terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Do Mar Morto


Dois ou três dias antes da minha princesa mais pequena nascer, a meados de Novembro, fui ao cabeleireiro. Não que achasse que ela se podia assustar com uma mãe de cabelo por cortar ou unhas por pintar, mas porque sabia que depois de ela nascer pouco ou nenhum tempo ia ter para cuidar um pouco de mim. Enquanto esperava, perguntaram-me se podiam fazer-me uma demonstração dos efeitos maravilhosos do sal do Mar Morto, enquanto esfoliante. Claro que aceitei. Afinal, o que tinha eu a perder? Estava ali à espera mesmo, além disso, sou resistente, consigo dominar a consumidora que existe em mim… ou não. Fiquei maravilhada. Mesmo. Boquiaberta, para ser bem clara. Depois de massajar a mão esquerda com aquele sal e passá-la por água parecia que pesava apenas uma grama, enquanto a direita, que não tinha sido a contemplada do tratamento, pesava toneladas. Nunca tinha sentido a mão tão macia. Como se não bastasse ainda me é apresentado um kit especial de unhas com uma lima fantástica de quatro faces distintas que permite polir toda a superfície, como que a puxar-lhe o lustro não sendo por isso preciso verniz para lhe dar brilho. Ideal para mim, pensei de imediato, onde é que eu vou ter tempo, nas próximas semanas de passar verniz? Resultado: eu que raramente cometo extravagâncias, sobretudo para mim, saí do cabeleireiro bastante mais pobre e com três sacos na mão. As compras foram de tal ordem (aproveitei e comprei logo presentes de Natal) que me ofereceram sais de banho, que tanto podem ter o normal efeito relaxante, naturalmente procurado num banho de imersão, como dar energia e deixar-nos despertos. É conforme o organismo de cada um. Ainda não experimentei os sais, tenho medo que me deixem KO e este ainda não é o momento de descansar… Mas, mais mês menos mês sei que vou voltar a dormir uma noite inteira. Entretanto e até lá delicio-me a dar cabo das células mortas da pele. Procurem estes produtos. São mesmo maravilhosos. Eu fiquei rendida.

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