segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rio



E foi este o filme que fomos ver com a pequena Carolina. A história de uma arara exótica que é raptada no Rio de Janeiro por traficantes de animais raros e em vias de extinção. Descrevendo assim, até parece um filme violento, mas não é. Nada, mesmo. É divertido, muito ternurento, muito engraçado mesmo. Eu gostei muito, ela também. Sem dúvida alguma que ver em 3D tem um impacto forte, diferente, ainda que tenhamos saído de lá os três com dores de cabeça e que ela tenha passado metade do filme a dizer que os óculos tinham caído. Não me lembro qual foi o primeiro filme que fui ver ao cinema. Lembro-me apenas de ir ao cinema com a minha avó e com o meu irmão. Ser já uma espécie de rotina, mas sempre a marcar um dia importante, de festa, diferente. Lembro-me de apanhar o autocarro, de irmos para a baixa, para um cinema imponente. Lembro que vi no cinema “A Branca de Neve”, “A Cinderela”, “O Feiticeiro de Oz”. Lembro de ir feliz e regressar a casa feliz. E foi esse sorriso, esse entusiasmo, essa alegria, excitação, que vi na minha filha. Não apanhámos um autocarro (com certeza teria adorado andar de autocarro), não fomos para a Baixa nem a um cinema clássico, mas tivemos a história dos óculos e, claro, das pipocas… Modernices, é o que é! O importante é que fomos com ela, estivemos com ela, vivemos para ela. E ela sentiu e sente isso. E eu que já não ia há tanto tempo ao cinema, também fiquei radiante… as duas gravidezes seguidinhas deram cabo dos meus sonos. Estava cheia de medo de adormecer, mas não tive sono nenhum!!!

Um comentário:

Mónica disse...

Os meus "piquenos" foram ver com os avós. O Gaspar gostou e a Matilde adorouuuu, ou não fosse ela a minha Matilde! :))