-la e fiquei mesmo contente por tê-la feito um pouquinho mais feliz!

E vocês, vão fazer alguma coisa especial para o Halloween?

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chuva!!!

Está um temporal verdadeiramente medonho lá fora. Mas também dentro de casa ou escritório é preciso energia extra para levar todas as tarefas a bom porto. a mim, por exemplo, a falta de luz natural para trabalhar transtorna-me imenso. Detesto acender luzes durante o dia! Para tentar dar um pouco mais de cor a este dia particularmente cinzento, decidi trazer-vos até aqui uma série de imagens criativas de como a Chuva pode ser um bom mote para uma festa de criança. Não acreditam?
Espreitem só!





quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rapazes e raparigas


O meu pai tem um almoço de rapazes no sábado.  Foi assim que a minha mãe me disse quando traçávamos planos e desejos para os dias que lá vêm. Aqueles rapazes que a minha mãe falava estão todos na casa dos 60 – 70 anos e eu acho uma delícia que eles se continuem a sentir assim: rapazes. Simplesmente rapazes. Quando era, mais miúda (sim, porque também continuo uma miúda!) a minha mãe falava-me muitas vezes das suas amigas raparigas. Eu franzia o sobrolho, encolhia os ombros, abri a boca, mas nunca fui capaz de que dizer que aquelas não eram raparigas nenhumas. Eram mulheres, eram senhoras. Tudo bem, não eram velhas, mas eram… eram mães! E as mães não são raparigas nenhumas. Mas se antes ficava incrédula com aquela maneira de falar, agora acho uma verdadeira delícia. Mesmo. Até porque eu já dei por mim a falar com o meu marido sobre aquela rapariga ali, mãe daquele miúdo da escola dos nossos, e ver pelo canto do olho a Carolina a rir e a dizer que a mãe do amigo não é rapariga nenhuma!

Olha… O menu Maravilha


Evidentemente que este novo produto Telepizza nada tem a ver com o meu blogue, mas ficava-me bem vir aqui dizer que este meu cantinho serviu de inspiração para criar o Menu Maravilha, não ficava?!
O Menu Maravilha é uma das novidades da Telepizza para este tempo de chuva, está em vigor até 11 de Novembro e junta uma pizza média com massa fina e 3 ingredientes, 2 pães de alho e uma bebida de 1 litro por apenas 9,90€. Mas, e porque sabem que a família maravilha é bem grande e de muito alimento!, a Telepizza também criou o Menu Maravilha para 4 pessoas: pizza familiar fina com 3 ingredientes à escolha, 4 pães de alho simples e bebida de 1 litro por apenas 3,98€ por pessoa (15,90€ no total).
Mas as maravilhas não terminam por aqui e com este menu será possível provar a nova Pizza Raínha com uma combinação de sabores que é rainha entre as pizzas: molho carbonara, chouriço e ananás.
E agora pergunto eu: se somos nós a família maravilha e tenho aqui em casa duas verdadeiras rainhas, será que tenho direito a um jantar quentinho e saboroso à distância apenas de um toque de campainha?  

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Giro! E útil…


Acabo de receber este e-mail e penso: isto é mesmo para mim. Porque na verdade, também eu perco botões nas horas mais impróprias… como se houvesse alguma hora boa para perder botões! Mas a verdade é que é sempre num jantar, numa reunião, encontro, sei lá, que os botões dão um ar de sua graça e lá ficamos assim… meio despidas!
O tic® permite pregar botões de camisa sem usar agulha e linha. Basta tê-lo na carteira ou na mala do computador e o problema resolve-se em segundos, sem precisar de coser.
Esta é uma solução simples e permanente para pregar botões de camisa de forma durável, elegante e fashion. Após a utilização do tic® a camisa pode ser usada, lavada e engomada de forma normal e de forma durável. Pode esquecer as dores de cabeça numa emergência, sem precisar de se atrasar e de dar uma desculpa esfarrapada.
Produzido na Suécia a partir de plástico reciclado de alta qualidade, este é um produto único no mercado português especialmente desenvolvido por designers e com um toque inovador. O objetivo da marca é simplificar as vidas das pessoas e tornar esta solução preferida pelos utilizadores, visão sustentável a longo prazo pelo cuidadoso processo de desenvolvimento de produto, pela otimização da produção e pela proteção da propriedade intelectual.
 
A quem interessar: a encomenda pode ser feita online: http://www.ticsweden.pt

“ A Grande Estreia” só podia ser graaande!




2013 não tem sido um ano meigo para mim e do verão para cá muitos têm sido os dissabores. Demasiados. Há muito que ansiava por uma boa dose de riso. Rir tanto e tão alto que me fizesse esquecer tudo. E foi isso que fiz no sábado à noite. Fui ao Tivoli ver “A Grande Estreia” e muito se ouviram as minhas gargalhadas naquela tão bonita sala de Lisboa. Adoro andar por Lisboa à noite e ver tanta gente no teatro como vi na noite de sábado soube-me pela vida. É preciso dar vida a Lisboa!
Com Ana Bola e Pedro Diogo nos principais papéis, “A Grande Estreia” é uma sucessão de disparates, mal entendidos e confusões feitos por uma companhia de actores que têm tudo, menos jeito para representar. Imaginem os ensaios a dois dias da grande estreia em que ninguém sabe nada, nem o que dizer, nem como o fazer!  Tem tudo para correr… mal, certo? A Ana Bola e Pedro Diogo, que protagonizam a cena romântica menos romântica que alguma vez vi!, juntam-se Maria Henrique, Victor de Sousa, João Maria Pinto, Miguel Damião e Alexandra Rosa e só por eles, por este extraordinário elenco, vale a pena ir ver a peça. Encaixam tão bem em cada personagem que custa a crer que alguma vez a história tenha sido representada sem eles!
Escrita por Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur“A Grande Estreia” é uma peça de reconhecido sucesso internacional, sobretudo em França onde venceu o Prémio Molière, de melhor comédia em 2011. Em Portugal, é encenada por António Pires.

Se ainda não viram e tal como eu estão a precisar de doses maciças de riso, vão ao Tivoli BBVA, na majestosa Av. da Liberdade, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h30. Os bilhetes custam entre 12 e 18 euros, mas já sabem que às quintas há o bilhete especial e único de 10 euros. É de aproveitar!!!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vencedores do Passatempo “A Vaca que Ri”


Muuuuuito obrigada a todos os que participaram no passatempo delicioso da “Vaca que Ri”. Já tenho aqui o nome dos vencedores, que anuncio já, porque como se trata de um prémio alimentar, quero enviá-lo o mais rapidamente possível. Gostei muito das vossas sugestões, mas houve duas participações que me deixaram a salivar!
Quem vai receber uma embalagem dos triangulos “A Vaca que Ri” e outra Pick&Croq é a Rosa Ramôa e a Je. Enviem-me por favor um e-mail (anaraqueloliveira@sapo.pt) com a vossa morada para poder enviar o prémio para casa.

A sugestão da Je não podia ser mais simples: “comprar pão fresco com sementes, barrar com um triangulo da Vaca que Ri, adicionar peito de peru fumado, uma folha de alface e mnham, mnham”.
Já a Rosa Ramôa aposta em algo mais elaborado e divertido. Como ela diz, “é uma sugestão é demorada, mas vale bem a pena!!!”

Tomem nota:
Queques «Monstro das Bolachas»
300g de Farinha
70g de Manteiga
220ml de leite
1 ovo
135g de açúcar
2 colheres (de chá) de fermento em pó

Misturar os ingredientes secos, peneirando-os 3 vezes.
Separadamente, derreter a manteiga e juntar o ovo, coando a gema, e o leite.
Juntar a mistura líquida à sólida, sem mexer demasiado, e em forminhas para queques levar a forno pré-aquecido a 220ºC, baixando a temperatura para 180ºC 10 mins depois. Retirar quando estiverem dourados e colocar numa grelha para arrefecer completamente.

½ copo de açúcar em pó
1/8 copo de água
½ colher de sopa de xarope de seiva de ácer

Misturar tudo numa panela e levar ao fogão em lume médio. Misturar tudo até o açucar derreter e aí cobrir a panela e deixar ferver por 2 minutos. Tirar a tampa e sem mexer deixar chegar a uma temperatura de aproximadamente 115ºC. Esperar até amornar. Misturar bem com as mãos até obter uma textura de massa de açúcar, usualmente chamado de massapão

Queques preparados em primeiro lugar
Queijinhos a vaca que ri em triângulos
Massa de Açúcar preparada em segundo lugar
24 Pepitas de chocolate
Coco ralado
Corante alimentar azul
12 Mini-bolachas de chocolate
Barrar os queques com os queijinhos. Misturar bem coco ralado e corante alimentar e salpicar nos queques até cobrir todo o queijo. Fazer bolinhas pequenas em massapão e colocar as pepitas de chocolate ao contrário, de maneira a parecerem olhos. Pôr dois olhos em cada queque, e uma bolacha enterrada de forma a parecer um monstro das bolachas.

Vejam a foto!!!!

Monster High e a exposição só para elas!


Tal como a grande maioria das miúdas da idade dela, a minha filha mais crescida anda obcecada pelas Monster High. Umas monstrengas charmosas, pelas quais eu, por acaso, até não morro de amores. Mas as bonecas não são para eu gostar ou não, mas para elas brincarem, e se ela gosta… gosta! Vai daí que decidimos no sábado levar a miúda à exposição, patente no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações. A miúda ficou em êxtase, completamente doida por entrar naquele universo vampiresco cor-de-rosa! Eu fiquei amarela quando vi a enorme fila que se fazia à porta, mas depois de lá chegar quem é que conseguia arrancar a miúda de lá. Até eu estava com pena dela. A verdade é que segundo consta é muito fácil entrar na exposição da parte da manhã, mas a partir das 15h, a fila começa a engrossar. A exposição até é mais curta do que eu estava a contar, mas como as miúdas podem lá ficar o tempo que quiserem a brincar e a fazer pinturas faciais e a cantar e a desenhar, pintar unhas e tirar fotos, acaba por ser uma visita demorada. Assim que entrou, a Carolina quis logo fazer uma pintura na cara e à “ingénua” pergunta “Queres ser a Draculaura?”, os olhos brilharam e foi vê-la ficar ali quietinha enquanto era maquilhada. Ficou feliz da vida e até queria dormir com a pintura… enfim. Namorou todas as vitrinas que tinham lá dentro as diferentes bonecas, tirou fotografias junto ao carro delas e até deixou um desejo na parede colorida forrada a post-it, mas não quis vestir nenhuma roupa nem experimentar uma cabeleira. Fiquei com pena de termos só ido as duas, sem levarmos uma amiga dela connosco, porque sei que nestas coisas a minha filha torna-se a miúda mais tímida que possam imaginar. Se fossem duas ou três, sei que se tinha vestido, dançado e feito um video divertido! Ela não se queixou, adorou estar lá, eu como mãe galinha é que gostava de a ter visto aproveitar mais! Fica a dica para quem está a pensar levar a filha até lá: quantas mais amigas forem, mais se divertem! A exposição fica até Dezembro.  


domingo, 20 de outubro de 2013

Weekend Review

Depois de três fins-de-semana sem saídas, este fim-de-semana foi aproveitado ao segundo e da melhor maneira. Enquanto estive no hospital com a Matilde, fiz uma lista, primeiro mental, depois escrita, que listas é comigo mesmo, daquilo que queria fazer. A verdade é que quando tudo está bem se não fizermos alguma coisa que gostaríamos de ter feito, não nos importamos... fica para a próxima. Mas depois, quando nos vemos privados de fazer o que quer que seja e sobretudo de aproveitar as coisas mínimas que a vida nos dá, só queremos recuperar o tempo perdido. Neste fim-de-semana fomos ver a exposição das Monster High com a filha crescida, jantámos com os avós que eles tanto adoram e fugimos os dois no sábado à noite para ir ver “A estreia” ao Tivoli. Depois conto tudo! Hoje almoçámos com uma das famílias que mais gostamos, prolongámos o almoço tarde fora e ainda ficamos com mais um “filho” cá em casa. Ainda fomos ao Skate Park da Quicksilver, onde havia um campeonato que fez as delícias da miudagem toda! Eu adoro ter gente cá em casa e fico tão feliz como os miúdos quando um amigo deles fica cá a dormir. Amanhã levamos quatro à escola e adivinho que a semana não pudesse começar de melhor maneira.



sábado, 19 de outubro de 2013

Livro do fim-de-semana – 1


Cá em casa lemos muitos livros infantis. Eu adoro e os meus miúdos também. Para além dos livros que eu lhes compro, também trazem livros da escola regularmente, por isso pensei que era interessante iniciar aqui uma rubrica dedicada à leitura dos mais pequenos. Porque é preciso incentivar os miúdos para a leitura, porque lhes faz bem e diverte e, sejamos honestos, a nós também.
Ontem, o filho do meio trouxe da escola “O Nabo Gigante”, um livro que eu ainda não conhecia e que me encantou desde a primeira página. É uma história mesmo divertida e muito ritmada. Lemos em conjunto, ontem enquanto o jantar acabava de fazer, e eles não denunciavam muito sono. Gosto de lhes ler ao deitar, mas também gosto de lhes ler quando ainda não têm muito sono para poderem, também eles, intervir, apontar, perguntar. Foi o que aconteceu com este livro, em que contaram animais, adivinharam o que se iria, ou não, passar. “O Nabo Gigante” parte de um conto original russo, recolhido por Alexis Tolstoi. As personagens: o velhinho e a velhinha, mas os seus animais, são cativantes!
Não é um livro novo. Salvo erro a data da primeira edição em português, por este autor, data de Outubro de 2002… 11 anos portanto, mas vale tanto a pena conhecer que não resisto aqui em recomendar.

Boas leituras…

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Bom fim-de-semana!


Muitas vezes me perguntam sobre o que fazer com as crianças em dias de chuva. E de facto, torna-se muito mais difícil arranjar programas de qualidade quando o tempo não ajuda, mas muitas vezes, também fazemos do assunto um bicho de sete cabeças, quando não é. Nesta altura em que ainda não entrámos naqueles dias frios e verdadeiramente invernosos em que não apetece nada sair de casa, pergunto: e porque não deixá-los brincar à chuva. Com um chapéu de chuva divertido, bem calçados e agasalhados quanto baste para este tempo, o melhor mesmo é deixá-los rir com as pingas que caem do céu. Não digo para meter os miúdos a dar passeio sob uma chuva torrencial, mas digo redondamente para não os fecharem em casa. Vão lanchar a um sítio especial, visitar os avós, dar um salto a casa de uns amigos, ver uma exposição ou um teatro, mas pelo caminho não corram a fugir da chuva, mas divirtam-se com ela. Eles gostam, sobretudo neste início de época em que os chapéus são uma novidade!

Bom fim-de-semana e aproveitem os pequenos nadas que a vida nos dá!

Passatempo A Vaca que Ri


Pelo que pude perceber, ficaram convencidos com a minha sugestão de Bolo de Noz acompanhado por um belo triangulo da Vaca que Ri enriquecido com um pouco de mel. É uma maravilha! Mas a verdade é que com certeza também vocês, aí desse lado, têm óptimas sugestões para o lanche da pequenada. Contem-me tudo!!! É por isso que o Vida Maravilha e a Vaca que Ri têm para oferecer dois conjuntos de produtos desta conhecida e simpática marca: os famosos triângulos mas também o snack Pik&Croq, que disponibiliza o queijo numa cuvete para ser comido com estaladiços palitos de pão!


Para ganharem têm que seguir três passos:

1 - ser seguidor deste blog (mais em baixo do lado direito);

2 - fazer like na página da Vaca que Ri no facebook (http://www.facebook.com/avacaqueri);

3 - deixar uma sugestão de lanche com estes mesmos produtos que estamos a oferecer;

As duas melhores receitas ganham uma embalagem dos Triângulos de A Vaca que Ri e uma de Pick&Croq.

Têm até domingo (20 Outubro) para participar. Boa sorte e aproveitem bem a cozinha neste fim-de-semana que parece trazer a chuva de volta.

Nota: podem deixar as receitas nos comentários, ou enviar um e-mail para anaraqueloliveira@sapo.pt. Estou a contar com vocês!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Lanches saudáveis com a Vaca que Ri!


Por vezes fazer o lanche para as crianças levarem para a escola torna-se numa autêntica dor de cabeça para os pais. Eu tento variar ao máximo, mas a verdade é que nem sempre consigo, ou por falta de tempo ou mesmo porque falha alguma coisa na despensa, mas muitas vezes também por falta de ideias. É claro que é muito mais fácil pegar em pacotes individuais de bolachas e mandar dentro da lancheira, mas uma coisa é isso acontecer um dia por semana, que não vem mal ao mundo, mas outra coisa é fazer disso sistema e hábito. E convinhamos: não podemos querer que eles adquiram bons hábitos alimentares quando estão connosco ao jantar e ao fim-de-semana, se durante a semana permitimos tudo no lanche da escola. E a verdade é que é mesmo possível organizarmos lanches saudáveis para levar para a escola, sem perder muito tempo, na correria doida que são sempre as manhãs dos dias de trabalho. Os nossos últimos dias, para não falar em semanas, não têm sido muito fáceis. Nada fáceis. E, por isso, confesso que tenho dado pouca atenção ao que ponho na lancheira, mas hoje foi diferente. Hoje tivemos o empurrão saudável dos queijinhos da Vaca que Ri e foi ver a alegria estampada no rosto da Carolina, verdadeira fã, e que me perguntou automaticamente: “podes pôr dois em vez de um só mãe?”. Qual anúncio, qual quê, disse logo que sim e deitei logo mãos à massa para fazer o resto.

Se há coisa que cá em casa se come às colheradas cheias é romã. Muitas vezes quando chega a hora do jantar já nem há um bago para amostra, tal a gula dos meus pequenos devoradores de fruta. Nunca lhes ponho açúcar, não experimentaram com nada mesmo, sem ser apenas ao natural. E é ao natural que faz bem, por isso, estamos felizes assim! E se em vez de deixar um sumo na lancheira, porque não enviar uma caixinha gira com romã. As meninas então, são umas vaidosas com as caixinhas do lanche! Decidi também fazer um bolo de noz para juntar ao queijinho. Se podia pôr apenas uma fatia de pão? Podia. Se podia agarrar num pacote de quatro ou cinco bolachas de água e sal? Também podia, mas não era a mesma coisa. Não o faço muitas vezes, mas este bolo de noz é muito, muito bom, e não muito doce. A receita original só fica completa quando coberto com caramelo, mas isso é uma verdadeira bomba calórica, apenas permitida em alguns dias de festa. Aqui fiz apenas o bolo, muito nutritivo, pelas nozes que fazem tão bem, mas também porque leva dois iogurtes naturais. Juntei por cima um queijinho e deitei um pouco de mel. Resulta sempre tão bem o queijo com o mel… hum… Delícia. Que diga a pequena Matilde que adora comer a massa ainda crua do bolo!!!
 
 
 
 


Deixo a receita do bolo.
Bolo de noz
300g de açúcar
150g de miolo de noz
80g margarina
200g de farinha
1 colher sopa de fermento
2 iogurtes naturais
3 ovos
Triturar bem as nozes e juntar à farinha e fermento. Reservar. Bater as claras em castelo e reservar também.
Juntar o açúcar às gemas e à margarina. Bater bem, até fazer um creme fofo. Juntar os iogurtes. Bater mais um pouco e juntar a mistura da farinha e das nozes. Envolver, por fim as claras em castelo. Levar ao forno, a 180ºc por 40 minutos.
Deixar arrefecer, juntar um queijinho da Vaca que Ri a cada fatia cortada e deitar um pouco de mel…

E um bom lanche para vocês!
(e não se preocupem com os 300g de açúcar que o bolo leva. Cá em casa, este bolo divide-se em mais de 12 fatias... por isso vejam bem com que açúcar fica cada pedaço!)

 
E estejam atentos… daqui a nada lanço-vos um desafio. Quem gosta da Vaca que Ri?

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fazer tinta para os pequenos artistas

Vi isto e não resisto aqui a partilhar. Os meus filhos são doidos por desenhos, tintas, pincéis. Sobretudo elas, não há dia em que não me gastem uma quantidade assustadora de folhas. Ainda no último dia de internamento, quando finalmente pode levantar-se da cama, o que escolheu a Matilde assim que entrou na sala de actividades? Pintar! Pintei-lhe as mãos e ela ficou feliz da vida por deixar as suas mãozinhas em todas as cores do outono (amarelo, laranja, castanho e verde) para enriquecer a árvore que a cirurgia pediátrica do Hospital estava a construir. E depois foi vê-la a fazer desenhos com as mesmas tintas. Ora se podemos ser nós a fazer-lhes as tintas, tanto melhor. Pelo menos sabemos ao certo com o que estão eles a contactar. E afinal, é tão fácil como juntar sal, farinha, água e corante alimentar! Quem não tem isto numa cozinha?
Acho que esta dica vai dar-nos uma bela ajuda nos dias de frio e chuva que estão para vir.

sábado, 12 de outubro de 2013

A minha mana é de cristal…!


Já estamos em casa, eu e a pequena Matilde. Foram oito dias de internamento. Oito dias duros, sem ela poder sair da cama, sem sequer poder sentar-se na cama para brincar. Oito dias sempre deitada. Mas foram também oito dias em que brincámos muito e é admirável esta capacidade que os miúdos têm de se adaptar às situações, de darem a volta por cima e arranjar maneiras de diversão, que à partida pensávamos ser impossíveis. Ela pintou, ela colou cromos, descolo-os, voltou a colar. Fez puzzles e penteou bonecas, voltou a pintar. Viu livros e cantou. Cantou tão alto que todas as enfermeiras iam vê-la, contagiadas para alegria dela. Nunca fez uma birra para sair da cama, para ver o que havia do outro lado da porta. Entrou naquele quarto a dormir sob o efeito a anestesia geral, mas saiu de lá de pé. Com andar muito atabalhoado, mas de pé! Os médicos já me tinham dito que seria assim, até me disseram que ao fim de três dias ela voltava a andar normalmente. Pois no próprio dia em que saiu, começou a andar sozinha, à noite, aqui em casa. Os irmãos emocionaram-se quando a viram e tratam-na como se ele fosse de cristal. Deixam-na fazer tudo, pegar em todos os brinquedos, usar o que é deles, escolher as coisas primeiro que eles. Levam-na pela mão de um quarto para o outro e dão-lhe a escolher que filme ver. Ontem, vim para casa com o coração nas mãos, com medo que a miúda caísse a qualquer momento, pela falta de equilíbrio que ela tinha. Vim para casa a achar que a minha menina, refilona e desenrascada, era de cristal, mas ela, em poucas horas relembrou-me que é feita de aço e que não são oito dias de cama que a fazem parar. Eu tenho um orgulho imenso, enorme, gigante, nesta menina. Ainda temos muito para fazer, muitas visitas para fazer ao hospital, mas o que interessa é que já estamos em casa. E não, não queremos voltar a repetir a dose! Agora é gozar deste mimos, que bem merecemos, todos os cinco. Porque não é fácil estar no hospital com uma filha, mas também não é fácil ter dois filhos em casa privados de estar com a mãe…

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ilustrações Vintage... Adoro!

Estava aqui sentada no cadeirão ao lado da caminha da Matilde a vermos a "Anita" no Canal Panda. Eu, enquanto criança, era fã da Anita e não havia livro dela que eu não tivesse. Aliás, as minhas filhas já têm alguns números desta nova geração Anita! Mas como dizia, estava aqui a olhar para a televisão e dei por mim a pensar em como gosto de ilustrações vintage. Como ando em remodelações em casa, apenas interrompidas por esta semana de férias! internamento, estava para aqui a pensar em paredes e como elas, sejam as da cozinha, do quarto dos miúdos, ou porque não da casa de banho, ficam a ganhar com umas ilustrações vintage. E há por aí tanta coisa gira, mas tanta...
Acho que vou mesmo apostar em umas tantas impressões que, colocadas em molduras giras, vão dar outra pinta ao nosso palácio!!!






segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Salsichas?

Estou aqui sentada ao lada da cama dela com o computador em cima das pernas. Enquanto tento ler umas coisas, a miúda que parecia já estar a querer dormir diz:
Matilde: Salsichas, mãe! Podes comprar Salsichas, mãe?
Eu: Salsichas?
Matilde: Sim, mãe. Salsichas... umas vermelhas... outras verdes, outras azuis...


Desejos de quem já está de cama há cinco dias sem sequer se poder sentar...!

Ora aí está mais um ensaio/espectáculo UAU


Já sabem que não me canso de recomendar os ensaios gerais especiais e solidários que a UAU organiza dos seus grandes espectáculos. Primeiro porque são sempre espectáculos divertidos e com a qualidade que esta produtora já há muito nos habituou. Há alguém que nos presenteie com comédias melhores? Depois porque servem como uma antestreia, ou seja, qualquer pessoa pode ver antes da estreia oficial, não somente “vips” convidados, o que é sempre interessante porque não se vai com opiniões formadas. E depois porque tem um preço simbólico e que ainda por cima reverte a favor de uma instituição. Ora, o próximo ensaio solidário ou ensaio com público, como quiserem chamar, acontece no próximo dia 15 de Outubro, no Teatro Tivoli BBVA, pelas 21h30, e a receita total reverte a favor da UPPA – União para a protecção dos animais. O espectáculo é “A Grande Estreia” e só assim para verem como vai ser bem disposto deixo o elenco: Ana Bola, Pedro Diogo, Alexandra Rosa, João Maria Pinto, Maria Henrique, Miguel Damião e Vitor de Sousa.   

Agora corram a comprar os bilhetes: 5 euros cada!

A desesperar...

Durante a noite foi a menina que está ao nosso lado que chorou com dores e falta de ar até às quatro da manhã. Não descansámos nada e a Matilde acordou, obviamente, com um feitio daqueles, e eu, com toda a certeza também, ou ainda pior. Ao mesmo tempo, acordou a mesma menina e foi uma repetição do filme da noite até ao almoço, altura em que entrou uma nova criança neste serviço que não para de chorar. Eu levanto-me, ando, vou à casa de banho, venho à internet, saio meio às escondidas dela para comer qualquer coisa rápida. Apanho sol. Vejo gente. Ela pergunta se pode ir embora para casa. Diz que quer uma bola de Berlim. Ao mesmo tempo esquece tudo e faz puzzles e diverte-se com os animais da quinta que passam no Jim Jam. Olha para mim e sorri. Pede um livro e brinca com bonecos. E eu, que estou completamente fartinha de aqui estar, pergunto-me como é que ela aguenta? Como é que ela está deitada há cinco dias - CINCO DIAS, e não desespera com isso e com tudo o resto eu se passa à nossa volta.
Todos dizem e é mesmo verdade: os miúdos têm uma capacidade de adaptação muito, mas mesmo muito, superior à nossa. E ainda bem!

domingo, 6 de outubro de 2013

Meio caminho já está andado


Hoje é o quarto dia de hospital. Meio caminho já está andado, mesmo que seja mais de uma semana de internamento: meio caminho já está andado. Porque o pior não é estar aqui, à espera que o tempo passe e a ver as evoluções. O pior foi o antes: os dias até à operação, pela tão grande ansiedade, e o dia da cirurgia em que os relógios decidem avariar e ficar parados horas a fio no mesmo minuto. Agora já quase tudo passou. No fundo, e se não houver complicações, esta é até a parte melhor, certo? Ainda que enquanto temos os filhos doentes não haja partes melhores…  muito menos quando têm ordem de repouso absoluto e por um período que pode chegar às três semanas.
Já pregou uns sustos jeitosos: decidiu fazer febre, quando não era suposto e já se levantou da cama, coisa absolutamente proibida. Está completamente saturada de estar deitada, mas já consegue fazer coisa supostamente improváveis para quem está presa a uma cama: pinta livros de colorir, as mãos, a camisola e os lençóis!, faz puzzles, cola descola autocolantes, despe bebes, vê livros, constrói quintas. E tudo sempre só com uma mão, porque a outra tem o cateter e ela nem a quer ver quanto mais tocar com ela em qualquer lado.
Já teve a visita dos avós e dos manos e ficou radiante. Estava na dúvida se os irmãos deveriam entrar ou não. Estão autorizados a fazê-lo, mas eu tive receio que isso a transtornasse, que ficasse triste por não ir embora com eles. Mas não. Ficaram todos tão, mas tão felizes de estarem juntos que até fez esta mãe galinha emocionar-se. E depois eles saíram sem grandes dramas. Quer dizer, não foi bem assim: a carolina e o francisco queriam ficar cá, e ela com toda a certeza queria ir embora, apesar de não ter dito nada! Foi nessa altura que decidiu ficar com febre, associei à emoção, mas a médica que veio imediatamente vê-la assim que soube da temperatura tranquilizou-me e disse que a visita deles só podia fazer-lhe bem. Verdade é que hoje já não tem febre, felizmente que já estava a ver a coisa a andar para trás.
Ainda temos muitos dias e noites de estadia pela frente, neste quarto da cirurgia pediátrica de Santa Maria, mas a verdade é que meio caminho está andado. Agora é só uma contagem decrescente até regressarmos à nossa casa, à nossa vida! Está quase…

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lígia Casanova


Adoro o trabalho da Lígia Casanova. Não, esperem, vou reformular: estou apaixonada pelo trabalho da Lígia Casanova. Ontem, quando cheguei aqui à cirurgia pediátrica de Santa Maria reparei logo no fabuloso teto de estrelas com um foguetão e a partir daí olhei em redor e fui descobrindo pormenores que compunham toda a decoração, como o candeeiro. Não fui logo ver, mas durante as duas longas, mas tão longas, horas de operação (a que se seguiram mais duas horas e meia de recobro) tive mais que tempo para decorar o nome da autora. Já andei a ver o site oficial desta artista que apenas tem como missão “Fazer espaços que tornem as pessoas felizes”. E a mim fez-me muito mais feliz, enquanto esperei para poder voltar a ver a Matilde e ter a certeza que sim, tudo estava a correr bem.
Não faço ideia quanto custará um peça da Lígia Casanova, mas que adora ter no quarto dos miúdos um teto cheio de estrelas e com um foguetão…  lá isso, eu adora. Mesmo.
Com um amplo curriculum que passa pelo design, design gráfico, publicidade e, claro, design de interiores, Lígia Casanova tem um traço inconfundível, que espalha charme, ao mesmo tempo que também diverte, em espaços públicos, como o é a sala de entrada da cirurgia pediátrica do Hospital de Santa Maria, mas também em casas particulares.  

Eu descobria-a aqui, num sítio onde não queria estar, mas mais uma vez consigo tirar proveito de tudo o que me acontece na vida, por mais que pareça catastrófico e ruim. Obviamente que preferia um bilião de vezes não conhecer o traço de Lígia Casanova, do que a ter vindo a descobrir aqui, mas já que aqui vim parar só posso mesmo agradecer à artista por ter tornado aquela sala, onde tantos pais desesperam, um lugar muito mais bonito e aconchegante.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Conhecer as "casas" da nossa Lisboa

O próximo fim-de-semana parece ser mesmo fértil em coisas boas para fazer... como o "Open House", o evento organizado pela Trienal de Arquitectura que vai permitir a visita a espaços normalmente fechados, mas também a bairros da cidade e a museus, em visitas bem acompanhadas. Ao todo são 60 espaços de portas abertas, dos mais variados tipos, inclusivamente até casas particulares. E eu que vou estar fechada num sítio que eu cá sei... Raios, para a má sorte!
A lista está toda aqui http://fugas.publico.pt/Noticias/325786_lisboa-abre-60-espacos-a-visitas-gratuitas-em-fim-de-semana-open-house. Confiram e vejam por onde gostariam de dar uma passeata. É que depois de uma semana como esta cheia de chuva, sabe mesmo bem mergulhar em Lisboa, sob uma outra perspectiva. Fica a dica! 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

E por falar em (boa) música... mas para os pequeninos

 
Queria muito ir. Queria muito ir e levar os meus que são três fãs assumidos das canções da Maria. Mas fazem-me sinal ali do fundo a dizer que não posso... diz que tenho um compromisso inadiável...
É a vida!
Mas se vocês têm gente pequena em casa. Gente como a minha que sabe as canções do primeiro CD de trás para a frente, e ainda não tinham planos para o fim-de-semana que lá vem, então aproveitem ao máximo e divirtam-se com os miúdos neste primeiro sábado de Outubro!

Ala dos Namorados com os Shout!- Caçador de Sois



Porque hoje é o Dia Mundial da Música. Porque eu gosto muito desta música. Apenas porque sim, ou porque não? Bom dia... boa terça-feira!