sexta-feira, 29 de julho de 2011

Caetano e Maria Gadú em Portugal


Um ano depois da estreia no Brasil enquanto "Duo", Caetano Veloso e Maria Gadú apresentam-se em concerto dia 3 de Novembro, em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, e dia 5 no Porto, no Pavilhão Rosa Mota. Os bilhetes variam entre os 25 e 60 euros. Deve valer bem a pena...

Vermelha que nem um tomate


É como eu fico cada vez que ele, a plenos pulmões, seja na praia, no campo, na esplanada ou num estacionamento qualquer, grita: "A Pachancha, pai?". Evidentemente que todos vocês deduzem e bem que pachancha é prancha (de surf). É claro como a água...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Gorda

Foi isto que a pediatra acabou de chamar à minha filha mais pequenota e eu fiquei tão feliz!!! Porque de facto ela é mesmo pequenota, está no percentil 25, mas em mês e meio aumentou mais de um quilo e cresceu 4 cm. Uma maravilha para a pediatra e para mim também que começavamos a ficar preocupadas com o normal crescimento da cria. Ela pediu para a engordar e eu, se é que se lembrar, fiz por isso. Bendita Bolacha Maria!!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cortes na língua II


Certo que não é tão facilmente proferido (infelizmente) como o emblemático "Love", mas daí haver alguém que não o saiba escrever...

Casa cheia

Adoro ter a casa cheia. Adoro. E, ontem, do nada, juntámo-nos oito cá em casa para um banho de piscina e uma saladinha de verão para não pesar no bucho. Cinco crianças (a mais velha com oito anos, a mais nova com oito meses), três adultos e muitas conversas cruzadas, risos e alegria. Houve bolo de cenoura, sumo de laranja, gelatinas, fruta, gelados e gomas. Pena o maridinho ter estado a trabalhar, senão teria sido um dia perfeito.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Neste dia dos avós

Tive muita sorte. Tive quatro avós absolutamente maravilhosos, cada um ao seu jeito, mas ainda hoje sinto e sei que fui muito bem acolhida, recebida, amada, mimada. Três deles partiram cedo demais, mesmo que tivesse sido ontem, acharia que era cedo demais, porque vejo nos avós um poço de sabedoria impar, como não há noutro lado. Hoje ainda tenho uma avó. Uma avó que não vejo todos os dias, mas por quem pergunto todos os dias. Uma avó que, pelo menos, vejo uma vez por semana, e que ainda assim me continua a ensinar tanto da vida. Porque ela já teve a minha idade, porque já passou por coisas que eu estou agora a passar. E por mais que os tempos mudem, a verdade é que há coisas que nunca, nunca mudam. Neste dia dos avós penso nela, em como gosto dela e em como a minha vida sem ela jamais teria sido tão rica. Mas, neste dia dos avós, também penso nos meus pais, pelos excelentes avós que são para os meus filhos. Eu tive muita sorte. E, tenho a certeza, que os meus filhos também têm muita, muita sorte. Obrigada, mãe. Obrigada, pai. E, claro, obrigada, avós!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não Queiras Saber de Mim


Porque todos temos um dia em que não nos recomendamos...!
Adoro esta música. Adoro o Rui Veloso. Adoro a Mariza. E a verdade, é que se há músicas que fazem milagres ao espíriro, esta é uma delas... sobretudo quando (aparentemente sem porquê) estamos num dia menos bom...

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse

Vi o concerto miserável que deu há uns três anos no Rock in Rio Lisboa. Era fã da voz dela. Uma voz com um potencial muito pouco comum. Lamentava a vida que levava. Hoje perdeu-se uma vida e só por isso estou triste. Hoje perdeu-se uma vida que podia ter sido maravilhosamente vivida, e isso ainda é mais triste.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pormenores de uma vida a cinco

Acabo de comprar 24 iogurtes e sei que em três dias estão no papo.
Rigorosa e literalmente...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Recibos Verdes Electrónicos

Acabo de emitir o meu primeiro recibo verde electrónico e até ver pareceu-me uma operação bastante simples. A não ser que tenha alguma reclamação da entidade a quem passei o recibo, o processo parece-me todo ele bastante mais simplificado. Basta colocar o valor do recibo que aparece de imediato o valor do Iva a cobrar assim como da retenção na fonte, sem obrigar a fazer contas. A mim agradou-me.
(Mas, agora, se houver alguma reclamação porque não está assinado e deveria estar, aí, volto cá para dizer da minha justiça!)

Que bem que me soube

Um almoçinho com uma amiga do coração junto ao mar, com a cria mais nova cá de casa entretida no seu carrinho e um belo crepe de frango acompanhado de salada no prato. Onde? Na praia de Paço de Arcos. Vão lá que merece a pena: a esplanada é ampla e estava desafogada, com uma boa sombra, abrigada do vento, boa comida e serviço simpático. Gostei.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cortes na língua


O Verão é uma altura especialmente rica para encontrar verdadeiros atentados à língua portuguesa. E se há coisa que detesto é ver erros brutais, assim como este. Portanto, está inaugurada a rubrica "Cortes na Língua" com fotografias do que se vai lendo por este país fora.

De maneiras que foi assim

A noite foi ainda mais engraçada do que eu estava à espera. A última vez em que olhei para o relógio sem ter pregado olho e entre dúzias de voltas na cama já passava das três da manhã. A cria mais pequenota acordou-me pelas cinco com uma dificuldade enorme em respirar por estar cheia de ranhos. Com este calor invernoso de Julho não faço ideia como é que ela se foi constipar... Depois de soro daqui, choro dali, encosta-te à mãe e descansa um bocadinho lá voltou a adormecer para acordar aos gritos pelas sete. Mais soro, mais miminhos e festinhas e claro, aí fui fazer-lhe o leitinho. Bebeu e adormeceu... e eu também. Acordei às dez da manhã (há anos que não acordava tão tarde, nem no natal, nem na passagem de ano... nada: maravilha). Estava um sol radioso e na cozinha o maridinho tinha deixado a janela aberta. Sensação boa, esta de ar renovado. Tomei um bom pequeno almoço e parecia que tinha dormido anos... maravilha!

terça-feira, 19 de julho de 2011

@ Starbucks


Se há coisa que gosto é de beber um bom café depois do jantar. Essencialmente, gosto de beber café a seguir à refeição, mas ao jantar sabe-me melhor. Não bebo porque me faça bem, porque me ajuda à digestão ou tire o gosto da comida. Para isso tenho a escova de dentes! Bebo café sobretudo pelo lado social da coisa. E por isso bebo mais café no Verão porque apetece sair de casa depois de jantar, porque, excepção feita a este Julho, as noites convidam a uma passeata noturna. O problema está que eu, por mais cafés que beba à noite fico sempre com uma espertina dos diabos. Não há meio do meu organismo se habituar e ver no café noturno uma mera rotina de socialização: uma bebida não excitante, apenas acompanhante de uma boa converseta. Vai daí que demoro a adormecer como sei lá o quê e depois de manhã é que são elas (expressão sempre utilizada pela minha mãe que eu, na rebeldia de criança, passava a vida a perguntar: mas elas quem?). Pois que hoje, depois do jantar, o poiso não foi num café qualquer, mas no Starbucks, o que me faz prever uma noite ainda mais animada, às voltas até às tantas debaixo dos lençóis. Não escolhi o Expresso, pela intensidade, mas o Caffé Moka, que só pelo tamanho me deve dar para ficar sem dormir até às seis da manhã! Vamos ver. E, pior, ainda dividimos um doce: um muffin de morango e chocolate branco. Uma delícia, por sinal.

Olh'ás diferenças

Na redacção, quando precisava de arejar ideias de texto para texto, levantava-me para esticar as pernas, aproveitava para encher a minha garrafa de água, ir à casa de banho, falar com a colega da mesa distante, conferir a recepção de faxes na entrada... Agora, a trabalhar em casa, quando preciso de cortar o raciocinio entre textos, levanto-me para esticar as pernas e vou apanhar a roupa, pôr a sopa ao lume, apagar o fogão, preparar o jantar...
Nem imagino como vai ser quando voltar a sair de casa de manhã e a voltar ao final do dia, com três crianças para cuidar, mimar e ensinar.

Os melhores dos melhores da Bola


Para oferecer ao pai, ao tio, namorado ou irmão, a Oficina do Livro lançou há dias “Os 100 melhores futebolistas de todos os tempos”. Um livro de João Almeida Moreira, jornalista português actualmente a viver em S. Paulo, Brasil e que colabora enquanto correspondente com os jornais A Bola, i e Expresso. O livro traça a história do desporto rei através das vidas dentro e fora dos campos dos seus maiores protagonistas: os jogadores, ou melhor, os melhores jogadores. Por ordem alfabética ficamos a conhecer glórias como Andrade, o primeiro de uma dinastia de formidáveis jogadores negros, mas também Messi, o jogador por excelência da era Playsation, Pele, o rei incontestado, e Maradona que tantas páginas fez encher nos jornais de todo o mundo. Dos craques portugueses encontram-se claro: Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo.
E porque não sou machista (ou feminista, depende da perspectiva que me encontrarem), sim, também podem oferecer o livro, à mãe, à avó, tia e namorada que há por aí muito boa rapariga a gostar de uma boa futebolada!

Hoje, está bom para:

1 - brincar com o papagaio, de preferência longe da praia, que a areia pica que nem agulhas;
2 - fazer máquinas de roupa de empreitada, que em quaisquer cinco minutinhos se enxuga um edredon;
3 - fazer um bolo de chocolate, alugar o dvd da moda e deitar no sofá com uma manta por cima.
Típicas sugestões de Verão, hum?!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Medinho


O passeio pedonal/ciclovia onde todos os dias faço a minha caminhada é um dos melhores que conheço aqui nas redondezas, pela vantagem de ser encostado ao mar. Acho que é capaz de nos libertar ainda mais a mente por causa disso. No entanto, não deixa de estar pegado à estrada nacional. Ainda no outro dia, que é como quem diz há uns valentes meses atrás, o meu marido chegou a casa após a caminhada dele e disse "Ia a andar e vi cair uma coisa, não percebi o quê. Depois é que vi que um carro tinha-se despistado e ido contra o candeeiro da rua. Caiu em cima do passeio, foi uma sorte não matar ninguém." Fiquei apreensiva. Afinal vou para ali todos os dias. Hoje, nem de propósito deparo-me com este estardalhaço no chão. Deve ter sido outro despiste no fim-de-semana. Medo. Vai uma pessoa a caminhar, uma criança a andar de bicicleta e pimbas, leva com um carro ou com um candeieiro em cima... Eu já não levo phones (ou auscultadores, no bom português) para estar atenta a qualquer barulhinho, mas ainda assim, dá medo.

Até aposto que sim

Estou inquieta para ouvir num qualquer dia destes no telejornal, a notícia que diga que este mês de Julho foi o mais frio dos últimos 30 anos, no mínimo. Não tenho memória de um mês de Julho assim, invernoso. Agostos ventosos sim, até se costuma dizer "Primeiro de Agosto, Primeiro de Inverno", mas Julhos que não permitem fazer praia, não me lembro.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Eu acho que ele vai adorar


As saudades apertam e não resisti à primeira investida na Feira do Livro, aqui ao pé de casa. O meu rapaz adora tractores. Qual é a criança que não gosta? Até ela, a mais crescida, vibra com o irmão à passagem por umas obras quaisquer. Para ele comprei dois destes livros de máquinas, as páginas são grossíssimas e as partes que se destacam bastante seguras, pelo que espero e acredito que ele não estrague em três tempos. Para ela, comprei os livros que ela agora tanto gosta, de actividades, com autocolantes e para desenhar letras e números seguindo os tracejados. Estou em pulgas para os abraçar! Passo a vida a praguejar que não tenho tempo para nada, mas depois quando eles não estão aqui fico assim: piegas, piegas...

O amor é isto... e muito mais

Hoje, acordei com esta música e agora não me sai do ouvido. É fantástica. Bom dia... Boa Sexta-feira!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por falar em embalar

Não sei se foi efeitos do CD que ouvimos aqui as duas: ela já a dormir, eu a despachar textos, mas a verdade é que a princesa mais pequena cá de casa deveria ter acordado pelas 16h30 para a sua paparoca do lanche e ainda está a dormir. E eu carrego com força no teclado, levanto-me e falo sozinha. Mas ela, quando pára de ressonar, abre um olho, só um, olha para mim e aninha-se melhor na sua espreguiçadeira... Se calar foi da música...

(Deliciosas) Canções de embalar de dia


Tem o selo da Antena 1 e estava em cima da minha mesa de trabalhos quando cheguei hoje à redacção. “Canções de embalar de dia” e “Canções de embalar de noite” é um projecto de Nuno Rodrigues, o mesmo que lançou há dez anos “Canções de Embalar” quando a filha Eva tinha apenas 1 ano. Com o carimbo da CNM – Companhia Nacional de Música, este projecto, absolutamente delicioso e que me está acompanhar nesta tarde de escrita (porque como diz o próprio Nuno Rodrigues, os pais também precisam de ser embalados) conta com as preciosas vozes de Teresa Salgueiro, Rui Veloso, Teresa Macedo, Luís Represas, Mafalda Veiga, Filipa Pais, Luanda Cozetti e Dany Silva. É um trabalho absolutamente fabuloso que nos transmite paz, mas sem ser naquele tom tristonho que muitas vezes as canções calmas para crianças parecem carregar. Provavelmente por ter a voz dos músicos que gostamos de ver e ouvir em concertos para nós, pais, estas canções infantis soam-nos melhor ao ouvido. E, fundamental, ensinam-nos novas melodias, reinventam-nos, permite-nos mudar o repertório, porque quem é mãe de três, como eu, sabe que são anos e anos a cantar para os filhos! O CD está à venda desde a semana passada, é recomendado pelo Canal Panda (especialistas em crianças, certo?!) e tem uma imagem criativa singular. Eu gosto, verdadeiramente. Vamos ver como os meus príncipes mais que tudo reagem quando o ouvirem…
As músicas são de Nuno Rodrigues e a produção e arranjos de José Peixoto. Mais informações em www.cnmusica.com ou www.facebook.com/cancoesdeembalar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Terapia matinal

Vocês desculpem insistir no tema, mas de facto as caminhadas da manhã, para além de fazerem bem à saúde (física e mental) têm sido um óptimo instrumento de massagem ao ego. Farto-me divertir com a indumentária a escolher. É engraçado reciclar camisolas, aquelas que guardamos sem sabermos muito bem para quê, porque já estão um bocado gastas e por isso deixamos de usar, mas que nestas manhãs de vento atadas à cintura dão outro toque aos básicos de algodão, tão preciosos para a prática de exercício físico. Em três dias de caminhada fiz três conjuntos completamente diferentes entre si, das meias ao elástico para o cabelo e isso também contribui para a boa disposição. Que mulher não precisa de um pouco de vaidade e até leviandade para levar melhor o dia a dia? Futilidade qb nunca fez mal a ninguém.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A maravilhosa Orquestra Gulbenkian e o "Pedro e o Lobo"


No final da semana passada, a madrinha deu à Princesa mais-que-tudo-mais-crescida este fantástico CD da Orquestra Gulbenkian. Com narração de Catarina Furtado, a orquestra conta através dos sons dos instrumentos o clássico infantil "O Pedro e o Lobo". Não sou fã de audio-livros, não sou, mas gosto muito deste trabalho, porque no fundo é uma espécie de concerto comentado. É uma boa mistura. Os instrumentos fazem os diferentes sons dos animais, são eles o fio condutor da história, mas a voz de Catarina Furtado permite-nos ir cozinhado mais facilmente a trama. Eu adoro ler histórias aos meus filhos. Aliá,s é um prazer (para mim que conto e para eles que ouvem) que não dispensamos cá em casa, não só na hora de dormir, mas especialmente, como numa tarde na praia, ou enquanto a sopa não chega num qualquer restaurante. No fim-de-semana, deitámo-nos os três, eu e os dois mais crescidos, em silêncio para ouvir a história da Catarina, com o portátil em cima da cama. A Carolina estava atenta, o Francisco gritava quando ouvia um passarinho ou qualquer outro som que reconhecia. Foi díficil ouvirmos tudo com a devida atenção, mas o que esperar de uma tarefa a três quando ele apenas tem dois anos?! Este trabalho foi apresentado ao vivo há um ano e desde o Natal que o CD está à venda. Eu gosto e, acima de tudo, é uma prenda deveras original. A Orquestra Gulbenkian é dirigida neste trabalho pelas Maestrina Joana Carneiro que eu pessoalmente admiro.

E sabe mesmo bem...

De facto não há nada como começar o dia do que com exercício físico. Ontem voltei às minhas caminhadas e hoje não faltei ao prometido. Há mais de um mês que não calçava os ténis. Ou porque chove, ou porque faz muito calor, a mais pequena tem ranho, a mais crescida tem festa na escola e o do meio acordou com a mosca. Ou porque vamos de férias e tenho que deixar o trabalho todo pronto, ou porque viemos de férias e tenho que repor o tempo perdido frente ao computador. A verdade, é que os dias foram passando e nunca mais fiz as minhas caminhadas. Gosto de viver a mil, lido bem com a pressão. Tenho aqui mil e uma coisas para resolver, mas primeiro fiz-me ao caminho e fui apanhar ar que bem preciso. Ontem fiz quatro voltas ao circuito aqui junto a casa, hoje fiz cinco. Amanhã quero fazer seis. Há que aproveitar o bom tempo para fazer o que o Inverno não nos deixa: mexer!

Na Muche

O meu bebezão mais lindo do mundo tem um estrófulo. Está a antibiótico (ele já tomou mais antibióticos nos dois anos de vida dele, do que eu em 32) e a coisa só estava mais ou menos controlada porque eu sempre lhe dei o actifed (anti histamínico). Senão, alastraria por todo o corpo e é contagioso... animador.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estrófulo

"O estrófulo é uma forma de alergia a picadas de insetos. É uma doença de pele bastante frequente na infância, acometendo principalmente crianças atópicas (alérgicas) nos primeiros anos de vida. Tende a regredir espontaneamente.
Os locais mais acometidos são os membros, face e tronco. Raramente axilas, couro cabeludo e área das fraldas.
É importante ressaltar que apenas uma picada é capaz de desencadear várias lesões esparsas que podem ser severas."

Parece-me que o meu mais que tudo do meio está com um quadro assim. No dia em que chegámos de Menorca vinha com uma borbulha esquisita. Demorou quase duas semanas a passar e quando finalmente passou apareceu-lhe outra um pouco mais abaixo na barriga. Não só nunca mais passou como alastrou e está com um aspecto horrível. Logo vamos ao tira teimas da pediatra...
Apre que ter pele atópica dá um trabalho...
Meu rico bichinho coça-se que dá dó!

sábado, 9 de julho de 2011

Eu e as gentes

Gosto de pessoas. De conhecer gente. De conversar e saber sobre os ritmos da vida delas. Saber o que fazem e como o fazem. Gosto de estar com amigos e de misturá-los até com a família, mas curiosamente não tenho nem uma família grande, antes pelo contrário, nem muitos amigos. Os conhecidos também são poucos. Sempre quis formar uma família grande, muita gente à mesa, barulho, conversas cruzadas. Aos 31 anos já era mãe de três. Tive três filhos em quatro anos. Acho que estou no bom caminho para cumprir um sonho! Porque de facto, adoro estar rodeada de pessoas. Isto para dizer que o DN está a fazer um trabalho fantástico para pessoas como eu, que gostam de gente. Na semana passada, se não me engano, publicou uma série de textos sobre os portugueses que dão que falar além fronteiras. Esta semana, o dossier é dedicado aos estrangeiros que adoptaram Portugal, em particular Lisboa, para viver, tornando-se até um pouco portugueses como nós. Adorei ler o trabalho acerca de Piet-Hein. Ele que é uma das pessoas mais influentes na TV (foi com ele que vislumbrámos o incontornável Big Brother e o saudoso Chuva de Estrelas) chumbou na escola. Ficou sem mãe muito cedo, aos 7 anos, e com isso viu toda uma estrutura familiar desmoronar-se. Quem pode sair ileso de uma situação destas? Desiludiu o pai ao insistir em trabalhar em TV, o pai que tanto queria rotular os filhos com as etiquetas de médicos ou advogados. É engraçado perceber que ninguém tem uma vida perfeita, mas que qualquer um de nós pode um dia sobressair nela. E é por isso que eu gosto tanto de pessoas...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Estou tramada


De maneiras que voltaram a montar a feira do livro, bem aqui a umas dezenas de metros abaixo de minha casa. O que vale é que, infelizmente, o dinheiro não abunda, pelo que não há risco de grandes devaneios. Mas, a biblioteca dos miúdos vai voltar a ser reforçada, isso eles não perdoam!
Não fumo, não bebo, cada vez passo menos sem beber café, é verdade mas longe de estar viciada. Agora, o que eu não resisto mesmo é a comprar livros... é um vicio dar uma passeata por estas tendas. E com uma mesmo aqui ao descer a rua tornar-se ainda mais díficil não passar por lá no cafezinho da noite...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Endereço desconhecido


Apaixonada que sou por viagens, gentes, lugares, terras, tradições e costumes alheios, quase que bati palmas quando descobri na minha caixa do correio o novo livro de Tiago Salazar. “Endereço Desconhecido”, é baseado no programa televisivo com o mesmo nome e apresenta-nos de uma forma original doze dos últimos países a aderirem à União Europeia: República Checa, Bulgária, Eslovénia, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslováquia, Polónia, Hungria, Roménia, Chipre e Malta. Tal como fiz com “Viagens Sentimentais”, “A Casa do Mundo” e “As Rotas do Sonho”, os outros livros de viagens do autor que tenho aqui todos na minha estante, não resisti e com medo que o livro fugisse desatei logo a ler algumas passagens. E também como esses outros livros, este traz dentro algumas fotografias, não muitas e não as supostamente convencionais de um qualquer catálogo de agência de viagens. Aqui, as fotografias são como os textos, com gente dentro. Gente de cada lugar, no seu lugar, sem arranjos. Assim como o Tiago diz em relação à sua amiga Teresa Dias Coelho, também eu “Só quero fazer viagens em que não tenha tempo de dizer ‘quero voltar para casa!’” A edição é da Oficina do Livro.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Menorca: as fotos










Algumas, apenas, mas com o intuito de deixar uma perspectiva geral.

Menorca: muito mais que uma ilha para a família


Antes de decidirmos fazer uma viagem até Menorca, lemos revistas sobre o assunto e trocamos dedos de conversas com os amigos que já lá tinham estado. Tanto na imprensa como no “passa a palavra”, a opinião era unânime: é uma viagem óptima para fazer com filhos. É uma ilha de família. Muito tranquilo, água boa, sem agitação. Ideal para quem quer descansar e levar crianças. Pois que eu subscrevo por baixo. É verdade, sim senhora: Menorca é um dos sítios mais calmos e pacatos em que já estive e por isso é um óptimo destino para ir com crianças. Mas também é uma óptima viagem para se fazer a dois. A dois, ou três, ou quatro ou cinco, desde que todos andem pelas suas perninhas e tenham força para levar a sua mochila com água e uma sandocha, pois claro. E porquê? Porque tem praias maravilhosas, praticamente virgens que obriga a enormes caminhadas para se chegar até lá e sem caminhos desbravados. Mas merece bem a pena. São autênticos bilhetes postais. Sai de casa com a “obrigação” de me fazer descansar, porque de facto gerir uma família de cinco elementos, não é fácil. Durmo pouco e saio também muito pouco (socialmente falando), o que implica que ande cansada, se calhar exausta, como eu nunca pensei estar. Mas conhecendo-me como eu me conheço, também sabia que essa obrigação de descansar não ia passar propriamente por fazer uma sesta todos os dias. Nem todos, nem nenhum. A verdade, é que quando faço uma viagem (coisa que adoro fazer, andar pelo mundo), não consigo ficar quieta. Essa coisa de estar deitada na praia ou na espreguiçadeira da piscina um dia inteiro não é para mim. Sinto que estou a perder tempo e vai daí que, basicamente, todos os dias, o que fizemos foi: apanhar sol de manhã, primeiro praia e depois piscina (apenas um mergulho ou outro antes do almoço) e seguir viagem para todas e mais algumas terriolas. E que praias maravilhosas encontrámos, que vilas simpáticas. Gente afável. Boa comida. Cumprimos os nossos objectivos todos (menos o de descansar) e até à mais conhecida discoteca menorquina fomos: a cova d’en Xoroi. Uma gruta, verdadeiro templo natural que foi aproveitada para bar e discoteca. Fomos ao final do dia, uma das alturas mais caras e procuradas, por causa do pôr do sol e enquanto vislumbrávamos o horizonte, os gaiatos dançavam que nem uns perdidos! Fomos também comer a famosa Caldereta de Langosta, que bem vistas as coisas é uma sopa de Lagosta. Muito saborosa, por sinal, no restaurante Es Cranc, em Fornells. Um restaurante belíssimo, que depois viemos a saber é considerado um dos melhores de Espanha. Ficámos num óptimo Hotel, com acesso directo à praia e muito perto de uma marina, a que eles chamam Lago, onde fizemos quase todos os dias uma passeata noturna. Na bagagem trouxemos também óptimos presentes, porque Menorca é também um bom sitio para fazer compras, sobretudo para as mulheres que não resistem a um bom acessório. Tanta, mas tanta coisa gira que por lá havia…

(agora que o texto está despachadinho, assim que tiver mais vagar publico as fotos)

Missão

Com os mais crescidos (chamar mais crescido ao bebezão que ontem completou 2 anos não deixa de ser caricato, mas é o que dá quando já há, e com 7 meses, uma mana mais nova) a passar uns dias de férias com os avós, a minha missão para hoje é: não deixar nem um brinquedo deles no chão, que isto cá em casa mais parece um jogo de obstáculos, tal a dificuldade que há numa pessoa se mexer sem pisar e partir alguma coisa. Olhem que a tarefa não vai ser fácil, mas acredito nas minhas capacidades de agente secreto para esta missão (quase) impossível! Ah, se acredito!

Do dia de ontem






Se durante o dia, o pequeno Francisco não percebeu muito bem o que é fazer anos, há noite tomou conta dele uma euforia contagiante. Conseguimos reunir todos ao jantar. Só família, avós, tios e primo , e o resultado foi sentar 14 pessoas à mesa para um churrasco depois de um dia na praia. Há melhor maneira de festejar os anos de quem nasceu em pleno Verão? Estava contente com as prendas, estava, mas estava doido por ter ali tanta gente junta, pelas conversas cruzadas, pela barafunda, enfim, pela festa. Os três felizes, a dar e a vender gargalhadas para quem os quisesse ouvir. Cheios de mimos... tão bom!

terça-feira, 5 de julho de 2011

2

E, hoje, o meu príncipe endiabrado faz dois anos! Dois anos maravilhosamente intensos, cheios. Tão cheios como a nossa casa, o nosso carro. Um coração transbordante e uma certeza de há cinco anos: todos os dias o nosso amor cresce, todos os dias gosto mais dele, todos os dias somos maiores, tal como eles e o seu natural crescimento. Está aqui sentado ao meu colo, enquanto escrevo. Não faz ideia que escrevo sobre ele, tal como não percebe que hoje o dia é dele. Estamos todos juntos, com o trabalho em stand by nestas 24 horas. Hoje sou apenas mãe. Uma mãe cada vez mais babada. Parabéns, meu amor!!