segunda-feira, 31 de maio de 2010

A magia dos Expensive Soul



Aqui há dias (se calhar já semanas, que o tempo voa, de facto), recebi aqui na minha mesa de trabalhos o novo disco dos Expensive Soul “Utopia”. Nas rádios, há muito que passa “O Amor é Mágico”, o primeiro single deste disco forte e vibrante. New Max e Demo, mantêm a sua sonoridade, na linha soul-funk-hip-hop, mas apresentam-se mais maduros, sem medo de arriscar. O próprio "O Amor é Mágico" é bem exemplo disso, cantado num tom falsete bem conseguido. Não conheço em profundidade o trabalho dos Expensive Soul, mas este novo CD é contagiante e conquistou-me de imediato. É uma espécie de vitamina para dar energia, nesta altura em que o calor começa a apertar e as férias ainda parecem tão longe... Depois de terem participado no Rock in Rio, os Expensive Soul voltam aos grandes festivais, no dia 2 de Julho, no Alto da Ajuda, no Delta Tejo. Fica a dica.

sábado, 29 de maio de 2010

Obrigada Nuno... obrigada Pedro

Acabei de comer um Fizz Limão. E sim, tem o mesmo sabor de antigamente! Quando o tirei da embalagem, pareceu-me mais verde que antes e pensei "ok, voltou, mas não igual". Mas não é verdade. Tá tal e qual... tal e qual.
Obrigada Nuno Markl e Pedro Ribeiro, por fazerem voltar um sabor único da Olá. Continuem com as vossas petições, se faz favor!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O jazz, o CCB e as noites de Verão

Gosto da Cafetaria Quadrante, no CCB, com vista sobre o Tejo. Gosto de Lisboa, à noite no Verão e gosto sobretudo de boa música. Tal como vem sendo hábito, a Cafetaria Quadrante, no CCB volta a unir todos estes atributos, com mais uma edição do "Jazz às 5ªs". Todas as quintas-feiras, de Junho a Agosto, passam por ali grandes formações nacionais e internacionais do jazz contemporâneo e com carta branca para o improviso, que sabe sempre tão bem e torna cada concerto num momento único e irrepetível. Como sempre, também, a entrada é livre e todos os concertos começam às 22 horas. Não há como faltar. A primeira noite, já na próxima quinta-feira, dia 3 de Junho, fica a cargo de Tim Berne, no saxofone alto, e Bruno Chevillon, no contrabaixo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Os bonecos da Natalina



É amiga da minha mãe e desde que me lembro de mim que trabalham juntas. Mas a Natalina tem um jeito para a costura que não pode ficar conhecido apenas entre o seu circulo de amigos. Artesã de alma, a Natalina fez estes bonecos lindos para os meus prícipes lá de casa. Um galo pimpão para ele, tão colorido que cada vez que ele olha para o boneco desata a rir, e uma boneca muito amorosa, para ela. É ela que faz tudo: os desenhos da cara, as roupas e até, imaginem, uma Cédula Pessoal. Cada boneco tem um nome, de acordo com a criança a quem é oferecido, e a data de nascimento da própria criança. Mais personalizado é díficil! A autora não tem loja, nem blogue, nem anda por aí a apregoar para quem quiser comprar presentes originais para os petizes, mas eu perguntei-lhe e ela faz questão de responder a todas as encomendas que vocês quiserem fazer. É só dizerem da vossa justiça.

E o Prince vem a Portugal

Uma autêntica surpresa, para mim claro, porque se calhar já muitos estavam à espera. O Prince vem a Portugal fechar o Super Bock Super Rock, no dia 18 de Julho. Já sabem que o Festival, que durante anos se realizou no Parque Tejo, junto à Torre Vasco da Gama, está agora de pedra e cal na Herdade do Cabeço da Flauta, na Praia do Meco. Mesmo com um cheirinho especial a Verão. O bilhete diário custa 40 euros, o passe para os três dias do festival 70 euros, com direito a campismo. Palpita-me que vai ser bom...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Rita Redshoes e Snow Patrol

Pois que acabo de ser informada que a Rita Redshoes vai pisar amanhã o Palco Mundo do Rock in Rio, em convite dos Snow Patrol. A mim, parece-me bastante bem...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Já conhecem a Lojinha Doce?



Agora que o Dia Mundial da Criança está a chegar, lembrei-me de vos falar da Lojinha Doce . Aqui há dias tive oportunidade de conhecer, numa reportagem que fiz para o Jornal da Região, a Ana Luisa, a mentora do projecto, e fiquei ainda mais rendida. Já tinha visto algumas peças, só por fotografia, mas no ateliê da Ana Luísa é impossível não se ficar apaixonado pelas criações da Ana inspiradas nos mais pequenos e não só. Há verdadeiros presentes originais para os crescidos e quem acha uma piroseira as lembranças tardicionais que os noivos dão nos casamentos, encontra ali sugestões tão originais, como os sempre tão apetecíveis copinhos de Bolas de Sabão, que podem vir decorados, se assim o pretenderem, com uma fotografia dos próprios noivos, a preto e branco, por exemplo, ou com cores trabalhadas ao estilo pop arte. Enfim, com bom gosto, nada de bimbalhada. Houve até uns noivos que substituiram as bolinhas de sabão pelo arroz à saída da igreja e eu acredito mesmo que o efeito tenha sido muito engraçado. Gosto do que ela faz, mas gostei ainda mais de conhecer a Ana Luísa que decidiu deixar o emprego, pouco depois de ser mãe e abrir o seu espaço, primeiro a partir de casa, agora com um ateliê em Linda-a-Velha. A prova de que quem acredita num projecto deve arriscar e trabalhar nele afincadamente, porque vale a pena. Agora que o Dia Mundial da Criança está à porta, falta uma semana, precisamente, a Lojinha Doce tem kits especiais para os pequenos, completamente personalizados, aliás como é o lema da marca. Passem pelo blogue, se gostam de ter e oferecer coisas originais e não massificadas/industrializadas. Afinal, quem não gostava de receber um presente no dia 1 de Junho...?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os Globos, o Abrunhosa e a Ivete

Não que seja fã dos Globos de Ouro (da Caras e da SIC). Valem o que valem, como se costuma dizer, ainda que seja de louvar tudo o que sirva para enaltecer o trabalho feito em Portugal e por portugueses, já que temos o hábito de estar sempre a dizer mal de nós. Mas, a verdade, é que ontem vi parte dos Globos de Ouro da SIC e achei que foi uma das melhores galas dos últimos tempos. Verdade que gostei das homenagens a Raul Solnado e Artur Agostinho, mas adorei ver (e por isso é que estou para aqui com este discurso), o dueto de Pedro Abrunhosa com Ivete Sangalo. “Vamos fazer o que ainda não foi feito” já é, para mim, uma das músicas mais felizes de Abrunhosa, gosto de ouvir a solo, mas ontem a versão com a Sra “Furacão da Baía” (a precisar de saltar mais e mais, para voltar à forma invejável que tinha antes de ser mãe) foi muito boa de se ouvir. Gostei.

Desabafo de 2ªf

Nunca percebi muito bem, se os fins-de-semana fora servem para descansar e repor energias das semanas passadas, ou para começarmos a nova semana de trabalho ainda mais cansados...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que eu odeio Companhias de Seguros

Aqui há dias tive um acidente de nada. Um toque, por assim dizer. A senhora que vinha atrás de mim não deu conta que eu estava parada, em fila, e quando quis travar: pumba. Lá estava enfiada no meu carrito. Coisa simples: declaração amigavel, um pedido de muitas desculpas, duas crianças a chorar dentro do meu carro, pelo susto, e eu com vontade de me atirar para o chão e fazer uma birra. São daquelas coisas que acontecem a todos, mas uma chatice, sobretudo pelo tempo que se perde. Mas enfim, felizmente tive a sorte de isto me acontecer com uma condutora séria, honesta, que não levantou qualquer problema e resolvemos tudo num instante. Tudo a correr bem até chegar ao contacto com as seguradoras. Primeiro, para marcar a peritagem andaram a ligar-me dois dias de número privado. Coisa boa: sou jornalista e muitas vezes não posso atender o telemóvel, mas costumo devolver as chamadas perdidas, caso tenha o número, o que não aconteceu. Um dia lá conseguimos marcar a dita peritagem. Foi rápida, simples, sem grande stress, mas o perito saiu da oficina sem me dizer se tinha ou não carro de substituição. E agora, como ligar para eles, se não tenho número? Ao fim de muitos malabarismos, lá cheguei ao contacto e começa o fandango. "Tem carro de substituição, sim, pode ir buscá-lo aqui ou ali, onde lhe der mais jeito." Hum??? Quer dizer, vou deixar o carro na oficina e toca de apanhar um taxi para ir a uma rent a car buscar um carro, para o qual sou obrigada a deixar uma caução, patati patata? Mas como? Vou espetar com duas cadeiras de bebé, carrinho e mochila dos miúdos num taxi, mais as minhas coisas do trabalho, etc, etc. "São as normas". São as normas??? andamos nós a pagar seguro, para as companhias não conseguirem prestar um serviço com dignidade. E depois disseram-me, "é de bom tom a companhia pagar o taxi até à rent-a-car". Tipo: fica-nos bem e fazemos esse favor... Ora bem: uma pessoa paga o seguro, um dia leva com um carro em cima, sem qualquer culpa e ainda tem que ser ela a ir buscar um carro não sei onde, deixar caução, acartar com as tralhas, etc, etc. E ainda disseram: "pode sempre pedir a alguém para ir consigo ou para lhe ir buscar o carro". Sim, meus senhores, ninguém trabalha neste país. Vou pedir a amigos e familiares para chegarem mais tarde ao trabalho, para me ajudarem a fazer um trabalho que vos compete. Se pagam o taxi a mim, pagam o taxi ao sr. da rent-a-car, no regresso oficina trabalho, depois de me deixar o carro, não?
O que eu odeio Companhias de Seguros. Odeio.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O “Cancionário” de Ricardo Parreira



Muito bom, mesmo. É isto que me apraz dizer, antes de qualquer outra coisa, sobre o novo trabalho do guitarrista Ricardo Parreira. A segunda ideia é lançar o repto: não pode faltar em casa de quem gosta de ouvir boa música. O CD, o "Cancionário", tem lançamento oficial marcado para esta quinta-feira, dia 20 de Maio, dia em que o músico se apresenta em concerto no Cinema São Jorge (23h30) mas ontem chegou aqui à minha mesa de trabalhos e já tive oportunidade de o ouvir. Este é sobretudo um trabalho de tributo à guitarra portuguesa e sabe tão bem ouvir os acordes do músico que sobe melhor que ninguém preservar a alma da guitarra portuguesa. Para este disco, o segundo depois de “Nas veias de uma guitarra – Tributo a Fernando Alvim”, Ricardo Parreira conta com as vozes de Micaela Vaz, Vânia Conde e Marco Oliveira, mas também de Yami e Joaquim Teles, nos coros, e Hélder Moutinho na composição. É um registo muito rico, que vale mesmo a pena ouvir, ou em casa ou ao vivo, no concerto de depois de amanhã em Lisboa. A produção é da HM Música.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os escritos da Helena ao Pequeno-almoço


O pequeno-almoço é a minha refeição preferida. Não desde sempre, que parece que quando era gaiata montava o circo para beber o leite a horas, mas desde que me lembro de mim, mais crescidita, com direito a escolher a ementa, vamos lá! Gosto de tomar o pequeno-almoço em família, ainda tudo de pijama e de remelas nos olhos, mas claro que isso só acontece ao fim-de-semana, ainda que ultimamente consigamos estar os quatro lá de casa a tomar o pequeno-almoço juntos de segunda a sexta-feira, mas aí quase sem diálogo, para conseguir ter os miúdos prontos a tempo de não chegar tarde à escola. Mas, enfim, quando não tenho a família à mesa não dispenso revistas ou livros. Normalmente mais revistas, uma leitura mais leve, descontraída. Só que na semana passada recebi aqui na minha mesa de trabalhos o novo livro de Helena Sacadura Cabral “Coisas que sei... ou julgo saber” e foi ele que me fez companhia num pequeno-almoço de dia de trabalho. E que bem que me soube. Não sou visitante do blogue da autora, mas mais do que uma vez achei uma certa piada aos seus dizeres, enquando convidada de programas televisivos. E vai daí, que o livro (edição da Oficina do Livro) me piscou o olho e para ali estive entretida a ler as suas coisas. São perspectivas particulares de uma mulher que se topa à légua ser decidida e sem medos do dia-a-dia, com todos os altos e baixos que a vida nos proporciona, sem exclusão. Gosto de gente assim, sem medos, ou que pelos menos os disfarça bem.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ainda bem!

Acabei de saber que a Feira do Livro vai manter-se no Parque Eduardo VII mais uma semana, até dia 23. E ainda bem. Gosto de ir à Feira do Livro com calor, em noites amenas para deambular tranquilamente de editora em editora à procura das últimas novidades ou daqueles títulos já antigos, mas que nunca tive. Com o mau tempo que tem estado não dá jeito nenhum. Ia lá amanhã, mesmo se chovesse, mas assim sendo acho que vou aguardar por uma noite de Primavera real...
Entretanto, agora vou ali atirar-me para a cama e descobrir o último de Miguel Sousa Tavares. É para crianças. Não tarda e venho aqui contar tudo! Cheira-me que vou gostar...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Com o carro tenho um T5

Ontem foi dia do carro ir à inspecção. Resultado: tirar obrigatoriamente os quilos de brinquedos que diariamente são lá depositados. A ele porque lhe vou dando um em casa enquanto espera que eu carregue tudo e saia porta fora. Ela porque TODOS os dias tem que levar alguma coisa com ela e NUNCA se lembra de trazer de volta para o quarto. Às tantas, que é como quem diz, um dia ou dois depois, o carro já está atolhado de tralha e é uma alegria quando de tempos a tempos se faz uma limpeza e se descobrem coisas que se pensavam perdidas. Para além disso, ainda tenho sempre chapéus para eles e mantinhas, a pensar no conforto máximo das viagens casa-escola-casa. E como também lá fazem boas sestas, o meu carro é muito mais que um meio de transporte, é mesmo mais uma divisão da casa!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Assim, é fácil aprender



Há muito que sou fã dos escritos de José Jorge Letria, sobretudo no que toca à literatura infantil. São sempre livros de significado maior que tentam passar mais mensagens aos pequenos do que apenas e só o gosto pelas histórias e pela leitura. O autor lançou agora “Era uma vez o Rei Poeta” e conta-nos de uma forma tão simples a história de D. Dinis, que o pensamento que me ocorreu enquanto o lia à princesa lá de casa, foi: então e os outros Reis. Quero saber mais dos outros reis, assim, de forma descontraída, diferente, sem parecer que é uma aula de história. Sinceramente, a única coisa que me lembrava de D. Dinis, era da construção do Pinhal de Leiria e não fazia ideia se era, ou não, um apaixonado pela poesia. José Jorge Letria apresenta-nos o homem, antes de ser Rei, os seus gostos e ambições, o que ele fez pelo nosso território e a herança que nos deixou. Um encanto o livro, embelezado ainda mais pelas ilustrações de Miguel Gabriel. O que nós não aprendemos quando temos filhos? Que bom poder voltar a aprender... A edição é da Oficina do Livro e o preço recomenado 12 euros. Eu recomendo!

E ela descobriu o Mc...

Ontem à saída da escola, com cerca de cinco minutos de caminho para casa, não mais do que isso:
Mãe, quero ir ao McDonald's.
Hum???
Quero ir ao McDonald's.
Ao McDonald's? Fazer o quê filha?
Comprar uma coisa...
O quê...? (já a ficar cheia de medo!)
Umas princesas, mãe.

Explicação: ela tem quatro anos e nunca, nunca foi ao McDonald's. Não que eu seja uma fundamentalista e não a deixe comer fast food, hamburgueres e batatas fritas. Nunca foi porque onde vivemos pura e simplesmente não existe McDonald's. Verdade, verdadinha. É estranho, mas é tão bom viver longe de tudo o que é industrial...
Mas fiquei convencida, qualquer dia destes levo-a lá e sei que a partir daí vai querer voltar e voltar, como acontece com todos! Não só pela comida, mas pela belíssima estratégia de marketing que têm, associadas aos tão apetecíveis brindes...
Qualquer dia, filha, qualquer dia!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

BENFICA

Mais do que a vitória do Benfica, mais do que a concretização de uma ambição, mais do que o reconhecimento do trabalho feito, o que importa mesmo sublinhar hoje é a enorme energia positiva que o Benfica gera neste país. É verdadeiramente impressionante a movimentação gerada pelos adeptos deste que é, sem qualquer margem de dúvidas, o maior clube português. E mais não digo!