segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A chá... verde!

Ele foi o nascimento da M, com todos os fins-de-semana a fazer ou comprar bolos, não fosse aparecer alguém para conhecer o novo membro da família e não termos nada para oferecer. Ele foi o Natal. A Passagem de Ano. Os anos do Pai. Os jantares de Amigos. O fim-de-semana no norte, e come-se tão bem por terras minhotas, senhores. Enfim, ele foi comer, comer e comer. E, claro, as calças começam a apertar. Agora por isso estou a chá verde. Em jejum, ao pequeno-almoço, a meio da manhã, tarde, noite, a toda a hora. Mesmo que não emagreça, fica a sensação que desintoxica. E, se calhar, isso é o mais importante.

E o Pai Natal respondeu


As regras do jogo eram claras: qualquer criança podia escrever ao Pai Natal, sem quaisquer custos que o senhor respondia. Podia demorar, mas respondia. Bastava deixar num qualquer balcão dos CTT um envelope endereçado apenas ao Pai Natal, sem morada nem nenhum selo. Lá dentro, uma carta ou postal, com desenhos ou lista de presentes desejada. Isso ficava ao critério de cada um. Assim fizemos, a mana mais crescida fez um postal em nome dos 3 cá de casa e a meio da semana passada, precisamente um mês após o Natal, a resposta chegou e em triplicado. O delírio dela foi contagiante. Dentro de cada envelope uma carta a agradecer o postal e um quantos-queres sobre a reciclagem. Um jogo tão simples e que tornou uma noite igual a tantas outras, completamente diferente.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Este fim-de-semana

Fiz-me à estrada, dei corda aos sapatos, com a filharada toda, marido, amigos e filhos alheios, pois claro, e soube mesmo bem. Pormenores mais à frente que agora quero dormir...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ouriços da Ouriceira!


Talvez nem todos saibam, mas o nome Ericeira vem de Ouriceira. Era assim que se chamava esta vila piscatória, há tempos idos. Chamava-se assim, pela enorme quantidade de Ouriços que habitavam o mar. Habitavam e habitam porque não há surfista nenhum que uma ou outra vez lá saia da água a coxear, com um pé cravadinho de picos. Ora, como em todas as vilas, terras, aldeias ou cidades, a Ericeira também tem os seus bolos típicos (aliás é uma terra forte em bons paladares, do marisco aos doces) que se chamam, precisamente, Ouriços. São pequenas tentações que de aspecto se assemelham a uma queijada, mas que de queijo nem cheiro. A receita está fechada em cofre e na Casa dos Ouriços, a dona Fernanda pouco diz aos clientes sobre os ingredientes. Incentiva logo a provar e, asseguro eu, quem experimenta não sai dali sem dois no bucho. Estão sempre a sair tabuleiros, por isso não vai ser difícil comê-los quentinhos. São macios, mas percebe-se o caramelo, o gostinho leve a amêndoa. Dá a sensação de ficarem pedaços agarrados aos dentes, mas o bolo desfaz-se rapidamente na boca, deixando logo a vontade de comer mais um. E mais um, por favor. Esta semana, a sugestão do Vida Maravilha, para aproveitar melhor o fim-de-semana volta a ser farta e passa por aqui. Porque é de barriga reconfortada que é feito o Inverno. A casa dos Ouriços fica na Calçada da Baleia, no centro, é pequenina mas suficientemente simpática para uma pausa com direito a chá, café ou laranjada!

Pormenores da minha vida


Dar banho a três, todos os dias, dá trabalho. E de que maneira, com o do meio a salpicar tudo para fugir do chuveiro. Mas, para mim, é talvez das alturas do dia de maior cumplicidade, entre mim e eles. Gosto mesmo. E fica um cheiro tão bom... Para facilitar a organização da casa de banho, arranjei uma esponja de cada cor para cada um deles. E tenho que as guardar juntinhas para regalo da mais crescida!! O que ela (e eu!) gosta destes pormenores...

Cabeça num 8

Quando o Francisco nasceu, dei por mim a chamar-lhe Carolino. Não só nos primeiros dias, na maternidade, como em casa. Agora, muitas vezes na hora de stress da Matilde, ou por cólicas ou por rabujice, oiço-me: "Pronto, Francisca, já passou...". Enfim, podia ser pior, pelo menos sempre consigo distinguir bem os meninos e meninas cá de casa... baralho é os nomes.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gosto muito


Não sei se tem página no Facebook, mas ao jeito da rede social, este creme gordo Soam merece o rótulo 'Gosto muito'. Uma das coisas engraçadas, entre muitas, de ter vários filhos é descobrir que não só eles têm muito para nos ensinar sobre a própria vida, como há muito para aprender no que toca à maneira de cuidar deles. Para combater os malefícios desta vaga de frio que ainda se faz sentir e sobretudo para acabar com aquelas borbulhinhas de crescimento nos recém-nascidos, que no caso da minha filhota mais pequenina tomou proporções gigantescas devido também a uma alergia ao leite, o creme Soam é uma verdadeira preciosidade. É um creme gordo e por isso super-hidratante, muito fluido, mas sem aquela textura gordurosa, que deixa a pele lisa num abrir e fechar de olhos. E porque isso também conta, tem um cheirinho tão bom, mas tão bom, que nos custa a crer que seja um creme gordo. Aconselho a quem tem gente miúda em casa. Por estes lados já usam os três. Preço? Esta embalagem de 100g custa dez euros aqui na farmácia ao pé de casa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

TPC

A cada duas semanas, a princesa mais crescida traz para casa um Quebra-Cabeças. É um convite a um serão em família para resolver um problema, simples, claro, mas que a põe a pensar. É uma forma de ensinar matemática a brincar. Passa muito por ligar figuras a pares, a números, por contá-las ou até, como o de hoje, de as dividir por outras. Eu, pessoalmente, acho uma delícia este convite à participação da família. Sinto que ela não é depositada na escola, só porque não tem onde ficar. Não. Ela está num espaço onde não só desenvolve amizades como aprende e aprende bem. Ela anda num jardim infantil público e eu tenho a certeza, todos os dias, que foi a escolha certa inscrevê-la ali. Temos a sorte de morar num sítio privilegiado e a sorte de lhe ter calhado uma excelente educadora. É que para além deste quebra-cabeças bimensal, há um constante apelo à participação da comunidade na escola. Há festas. Há convívios. Há feiras. E eu acho que só assim faz sentido ter filhos: participar no crescimento deles. E ter gosto nisso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fim-de-semana social...

É uma permissa conhecida de todas as mães: Fim-de-semana social + miúdos eufóricos, felizes e contentes = mãe de rastos. Ele foi festas de anos para a princesa mais crescida. Ele foi a visita dos padrinhos dela cá em casa (cinco miúdos ao barulho é muito barulho!!). Ele foi almoço de família em casa dos avós. Ele foi visita aos padrinhos dele e mais uma vez cinco juntos e muito barulho!! Enfim. Um fim-de-semana cheio até mais não. Mas é sempre assim, há aqueles dias em que não se passa nada nem se fala com ninguém, e há dias em que tudo acontece. Mas soube tão bem, apesar do frio....

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Para além da sopa, as broas


Porque nem só da Sopa da Pedra vive Almeirim, sugiro ainda que neste passeio até lá tragam na bagagem de regresso as menos conhecidas, mas igualmente muito saborosas Broas de Almeirim. São feitas num espaço pequenino, numa travessa não muito longe do restaurante (dêem corda aos sapatos à procura como eu dei, que sabe bem andar depois de uma refeição pesada!). Há três variedades diferentes, com amêndoa, com erva doce, com açúcar por cima, mas todas elas muito saborosas. Neste cantinho, fazem-se ainda uns pães que servem de refeição. Em formato de cacete, há pão com chouriço, com farinheira e até de leitão, para além do sempre apetecível pão de alho. Ali não há mesas nem espaço para ficar a comer e a beber. Mas há sacos de plástico e caixas de cartão para trazer para casa, pois então!

Celebrar o Inverno Com a Sopa da Pedra


Vive a cultura Ribatejana, de gosto pela Tourada e de pratos quentes e fortes para combater o frio. Almeirim fica a oito quilómetros de Santarém e a cerca de uma hora de distância de Lisboa. É lá que se vive a tradição da Sopa da Pedra. Uma sopa forte. Uma sopa belíssima. Uma sopa que bem podia ser chamada de feijoada. Uma feijoada maladrinha, como o arroz, com muito mais caldo! Feijão, carne de porco, batata e enchidos fazem as honras da iguaria servida numa terrina, onde religiosamente é sempre colocada uma pedra, para regalo dos miúdos, mas também dos graúdos que gostam do significado da tradição. De paredes pintadas por fora, com bonecos coloridos, mas com um interior cheio de salas diferentes do mais clássico, não chic, ao mais descontraído, de bancos de madeira e não cadeiras, o Toucinho é um dos restaurantes mais conhecidos da região e tem a chaminé sempre a fumegar com o pão feito à vista de toda a gente. Foi por lá que passei há dias e é dele que posso dizer que se come realmente bem. Só não concordo muito com o facto da sopa ter um preço diferente caso seja só ela a refeição ou se for apenas primeiro prato, já que é servida na mesma quantidade, com a mesma guarnição e da mesma forma. Não me parece justo, porque em qualquer restaurante a pessoa deve apenas comer aquilo que lhe apetece e não ser penalizada por isso. Além de que a sopa serve na perfeição de refeição enquanto todo e não parte. E a questão de estar a ocupar uma mesa por pouca despesa também não é justificação, porque o que não faltam são lugares no restaurante.
Da lista, para além da sopa da pedra há também canja, para a criançada que não gosta de paladares fortes. Os pratos elegem sobretudo a carne de porco, mas há vitela e até borrego para escolher.
No fim, sugiro que dispensem o café, não por ser mau. Longe disso, é um café como outro qualquer, ou seja, que sabe sempre bem para rematar uma refeição, mas neste almoço sugiro que o vão tomar à rua, para ajudar a digerir até tão forte comezaina. Mas não saiam sem antes beber um sorvete digestivo de limão sem álcool. Maravilhoso. Fresco. Espesso. Melhor do que o já banal tira-sabor que nas cerimónias e banquetes de festa é servido entre o prato de peixe e o de carne. Existem três tamanhos e três preços a condizer.
Uma refeição para dois, com sopa, prato de carne, vinho e sobremesa, fica longe dos 30 euros e é esta a minha sugestão para este fim-de-semana de Janeiro.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

APFN

Sabem aquelas frases dos pacotes de açúcar, hoje é dia daquilo e de aqueloutro? Pois hoje risquei na agenda uma ideia, ou antes uma decisão, que tomei no dia em que soube da minha terceira gravidez: tornar-me sócia da Associação portuguesa de famílias numerosas. E hoje foi dia! A usufruir de todos os proclamados acordos que têm parece-me altamente compensatório fazer parte da associação. Além de que com certeza é um espaço de partilha de ideias, medos e anseios. Um espaço para conhecer gente que deverá seguir mais ou menos a mesma filosofia de vida que a minha. A ver vamos. Para já, fiquei contente de ter entrado para aquela família!

Energia

Óptima forma de começar o dia: uma caminhada de 50 minutos entre amigos. Energia precisa-se para pôr tudo em ordem...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

E assim se livrou de um belo ralhete

Estou na esplanada a tentar descomprimir um bocado desta vida a cem à hora, com tudo para fazer para ontem, depois do F ter voltado à escola já sem tosse, ou quase nada. Estou sentada já depois de comer, a dar o leite à M e a deliciar-me com o óptimo sol de hoje. Toca o telemóvel. "Escola da C", "Escola da C". O telemóvel não pára e a minha cabeça a mil. "Escola da C". "Escola da C". Ai que a miúda caiu. Ai que a miúda partiu a cabeça. A perna. O Braço. São centésimos de segundo, o coração a mil e a cabeça com ideias tolas. Atendo, mas não me ouvem bem. Peço ao pai para ligar para lá. Atendem. Ele de olhos no chão abana a cabeça em sinal de não. Começo a saltitar na cadeira, qual bicho carpiteiro. Ai que a miúda vai para o Hospital. "Nós passamos já por aí", diz ele e desliga. "O que é que aconteceu?", quase que grito. "Foi a C que fez um xixi pelas pernas abaixo e pedem para levar uns ténis. A roupa já lhe mudaram." Relaxei. "Ah, bom, foi só isso..." Desabafei. Quando pensamos no pior, as asneiras deles parecem-nos tão pouco. Noutra situação não se livrava de um belo de um ralhete.

Do baú da infância


Hoje acordei com esta música. Não me perguntem porquê...
A imagem não está grande coisa, mas o som foi o melhor que encontrei.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Alguém me explica?


Os meus filhos sempre beberam leite adaptado desde cedo. Um balúrdio. Mas a verdade é que também logo desde cedo percebi que nalguns sítios é mais balúrdio que noutros. Por acaso, aqui na farmácia ao pé de casa era um euro, quase dois, mais barata, uma lata de leite, que na farmácia junto à casa dos meus pais, por exemplo. Mas agora, a situação inverteu-se. A princesa mais pequenota fez uma reacção alérgica ao leite do costume e tivemos que optar por outro. E não é que na farmácia junto à casa dos meus pais é quase uma euro e meio mais barato do que nesta aqui ao lado? Afinal, não há farmácias mais caras que outras, nem sítios mais caros que outros. É como nos hipermercados: uns produtos mais baratos aqui, outros ali, que é para ir fidelizando o cliente e este quando menos espera está a ser roubado e a pagar muito mais do que imagina. E que tal, como os medicamentos, nivelar o leite para bebés em todo o país? Era uma ideia...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

As últimas 60 horas (mais coisa, menos coisa)

Aerossóis. Ranhos e tosse de cão. Lenços de papel. Actifed, Oxalamina, Ben-u-ron e Brufen. Termómetro. Soro. Birras. Sono. Lágrimas.
Cólicas. Aero-Om. Faz cocó, não faz cocó. Fraldas. Banhos. Choros e arrotos. Colo para ele, colo para elas. Os três sentados ao colo de uma só vez. E canta para animar. E canções para adormecer. E mimos e festinhas. Lanches e sopinhas.
É assim a vida deste lado.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Eu, Mestre?

Pois, parece que há aí uma campanha de simplificar as coisas para os licenciados pré-bolonha. A confirmar-se lá vou eu voltar à escola. Espero bem que sim. Adorei andar na faculdade. Gostei também da pós-graduação. Acho que estou pronta para voltar a estudar e tirar o mestrado. Assim, os meus filhos me deixem, porque vontade de pôr a cabeça a trabalhar tenho eu. Vamos ver. Não é pelo mestrado que vou conseguir melhor emprego, mas é pelo mestrado que vou aprender mais, conhecer mais gente, viver mais. E isso é que importa.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aurea - "Busy (for me)" - tão bom!

Gosto muito da voz dela. Gosto muito da atitude dela. Gosto muito da música. Sem dúvida, uma voz que vai dar muito que falar por cá e além fronteiras. E pensar que não foi seleccionada quando concorreu a um concurso caça de talentos da nossa televisão. Enfim...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sai meia dúzia de croissants para o lanche


Hoje, depois de um almoço com uma amiga (não há nada melhor que pôr a conversa em dia, do banal ao sério, do divertido ao lamechas) cheguei a casa com energia e decidi fazer croissants com chocolate para o lanche dos miúdos. É certo que ficou a pilha de roupa para passar exactamente na mesma, uma pilha, mas a satisfação deles, pricipalmente dela, quando chegaram compensou tudo. Estou empenhada em fazer de cada dia da nossa vida um dia especial, com algo de diferente, de bom. A vida é rápida demais para ficar à espera do fim-de-semana para viver. E há coisas tão simples como um piquenique no tapete da sala, uma receita nova ou um banho com muita espuma para tornar um dia igual a todos os outros num dia especial, para eles e para nós. Foi a primeira vez que fiz croissants e por isso escolhi o mais previsível para rechear: o chocolate. Mas ficou o bichinho para voltar a repetir a receita com outros sabores...

Parabéns Xutos

Por falar em boa música portuguesa, lembrei-me agora que os Xutos e Pontapés fazem hoje 32 anos. É obra! São a maior banda nacional e merecem um estrondoso Parabéns. Entretanto, parece que hoje há festa rija no Porto, no Hard Club. Os bilhetes custam 15 euros e o concerto começa às 22 horas. Fica a dica para quem é do norte...

Sassetti e Do Carmo – Dupla genial


2010 terminou com um disco grande de música portuguesa. O pianista Bernardo Sassetti e o fadista Carlos do Carmo juntaram-se para se reinventarem e reinventarem alguns temas bem conhecidos da nossa música. Foi um disco que não faltou debaixo da minha Árvore de Natal. Não para ficar cá em casa, mas para oferecer. Já o ouvi de fio a pavio. É um CD duplo, com músicas de autores tão díspares como José Afonso, “Cantigas de Maio”, Carlos Tê e Rui Veloso, “Porto Sentido” ou Sérgio Godinho, “Lisboa que amanhece”. A música internacional também marca presença, através de temas de Violeta Parra, “Gracias a la Vida” e Jacques Brel, “Quando on n’a Que L’Amour”, por exemplo. É um disco grande que, a meu ver, só resulta por ter mesmo os dois intérpretes, Bernardo Sassetti e Carlos do Carmo. A junção dos dois talentos é fabulosa. E por mais que Carlos do Carmo seja uma das melhores vozes masculinas portuguesas, sem o som irrepreensível de Bernardo Sassetti, o disco não valeria o que vale. É engraçado ver como os nossos gostos se vão aprumando. Desde que me lembro de mim que me lembro da voz de Carlos de Carmo. Ou pelos discos da minha avó ou por programas de televisão, mas nessa altura, a da infância era, como dizer, um músico longínquo. Como se o que ele cantasse não fosse para mim. E não era. Era para os meus pais, meus avós. Sei lá. Mas hoje, não só porque eu cresci, mas também porque Carlos do Carmo conseguiu sempre reinventar-se (e não será isso que faz de um artista, um grande artista), sei que toca para a minha geração, mas também para os mais antigos. E este álbum é a prova disso, da transversatilidade. É um disco com o selo da Universal e com certeza um marco na discografia nacional.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

De gaja para gajas!

Aqui para nós que ninguém nos ouve, e, verdade seja dita, poucas são também aquelas que me lêem, pelo que fica só entre nós, minhas poucas mas mui prezadas leitoras, a edição especial comemorativa do número 100 da Vogue Portugal está bastante interessante. E traz um baton da Estée Lauder. Eu fiquei com o vermelho. Lindo de morrer. Como sabem a revista custa 3,50 e com baton, que não é obrigatório, acresce 1 euro. Há alguém que não goste de maquilhagem? Ainda para mais assim, praticamente oferecida?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ericeira











Gosto de fotografia e gosto das ruas por onde passo diariamente... ou quase diariamente!

Dia bom...

Almoço na esplanada com o sol a bater na cara e revistas em cima da mesa. Para revitalizar o corpo e a mente. Adoro o cheiro, ainda que muito, muito ao longe, da Primavera. Tenho as energias retemperadas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Licença de maternidade é, precisamente, licença de maternidade

Não há grande volta a dar e é sempre assim. Pelo menos eu já vou na terceira e nada muda. Quando estamos prestes a entrar em licença de maternidade, ou baixa de parto como alguns gostam de chamar, fazemos mil e um planos. Vou aproveitar, enquanto estiver em casa com o bebé, para pôr a leitura em dia, ver finalmente a montanha de filmes que tenho em atraso, escrever umas coisa, dar volta ao roupeiro, que esta casa está uma desarrumação e até encetar um plano de refeições saudáveis. Claro, tudo isso para além de ir ao ginásio, ao cabeleireiro, às massagens e às compras. Enquanto as outras trabalham sempre dá para escolher melhor o que comprar nas lojas. Mentira. Tudo isto não passa de um engano redondo. A licença de maternidade é precisamente licença de maternidade. Para cuidar do bebé e às vezes parece que as 24 horas do dia não chegam. É o leite, os arrotos, os cocós, a cólicas, os banhos, as constantes mudas de roupa, as pilhas de roupa para lavar e consequentemente para passar e, acima de tudo, os mimos. São largos os minutos que se perdem (ou ganham!) a olhar para um bebé. A dar beijos, colos, festas. A cantarolar, a embalar, a rir e até por vezes a chorar. E, bem vistas as coisas, não é isso o que mais conta nesta vida?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mau. Mau, mau...

Primeiro é porque nasceu mal disposta. Depois é porque não aumentava de peso, duas semanas sem engordar um grama. Depois é porque bolsava muito. Depois é porque fez uma alergia enorme ao leite adaptado. E agora que se mudou de leite não faz cocó... Ter recém-nascidos em casa é lindo e maravilhoso, mas deixa-nos a cabeça em água de tanta preocupação...

sábado, 8 de janeiro de 2011

O número 11

A Revista Única do Semanário Expresso dedica esta primeira edição de 2011 precisamente ao número 11 e publica uma reportagem feita com um casal de 42 anos que têm 11 filhos. 11 filhos. E pensar que eu achava que a minha vida andava descontrolada por ter apenas 3...
Quem gosta de histórias de famílias grandes aconselho a ler.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s


Sou uma apaixonada pelo gourmet e estas trufas de sabor intenso a cacau, que começam até por um sabor meio amargo na boca, mas que deixam depois pedaços crocantes de caramelo quando o chocolate acaba, encantaram-me este Natal. Não tenho nada contra bombons de supermercado, até porque há óptimos, mesmo entre os mais tradicionais, mas no Natal gosto sempre de procurar o desconhecido e pouco experimentado. Estas foram oferecidas e foram um tiro certeiro.

O lado feio dos saldos

Fico fora de mim, quando encontro a mesma peça que comprei há dias para oferecer no Natal, agora com um desconto de 50 por cento. Aconteceu-me isso ontem. A peça estava arrumada da mesma forma ordenada, não tinha defeitos. Era em tudo igual. E isso dói. É por isso que cada vez mais opto por presentes alternativos. É feio haver um preço até 24 de Dezembro, e outro a partir de 26. É feio.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Porque eu sou uma gaja de palavra


Raras são as vezes em que o meu pai não reclama que a comida está pouco picante. Ora, da última vez, aproveitando o facto de ele fazer anos esta semana, jurei que lhe oferecia picante no aniversário. E cá estão elas, lindas, as malaguetas. Não sei se lhe ofereça assim, mas temo que ele pegue no frasco e o entregue à minha mãe, e trabalho já ela tem de sobra, se faça já um piri-piri caseiro. Bem fervido. Com ervas aromáticas. Pimentas. Alho. Azeite. Daqueles que faz mesmo chorar à mesa...

Os Reis dela (sua majestade do Reino dos Mais-que-tudo)

- Mãe, sabias que eu sei os nomes dos reis?
- Ai, sim? Diz lá.
- Melchior, Baltazar e... hum... hum... Rafael.
- Garpar! Belchior, Baltazar e Gaspar.
- Sim. E também sei o que eles levaram. Birra, ouro e incenso
...

Feliz Dia de Reis!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ciclo digestivo do mais chatinho que há

As primeiras semanas dos meus três filhos foram todas iguais: demoram muito a recuperar o peso perdido dos primeiros dias, passam o dia agoniados e bolsam como gente grande, ou neste caso pequena, porque os adultos não sabem fazer isto. É trocas de roupa constantes, é fraldas de pano encharcadas, é a minha roupa suja, às vezes o sofá, a cama e até o chão. Para esta última, que por causa dos enjoos até foi para a neonatologia, as recomendações pediátricas foram claras: depois de beber o leite, manipular o menos possível e ficar com ela ao colo, em pé, no mínimo 20 minutos. Eu fico. 20 minutos, meia hora, ontem até duas horas fiquei, mas assim que a ponho na horizontal, pumba, lá vem o leite à boca. Ainda por cima, tal como os irmão, o raça da gaiata faz sempre cocó enquanto bebe o leite e não a posso deitar de fralda cheia, certo? É ter paciência. Por acaso não sabem onde comprar mais, não? A minha stá a esgotar-se e precisava aí de... uma tonelada.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Era menina para isso

Não fosse eu mãe de três filhos e hoje, era menina para hibernar. Com este tempo maravilhoso lá fora, apetece mesmo pôr o sono em dia. Detesto o Inverno.

Do Mar Morto


Dois ou três dias antes da minha princesa mais pequena nascer, a meados de Novembro, fui ao cabeleireiro. Não que achasse que ela se podia assustar com uma mãe de cabelo por cortar ou unhas por pintar, mas porque sabia que depois de ela nascer pouco ou nenhum tempo ia ter para cuidar um pouco de mim. Enquanto esperava, perguntaram-me se podiam fazer-me uma demonstração dos efeitos maravilhosos do sal do Mar Morto, enquanto esfoliante. Claro que aceitei. Afinal, o que tinha eu a perder? Estava ali à espera mesmo, além disso, sou resistente, consigo dominar a consumidora que existe em mim… ou não. Fiquei maravilhada. Mesmo. Boquiaberta, para ser bem clara. Depois de massajar a mão esquerda com aquele sal e passá-la por água parecia que pesava apenas uma grama, enquanto a direita, que não tinha sido a contemplada do tratamento, pesava toneladas. Nunca tinha sentido a mão tão macia. Como se não bastasse ainda me é apresentado um kit especial de unhas com uma lima fantástica de quatro faces distintas que permite polir toda a superfície, como que a puxar-lhe o lustro não sendo por isso preciso verniz para lhe dar brilho. Ideal para mim, pensei de imediato, onde é que eu vou ter tempo, nas próximas semanas de passar verniz? Resultado: eu que raramente cometo extravagâncias, sobretudo para mim, saí do cabeleireiro bastante mais pobre e com três sacos na mão. As compras foram de tal ordem (aproveitei e comprei logo presentes de Natal) que me ofereceram sais de banho, que tanto podem ter o normal efeito relaxante, naturalmente procurado num banho de imersão, como dar energia e deixar-nos despertos. É conforme o organismo de cada um. Ainda não experimentei os sais, tenho medo que me deixem KO e este ainda não é o momento de descansar… Mas, mais mês menos mês sei que vou voltar a dormir uma noite inteira. Entretanto e até lá delicio-me a dar cabo das células mortas da pele. Procurem estes produtos. São mesmo maravilhosos. Eu fiquei rendida.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Desintoxicar com o Dr. Pedro Choy

É a segunda vez que oiço o Dr. Pedro Choy, num programa televisivo, e fico completamente rendida e absorvida pela sua maneira clara de explicar as coisas. Fala a nossa linguagem, sem palavras que suscitam dúvidas. É médico, mas é gente, comete excessos como todos ou pelo menos reconhece que isso faz parte da vida, mas ajuda-nos de forma inequivoca a tentar repará-los. Por causa dos inevitáveis excessos desta quadra natalícia, o Dr. Pedro Choy apresentou hoje uma receita para desintoxicar fácil para todos, mesmo a nível económico. A proposta é: ao longo de 7 dias beber uma garrafa de litro e meio de água (pode ser Luso, por exemplo, interessa ser uma água leve), com três grãos de sal, uma coler de chá de mel e uma colher de sopa de sumo de limão. Agitar muito bem para que todos os ingredientes actuem na plenitude. A bebida vai desintoxicar e fazer melhorar o desempenho dos rins, fígado e intestinos. Estou tentada a experimentar.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Na cabeceira


Como a minha maravilhosa mãe tem relações especiais com o senhor das barbas brancas, este Natal recebi o último livro do Nobel da Literatura 2010 "O Sonho do Celta". É ele que me faz companhia durante a madrugada, enquanto espero que a minha mais-que-tudo pequenina arrote. Até agora estou a gostar, mas quando acabar volto aqui para dizer de minha justiça. Entretanto, deixem-me perguntar-vos: o que andam vocês a ler? Gosto sempre de saber para estar actualizada sobre bons livros e bons autores.

Passagem de ano, o medo dele e o delírio dela

Tivemos balões, cornetas, copos de pé alto para muitos brindes e latas para festejar a chegada de um novo ano. Tivemos dança de roda, aos pares e com coreografia ensaiada. Tivemos comida requintada e bebida a condizer. Tivemos gargalhadas e gritaria até mais não. E foi tão engraçado ver que enquanto ela, de quatro anos, delirava por poder fazer a barulheira que queria e bem entendida, com um bonito fogo de artifício como cenário, ele, escondia-se com medo do desvario que durante oito minutos invadiu esta casa e as casas vizinhas. Quem disse que ficar em casa na passagem de ano era uma seca? Se podia passar a noite noutro lado, com outro ambiente e outras pessoas? Podia, mas não era a mesma coisa!! Foi capaz de ter sido uma das festas de passagem de ano mais divertidas dos últimos anos. Obrigada aos filhotes que com tão pouco, mas tanta, tanta felicidade, fizeram a festa. E se dançámos...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Entre balanços e projectos


Houve uma altura em que desejei que 2010 chegasse ao fim. Mas agora que já estamos em 2011 penso no que passou e acabo por fazer um balanço positivo. É impossível chamar mau a um ano que me trouxe o meu terceiro amor maior. Fui mãe pela terceira vez e isso não é só uma benção como a concretização de um sonho: o de ter uma família grande. Hoje sou mais feliz por sermos cinco, não há qualquer dúvida. Mas 2010 teve momentos muito fortes. Foi, no fundo, um ano de imprevistos. Todos os anos faço uma lista de metas a alcançar durante o ano e da lista traçada há um ano nem um quarto realizei. Nao viajei para onde tinha idealizado. Não investi no lado profissional como gostava de ter investido. Não enriqueci culturalmente como sempre desejo, mas aprendi muito, cresci muito, vivi muito, senti muito. 2010 foi um ano de lágrimas, de nós na garganta, mas também de imensa felicidade, gratidão e de reconhecimento do que realmente importa e me faz feliz. O mais difícil aconteceu em Março, quando nas urgências da Estefânia me dizem "O seu filho vai ficar internado e vai já para o bloco operatório". Ele tinha oito meses e os minutos vividos à porta do bloco operatório foram os piores que já vivi. Um mês depois e ainda ele em tratamentos recebo aquela que seria a notícia que voltava a tirar-me o sono ainda não recuperado. "Confirma-se. Está grávida de oito semanas". Foi duro. No fundo sentia que tinha acabado de ser mãe, pela segunda vez, e já estava grávida outra vez. Mas hoje, digo sem qualquer pudor: foi o melhor acaso da minha vida. Entretanto, o marido também passa por uma operação, à coluna e com recuperação demorada, mas feliz, até ver. Enfim, foram muitos os contratempos, mas todos eles com um final feliz. E é por isso que 2010 não foi um ano mau. Para 2011 tenho muitos projectos, todos eles de grau superlativo: viajar mais, cozinhar mais, ler mais, sair mais, escrever muito mais, viver mais! E estou cheia de vontade de pôr tudo em prática.