segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Já levaram os miúdos a ver os Dinossauros?




Quem é que ainda não reparou no dinossauro que está à porta da Cordoaria Nacional, hum? Ninguém, certo? É que o 'pequeno' do bicharoco não passa despercebido aos olhos de ninguém. É ele que faz o convite para visitar “O Mundo dos Dinossauros”, a maior exposição sobre estes famosos amigos do tempo jurássico, alguma vez feita em Portugal. A exposição é composta por documentários, uma parte de museu, onde encontramos réplicas de ossadas, e uma parte muito mais dinâmica, com réplicas animadas. Além disso, há também um Filme em 5D: as cadeiras mexem e o público leva com uns salpicos de água, mas isso implica um bilhete adicional. A mostra está muito bem conseguida e é impressionante pensar que aquilo pertence tudo a um só coleccionador, um português anónimo, que tinha tudo aquilo em casa. Isto é que é gostar de dinossauros!!! Eu já lá fui, em reportagem e gostei. Achei-a até um pouquinho assustadora, mas nada de mais. Acredito que os mais pequenos fiquem de olhos arregalados com os barulhos e movimentos de algumas réplicas, mas nada feito de forma gratuita ou exagerada. A exposição fica patente até dia 1 de Janeiro e custa 6 euros para adultos e 4 euros para crianças até 12 anos. Há ainda um bilhete família de 16 euros: dois adultos e duas crianças. Fica a sugestão para o caso de não saberem como aproveitar o dia feriado de amanhã!

É hoje, é hoje




Jorge Palma tem novo disco: “Com todo o respeito” e está disponível a partir de hoje. É um disco de originais, que conta com a participação de alguns nomes como Cristina Branco, Flak (responsável pela produção), Carlos Barreto, Carlos Bica e Bruno Vasconcelos, para além dos Destemidos, a banda que tem vindo a acompanhar Jorge Palma nos últimos anos. Com canções fortes, há que dizer que Jorge Palma conta também com a participação de Carlos Tê e José Luis Peixoto, na letra de dois temas. E que autores estes... Promete! A edição é da EMI Music Portugal.

Se nós não vamos a Marrocos, vem Marrocos até nós





Há anos que andamos a sonhar com uma escapadela até Marrocos. Há anos mesmo. E este teria sido o fim-de-semana ideal para isso: fazendo a ponte tínhamos 4 dias para ir até outro mundo que, acredito, deve ser totalmente diferente. Tenho curiosidade sobretudo pelos cheios, pelas cores, pelos condimentos, texturas, tecidos e especiarias. Quero muito ir. Mas, a verdade é que a vida não está para pequenos luxos e decidimos ficar por casa e nem tão pouco fazer ponte, que a coisa pode complicar-se mais do que o previsto e nós não queremos. Para falar a verdade ando um bocado em pânico com o que o próximo ano pode trazer. Acho que é a responsabilidade de ter três filhos. Mas enfim, também não podemos renunciar a tudo, até porque é tudo (desculpem a redundância) uma bola de neve. E vai daí que, para festejar o nosso aniversário de casamento, fomos os dois até ao Bairro Alto jantar no Ali-a-papa, segundo alguns “o melhor restaurante marroquino de Lisboa”. Não sei se é se não é, porque não tenho termo de comparação, mas que é fantástico, isso é. Logo na marcação por telefone, fiquei rendida pela simpatia de quem atendeu, a mesma simpatia com que fomos recebidos. A comida é irrepreensivelmente boa. Para entrada, o próprio restaurante ofereceu-nos uma Pasta de Legumes para colocar no pão marroquino, maravilhosa. Fica assim, uma espécie de crepe de legumes. Depois, pedimos um Tagine Kafta (carne de vaca com especiarias), um prato que tem tanto de sabor forte como de delicioso, e o Cuscuz Royal, que junta carne de borrego, galinha, vegetais e grão numa cama de cuscuz. Tão bom... Para terminar e por sugestão de quem nos estava a atender, experimentámos o Jabane, uma sobremesa feita de iogurte, leite condensado e limão. Incrível, com o sabor rico e fresco para acalmar a língua! O espaço é muito, muito pequeno, e as luzes, a decoração nas paredes, a loiça, confere-lhe um ambiente muito acolhedor. Fiquei fã, completamente.

domingo, 30 de outubro de 2011

E venham mais 7


O Dia 30 de Outubro de 2004 foi o melhor dia da minha vida. O mais feliz, o mais divertido, o mais espectacular. Um dia incomparável a qualquer outro. Os dias dos nascimentos dos meus filhos também são incomparáveis, mas não foram dias divertidos, por exemplo. Percebem o que quero dizer? Hoje, foi por isso, dia de celebrar o nosso casamento e enfim, porque não dizer também, o dia da nossa família. Depois de um jantarinho a dois ontem à noite (a grande maioria dos restaurantes bons fecha ao domingo à noite) hoje celebrámos com todos: filhos e pais! Depois de uma massagem com sal do mar morto, pegámos na pequenada e lá seguimos para a praia, sem toalhas nem brinquedos de areia. Só nós. Para passear, para respirar. Almoçámos num dos sitios de eleição dos mais pequenos e fomos para Lisboa. Ligámos aos avós: "Estamos aqui em baixo à vossa espera, para uma passeata". Fomos até à Estufa Fria, mas chegámos e já estava a fechar. Dia em que muda a hora dá sempre em confusão! Ficámos por isso no Parque Infantil contiguo, muito simpático por sinal. Terminámos com uma lanche ajantarado numa marisqueira, com o imprescindível brinde. Venham mais sete!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Virgin já chegou a Oeiras



E só pelo lado famíliar já me conquistou. O ginásio, muito bonito, mesmo, tem um playgroud (na foto) disponível para deixar a pequenada. Mas mais do que um sítio para depositar os miúdos, ali, os petizes ficam bem entregues. As responsáveis pelo espaço têm formação na educação e prometem desevolver ateliês de pintura, por exemplo. Tem fraldários e os mais pequeninos dos pequeninos podem mesmo ficar a dormir. Há vestiários para famílias, o que é de louvar. Porque é complicado um pai ir com uma filha para o balneário masculino, por exemplo, também. Além disso, se os pais forem ambos sócios do ginásio, os filhos não pagam nada e podem usufruir de todas as valências do espaço. A Virgin já existia no Porto e em Gaia e agora abre as portas em Oeiras, a 1 de Novembro, estando ainda prevista a abertura em breve para Lisboa, no Palácio Sottomayor. Na inauguração ofereceram-me uma semana para experimentar e eu vou. Só é pena ter de levar o carro, mas é dez minutos de estrada do trabalho até lá!



A minha filha é que sabe

Ontem, ao chegar da escola, a C enrola o casaco à mão e atira-o que numa competição de lançamento do peso para cima da minha cama. Vai para a casa de banho, tira o bibe, enrola-o à mão e... "Carolina", grito logo eu: "Achas bem o que estás a fazer. Primeiro o casaco, agora o bibe. Não vês como fica tudo amarrotado. Achas bem? Fica tudo estragado, tem que ir para lavar, depois tenho que passar outra vez a ferro. Achas bem? Achas que já tenho pouca roupa para tratar?" Ela calada a olhar para mim. de repente responde. "Olha, mãe, sabes o que eu acho? Acho que não consegues fazer tudo sozinha. Precisas de ajuda, mãe. Precisas de ajuda."
E pronto, é isto. A minha filha é que sabe.
(de registar que ela só tem cinco anos e meio, mas sabe tanto da vida. Oh, se sabe!!)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um gloss com luz e espelho integrado... maravilha!




Gosto dos gloss da Beautycycle. Gosto. E agora ainda gosto mais. O Light Up Lip Gloss, é um inovador gloss com luz própria (LED) e um espelho integrado. Ou seja, deixou de haver, definitivamente desculpas, para estar com mau aspecto, porque não tinha aqui nenhum espelho, ou porque estava escuro, ou porque sei lá mais o quê. O Light Up Lip Gloss apresenta uma paleta de três cores versáteis – Champanhe, Paixão (vermelho) e Esplendor (rosa forte) - que oferecem soluções para todos os tipos de pele, em todas as ocasiões. O preço? Não chega aos 15 euros. Obrigada Amway!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quero, logo trabalho IV



Num dia como o de hoje, o que desejar? Sou fã das Havaianas (chinelas) para o Verão e acho que vou também deixar-me conquistar pela mais recente aposta da marca: as galochas...

Hoje, sobretudo, vinham mesmo a calhar...

Música da boa e à borla...



Ora que está prestes a começar um novo ciclo de concerto no Casino Lisboa, com entrada gratuita. E concertos dos bons. Querem ver o programa?

Novembro: 7 - Amor Electro; 14 - Luisa Sobral; 21 - Mayra Andrade; 28 - Pedro Abrunhosa;

Dezembro: 5 - Tiken Jah Fakoly; 12 - Nouvelle Vague PT; 19 - Deolinda; 31 - The Gift

O único senão é que os concertos acontecem sempre às segundas-feiras, excepção feita no dia de Natal e de Passagem de Ano. Mas assim, também pode ser que filtre um pouco o público e a sala não fique a abarrotar, ou, vamos lá, fique um pouquinho menos a abarrotar!

Para 25 de Dezembro está previsto um concerto, mas ainda não foi divulgado o convidado.

Toca a marcar nas agendas, que concertos à borla é o que se quer. Com um ano de crise como o que se aproxima à porta, há que aproveitar!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sim, nós podemos mudar o mundo II




Desde que me lembro de mim que todos os anos compro postais de Natal. Quando era miúda enviava às minhas amigas e normalmente comprava sempre da Unicef. Entendia que era também uma forma de ajudar. Hoje continuo a comprar postais e já tenho mais uma utilizadora em casa: a minha filha mais crescida escreve em forma de desenhos para os avós, tios, padrinhos e também para o Pai Natal, como não poderia deixar de ser. Eu também continuo a escrever, sobretudo nesta minha faceta de jornalista freelancer. Há entrevistados dos quais nunca me esqueço. E, muito honestamente, gosto mais de um postal em papel, na caixa de correio, que um e-mail que se envia de forma igual para todos. Há uns anos para cá, passei a comprar os postais que a Sociedade dos Artistas Deficientes Manuais, com sede nas Caldas da Rainha, envia para casa. Supostamente, a associação envia para casa das pessoas, e cabe a cada um pagar ou então devolver. Eu pago sempre e este ano já paguei também. A colecção de Natal deste ano é composta por seis postais com envelopes, 3 cartões de prendas, 1 calendário de bolso e 1 calendário de secretária. Custa 11,50 euros e eu quero acreditar que o meu pagamento no Multibanco permita à Associação continuar a subsistir. Se já é difícil para qualquer um de nós conseguir ter trabalho, e sobretudo, manter a auto-estima, com tantos problemas, no país, no mundo, para quem tem deficiência, ainda deverá ser mais. E a verdade é que os utentes desta associação fazem autênticas obras de arte com a boca e os pés. Essa é que é essa. E é por isso que, dentro dos minhas possibilidades, os apoio todos os anos. Sim, nós podemos mudar o mundo!

E se eu gosto de azeite... se gosto




Mandam as instruções: deitar um pouco de azeite num prato, cheirar e provar sem engolir, para degustar todos os aromas. Assim, como se faz com o vinho, mas aí, num copo, obviamente. Pois que isso não fiz, não consigo. Mas pegar num bocado de pão e molhar no azeite, ai isso sou capaz, sem dificuldade nenhuma. João Portugal Ramos acaba de lançar o Azeite Oliveira Ramos Premium e enviou uma garrafinha para eu experimentar. E se eu gosto de azeite, se eu gosto. Muito obrigada! A garrafa é tão bonita, de vidro fosco e serigrafada com a história manuscrita da produção do azeite. O paladar, óptimo também, conseguido com azeitonas Galega, Cobrançosa e Picual. E a acidez, só de 0,1º. Uma conjugação digna de aplaudir. Sobretudo nesta altura em que se deve apoiar como nunca a produção nacional. É de louvar!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Então, foi assim...

Na sexta-feira, o nosso jantar à luz das velas correu muito melhor do que o esperado. Eram 20h15 e como previsto estava tudo desligado. Tudo mesmo, microndas e tv incluídos. Assim que acendi a primeira vela, o F começou a cantar os parabéns e a M acompanhou-o logo a bater palmas. A C radiante e histérica com a descoberta de mais e mais velas e nós os quatro ali na sala, felizes e contentes por fazer algo de diferente. Quando o pai chegou já eles tinham a sopa comida e deviamos ir na terceira ou quarta canção. Os miúdos estavam tão contentes que em vez de cinco minutos com tudo apagado, jantámos assim e contabilizámos uma hora e um quarto de poupança de energia. Ficou a promessa de repetirmos "o jogo" todas as semanas. Sei que vai ser impossível manter o interesse deles o inverno todo, mas enquanto conseguir vou fazê-lo. Não causa qualquer dano aos empresários da eléctricidade, mas pode ser que reduza a minha conta ao final do mês. Vamos tentar...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Na muche...





Ainda por causa da celebração do Dia da Alimentação, a minha filhota mais crescida andava desesperada à procura de um livro que falasse de alimentos para levar para a escola. Quase todos os dias leva um livro diferente e todos os dias lhe leio um livro também diferente ao deitar. Procurámos, procurámos, mas sobre alimentos propriamente ditos, nada. Ela lá levou a História da Galinha Ruiva, mas ali, a elaboração do pão serve apenas para falar de amizade, entreajuda e respeito, em contraponto ao oportunismo. Tem também um livro sobre o arco-íris onde há personagens como a Beringela (roxo) e o Tomate (vermelho), mas serve para dar a conhecer como se formam os tons, não para falar das suas propriedades enquanto vegetais. Pois que a criatura ficou triste porque não tinha nenhum livro sobre alimentos. Não tinha até hoje. Acabei de chegar do IKEA onde encontrei muito por acaso este “Heróis da Horta”. E o preço, à semelhança de quase em tudo no IKEA, muito em conta: 3,99. E quem tem o family card ainda tem um desconto de um euro. Podia não trazer? Hoje temos livro novo para adormecer!

Hoje: Jantar à luz das Velas

Está marcado um protesto para hoje contra o aumento da electricidade e eu quero participar. A ideia é que pelas 20h15 se desliguem todas as luzes durante cinco minutos. É uma hora um tanto ou quanto caótica em minha casa: se não tenho os miúdos a comer, estou pelo menos a fazer o jantar. Há muitos dias em que por essa hora ainda só estamos os quatro, sem o pai, e se hoje for um dia assim vai ser dificil manter os miúdos obedientes com tudo apagado. Estou para aqui a engendrar uma solução de colocar velas em pontos estratégicos, de forma a que nenhum vá mexer nelas, e fazer uma refeição, assim, como dizer: romântica, mas a cinco!!! Vou experimentar. Se, não conseguir passar cinco minutos com as luzes apagadas, pelo menos que consiga dois ou três. Também ajuda, não?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Acerca do Voluntariado

Já o disse aqui muitas vezes que gostaria de ser voluntária, de forma oficial, junto de uma entidade. Infelizmente nesta altura não me sobra mesmo tempo algum, como também sabem. Mas ajudo sempre no que posso e no que vou vendo à minha volta. Esta semana deliciei-me com uma entrevista que fiz à jornalista Fernanda Freitas, Presidente do Ano Europeu do Voluntariado. Ela tem uma máxima muito interessante que marcou a dada altura a entrevista e que é esta "Não devemos perguntar o que o estado pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pelo estado". O voluntário não serve nem pode servir para substituir o trabalho pago. Não. O voluntáriado deve servir para colmatar falhas. Portugal está a atravessar uma fase dura. Muito dura. Mas não podemos desanimar, já estando desanimados. Temos que responder com atitudes positivas. Aprender a viver com menos, mas da melhor forma. Eu quero acreditar que é nas alturas piores e mais complicadas que surgem as grandes e boas surpresas. Quero acreditar. E quero acreditar também que, se todos nos empenharmos, podemos fazer com que as coisas funcionem...

Um pretexto para um brinde




Sou miúda que acompanha as refeições sempre com água. Não há cá sumos nem refrigerantes de qualquer espécie, muito menos leite e nem pensar em cerveja. Mas gosto muito de nas jantaradas de amigos beber um copo de vinho. Jantaradas com amigos, festas de aniversário, jantares a dois... No final do mês tenho um motivo acrescido para celebrar, para além do dia-a-dia que já é tão compensador, com as minhas três crias. Mas no último fim-de-semana do mês há aniversário. O nosso. Dos dois. E parece-me um bom pretexto para experimentar este novo Tons de Duorum Tinto 2010, que há dias me chegou aqui à minha mesa de trabalhos.
(Obrigada marca Duorum pela oferta deste vinho da autoria de José Maria Soares Franco)

A título de curiosidade



Estes bicharocos comem 10 kg de ração e bebem 80 litros de água por dia, para além de feno que vão petiscando aqui e ali. E sim, são tão giros como aparentam nestas fotos, obedientes e doceis. Eu gostei de conhecê-los. A reportagem foi feita ontem, depois de uma semana de adiamento devido à minha pequena mais pequena. Podem ler um dia destes no Jornal da Região.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Bolo Verde (ou como pôr os miúdos a comer agrião)




O Bolo Verde (ou como pôr os miúdos a comer agrião)
Na segunda-feira, as minhas crias mais pequenas fizeram um Bolo de Agrião, no colégio, para celebrar o Dia da Alimentação. Apesar da M não ter qualquer noção da actividade, sobretudo porque nem sequer experimentou uma migalha do bolo, graças à maldita gastroenterite que não a larga (a febre voltou e a diarreia não há meio de parar), o F, com os seus dois anos de esperteza eufórica, estava histérico com o “Bolho Vedi”. E de facto, o bolo estava bastante saboroso. Sentia-se bem o aroma fresco do agrião e fiquei contente que ele gostasse. Por acaso ele até é daquelas crianças que come tudo, verdes incluídos, mas há muitas crianças que não podem ver nenhum legume no prato. Pois esta é uma boa maneira de lhes enfiar agrião pela goela abaixo! A recita é simples e quase a podemos reduzir à do Bolo do Iogurte (o bolo mais fácil de fazer no mundo) juntando 100g de agrião que deve ser triturado com o óleo. E pronto é só isso. Para casa cada criança trouxe uma caixinha da cor da sala pintada toscamente de verde, como podem ver na foto. Ao bolo não consegui tirar, porque o Sr. Francisco resolveu enfiá-lo quase todo de uma vez só na boca, mas fica amarelo, com pintinhas muito miudinhas verdes.

Fica a receita completa.
Bolo Verde
1+1/2 iogurte natural
4 medidas (copo iogurte) de Açúcar
4 ovos
4 medidas de farinha
1 colher de chá de fermento
1 medida de óleo
100g de agrião
Bater os iogurtes com os ovos e juntar a farinha, o açúcar e o fermento. Adicionar os agriões batidos no óleo. Levar ao forno a 180º e depois de desenformado polvilhar com açúcar e canela.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O livro do Daniel

Eu e o Daniel Oliveira temos mais ou menos a mesma idade. Ok, eu sou mais velha dois anos! A questão é que quando comecei a ter noção do jornalismo e de que era isto que queria fazer na vida (a bem da verdade foi com 9 anos que disse em casa que queria ser jornalista) fiquei logo fascinada com a motivação do Daniel. Eu segui o caminho mais cómodo, tradicional e, por ventura, o mais errado: fazer o percurso direitinho. Primeiro estudar, tirar um curso, no meu caso Ciências da Comunicação, fazer um estágio e trabalhar a qualquer custo, numa qualquer redacção. O estágio surgiu no meu terceiro ano de faculdade e no quarto ano já estudei e trabalhei. O Daniel, que eu não conheço de lado de nenhum, a não ser do que vem a público, atirou-se às feras, logo assim com 16 anos. Fez o seu jornal, não tinha vergonha de fazer entrevistas, ia para os estúdios de televisão, para ver, e, se lhe dessem oportunidade, experimentar. E deram. E ainda bem. É uma lição de vida extraordinária. Ele que até já deu a conhecer que não teve uma infância feliz, acreditou que era capaz e conseguiu. Hoje, é dos jornalistas da sua geração mais brilhantes. Acima de tudo é um profissional de trabalho. E aqui há dias, faz hoje precisamente uma semana, fui ao lançamento do livro dele “Alta Definição – o que dizem os teus olhos” e foi muito engraçado, reconfortante até, ver quantos o admiram. Quantos respeitam o seu trabalho. Não fui seguidora fiel do programa na Sic, embora sempre que estava em casa àquela hora da tarde e com a televisão ligada, ficava presa às entrevistas. Porque o Daniel tem esse dom: prender o espectador às suas palavras, aos seus trabalho. Ontem, deliciei-me a ler algumas das entrevistas, agora eternizadas em livro. Uma edição da Guerra e Paz Editores e que pertence ao Clube do Livro SIC. Ora, quem gosta de pessoas e de histórias com gente dentro, como costumo dizer, gente verdadeira, tantas vezes igual a nós, não deve deixar de ler.

Não gosto

Se há coisa que me custa é acordar, à mesma hora de sempre, e ser noite cerrada. Sei que no fim do mês, com a mudança da hora, a coisa compõe-se, mas nessa altura os dias ficam tão mais curtos que me deprimem. Pronto, é isto, não engraço muito com os horários de inverno... é a vidinha.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A M agradece

Desde sábado que não faz febre, por isso, hoje, a pequena Matilde já voltou à rotina do colégio. A diarreia ainda não parou, mas o apetite já está em alta. A quem me deixou comentários, enviou mensagens e e-mails, telefonou e, enfim, se preocupou, dizer que eu transformei as palavras de conforto em beijinhos dados nas mãos, pés, barriguita, etc etc. A M agradece com gargalhadas das boas. A mãe com um grande Obrigada!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A escravatura aos 5 anos de idade

Fui com a cria mais crescida à natação e quando ela encontrou uma amiguinha que antes era da sua sala no Jardim de Infância, mas que agora está na primária, a amiga disse-lhe: tu nunca vais à minha sala... Ao que a C encheu o peito de ar e respondeu:
olha, se não vou à tua sala é porque me farto de trabalhar.
Será que ela percebeu o discurso de ontem e já está a ensaiar o discurso de amanhã?!

Para fazer face ao teste do tempo



Saber de repente quem disse “Sim, nós somos capazes” parece muito fácil. Ainda foi ontem que ouvimos o discurso de Barack Obama. Mas será que todos sabem quem proferiu, por exemplo: “Não sois vós que me expulsais, sou eu que vos condeno a ficar”, ou “Os tempos que nos esperam serão de sangue, suor e lágrimas” ou ainda “Um fraco rei faz fraca a forte gente”? Para que saibamos de onde vêm certas frases que volta e meia vamos buscar a uma memória longínqua, José Jorge Letria, acaba de lançar, pela Oficina do Livro, “Quem assim falou – Grandes Frases de todos os tempos”. Um livro que eterniza a memória, recontextualizando frases que já tínhamos ouvido em qualquer lado. De grandes pensadores mundiais, as frases que compõe este livro pertencem também algumas delas a mentes portuguesas, como “Obviamente, demito-o” de Humberto Delgado, ou “Sou socialista, republicano e laico”, de Mário Soares. E até “José Sócrates com “Porreiro, pá” não foi esquecido. Porque, de facto, há coisas que não se podem esquecer. O Livro chegou ontem à minha caixa de correio e vem autografado pelo autor. Obrigada José Jorge Letria. Obrigada Oficina do Livro.

Só para desanuviar


Os Marretas chegam ao cinema em Fevereiro e eu quero ir ver com os mais que tudo! Ou então não, com as notícias das últimas horas, se calhar é melhor começar a fazer planos de me manter quietinha em casa e esperar que o filme chegue à TV. 2012 é um ano que mete medo. Só, assim, à partida.

M Report

Já consegue passar 8 horas sem fazer febre, mas assim que o termómetro começa a subir, só para depois dos 39º. A diarreia não pára e está há 48 horas a soro, exclusivamente. Ela própria recusa-se a comer. Só bebe. Ontem foram precisas muitas toalhas moalhadas com água fria em cima da testa para fazer actuar o ben-u-ron e o brufen, que não havia meio da febre baixar. Foi também obrigada a um banho tépido e a pediatra aumentou-lhe a dose do ben-u-ron, quase para o dobro. Agora está melhor, mas completamente derreada. E eu? Sem força para levantar os braços...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

As últimas horas

Não houve reportagem para ninguém, que às 13h recebo o telefonema a dizer que a pequenita estava com 39,9º. Voei até ela com as lágrimas na cara e o sentimento de culpa por ter insistido em ir trabalhar. Hoje continuamos as duas em casa. Faz mais de 39º de quatro em quatro horas. Não conseguiu dormir a noite toda, agora descansa. A diarreia não pára, apesar de já estar no quarto biberão de soro. Miúda valente esta que gosta daquilo sem pestanejar. Daqui a pouco é hora de ligar à pediatra para fazer o balanço, mas temo que precise de alguma ajuda extra, que a coisa está mesmo dificil. Vamos ver, vamos ver.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Até já!



Esta tarde vou estar "à conversa" com estes cavalos maravilhosos no Parque da Pena em Sintra para uma reportagem. E acho que vou gostar muito de os ver... Não sejam entrevistados dificeis, por favor, que preciso de voar cedo para perto da minha mais pequenina que está cheia de dói-dói. Pode ser? Agradecida.

Hoje, tenho o coração pequenino, pequenino

Depois de uma semana sem nenhum dos miúdos doentes (coisa mais maravilhosa não há), a minha gaiata mais pequenota, de quase, quase 11 meses, decidiu encher-se de febre e imitar o irmão com uma série de diarreias... Este início do ano lectivo está a dar comigo em doida, completamente.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Anúncios que me enervam

No caminho de casa até à redacção ouvi, sem exagero, três vezes o anúncio do Stop Piolhos. Um anúncio que me causa algum constrangimento. Por mais que queiramos ver-nos livres daqueles seres minúsculos quando aparecem (felizmente as minhas três crias ainda não foram 'brindadas' com a praga), custa ouvir a voz de um miúdo dizer que “asfixiou”, “sufocou” e fez “explodir” piolhos. Pronto, é uma coisa que não gosto.

Sim, nós podemos mudar o mundo I

Desde que me lembro de mim, sempre quis ser voluntária, num hospital, numa associação, enfim, em qualquer parte que precisassem de mim e da minha ajuda. Mas a verdade é que nunca tive tempo, ou pelo menos nunca tive tempo de forma regular de modo a poder assumir um compromisso e não falhar. E ser voluntário obriga a respeito. Obriga a cumprir horários e não a ir quando dá. No entanto e porque há sempre tanto para fazer por quem está, muitas vezes, ao nosso lado, costumo aderir a muitas campanhas para ajudar, seja nas mais variadas áreas. Decidi, por isso, iniciar aqui, a rubrica "Sim, nós podemos mudar o mundo", não para vos dizer que sou "boazinha", mas para comprovar que, na grande maioria das vezes, ajudar custa muito, muito pouco.
Por exemplo, ainda a semana passada acedi ao pedido da AMIAMA - Associação dos Amigos dos Animais e Ambiente da Amadora que visitou a escola da minha filha mais crescida. O pedido era simples: oferecer um detergente ou outros materiais para limpeza. Comprei uma lixivia e gastei 59 cêntimos. Isso mesmo: 59 cêntimos. Às vezes bebo cafés mais caros. Falei com a associação, porque decidi fazer uma reportagem, que podem ler inclusivamente amanhã no Jornal da Região, e fiquei a saber que gastam 3 litros de detergente por dia, para manterem as instalações, dos animais que vão recolhendo na rua, limpas e cheirosas. Ao todo têm 82 animais. Eles sim ajudam, eu apenas não fechei os olhos. Se todos ajudarmos, por menos que seja, garanto: sim, nós podemos mudar o mundo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O pão mole de Odeceixe

A Costa Vicentina é a minha região algarvia de eleição, há muito, muito tempo. Se pudesse ter uma casa de férias era em Aljezur, disso não tenho dúvidas. Mas numa coisa tenho que concordar: é toda uma região ainda um bocadinho avessa ao turismo. É. Só pode ser. Sobretudo a nível de serviços. Ninguém pode esperar um serviço pronto, rápido, eficiente, em qualquer estabelecimento, seja no supermercado, na farmácia ou no café. Mas claro, que há excepções e das boas. Mas, é ainda uma região que vive para si e quem aparece por lá está de passagem, por isso, não tem que ter pressa. Isto para um lisboeta habituado a responder a pedidos para ontem causa algum stress e este fim-de-semana em Odeceixe, confirma toda esta teoria. Senão vejamos este caso do pão mole. Ao domingo, em Odeceixe, não no Verão, mas agora, não há pão fresco. A padaria está fechada. Tudo bem. Mas daí a não haver pão fresco em nenhum café ou pastelaria já vai um bocadinho. No domingo foi um filme para tomar o pequeno almoço. No primeiro café que fomos não havia pão mole, respondeu a senhora atrás do balcão, quando pedíamos sandes. Escolhemos então torradas. Também já só havia para duas pessoas. Ora, como eramos quatro adultos, demos corda aos sapatos e fomos para outro lado. À chegada ao segundo café, pergunta a minha amiga S: “Tem pão mole?”. Diz quem viu, que eu segui com a pequenada toda para os escorregas e baloiços, que o senhor quase lhe bateu. “Pão mole, pão mole? Mas não sabe que hoje é domingo?” e, pronto, é isto, como era domingo, não se pode comer pão fresco. Lá vieram as torradas. Isto acontecer há um tempo atrás, ainda admito, mas hoje em dia, em que todos os supermercados se faz pão todos os dias, já não me cabe na cabeça. Mas, bem vistas as coisas, pode ser que assim, Odeceixe mantenha a identidade e não permita turismo de massas...

A felicidade é filha legítima da simplicidade






















Ora, com este verão prolongado o que mais apetece fazer? Seguir caminho até ao sul e voltar a cheirar o aroma das férias grandes, pois claro. E foi o que fizemos este fim-de-semana. Uma combinação perfeita: dois dias em casa de amigos por terras algarvias. E que bem que soube. Praia até ao pôr do sol. Pequenada verdadeiramente feliz por estar novamente toda junta, depois dos intensos dias de Agosto. Passeios pelo areal. Água tão quente (ou tão fria) como em pleno Verão. Escavações e monumentais castelos na areia. Banhos seguidos de lanche na toalha. Sopa no café da praia, sestas e jantares tardios. E a constatação óbvia de que é das coisas mais simples que vem a felicidade. Sem qualquer dúvida.

Já não tenho desculpas para andar mal encarada




Nada como começar uma manhã de segunda-feira com um presentinho a pensar na minha boa imagem. A Beautycycle, linha de tratamentos para a pele e maquilhagem da Amway, enviou-me uma Máscara Brilho Hidratante, que hidrata a pele seca e macilenta conferindo-lhe luminosidade e um aspecto mais uniforme. Pelo que li, só tenho que deixar a máscara actuar durante 10 a 15 minutos, para renovar aqui a minha aparência, que nem sempre é melhor, por dormir tão pouco. Se puder, logo ainda faço um teste. Para dormir com a aquela sensação de cara limpinha e macia... tão bom! Obrigada, Amway.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Amor, sexo e afins... em livro




Maria do Céu Santo, “a médica mais conhecida da televisão portuguesa”, lança através da Oficina do Livro “Amor sem Limites 2 – Sorria com o corpo inteiro”. Um livro sem tabus, à semelhança da autora, mulher sem papas na língua, e que junta 50 especialistas e figuras públicas a falar dos temas que mais preocupam as mulheres e homens do século XXI. Porque, como em tudo na vida, falar é meio caminho andado para para resolver os problemas, sejam eles mais ou menos íntimos.






Por falar nisso e olhando para este blogue com devida atenção que ele merece (!!!), eis que nesta semana me chegaram à mesa de trabalhos três livros da autoria de clínicos habituados a lidar com questões de vida conjugal... sinal de que por mais global que esteja o mundo, há conselhos que devem ser deixados mesmo por escrito. até porque, por mais modernos que sejamos, nem sempre é fácil de falar...

Quero, logo trabalho III



A minha filhota mais crescida ficou apaixonada por esta cozinha. E eu também. Sobretudo quando se começa a traçar planos para o Natal. E sobretudo, também, quando se tem três filhos e sabemos que os brinquedos são para todos. Ali, sim, eles os três iam fazer belos cozinhados! Pois, se eu gostava de lhes oferecer, há que trabalhar, trabalhar e trabalhar...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Será o vosso amor à prova do Facebook?




Psicóloga e há dez anos em contacto directo com casais, através das suas consultas de terapia familiar, Cláudia Morais lança através da Oficina do Livro, “O Amor e o Facebook”, um livro que pretende oferecer pistas concretas para uma boa utilização da maior rede social do mundo, evitando que o Facebook afecte o casamento. Já alguma vez tinham pensado nisso, em como a enorme exposição em que pomos a nossa vida actualmente, pode deitar por terra aquela que seria a mais recatada vida intima e familiar? Eu, sinceramente já. Não que eu seja uma assídua do Facebook. Não sou. Tenho para manter contactos, para não me sentir infoexcluída. E, a bem dizer, se há coisa que me faz até uma certa confusão são as centenas de amigos que algumas pessoas conseguem ter. Serão amigos verdadeiros? O livro “O Amor e o Facebook” teve apresentação recente por parte do jornalista Pedro Rolo Duarte e eu acho que é um documento muito interessante para saber mais sobre o nosso hoje. O Facebook também origina casamentos, pois origina, de pessoas que assim mais facilmente se aproximam, mas com a ganância de anexar amigos à lista, muitos são os que se reaproximam de antigos namorados ou simples amores platónicos dos tempos de escola. E daí, à confusão de sentimentos, é muito fácil... O livro está construído a partir de casos concretos e vale a pena dar uma espreitadela.

As coisas que me vêm parar à mesa...



Segundo consta, Zé do Pipo é uma espécie de Quim Barreiros dos dias recentes e, segundo consta também, o senhor, que se assume como "malandreco" e "mulherengo" vai estar em concerto no dia 5 de Novembro, no Tivoli, Lisboa. Para me dar conta disso, eis que o senhor me enviou esta garrafinha de licor de pêra rocha, porque também ele tem raízes no Oeste! As coisas que me aparecem aqui pela minha mesa de trabalhos...

Do dia feriado

Há dias em que as horas parecem fugir sem nos deixar tempo para nada, mas há outros em que parece haver espaço para tudo, espaço para todos. Ontem, dia feriado, foi um desses dias. Tive tempo de lavar roupa e estender e apanhar e passar a ferro e fazer as camas de lavado e pôr mais roupa na máquina e arrumá-la nos roupeiros e sacudir tapetes e lavar o chão, mas também tive tempo para ir com os miúdos para a praia, almoçar na sombra abrasadora de uma esplanada incrivelmente cheia e solarenga para o 5 de Outubro, ler uma revista na esplanada com os miúdos felizes e sem birras, pegar na tropa toda e cumprir a promessa de jantarmos pizza (a propósito, sabem que a Pizza Hut tem uma campanha em que os miúdos não pagam durante todo o mês, mas só se comerem o menu pizza?) e passarmos em algumas lojas, como a maravilhosa Imaginarium e a Disney, onde os miúdos (e nós também!) ficam absolutamente esmagados com todo aquele mundo imaginário. E a noite ainda acabou embalada com o maravilhoso filme “O Segredo de Brokeback Mountain” que a RTP 1 exibiu. Há filmes que, por mais anos que passem, são sempre bons.
Mas tudo isto, para dizer o quê? Para dizer que a mim (sem dúvida nenhuma a todos!) Fazia-me falta ter todas as quartas-feiras para organização doméstica e familiar. Gosto de trabalhar sobre pressão e preferia quase nem respirar às segundas, terças, quintas e sextas, e ter a quarta-feira para vestir a pele de gestora doméstica (nome pomposo, hum?). Mas seria mesmo isso, uma questão de organização: limpezas e supermercado. E ainda assim, com três filhos e sem ajuda de empregada alguma, chegado sábado e domingo e não ia parar à mesma nem um segundinho. Vai uma aposta?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um bom exemplo de como uma boa capa nos pode enganar (e um livro nos pode surpreender)

Pois, dizia eu, há umas horas atrás, que este "Até que o amor nos separe" deveria ser uma bela história romântica. Enganei-me. A verdade, é que a grande maioria dos livros que recebo, enquanto jornalista da área da cultura, chegam acompanhados por um press. Leio sempre as notas do livro, o autor, o assunto, o percurso literário. Este livro chegou sózinho e eu não conhecia o trabalho de José Gameiro, apesar de, sei agora, ter uma crónica no Expresso. Não é um romancista, mas um psiquiatra, terapeuta familiar e de casal. Ora, isso não implica que o livro não tenha dentro uma boa história de amor, por acaso até tem. Mas não é romanceada. Surge em jeito de diário. De um Manel e de uma Maria, que no fundo são qualquer um de nós, gente casada cuja vida nem sempre é um mar de rosas. Intercalado com os desabafos de cada um dos intervenientes, José Gameiro vai fazendo análises, vai dizendo o que acha sobre os problemas, dúvidas e ansiedades daquele homem e daquela mulher. E não é que estou mesmo a gostar de ler? Não se trata de fazer relatórios sobre a vida conjugal: o que devemos ou não fazer para ter um casamento feliz. O livro mostra essencialmente que os problemas que nós temos são muito comuns e com resoluções muito mais simples do que aparentam. Eu cá já me encontrei em muitas situações aqui refenciadas...
Fica feita a rectificação: românticos deste país não esperem um romance de lágrima no canto do olho, mas sim um livro que fala das inúmeras teias do amor.

"Até que o amor nos separe"



Impossível resistir ao livro que a Matéria Prima acaba de fazer chegar aqui à minha mesa de trabalhos. "Até que o amor nos separe", de José Gameiro, cativa logo pela capa dura, pela imagem cuidada ao estilo do melhor postal. É, pelo que me parece à primeira vista, um livro escrito a dois: o Manel e a Maria. "O que ela pensa, o que ele nunca diz, as feridas dos dois e aquilo que os une". Não sei, mas aposto numa boa história de amor. Todo ele transpira romantismo.

Hoje, é um dia especial

Parabéns, meu amor...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Melhor de Joss Stone



Chegou há minutos à minha secretária e está a fazer-me companhia nesta manhã de trabalho. "The best of Joss Stone 2003 - 2009" é um CD imperdível para quem é fã da cantora. E eu gosto mesmo da voz dela e, no fundo, da maneira dela estar em palco, descalça e entregue à música. A edição é da EMI e está à venda a partir deste início de Outubro.

Domingo em família sem gastar um 'tusto' – V




Este fim-de-semana, apesar do calor verdadeiramente convidativo a estar na rua, estivemos em casa de volta de tachos. Há alguma criança que não goste de cozinhar? Os miúdos foram à praia, à piscina e ao parque infantil, porque este Verão de Outono que se faz sentir, quase assim obriga, mas também vestiram a pele de cozinheiros. Eu gosto cada vez mais de cozinhar e gosto cada vez mais de cozinhar com eles. Adoram ter a colher de pau na mão e eu, mesmo no dia a dia não me importo nada de delegar árduas tarefas aos petizes, como pôr o esparguete na panela, fazer gelatina, misturar ingredientes para um bolo! Este fim-de-semana, a minha mãe ofereceu-nos uma abóbora. Maravilhosa, por sinal. Eu adoro abóboras. Nada que tenha a ver com o Halloween, que nunca o vivi verdadeiramente, mas porque me remete para o campo. Ninguém compra abóboras inteiras no supermercado. Os miúdos estão habituados a identificar abóboras com os cubos que são vendidos nas prateleiras do supermercado. Talvez por isso, tenham também eles ficado fascinados com aquele tamanho legume. Comecei por arranjá-la para a sopa, mas às tantas pensei: e se fizesse um pouco de doce de abóbora? Lá em casa somos verdadeiros fãs deste doce, especialmente, fazendo-o acompanhar de requeijão. Hum.... Enfim, lá me decidi a fazer o tal doce. Todos já me tinham dito que fazer compotas é demorado, mas nunca pensei que levasse tanto tempo. É preciso fazer tudo em lume brando e às tantas quase que falta paciência. Sei que deixei o tacho ao lume eram duas da tarde, altura em que almoçámos na varanda da piscina, e só desliguei o lume às nove da noite, depois de já termos jantado. Só aí é que o doce atingiu o ponto estrada. Gosto que os meus filhos percebam de onde vem a comida, o formato dos legumes, do que é feita a sopa (às vezes não dá muito resultado!). Gosto que respeitem a arte de cozinhar: é preciso lavar as mãos, é preciso ter cuidados com os alimentos, é preciso ter cuidado com o lume, é preciso limpar e ser paciente. Ao fim-de-semana e quando estamos para ali virados tudo é feito a preceito: três aventais vestidos, cadeiras junto à bancada para verem tudo, e muito riso à mistura. Como gosto destes pequenos pormenores, lembrei-me que esta é também uma tarefa feita com filhos que não implica gastar mais por isso. E daí, fica aqui em mais uma sugestão de domingos em família sem gastar um tusto!!!