sábado, 30 de abril de 2011

É por estas e por outras que gosto tanto disto

Aqui há dias recebi este e-mail. Há quem não faça comentários no meu blogue. Há quem não se torne seguidor, mas há muito mais pessoas que me lêem do que eu alguma vez imaginei... E é tão engraçado receber olás de quem por aqui passa... Obrigada!

"Googlava eu à procura de info sobre o Concerto dos Amor Electro (eu fã dos Donna Maria), quando tropecei no teu blogue.
Levantei-me olhei para trás e: "Que é isto?"
E olha..., fiquei um pouco por lá.
De tão (aparentemente) simples e directo torna-se tão agradável.
Não me senti um cusco a espreitar na vida alheia, mas sim a dar um passeio por um trilho que surgiu na confusão de cruzamentos e caminhos do dia-a-dia.
Desculpa a intromissão
Que digo eu? Desculpa?
Ora essa, até talvez lá volte, favoritei-o pois então.
Para um passeio um dia destes. E se não for pela escrita tem info muito útil, Joss Stone à borla? Boa

Continua"

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dois ratitos

Tal como a mana crescida, nasceram dois dentinhos à minha princesa bebé aos 5 meses. Já o mano do meio só teve dentolas na semana em que fez um anito... Ela é a minha terceira filha, e continuo a vibrar com estas coisas. Claro que liguei logo ao pai, à avó e à madrinha! Dão trabalho, oh se dão... contínuo, inesgotável, mas adoro ser mãe. É também um amor contínuo, crescente, inesgotável...

Medo



Há pouco apanhei talvez a maior e mais inesperada tempestade da minha vida. Estava calor e sem ninguém imaginar deu-se uma queda de granizo que deixou a cril bloqueada. Eu, que levo tudo na boa, deu-me um ataque de pânico. Detesto tuneis. Detesto. Comecei a ver que não tinha luz natural nem à frente nem atrás. Chovia vertiginosamente dentro do tunel. Tudo Parado. Largos minutos. Comecei a imaginar que aquilo caia tudo. Pânico. Drama. Felizmente sai dali. Felizmente já estou em casa com os meus três filhos. Estas mudanças bruscas de tempo apavoram-me...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amor Electro A Máquina


Porque é para mim uma das melhores músicas em português da actualidade e porque hoje eles fazem a apresentação oficial do seu primeiro disco "Cai o Carmo e a Trindade", no Paradise Garage, deixo-vos com os Amor Electro e o lindíssimo "A Máquina (acordou)".

O mistério da Pandora

Então não é que o meu marido encontrou ontem, aqui no pátio comum do nosso condomínio uma peça da Pandora, com o M, da minha Matilde, exactamente igual à que ele me ofereceu quando ela nasceu? Olhei para a minha pulseira e não tinha o meu M. Olhei outra vez e não tinha. Mas que raio? Como é que a minha pulseira se abriu, deixou escapar uma peça e voltou a fechar-se (e olha que não é fácil de fechar) sem que eu desse conta de nada? A verdade é que a peça é minha. E curioso é também o facto de ele a ter encontrado no pátio comum, por onde eu raramente passo, já que deixo sempre o carro na garagem... estranho. Muito estranho mesmo. Há quanto tempo a terei deixado cair? Como é que a pulseira se voltou a fechar? Hum? Oi? Ele acontece-me cada uma...

Feira do Livro

Começa hoje a Feira do Livro de Lisboa. Até dia 15 de Maio é rumar ao Parque Eduardo Sétimo. Todos os anos ia lá com os meus pais, no meu tempo de criança, e ainda hoje é uma volta que tento não falhar. Há sempre livros a bom preço e eu tenho sempre uma lista tão grande para comprar. Além disso é um bom motivo para uma passeata por Lisboa. Assim o tempo ajude, que com estas datas antecipadas face às tradicionais, que era sempre à volta do Dia mundial da criança, a coisa pode complicar-se, tal como aconteceu no ano passado…

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um dia dos bons



Hoje, apesar de não ter começado da melhor maneira (tentámos fazer os cartões do cidadão aos três piolhos, mas a fila era de tal ordem que muito provavelmente ainda agora lá estaríamos se não tivéssemos desistido) acabou por ser um dia que entra directamente para a gaveta dos Dias Bons. O sol maravilhoso, tal qual um dia de Verão, fez-nos prometer à filha crescida uma ida até à praia, assim que despachássemos o trabalho e outros afazeres. E como o prometido é devido, lá fomos os cinco, ao final da tarde, armados de toalha, fatos de banho e tudo e tudo e tudo. E foi uma maravilha. Foi a estreia da mais pequena na praia, mas mais parecia a primeira vez do do meio. No Verão passado ele não andava, mas mexeu na areia claro, mas já não se lembrava. E, hoje, era vê-lo de testa franzida e dedos encolhidos. Depressa lhe passou a esquisitisse. E brincamos com as formas, jogámos à bola, molhamos os pés, fugimos das ondas… Era tão bom que todos os dias fossem tão fáceis como o de hoje.

“A Casa da Fama” (ou como dizer: Vão ver que é de chorar a rir)



Estreia hoje na Casa do Artista, em Carnide, a peça “A Casa da Fama”, com João Baião (como sempre imparável e impagável), Ana Brito e Cunha e Mané Ribeiro. Eu tive oportunidade de assistir ontem e digo-vos: vão ver que vale mesmo a pena. É uma barrigada de riso. Muito melhor do que eu estava à espera. A acção tenta recriar o ambiente de um reality show, ao estilo do Big Brother, mas com a particularidade dos concorrentes serem personagens históricas, de séculos completamente diferentes e personalidades ainda mais antagónicas. João Baião é Luís Vaz de Camões (e também a contagiante apresentadora de nome Fernanda), Mané Ribeiro é a Princesa Diana e a Ana Brito e Cunha é a Padeira de Aljubarrota. O texto é intercalado com momentos musicais, com letras hilariantes adaptadas a grandes temas nacionais e internacionais. E para mim, tanto a música, como os diálogos, o guarda-roupa (maravilhoso) e o cenário têm nota máxima. Surpreendeu-me e conquistou-me. Um aplauso também para os autores do texto: Frederico Pombares, Henrique Dias e Roberto Pereira. Para ver de quinta a sábado, às 21h30, e domingos, às 17 horas. Os bilhetes são mais baratos às quintas e aos domingos: 18 euros. Às sextas e sábados custam 20 euros. E já que estamos numa altura de tanto pessimismo, não há nada melhor que deixarmo-nos contagiar pelo riso durante uma boa e bem empregue hora e meia. Ide.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rio



E foi este o filme que fomos ver com a pequena Carolina. A história de uma arara exótica que é raptada no Rio de Janeiro por traficantes de animais raros e em vias de extinção. Descrevendo assim, até parece um filme violento, mas não é. Nada, mesmo. É divertido, muito ternurento, muito engraçado mesmo. Eu gostei muito, ela também. Sem dúvida alguma que ver em 3D tem um impacto forte, diferente, ainda que tenhamos saído de lá os três com dores de cabeça e que ela tenha passado metade do filme a dizer que os óculos tinham caído. Não me lembro qual foi o primeiro filme que fui ver ao cinema. Lembro-me apenas de ir ao cinema com a minha avó e com o meu irmão. Ser já uma espécie de rotina, mas sempre a marcar um dia importante, de festa, diferente. Lembro-me de apanhar o autocarro, de irmos para a baixa, para um cinema imponente. Lembro que vi no cinema “A Branca de Neve”, “A Cinderela”, “O Feiticeiro de Oz”. Lembro de ir feliz e regressar a casa feliz. E foi esse sorriso, esse entusiasmo, essa alegria, excitação, que vi na minha filha. Não apanhámos um autocarro (com certeza teria adorado andar de autocarro), não fomos para a Baixa nem a um cinema clássico, mas tivemos a história dos óculos e, claro, das pipocas… Modernices, é o que é! O importante é que fomos com ela, estivemos com ela, vivemos para ela. E ela sentiu e sente isso. E eu que já não ia há tanto tempo ao cinema, também fiquei radiante… as duas gravidezes seguidinhas deram cabo dos meus sonos. Estava cheia de medo de adormecer, mas não tive sono nenhum!!!

Uma Páscoa com tudo e mais alguma coisa

Neste fim-de-semana de cinco dias e inteiramente a cinco (na quinta-feira já passámos o dia inteiro juntos), houve espaço para tudo. Para além da chuva que teimou em estragar os planos a quem queria ir para a praia, e o sol que resolveu aparecer quando já se começava a sentir a nostalgia do fim das mini-férias, houve de tudo um pouco aqui para os meus lados. Houve Sushi (tradicional, não, na Páscoa?!!), houve cinema e a estreia da princesa mais crescida nessas andanças da sétima arte (e não me arrependo nada de ter sido só aos cinco anos, mesmo assim passou meio filme a olhar para o lado, para as pipocas e a pôr direitos os óculos 3D), houve troca de prendas com os afilhados e respectivos cafés e jantarecos com compadres, houve um domingo inteiro em família (dez pessoas à mesa para almoçar e para jantar, sabe tão bem), houve e ainda há uma tremenda dor de costas da minha parte (parece que agora foi a minha coluna que rebentou), houve amêndoas, ovos de chocolate, gelados, bolos e demais guloseimas para os miúdos e para os graúdos (amanhã volto obrigatoriamente às caminhadas) e, costipações para os miúdos, que é no que dá o veste manga curta e troca para a manga comprida dos últimos dias. Estou estoirada, estou sim senhora, exausta, mas como sempre feliz e reconhecida por ter uma família tão, tão boa. Mas dá um trabalho...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Há dias...

em que ter três filhos é completamente esgotante. Hoje foi um desses dias. Avassalador.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Será o amor "um lugar comum"?




Aterrou hoje na minha mesa de trabalho (obrigada Oficina do Livro), o novo romance de Paulo Nogueira, escritor, jornalista de cultura e crítico literário do jornal Expresso. "O Amor é um lugar comum" mostra-nos a amizade entre quatro seres aparentemente distantes, ou não, como um escritor desajeitado, uma rapariga neo-hippy, um médico sem fronteiras católico e um arquitecto engatatão. O título suscita-me curiosidade. A imagem gráfica (capa) conquistou-me. Quer-me cá parecer que vamos passar umas boas noites juntos, agora neste fim-de-semana XXL da Páscoa... Estou mesmo a precisar de ler um livro divertido. Acho que estou no caminho certo.

Ao ritmo do Um-do-li-tá

Uma colher de sopa para ela. Uma colher de sopa para mim. Uma colher de sopa para as calças. Para o babete, para a fralda e para o jardim... Uma colher de sopa para ela. Uma colher de sopa para mim. Uma colher de sopa para as calças. Para o babete, para a fralda e para o jardim... É umas mãos largas esta minha filha. O que ela gosta de partilhar a comida, senhores...

Sai caro, mas sabe-me mesmo bem



Tenho três e três afilhados e acabo de chegar do supermercado carregada de ovos e miminhos para a criançada toda. Sobretudo porque sou incapaz de ignorar os irmãos dos afilhados a quem aqui em casa apelidamos de afilhados emprestados, com todo o respeito aos padrinhos verdadeiros!! A Páscoa sai-me carota, sai, mas fico tão feliz por dar-lhes sorrisos! São mimos pequeninos, mas doces, doces!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Porque mais vale rir



Tenho-me divertido a ler o “Cemitério dos Prazeres”, o primeiro livro de Pedro Boucherie Mendes, apresentado na semana passada. Para muitos ele é o júri petulante do concurso da SIC “Ídolos”, para outros, um homem muito inteligente, trabalhador. Ele está-se nas tintas para o que os outros pensam dele. Eu, pessoalmente, gostei muito de trocar dois dedos de conversa, em forma de entrevista, com ele. Tem uma personalidade forte, um sentido de humor apurado e um olhar perspicaz. E o livro é o reflexo disso mesmo. E tal como lhe disse na noite do lançamento livro, estou farta de encontrar pessoas minhas conhecidas nesta sua análise aos “portugueses e as suas manias”. A edição é da Oficina do Livro. E ainda que seja de nós próprios, da maneira como vai o país, rir é definitivamente o melhor remédio.

Mariza + 4 amigos = serão do melhor e à borla

Por completar 5 anos de existência, o Casino Lisboa oferece hoje um concerto, à borla, com alguns dos maiores nomes da canção portuguesa. A fadista Mariza, que já pôs um travão na sua agenda desde que anunciou a gravidez, convidou Rui Veloso, Tito Paris, Carminho e Ricardo Ribeiro a pisarem com ela o palco do Casino Lisboa e a protagonizarem momentos inesquecíveis. E eu não tenho dúvidas de que é isso que vai acontecer. Quem puder passar por lá só vai ter com certeza a ganhar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mãe

Hoje, a melhor mãe do mundo faz anos. E eu tenho tanto, mas tanto, tanto orgulho em ser filha dela. (Agora deixem-me ir que ando numa lufa lufa a preparar-lhe surpresas. E ela já as começou a receber. E já nos fartámos de rir as duas ao telefone. Os beijos e abraços ficam para daqui a pouco.) Fui.

São ou não são lindos e maravilhosos?


Pois que foram estes os sapatos que me conquistaram para levar ao baptizado da minha mais pequena, dia simultaneamente da festa de aniversário da mais crescida. E que bem que ficavam nos pés. Não os aguentei o tempo todo, que nestas coisas sou fraquinha, mas não me espalhei nem fiz nenhuma ameaça!

O dia correu muito bem, cheio de sol e sorrisos. Há coisa melhor? E os miúdos estavam tão, mas tão felizes. E isso vale tudo.

domingo, 17 de abril de 2011

Foi Bom

Foi sim senhora. Mas tenho os pés completamente arruinados... Pormenores para depois...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A semana do Valha-me Deus

Cuidar no dia a dia de três crianças sub-5 já não é propriamente uma tarefa fácil, mas acrescentar ainda na mesma semana o meu regresso ao trabalho, o aniversário da mais crescida, o baptizado da mais pequenina e uma constipação chata do filho do meio que lhe troca as voltas ao sono, torna tudo ainda mais complicado...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais uma oportunidade UAU


E se lá no sítio onde estão, Luís de Camões, a Padeira de Aljubarrota e a Princesa Diana pudessem participar num reality show e partilhassem uma casa e a vida durante um tempo. É deste pressuposto que parte o novo espectáculo da UAU. Com Ana Brito e Cunha, João Baião e Mané Ribeiro, “A Casa da Fama” estreia dia 27 deste mês, mas como tem sido hábito, vai haver um ensaio geral (completamente igual a um dia de sessão normal, podem confiar em mim), com preços reduzidos. Desta vez a acção reverte a favor da Associação Sol. Os bilhetes custam apenas 5 euros contra os 18 euros (de quintas-feiras e domingos) e 20 euros (de sextas e sábados) cobrados depois da estreia. O ensaio está marcado para a segunda-feira, 25 de Abril, pelas 21h30, na Casa do Artista. Uma oportunidade de ver bons espectáculos a preço de saldo e de, ainda assim, contribuir para uma boa causa. Quem avisa…

terça-feira, 12 de abril de 2011

5


Há cinco anos nasceu a minha filha mais crescida. O meu amor maior, como lhe chamo. Há cinco anos nasci eu enquanto mãe. Mas também enquanto pessoa. Uma pessoa diferente, melhor, muito melhor. O dia 12 de Abril tornou-se na data mais importante do calendário, de um calendário cheio de datas mais importantes! É um amor imenso aquele que sinto por ela. Devo-lhe tanto. Faz-me tão bem. Hoje o dia foi dela. Foi nosso. De nós os cinco. Com tempo para fazer tudo. Com prendas descobertas de manhã ainda na cama. Com mimo, muito mimo à chegada à escola. Com festinha com os coleguinhas, mas com o irmão ao colo, que ela é uma mana apaixonadíssima. Fomos ao parque. Fomos à natação. Fomos a casa dos avós. E mais presentes. E mais bolo. E mimos, muitos mais mimos. E um orgulho imenso nela e na sua mão cheia de anos. Já tem cinco e tal como há cinco anos ainda agora fico tempos esquecidos a olhar para ela a dormir. Há cinco anos que eu adormeço de coração cheio. Lembro-me do dia em que nasceu como se fosse hoje e tenho a certeza que daqui a 50 anos o vou recordar tão bem como agora. Lembro-me do cheiro. Dos barulhos. Da luz. E comovo-me só de me lembrar. Quando a deitei, ainda agora, agradeci-lhe tudo aquilo que ela me trouxe. Tudo aquilo que ela é. Tão maravilhosamente linda. Eu gosto tanto, mas tanto dela e destes nossos dias. Obrigada Carolina.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Há dias na BP

- Já conhece o novo cartão de descontos da BP? - Não - respondo eu assim meio a medo. Estava a entregar o cartão dos pontos. Mas afinal quantos cartões há? pensei eu. - Olhe, hoje, por exemplo, pôs 35 euros de gasoleo. Ora, isso dava-lhe... oito cêntimos de desconto. Xiiii. Não acredito pá - Disse para mim mesma. Então quer dizer que eu podia estar a pagar apenas 34,92 euros e estou a pagar 35. Fogo, mas como é que eu não tenho aquele cartão? - Então, mas este cartão vai acabar é? - acabo por perguntar, sem levantar grandes ondas. - Não, não. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. (Juro que nesta altura até tive medo. Mais um bocadinho e o homem ainda me chumbava!). Este é o cartão dos pontos e este é dos descontos. São coisas diferentes. Pode é depois juntá-los num cartão só... Então, mas não seria mais prático fazer logo desconto a quem tem cartão cliente? Não deveriam funcionar assim as coisas? É extraordinário, isto. Nós a pagarmos do bom e do belo pelo combustível e a BP (e as outras também) a fazer cartões e cartoesinhos porque sim e porque não. Estes falsos beneméritos dão cabo de mim. Se a BP baixasse era o preço dos combustíveis em vez de andar a gastar dinheiro em cartões não fazia melhor? Não há paciência.

Francisco o Tutor, Matilde a cobaia

Para além da beijoquice pegada (ele sempre que pode afiambra-lhe um beijo sonoro onde consegue chegar, ou nos pés, na testa, mãos... onde calha), o Francisco adora bincar com a mana Matilde. Com a Carolina está em constante brincadeira, galhofa mesmo, mas de quando em vez, pára, acalma-se e vai brincar com a mana de quase cinco meses. Pega nas loiças de brincar e finge dar-lhe comida. Felizmente a miúda ainda não tem o instinto da colher bem apurado, senão passava a vida a abrir a boca e a comer ar. Mas, hoje, para além disso, quando acabou de lavar os dentinhos, antes de sair para a escola, apanhou-me de volta dos dentes da mais crescida e espetou com a escova dele na boca da Matilde... e ela a lamber o fluor, pois com certeza! Mas ele pensou bem: se lhe está sempre a dar comida, qualquer dia a miúda fica com os dentes que ainda não tem, estragados. E isso, nós cá em casa não queremos!

domingo, 10 de abril de 2011

Joss Stone à borla

Acabo de ler que Joss Stone vai dar um concerto gratuito em Lisboa, dia 30 de Julho, por ocasião da abertura do Festival dos Oceanos. Agrada-me particularmente! Primeiro porque gosto muito dela, depois porque já a vi ao vivo e sei que faz um bom espectáculo, de entrega e humildade, e depois, claro, porque é à borla. Concerto já agendar! Reter: dia 30 de Julho na Praça de Comércio. Para aproveitar da melhor maneira Verão na cidade.

sábado, 9 de abril de 2011

É a vidinha!

Ontem, acabei de trabalhar (em casa) era meia noite e um quarto, mais coisa, menos coisa, hoje, para aproveitar o melhor possível o sábado, acabo de me sentar agora para começar a escrever. É a vidinha... o dinheiro não cai do céu. Há que trabalhar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Contabilidade doméstica

Pela quantidade que todos os dias compro, decidi fazer as contas e posso dizer-vos que só em iogurtes gasto por mês cerca de 60 euros. Tudo para mais, nada para menos. E o quinto elemento só começa a comer iogurtes daqui a um mês, pelo que é uma conta a ser rectificada dentro de dias. Isto resulta em mais de 700 euros num ano, o equivalente a uma bela viagem... opções!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Linha do Equador - Djavan

Este senhor vem ao Delta Tejo, no dia 3 de Julho no Alto da Ajuda. O Festival, que como sempre, aposta na música feita nos países produtores de café, tem um cartaz onde figuram os nomes de Sean Paul, Yuri da Cunha, GNR e Banda Sinfónica da GNR e Nouvelle Vague (dia 1 de Julho), Nelly Furtado, Mariza, Aurea e Asa (dia 2), e Djavan, Parangolé, Maria Gadú e Expensive Soul (dia 3). O bilhete diário custa 30 euros e o passe para os três dias 48 euros.

O Livro da Luta


Depois de andarem de megafone em punho junto ao parlamento, de fazerem barulho à porta da residência oficial do Senhor Presidente da República, depois de chegarem e vencerem e darem outra alma ao Festival da Canção, enfim, de fazerem 30 por uma linha, os Homens da Luta lançaram (literalmente!!!) ontem o seu primeiro livro “Viva a Crise! – Manuel de Alegria”. Com o carimbo da Verso da Kapa, o livro mais não é do que outra maneira de mostrarem o reflexo de si mesmos e a filosofia que tem feito de dois irmãos um fenómeno de popularidade ao pôr sempre o dedo na ferida no que toca a decisões políticas tomadas de maneira menos boa, vá! O lançamento do livro aconteceu ontem, na Fnac do Colombo, num concerto sempre bem disposto, claro. Entre cantigas e recados aos governantes, Neto e Falâncio lançaram mesmo o seu livro para a plateia. Foi a primeira vez que vi um lançamento do livro assim, literal, e não imaginam como eu me diverti. O livro custa 15,50 euros e acreditem, contra a crise o melhor remédio será sempre o riso. E eu quero acreditar neles e confiar que a crise é uma oportunidade de varrer o que não interessa e encontrar novas possibilidades. E se eu quero acreditar nisto!

Obrigada Maria João!


Tenho uma leitora muito especial que vive na Austrália (calma, é amiga da minha mãe, não foi a fama do Vida Maravilha que chegou ao outro lado do mundo, ainda que segundo as estatísticas do blogger tenha gente nos EUA, no Canadá, Brasil e Espanha, entre tantos outros países, a lerem-me com regularidade, o que não deixa de ser muito curioso!). Mas, como estava a dizer, essa minha leitora especial enviou ontem um presente para cada um dos meus filhos. E, como se costuma dizer e bem, "Quem os meus filhos beija, minha boca adoça". O que dizer aos mimos australianos? Muito obrigada. Um obrigada vezes três. A vida tem piada é assim, com gestos que fazem a diferença!

É alegria, pá

Acabo de chegar de um concerto dos Homens da Luta (pormenores mais à frente que agora não são horas para isso) e é o que me apraz dizer. É uma alegria, esta filosofia de "Animar a malta". É que de facto, de nada nos vale o semblante carregado, por isso, há que rir. E nisso, os Homens da Luta são mestres.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Homens da Luta - "A Luta é Alegria" @ Videoclip oficial

Porque hoje vou vê-los, e também porque acho imensa piada à canção, aqui fica o video oficial da música que leva os Homens da Luta a representar Portugal na Eurovisão. O clip é feito a partir de imagens reais captadas no protesto da Geração à Rasca.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cabaret Fortuna "Bar Aberto" (exclusivo Antena 3)

Cheira-me que vão dar que falar neste Verão. Os Cabaret Fortuna apresentaram ontem o seu disco de estreia "Amor e Coisas Parvas", numa edição da iPlay, e prometem animar o pessoal.

Se este blogue fosse dela

A minha filha mais pequena hoje chegava aqui e escrevia qualquer coisa como isto: "Apre que a minha mãe nunca está satisfeita. Se não faço cocó é porque não e se faço cinco vezes num dia só é porque faço muito... mas afinal quem é que decide o que como, não é ela? Então ela que se deixe de queixar, ora bolas". E é assim a vidinha da criatura mais pequenina cá do sítio. Quando estava só a leite bem que passava um dia inteiro sem aliviar os intestinos, e depois eram cólicas que não acabavam, agora que começou a sopa e a fruta, temos cocó a toda a hora e a todo o instante... A pera, sobretudo, parece conter um passaporte para mais uma viagem ao muda fraldas....

segunda-feira, 4 de abril de 2011

E foi desta

A minha cria mais pequenina arranca-me dúzias de cabelos todos os dias. A sério. Sinceramente nem sei como não tenho já peladas na cabeça, sobretudo quando o do meio também se lembra de puxar pela minha, até agora, farta cabeleira. Pois que hoje, a dona Matilde arrancou-me o único cabelo branco que eu tinha. Se se concretizar a profecia que diz que ao arrancar um cabelo branco nascem logo sete, já sei a que pote vou buscar o dinheirinho para a pintura. Estou para aqui a brincar, mas estou cheia de medo de me olhar ao espelho nos próximos dias... essa é que é essa.

Parabéns JV

Lembram-se da história daquele menino da sala da Carolina, que está doente com uma leucemia? Faz hoje aninhos. Na sala fizeram uma tela conjunta para lhe enviar como presente, com a fotografia da cara de cada amiguinho e com o corpo desenhado por cada um deles. Muito original. Muito engraçado. Acho que ele vai gostar... Ele começou agora a segunda fase de tratamentos, mais uma série de quimioterapia. Mas no intervalo já veio a casa, já andou pelas nossas ruas, já dormiu na sua cama, com os seu brinquedos. Ontem, a Carolina, em conversa sobre quem fazia anos no mês dela, lá da sala, falou-me dele. Disse ela: "sabes, mãe, o JV perdeu o cabelo. A doença dele é muito má e ele pode não voltar à escola nunca mais. Ele pode morrer, mas eu não quero que ele morre." Foi dito assim, desta maneira atabalhoada, como só os miúdos sabem falar. Ainda bem que foi dito assim, cortou o dramatismo. Respondi-lhe que ele ia conseguir vencer a doença, com toda a certeza. E eu acredito nisso e, porque hoje é dia de pedir desejos para ele, quero que no próximo 4 de Abril ele receba um abraço de todos os meninos da escola, sem a barreira fisica deste ano. E eu faço questão de ir lá também! Parabéns JV!

domingo, 3 de abril de 2011

A conjugar o verbo Bolsar

Ela bolsa o leite Ela bolsa a papa Ela bolsa a sopa Ela bolsa de manhã Ela bolsa à tarde Ela bolsa à noite Ela bolsa em pé Ela bolsa sentada Ela bolsa deita E andamos nisto há quatro meses e meio...

sábado, 2 de abril de 2011

"Comer bem é mais barato"

À cerca do post aqui de cima

Acabo de ver uma reportagem sobre esta campanha e fiquei fascinada. Como é que uma refeição completa, com sopa, prato e fruta pode ficar por um euro? E as receitas são variadas, da perna de frango estufada com ervilhas a açorda de peixe ou bife de porco com arroz de legumes. E a verdade é que há bolos, ou sandes, ou sumos, ou batidos, que ultrapassam esse custo. Acho a iniciativa ainda mais maravilhosa, pessoalmente por sermos cinco cá por casa, e a nível geral porque estamos a viver uma verdadeira crise. Porque é um facto: semana para semana gasta-se mais dinheiro a trazer o mesmo para casa. Todas as informações em http://www.gulbenkian.pt/index.php?article=3043&format=404

Segunda tentativa

Hoje vamos experimentar a sopa pela segunda vez. Ontem a Matilde ficou apurada para o mundialito do cuspo e para o europeu do lançamento da chucha, tal era fúria. Acho que se pudesse, tinha cortado relações comigo... mãe sofre...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

E vão viver felizes para sempre

Ontem, quando fui buscar a C à escola lá andava ela a correr que nem uma desalmada com o seu JP. Ora ela à frente, ora ele a fugir e a decidir novos caminhos. Felizes e contentes a saltitar. Chamei-a e vieram os dois... aflitíssimos para fazer xixi. Sentados de frente um para o outro, nas sanitas à sua medida, o que já por si dava um quadro cómico, diz-me ele: - Sabes, eu no Verão vou à casa da Carolina. Já combinei com o pai dela. - Vais pois. Para brincarem, darem um mergulho na piscina e lancharem. Está prometido. - disse-lhe eu, ao que ele respondeu, naqueles raciocínios de criança que nunca percebemos de onde vêm - Eu vou porque o meu pai faz anos no verão... - E o meu mano também - responde ela apressada - e a minha vovó também, e o meu tio Nuno também... - A sério? Oh Carolina, já sei: e se vivessemos lá os dois para sempre? Até fiquei cheia de tosse do riso que tentava controlar. Já no caminho para o carro, diz ela no seu sorriso embevecido: - Oh mãe, o JP pode viver na nossa casa para sempre? ... olha, não me faltava mais nada!!