sábado, 30 de novembro de 2013

Livro do fim-de-semana – 6


Aqui está um livro cuja capa não faz justiça ao divertido momento que o livro nos traz. Mas, atenção: o livro tem óptimas ilustrações, mas a capa não mostra como é rica esta história, apenas isso.
Não conhecia o livro até os miúdos o trazerem da escola e quando o vi não fiquei curiosa por aí além. Mas assim que o comecei a ler, percebi que estava outra vez perante uma história cheia de cor, movimento, ritmo e uma feliz mensagem: a amizade vence tudo. É preciso é estarmos unidos! E tem passagem tão cómicas, que nós que lemos rimo-nos tanto como os miúdos que nos ouvem.
A verdade é que os animais do campo sabem muito e estão prontos a dar uma lição (uma senhora lição) a uma raposa acabada de chegar da cidade. Ela bem pensava que era chegar à quinta e encher a barriga, mas afinal, não é bem assim. A história é contada pelo texto, mas também pelas imagens deliciosas que vamos mostrando, porque quando lemos o livro não estamos perante e só um texto corrido. É preciso mostrar pormenores aos miúdos que os desenhos nos dão e este livro é muito rico neste aspecto.
A edição é da “Minutos de Leitura”, com assinatura de Claire Freedman e Nick East, texto e ilustração, respectivamente.
Se estiverem na dúvida que livro comprar para oferecer neste Natal, esta é uma boa sugestão. Os miúdos divertem-se mesmo com esta história e nós também!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Eu sou assim...

Às vezes tenho muitas dúvidas, muitas dúvidas sobre o caminho que escolhi fazer face às contrariedades que a vida me vai impondo. Há dias em que penso que só a escrever sou feliz, que nunca deixarei de ser jornalista. E acho mesmo que, ganhando ou não dinheiro com isso, nunca o deixarei de ser. Há dias em que desisto. Que acho tudo uma perda de tempo. Que fico à deriva. E aí, quase desisto. Ou desisto um pouquinho. Mas depois chegam aqueles dias em que temos uma ideia. Em que olhamos para o que temos e ganhamos ânimo e voltamos a acreditar em nós. Hoje foi um dia assim: fiz a mais simples das receitas e juntei-lhe um toque muito meu. Tirei uma (tantas...) fotografia e sei que há três pessoas que quando entrarem em casa e virem o que lhes preparei para o lanche vão ficar mesmo felizes. E, na verdade, isso é mesmo, mesmo, o que me faz feliz. Só de lhes adivinhar os sorrisos já valeu a pena...

Ana Carolina & Seu Jorge - É isso Aí



Eu não me canso de ouvir esta música. Não me canso...

"Amanhã, vamos ao circulo #"


# Francisco, 4 anos. Há um ano atrás dizia circo exactamente da mesma maneira e a irmã Matilde, por contágio, também diz assim...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Personalizar a mesa de Natal

Já vos falei de embrulhos personalizados, decorações especiais e presentes feitos em casa com a ajuda das mãos pequeninas e preciosas das nossas crianças. Mas não nos podemos esquecer do centro de tudo: a mesa. Não sou a maior fã de coroas no centro da mesa. Não sou. Mas há tanta coisa que se pode fazer, mesmo com o material usado nessas coroas... como as pinhas, a bolas, as velas. Para mim é perfeitamente impensável fazer uma mesa de Natal sem um apontamento único, especial. Todos os anos faço a decoração da mesa com algo diferente. Já coloquei uma simples flor deitada, ao centro, já espalhei pedrinhas pequeninas vermelhas por toda a mesa (quando não tinha filhos), já fiz bonecos personalizados para indicar o lugar de cada um... argolas de guardanapos, bolas feitas de guardanapo... sei lá!
Já falta menos de um mês para a noite da consoada e é preciso reunir materiais, escolher cores, definir ideias. E o melhor é que há tanta, mas tanta coisa especial que se pode fazer sem gastar balúrdios...
Deixo-vos uma série de imagens para se poderem inspirar. Objectivo? Tornar a nossa mesa e o Natal ainda mais quente, mais especial, mais reconfortante para todos!


Quem não tem frascos de compota para reciclar? Aqui, basta juntar água, umas verduras que qualquer um pode apanhar e uma vela das mais baratas que há...
 Outra solução é colocar três velas em copinhos pequenos, envolve-los com azevinho...
 

Quem não tem uma travessa branca? Depois é só colocar velas, também brancas e frutos secos, mais simples não podia ser!

 Adoro esta ideia, mas para mim, Natal é crianças à mesa, em correrias, em voos rasantes à mesa e por isso, apesar de bonita, esta pode não ser a solução ideal para quem tem "confusão" na noite de Natal!
 Uma simples pinha a anunciar o lugar de cada um...
 Aqui podem aproveitar-se copos antigos, ou candelabros, ou, porque não, frascos de compota. Gosto.
 Gosto muito desta ideia de marcar o lugar com uma simples fita a envolver o guardanapo com um pau de canela. É bonito e dá um cheirinho bom à mesa e depois... o pau de canela pode ser usado no café!

Por último, frascos de todos os tamanhos e feitios, com velas e frutos secos diferenciados por cada um. Simples e muito quente...

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Celebrar o fado!


Faz amanhã dois anos que o fado foi elevado à categoria de Património Imaterial da Humanidade. Para assinalar a data, o Museu do Fado, que eu gosto particularmente e sobre o qual já falei aqui neste blogue inúmeras vezes, abre as portas para um dia de visitas gratuitas e ainda um concerto de Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro, também de entrada gratuita, a partir das 21h30. Se para entrar no Museu não é preciso mais nada senão aparecer, para assistir ao concerto é necessária marcação prévia, pelo telefone 21 882 34 70, dada a lotação da sala. Se estão por Lisboa, se estão de férias ou mesmo desempregados, ou se estão a trabalhar mas têm igualmente tempo, tirem umas horas e visitem o Museu do Fado. Vale a pena… ainda para mais, quando a entrada é gratuita! Vamos celebrar o fado? Fica a dica para aproveitar melhor uma simples quarta-feira…

Ajuda de Mãe


Enquanto blogger e jornalista, fui convidada na semana passada a conhecer a Ajuda de Mãe. A fazer uma visita à casa, a ver os rostos, perceber a dinâmica. Foi um convite inesperado, mas ao qual disse imediatamente SIM. Não podia dizer outra coisa. Há muito que conheço a ajuda de mãe, mas convenhamos: uma coisa é conhecer de ouvir falar, de ler, de ajudar contribuindo com qualquer coisa para uma causa que sabemos ser maior. Mas outra completamente diferente é ir lá. Pisar aquele chão e olhar o rosto de quem precisa de ajuda e de quem a dá, de coração. Não estive lá mais do que um par de horas. Foi o quanto bastou para perceber toda aquela dinâmica. Não imaginava que houvesse tanta gente ali a trabalhar. Não imaginava que eles prestassem tantos e tão bons serviços. Como o projecto da amamentação. Eu tive muita dificuldade em dar de mamar. As coisas não me correram propriamente bem com nenhum dos três, e para além da pediatra poucas mais ajudas tive. Se fosse hoje não tinha dúvidas em ligar para ali para contar que a miúda não engordava nem por nada. Que me doía dar de mamar e que em vez de prazer, já tinha lágrimas a saltarem-me da cara só de pensar que estava a chegar mais um momento. Com o projecto amamentar, a Ajuda de Mãe presta apoio a qualquer mãe. Mesmo às que não pertencem à associação ou não estão identificadas como alguém que precisa de ajuda. Com este projecto, ajuda-se qualquer mãe. Qualquer uma, por mais possibilidades económicas que tenha. E tal como qualquer outra, não tem que pagar nada pelo serviço (ainda que qualquer donativo é sempre bem vindo). O serviço já respondeu a centenas de perguntas, já esperou por centenas de mulheres e já foi a casa de centenas de mães que precisam de ajuda. As pessoas ligam, falam, perguntam e se assim entenderem ainda solicitam uma visita ao domicilio e… mais uma vez, não pagam nada. Só têm um carro para este serviços e todos os dias fazem mais de duas visitas domiciliárias que tanto pode ser no bairro do lado, como na margem sul, ou nas Caldas da Rainha.

Mas para além da amamentação, há outros projectos, igualmente importantes, para as mães e para os bebés. Há a escola. Há o trabalho. Ter um filho na adolescência não implica ficar sem estudar. Há escolas próprias, onde qualquer menina feita mulher à força se vai sentir integrada e acompanhada. Ter um filho não implica deixar de conseguir trabalhar. Aliás trabalha-se, por vezes com os filhos ao lado, ou deixando-os bem entregues na creche, outra valência da associação. Ali, na casa mãe da Ajuda de Mãe, as mães são convidadas a fazer trabalhos de costura, a descascar fruta para as compotas, a limpar, a arrumar. Há espaço para todos os talentos… porque há tanta coisa que é precisa fazer.

A Ajuda de Mãe está a concorrer à Missão Sorriso, com o projecto Koala, que visa apoiar crianças com necessidades especiais, e já que somos nós que decidimos para quem queremos um donativo neste Natal, eu escolho a Ajuda de Mãe. Escolham também e acreditem que por ali faz-se muito e faz-se muito bem. Como sempre, não pagam nada na votação e por isso não têm mesmo porque não ajudar.

Se quiserem conhecer melhor a associação passem na página oficial do facebook e vejam as inúmeras campanhas que eles têm ou fiquem um pouco à conversa num próxima venda de Natal solidária onde estão sempre presentes, entre outras coisas com o apetitoso Doce de Abóbora, que eu trouxe para casa! Porque amigos nunca são demais, tornem-se amigos da Ajuda de Mãe aqui https://www.facebook.com/profile.php?id=100000220408990&fref=ts

Gosto!

Ontem passei por este vidrão e foi-me impossível não tirar uma fotografia. O Parque das Nações está cheio de casos destes: vidrões transformados em obras de artista, pela arte pública. É de facto um bom exemplo em como a arte de rua pode melhorar, em muito, uma paisagem, uma parede, ou neste caso, um objecto tão comum como um vidrão. Gosto, gosto, gosto!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Abastecer e não pagar!


Venho na autoestrada de caminho para casa e o carro entra na reserva. Saio para abastecer. Ainda penso em atestar (odeio pôr gasóleo, por isso quando tenho que ir à bomba, quase sempre abasteço para não ter que andar sempre a caminho de lá), mas às tantas pensei que não me estava a apetecer gastar assim 90 euros. Vai daí, ponho 60. 60 euros de gasóleo. Vou pagar e eis que o multibanco dá anomalia. Dá uma, duas, três, dez vezes. Mudo de cartão. Não tem a ver comigo, mas com o multibanco. O sistema central. O funcionário procura o gerente, o gerente pergunta se posso passar noutro dia para pagar? Oi? Como? Assim? Por mim… tudo bem! Fica lá a factura com o meu nome e número de telemóvel, mais matricula do carro e uma chamada a dizer que passo lá daqui a dias. O senhor ainda me pede desculpas pelo incómodo e diz-me que não tenho culpa do multibanco não funcionar. Pois não, não tenho, mas não sabia que ainda se confiava assim nas pessoas, nos desconhecidos. Venho o caminho todo a pensar  nisto e vou a um supermercado perto de casa que também está sem multibanco. Pago com dinheiro, porque eram compras básicas, para o dia. Vou ao multibanco e eis que também não funciona. Impressão minha ou hoje está um caos para fazer pagamentos multibanco? Quantas pessoas passarão hoje por terminais de pagamento sem conseguir pagar? E quantas terão a sorte que eu tive?

sábado, 23 de novembro de 2013

Optimus - Neste Natal, liga-te a todos


Adoro este anúncio. Adoro. Já no ano passado, a Optimus fez um excelente trabalho com o anúncio que juntava Rui Reininho, Roberto Leal, Moonspell e Carminho, com a música "All together now". E agora temos mais um clássico tão bem reinventado. Tão quente... tão Natal! Um excelente trabalho daquela de que deve com toda a certeza ser uma equipa de marketing e publicidade verdadeiramente excepcional. Adoro, como sempre.

Livro do fim-de-semana – 5


Queria ter sugerido este livro na semana passada, calhava que nem gingas no dia de aniversário da minha filha mais nova, mas a azáfama típica de fazer uma festa de anos (que com toda a certeza tão bem conhecem e reconhecem) não me deu tempo para vir aqui. Apresento, então hoje, “Quando eu Nasci” um livro que eu gosto muito. Não é o preferido dos meus filhos mais pequenos, acho que ainda são pequenos para se prenderem a ele, mas é um dos livros que eu e a mais crescida gostamos de ler, em conjunto.

Sou fã dos livros do Planeta Tangerina e em particular dos que são assinados por Isabel Minhós Martins, a autora dos muito conhecidos “Coração de mãe” e “Pê de Pai”, entre tantos e tantos. Em comum, a autora brinda-nos sempre com livros cheios de sentimentos, de amor, sobretudo. “Quando eu nasci” é também assim, depositário de sentimentos fortes e no fundo transporta-nos para aquele universo único e mágico de um recém nascido. Um recém nascido que não sabe ainda ver e se espanta com o barulho que faz ao chorar. Porque tudo é novo. O cheiro da casa da avó é novo, a luz do sol está a estrear, o sabor do pão é de surpreender. Aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura, “Quando eu Nasci” ganhou o Prémio Nacional de Ilustração: Menção Especial  do Júri (2007). É este o livro deste nosso fim-de-semana. Boas leituras!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alguém resiste a presentes feitos pelas crianças?


Desde que me lembro de mim que adoro oferecer presentes de Natal. Quando era criança, lembro-me de embrulhar bonecos meus para pôr no sapatinho de cada um dos meus: pais, avós, tios. Todos tinham alguma coisa minha. Lembro-me de pegar nos brindes que saíam no Bolo Rei e colar num pedaço de esferovite acabado de arrancar de uma caixa de brinquedos qualquer e oferecer embrulhado num pedaço de papel há minutos rasgado. Ora, eu recebia inúmeros presentes de Natal, caixas e caixas empilhadas no chão da cozinha onde invariavelmente abríamos os presentes e também queria dar algo a quem tanto me dava.

E nestas buscas que tenho feito e tenho mostrado aqui de forma a podermos ter todos um Natal muito mais personalizado e genuíno, lembrei-me de fazer um apanhado de ideias que vejo aqui e ali de presentes que os miúdos podem muito bem fazer em casa. Porque a verdade é que as férias de Natal estão à porta e é preciso entretê-los da melhor maneira. Transformar o tempo livre em tempo útil e integrar assim os miúdos no verdadeiro espírito de Natal: oferecer com todo o coração. E alguém resiste a coisas feitas pelos miúdos?

Ficam as ideias…
Acho estes marcadores de livros mesmo fofinhos... literalmente!

 


 Este quadro com o Monograma fica bem em qualquer lugar!
 Adoro fita cola colorida e sobretudo com padrões. É um material super versátil e dá para fazer inúmeras coisas, como estes postais, por exemplo!
 As fotografias são um clássico. Não há Natal que não se ofereça uma moldura com uma fotografia especial de quem se gosta muito. Mas há sempre maneira se as tornar ainda mais fantásticas e especiais.
E porque não fazer uma silhueta? Tirar uma fotografia de perfil, passar a papel vegetal só a linha de perfil e transportá-lo para uma cartolina preta. Recortar e colocar num fundo diferente. Eu, adoro!
 



Para o pai que não sai do escritório ou para o avô de gosta de desenhar e pintar, que tal pegar numa das tantas latas que se abrem na cozinha e reciclar com tecidos e fitinhas de forma a fazer um pote para lápis ou pincéis bem personalizado?

















E, por último, uma sugestão para uma decoração da árvore. A minha árvore está cheia de coisas feitas pelos meus filhos, o que a torna verdadeiramente única! Estas renas feitas de peças de puzzle, que os miúdos podem facilmente copiar para um cartão para depois recortar e colar, vão fazer as delícias de qualquer familia!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma manhã a duas


É incrível como das coisas mais banais e do dia-a-dia podem retirar-se grandes momentos. Foi assim a manhã de hoje, simplesmente extraordinária. Literalmente: tão simples como extraordinária. A Carolina foi ao dentista, uma consulta de rotina marcada pelo centro de saúde, no âmbito do cheque dentista. E eu que ando triste com este país (não andamos todos?) e que tenho tanta razão de queixa (11 anos a trabalhar a recibos verdes e sem direitos alguns) também sou capaz de dizer bem quando é para dizer bem. E esta ideia de zelar pela saúde oral das crianças com o cheque dentista é das melhores coisas que este país tem. Há um ano levei-a ao dentista, colocou selantes e paguei 85 euros. Hoje, levei-a ao dentista, voltou a colocar selantes, porque nestas idades é natural aquilo ir saído, e não paguei nada. Uma médica absolutamente simpática, prestável e um atendimento cinco estrela e eu não paguei nada. Maravilhoso. Mas continuando a história da nossa manhã: como a miúda teve dentista ficámos a manhã toda juntas. Inicialmente tinha um compromisso pela hora de almoço e então não planeei nada de especial com ela, mas depois o compromisso foi desmarcado e ficámos com mais tempo para nós, que tanto precisamos. Fomos às compras, experimentámos roupa, comprei-lhe roupa que ela estava a precisar e eu ando baralhada com este tempo frio, mas tão quente dentro das salas de aula… rimos que nem duas miúdas, pusemos baton! Fomos lanchar ao nosso sítio preferido e voltámos para mais umas compras. Almoçámos juntas. Falámos das amigas, do que gosta, do que não gosta, do Natal, do que quer (basicamente tudo o que vê!) e de tudo e de nada. Fez pinos, fez rodas e levou um gato para a rua como se fosse um gato a sério! Eu estive só ali para ela, a conversar com ela, a ouvi-la só a ela, sem máquinas fotográficas, sem computadores, sem telemóveis, sem nada. Às tantas diz-me “É tão bom estarmos as duas, não é mãe? Assim, sem chatices nem problemas!” E eu que sabia que sim, que SIM, nem sabia o que lhe responder. Cada vez mais valorizo os momentos a dois com cada um dos meus filhos. Sem ter que estar sempre a dizer (gritar?) “vai arrumar o quarto”, “faz os trabalhos de casa”, “ajuda a tua irmã”, “deixa o teu irmão brincar”. Adoro ser mãe de três. Adoro, mesmo, mesmo, mas eles são seres individuais e não posso estar sempre a vê-los como uma parte de três. Precisam do seu espaço só com a mãe, só com o pai e ainda que sejamos todos uma parte de cinco, somos todos uns. Cinco uns! E entendemo-nos muito melhor quando damos espaço a cada um individualmente. Hoje a nossa manhã foi simplesmente extraordinária. Literalmente: tão simples como extraordinária. Obrigada filha!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

@ Choupana Caffe


 
Já toda a blogosfera falou sobre o Choupana Caffe, nem tinha como não falar de tão giro que é, mas eu ainda não tinha conseguido cá vir. Hoje foi o dia! E estou, claro, completamente rendida! Lisboa está mais cosmopolita, mais atrevida, mais bonita e o Choupana Caffe contribui para isso e assim que entramos nem parece que estamos na nossa velha, mas sempre espectacular, cidade. Aliás, segundo li, numa revista qualquer que agora já não me recordo, há uns tempos já, os donos (donos também da minha pastelaria favorita, a “Polo Norte” em Mafra, o que ainda aguçou mais a minha curiosidade e desejo de conhecer o espaço) viajaram muito em busca de inspiração para abrir este espaço na Avenida da República. Ora eu que ando com tanta vontade de fazer as malas e sair, vir até aqui, já me fez arejar os pensamentos! A música é boa, o atendimento impecável, o espaço amplo, luminoso, bonito… muito bonito. Todos os dias tem um sumo do dia e o de hoje é de Maçã com canela. Aceitei. Tinha pensado em pedir uma limonada que gosto sempre, mas já que o sumo do dia é de maçã quis experimentar e posso dizer que foi dos melhores sumos de maçã que bebi: espesso, forte, de maçã mesmo, nada de corantes fingidores, e bom. A palavra-passe de acesso à internet está escrita na ardósia, logo à entrada na loja, o que é um convite a ficar, degustar todo o ambiente com calma, com a calma que merece. Enquanto como, delicio-me a ler as placas penduradas na parede, os recados por cima da estante que serve de mercearia, os rótulos das garrafas de vinho, dos chás, dos biscoitos. O Choupana Caffe é bom para um lanche demorado ou um almoço rápido típico de uma cidade de ritmo acelerado, mas também é bom para comprar um mimo especial para quem gosta de produtos gourmet. Eu fiquei fã… e tenho a certeza que sempre que aqui passar à porta vou entrar. Porque como já alguém disse e bem, este é um dos sítios com mais pinta que Lisboa tem.






Bom dia, alegria!

Pijama, robe, bonecos de dormir e gorros quentinhos! Pode haver melhor combinação para chegar de manhã à escola? Hoje o dia é de festa para eles, a festa do Pijama! Bom dia, alegria!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Amanhã é o Dia Nacional do Pijama


Porque também eu acho (como qualquer pessoa deve achar) que uma criança tem direito a crescer numa família, é como muito orgulho que vejo os meus filhos participarem no Dia Nacional do Pijama, que acontece já amanhã, data em que se celebra o Dia Internacional da Convenção dos Direitos da Criança. Vai ser uma loucura para eles, tal como foi no ano passado. Há melhor maneira de ir para a escola do que quentinho num pijama? É assim que funciona esta campanha cuja iniciativa parte da Mundos de Vida. As crianças do pré-escolar vão para a escola de pijama para chamar a atenção de todos para o facto de nem todas as crianças poderem viver com os seus próprios pais, numa casa só deles, da família. Em Portugal há mais de oito mil crianças em risco de serem separadas dos pais e desse gigantesco universo só cerca de 5% ficam em famílias de acolhimento… as restantes vivem em instituições. Para além de ser uma manifestação, um grito de alegria, das próprias crianças, mesmo sem saberem que estão a lutar pelos direitos das outras crianças, nesta iniciativa também os adultos podem participar, ao construir a casa dos pijamas, um mealheiro em papel em que qualquer um pode fazer um donativo por mais simbólico que seja. Por menos que se dê, se todos dermos, fazemos a diferença!

Para este Dia Nacional do Pijama não comprei nenhum pijama novo. Escolhi os que eles mais gostam e sei que vão vaidosos assim. E já que não comprei nada novo, porque não é de facto preciso, eles não precisam, então sim, posso fazer um donativo. Pequeno, simbólico, mas faço-o. Para que outras crianças possam regressar a casa e ter uma família de verdade.

Há qualquer coisa nesta janela...


 
Desde sempre que o parapeito da janela da minha cozinha é o sítio preferido para os meus filhos brincarem, estarem, pintarem… até para fazerem trabalhos da escola. Já quando a miúda crescida era ainda filha única, o parapeito da minha janela da cozinha estava e está sempre cheio de brinquedos. Aliás, eramos ainda nós só dois, sem filhos, e sempre que tínhamos amigos em casa para um jantar, um café, um apenas estar, havia sempre alguém que se sentava no parapeito da janela da cozinha. Talvez por ser baixo, precisamente à altura de um banco. Talvez por estar sempre com sol. Talvez porque eu estou sempre na cozinha a cozinhar, organizar ou limpar. Talvez só porque calhou assim, a nossa janela da cozinha tem qualquer coisa.
Esta fotografia, por exemplo, foi tirada ontem, depois da escola e só com a miúda pequena em casa, ainda. Assim que entrou foi buscar meia dúzia de tarecos e ficou ali, a brincar, de frente para a rua, com os pés em casa e sempre a ver por onde andavam os meus. Quando os irmãos chegaram, duas horas depois, foi para ali que foram directamente. É ali que combinam o que vão brincar, como vão brincar e quem vai fazer o quem. Eu adoro, claro. Estou ali, a fazer o jantar e oiço as brincadeiras tão cúmplices. Os meus vizinhos devem achar que os miúdos não têm quarto, tal a desarrumação desta cozinha, mas eu gosto assim.

Ainda da festa


Nem tudo foi divertido...
Estou há 3 dias sem telemóvel, depois de ter sido literalmente inundado por um copo qualquer de sumo ou água... sei lá eu!
Agora é esperar que o arroz puxe toda a água que está lá dentro... enfim.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Festa da Matilde


 
Não posso dizer que a festa da Matilde tenha sido cinco estrelas porque a miúda decidiu ficar constipadita e fazer febre ao final da tarde. Não soprou as velas por tamanha vergonha e acabou por adormecer logo a seguir a cantar os parabéns. Mas, ela tem três anos, três, e tudo isto que acabei de relatar faz parte dos dias de aniversário das crianças, sobretudo as mais pequeninas, certo?! No domingo estava muito mais eléctrica, menos constipada, e voltámos a cantar os parabéns, só nós e os avós, e aí foi vê-la feliz e à-vontade de soprar as velas cheia de fôlego.

O tema da festa de sábado foi A Quinta. A Matilde adora animais, vibra quando vê uma ovelha, grita assim que avista uma vaca num monte qualquer! Durante todo o internamento cantou A Quinta do Tio Manel, e os médicos e enfermeiros iam de propósito ouvi-la e vê-la cantar, por tamanha algazarra que fazia! Fiz-lhe um bolo com os animais que mais gosta, recriei-lhe em balões de papel um porco, um galo e uma vaca, fiz uma pocilga em chocolate e salpiquei a mesa com muitos pormenores da Quinta, onde não faltaram elementos da horta. As pipocas foram “escondidas” sob a pele de cenouras, havia uma carroça e não faltaram maçãs na mesa! Arrisquei-me a juntar muitas cores: o verde e o rosa, mas também o vermelho e o branco. As fotografias estão todas na página da Festaqui, https://www.facebook.com/media/set/?set=a.590520814336276.1073741844.425947530793606&type=1, mas deixo aqui algumas!

A Matilde adorou e eu, muito para além de ter adorado o resultado final que ficou lindo, gostei mesmo de fazer este projecto com ela. Na verdade foi gratificante ir fazendo os animais aqui em casa em conjunto com os meus três filhos. Todos deram palpites, todos conversámos sobre uma quinta, o que tem lá, que animais fazem parte, como se chamam os filhos deles… E isso para mim faz todo o sentido: aprender a brincar. Foi delicioso!!!




sábado, 16 de novembro de 2013

Da mãe, com amor

 
Comecei-o à hora do almoço e só o terminei às onze e meia da noite. Interrompi para os ir buscar à escola, para lancharmos no sítio preferido deles, para jantarmos com o pai antes de ele voltar a sair. Os bicharocos deram-me trabalho, mas sei que ela vai adorar quando vir o bolo amanhã, que já é hoje, quando acordar. E ser mãe é isto mesmo, entregarmo-nos a um desejo dos filhos de corpo e alma, por mais horas que isso nos custe de pé!!! Se ela queria um bolo da quinta, ela tem um bolo da quinta! E sei como ela vai ficar feliz! Parabéns Matilde!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Embrulhos que fazem a diferença

Na semana passada deixei aqui uma série de ideias para personalizar o Natal. Pequenas coisinhas que fazem toda a diferença na decoração de uma casa, de uma mesa, de um momento. Hoje, quero partilhar um conjunto de embrulhos que também dão outra elegância ao Natal. Particularmente sou fã do papel pardo. Pode parecer grosseiro e até feio, afinal não passa de uma folha grande e mais grossa de papel castanho. Mas se o trabalharmos com a nossa imaginação, resulta em embrulhos giríssimos. Porque na hora de oferecer não conta só o presente. A maneira como este está embrulhado e como é entregue faz toda a diferença. E eu, sinceramente, estou um bocado farta dos embrulhos à lei do supermercado: o que interessa é tapar o que está lá dentro! Não, não e não. O que interessa é também o que está de fora!
Assim, deixo aqui um conjunto de imagens que espero trazer inspiração para as noites de embrulhos que lá vêm. Porque o Natal começa muito mais cedo do que pensamos!
Agora, juntem, baralhem e façam por vocês!











Bom dia! Boa sexta-feira!

 
E eu a precisar de energia... de inspiração.
Ando exausta e a ressacar de já não viajar há muito tempo. Uma das coisas que mais gosto de fazer. Apetece-me fazer as malas e fugir para qualquer lugar, qualquer lugar bonito.
Pode ser que o Pai Natal leia este blogue e me faça uma qualquer surpresa. Era tão bom...
Bom dia! Boa sexta-feira! E boa inspiração para o fim-de-semana que está à
porta.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quando for grande... quero ser:

 
Hoje, os meus miúdos pequeninos estão no Tivoli a assistir a esta peça do Plano 6 "Quando for grande... quero ser:" e eu, confesso, estou aqui cheia de inveja (da boa, da boa!!!) por não ter ido também. Eu adoro histórias e peças infantis e segundo já li, um pouco por toda a parte, esta é mesmo uma das melhores coisas que está em cena para a gente pequena neste momento. Mais uma vez, os parabéns a esta escola que sabe sempre escolher bem os passeios que faz.

É já depois de amanhã!

A miúda pequena faz três anos no sábado e eu ando aqui numa correria para que ela tenha uma festa mesmo, mesmo bonita. Já começo a sentir borboletas na barriga, só das surpresas que lhe estou a preparar. Na verdade, quero que o dia de sábado seja tão bom, mas tão bom, que compense todos os outros menos bons por que ela passou nos últimos tempos. E vai ser!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Eu já comecei a receber presentes de Natal!


Toda a minha infância vi o meu pai receber inúmeros presentes de Natal das mais variadas empresas ao longo dos meses de Novembro e Dezembro. Eram dezenas de garrafas, cabazes, produtos gourmet… enfim, uma mão cheia a cada semana que se aproximava do Natal. Eram outros tempos, sem dúvida alguma, de muito mais abundância em todas as empresas, onde era banal haver festa e presentes magníficos para os filhos dos colaboradores. Ontem, fui eu que comecei a receber já presentes de Natal. Luxo!!! Como foi tão inesperado, mas ao mesmo tempo e também por isso, tão gratificante partilho convosco para que também se possam inspirar em surpreender alguém. Não é isso que todos queremos no Natal? A encomenda vinha da conceituada e conhecida loja “Louro”, espaço Goumet da minha tão adorada cidade alentejana Évora. Numa rua que vai dar à incontornável Praça do Giraldo, a loja “Louro” tem uma variada selecção nacional e internacional de vinhos e bebidas espirituosas, bem como a melhor panóplia dos melhores e mais requintados chás, azeites, vinagres, compotas, bolachas, chocolates e biscoitos e ainda cigarros, cigarrilhas e charutos! E por vezes basta apenas gastar cinco euros para fazer a diferença na hora de entregar um presente. Eu recebi duas garrafas e vou guardá-las para abrir precisamente na noite da consoada.
Podem achar que Évora fica um pouco longe para fazer compras de Natal, mas eu acho que cada quilómetro vale a pena. É um bom pretexto para um dia ou fim-de-semana fora, passear numa das cidades mais bonitas que Portugal tem e comprar algo que não há aqui, ao virar da esquina.  
E, de repente, fiquei cheia de vontade de me fazer à estrada e seguir caminho até ao Alentejo… tão bom!
 
Aqui estão as duas garrafinhas que recebi. Obrigada!!!