terça-feira, 28 de agosto de 2018

Inspiração para o quarto do Francisco


Em Janeiro enchemos o peito de ar, tiramos TUDO do quarto do Francisco e da Matilde para o transformarmos num quarto de meninas. Apesar da idade muito próxima do Francisco e da Matilde não fazia sentido continuarem a partilhar o mesmo espaço e a Carolina estar num quarto sozinha. Agora temo um quarto para rapaz e um quarto para raparigas. A nossa ideia era em Fevereiro tratar do quarto dele… mas perdemos o fôlego. Ele efectivamente mudou-se para o outro quarto, mas não tratamos da decoração, nem pintámos as paredes. Pensámos em Março… adiamos para Abril. Enfim o tempo foi passando e não mexemos mais no quarto dele.
Setembro sabe a recomeço. É um janeiro de pele bronzeada e por isso agora sim, apetece-me tratar do quarto do miúdos. Já comprámos algumas coisas como o Mapa Mundo para a Parede. Desde que temos o Mapa Mundo em Ardósia na parede da Sala que os miúdos adoram fazer perguntas sobre todos os países ao jantar. E por isso sabiamos que ia gostar da ideia d eter um outro mapa no quarto. Mas, para além disso o que ele mais quer é ter as bolas de futebol todas ali e por isso, a decoração andará ali entre o mapa mundo e o futebol, e julgo que resultará muito bem.

Tenho andado à procura de inspiração pelo Pinterest e fiquei absolutamente vidrada na ideia de ter umas prateleiras com rede para arrumar as bolas de futebol. A ideia de as colocar atrás da televisão onde ele joga Playstaion também me parece ideal. Ou fazer uma prateleira grande junto ao teto para as colocar todas em linha...
Adoro o verão, como todos lá em casa, mas chega a esta altura e começo a sonhar com o regresso a casa e em fazer alterações. Quem não?






segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Quiche sem Natas, mas com queijo Quark

Isto de não ter filhos em casa durante as férias de verão também é óptimo para inventar na cozinha. Não é só uma questão de pôr os jantares a dois em dia, é uma questão de fazer comida que à partida a pequenada põe de lado e nós acabamos por não fazer.
Desde que eles estão nos avós que fizemos caril de gambas, caril de tamboril, batata doce recheada com salmão e espinafres, noodles de lulas e legumes... enfim, uma série de pratos diferentes daqueles que fazemos no dia a dia da nossa vida real.
Desta vez decidi fazer uma quiche para o jantar, aquele jantar que parece muito saudável, mas que por ter natas não é assim tão bom para as dietas. Ou não era, porque desta vez troquei as natas pelo queijo Quark e ficou maravilhosa! Tão ou mais cremosa do que costuma ficar quando faço com natas. Garanto que não volto a fazer com natas!
Não segui nenhuma receita e fiz assim:

Recheio:
4 ovos
1 embalagem de queijo quark
1/2 pacote de queijo mozarela
1/2 bacon cortado aos pedacinhos
Ervilhas
Tomate e orégãos, para decorar.

Quem alinha em experimentar?!

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Tavola Calda


Este ano andamos um pouco tímidos em saídas a dois, aproveitando o facto dos miúdos estarem de férias com os avós. Vamos-nos arrepender, já sabemos. Mas andamos de tal forma cansados que nos sabe bem voltar para casa após o trabalho e não ter que pensar em muita coisa, inclusivamente em voltar a sair para jantar.
Mas começamos a deixar a preguiça de lado e esta semana lá fomos experimentar a pizzaria Tavola Calda em Algés, da qual nos disseram maravilhas.

Gostámos. Gostámos sobretudo porque nos fez lembrar a nossa Lua de Mel em Roma onde comemos as pizzas mais fininhas e simples e maravilhosas de toda esta vida. Também na Tavola Calda a massa é finissima e não há muitas misturas de ingrediente: “3 é a Conta que Deus fez” e parece ser esse o segredo do sucesso no que toca a misturas.
O atendimento é simpático e o espaço bastante simples e agradável, inclusivamente com estacionamento fácil, o que é um achado em Algés!
Como foi um pouco por improviso, não tinha feito reserva e conseguimos mesa sem dificuldades, mas 15 minutos depois estava completamente cheio!

Para quem vive ali perto, ou trabalha como é o meu caso, é sem dúvida um restaurante a repetir várias vezes. E apontem na agenda: ao almoço têm menus de 10 euros que inclui a Pizza, uma bebida e um café.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

E lá fomos nós ao Sol da Caparica


A promessa estava feita à Matilde há um ano: este ano iamos todos ao festival Sol da Caparica, no dia dedicado às crianças. Os irmãos mais velhos já tinha ido com amigos e vinham sempre cheios de novidades e a miúda não se calava com a injustiça de nunca lá ter postos os pés.
Neste domingo lá fomos os quatro: eu com os três pintainhos, de mochila às costas e chinelos no pé para umas horas de diversão, entre música, insufláveis e demais jogos para todos os gostos e idades.
O Festival está muito bem organizado e sem dúvida que este dia dedicado aos mais pequenos foi uma óptima ideia porque todos os anos enche e faz a pequenada feliz. Só foi pena este ano estar um calor de ananáses como convém para um domingo de Agosto, mas que para um festival de miúdos que não querem parar um segundo à sombra de uma árvore, se tornou complicado de gerir!
A oferta é enorme e passa-se perfeitamente bem um dia inteiro por ali, a assistir a mini concertos, a ouvir estórias, a construir marionetas, a experimentar insufláveis para todos os gostos e feitos, a ter aulas de skate, a fazer jogos tradicionais e a levar com mangueiradas de água volta e meia, meia volta tal o calor abrasador. Há montes de coisas a acontecer ao mesmo tempo e há tempo que sobra para fazer tudo!
Nós não ficámos até às 17h, hora de fecho do festival. Assim como lhes tinha feito a promessa de irmos, também eles me prometeram que saiam sem birras mais cedo, para nos juntarmos ao resto da família na praia. E assim foi. Eu cumpri e eles também cumpriram. Não assistimos ao concerto da Rita Guerra que foi cantar os clássicos da Disney, mas estivemos nas primeiras filas a ouvir as Canções da Maria. Os meus três miúdos são super fãs da Família da Maria e sabem as canções todas de cor, o que se torna valioso quando por vezes surgem algumas dúvidas nas matérias escolares, em especial em História de Portugal! Ficámos também a conhecer "O Gato Pintor", projeto que junta Manuel Paulo e João Monge e que arrancou gargalhadas aos mais pequeninos.
Tirámos fotografias, ganharam brindes de algumas marcas presentes, correram e brincaram e eu, que não me apetecia nada estar ali devido ao imenso calor que se sentia, num domingo perfeito de praia, saí de lá de coração cheio, por saber que estavam felizes.
O bilhete é super em conta: cada miúdo (e adulto) paga 2 euros e pode andar em tudo. É sem dúvida um dos eventos a marcar na agenda para quem miúdos pequenos e não se importe de trocar a praia por um dia no Parque!

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Aretha Franklin - Respect [1967] (Original Version)



Porque era uma das vozes femininas mais inspiradoras de sempre. Porque esta é uma das minhas músicas preferidas. Porque se perdeu hoje. Mas porque permanecerá para sempre. Aretha Franklin. Respect.

O Bolo de Iogurte da Minha Mãe


Pode parecer o bolo mais simples de fazer e de facto a minha primeira experiência na cozinha foi a fazer um, o que prova de que facto é fácil de fazer, mas não há ninguém que faça um Bolo de Iogurte tão bom como o da minha mãe!
A receita não tem nada que saber e é a mesma há anos e anos, mas nas mãos da minha mãe ganha um toque especial. Fica muito alto e fofo e quando se começa a comer desaparece num instante! a minha mãe dá a receita a todas as pessoas que lhe perguntam como se faz. Todas repetem, tudo certinho, mas ninguém consegue um bolo tão bom como ela!


Talvez por eu gostar tanto (sempre foi o meu preferido desde muito pequenina) e de estar sempre a fazer, sobretudo nos fins de semana de inverno (sabe tão bem acordar a casa com o cheirinho de bolo no forno aos domingos…), este é claro o bolo preferido dos meus filhos. Eles que são super gulosos e não são esquisitos a cremes e recheios, se houver Bolo de Iogurte, sobretudo feito pela minha mãe, é a primeira escolha e é sempre o que pedem para levar para a escola em dia de aniversário.
Agora que os miúdos estão de férias com os avós, a minha mãe faz um bolo dia sim, dia não. Mas não se alarmem as mães que controlam com rigor as calorias ingeridas da criançada. Para além dos meus miúdos não pararem um segundo nas férias de verão, entre praia, piscinas, bicicleta, jogos de bola, apanhada e escondidas, o que permite alguns exageros nos doces, a minha mãe trocou há uns largos meses o açúcar refinado por açúcar amarelo, o que o torna mais saudável e lhe dá uma cor amarelo torrado e um sabor ainda mais especiais.  


Fica a receita para quem quiser fazer;
1 iogurte simples
3 copos de iogurte de farinha
3 copos de iogurte de açúcar amarelo
4 ovos (preferencialmente caseiros)
½ copo de óleo
1 colher sobremesa (mal cheia) de fermento


Mexer tudo e levar ao forno durante 30 a 35 minutos, numa temperatura à volta dos 180º.


Depois de feito, desenformar, mas deixar no forno para manter o calor!
Et voilá, têm o lanche perfeito quando regressarem da praia!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

DIY do Dia #62 - Diários de Viagem


Tal como a grande, grande maioria de nós, desde que as fotografias passaram a cartão digital a ideia de imprimir e fazer álbuns começou a ficar apenas em projecto. A verdade é que por mais que pensemos em fazê-lo, na hora de imprimir as fotos são tantas (só poupávamos em disparos quando o rolo tinha que durar a viagem toda!), que o orçamento para pôr tudo em papel acaba por ser um entrave. Para quê gastar dinheiro em imprimir se as podemos ver no computador?
Mas a verdade é que abrir um álbum em papel tem uma aura mágica que uma pasta digital não tem. E até se pode mandar imprimir em formato digital, em fez que colar foto a foto em páginas em branco. Eu gosto dos dois formatos...mas fazer tudo á mão, com fotos cruzadas com apontamentos e recortes colados com washi tape enche-me as medidas dos projectos DIY.  

Confesso que tenho muitos álbuns em atraso. Para terem uma ideia, dos batizados dos meus miúdos só tenho um álbum em papel. Adivinhem de quem? Da mais velha, claro. Os filhos mais novos são tão prejudicados nestas coisas...!
Todos os anos digo para mim mesma que tenho que imprimir. Que tenho que fazer. Todos gostam de pegar e ver e não é justo só uma filha ter.
Para além dos álbum dos batizados, também gostava muito de ter tempo de fazer álbuns de diferentes viagens. Tirando Itália, da viagem de Lua de Mel que fizemos a Roma, Veneza e Florença, não tenho mais nenhuma viagem em papel. E é uma pena.
A Viagem a Cuba está no Disco Externo, a da Costa Rica, também. Idem para a viagem a Menorca, São Miguel, Biarritz, Madrid e tantas e tantas outras. E para além das fotos, de todas as viagens gosto de trazer os bilhetes de transporte e entradas em monumentos, cartões de restaurantes, folhas de árvores, o que são óptimos acrescentos às fotografias em si e resultam muito bem como testemunhos nos Diários.


Andei a pesquisar e o que não faltam são ideias deliciosas para fazer alguns de viagem em papel. E acho que por exemplo podem ser o mote para um presente de Natal, ou de aniversário de casamento muito personalizado.

Quem vai aderir? Acho difícil resistir a estes DIY...  
AS fotos foram todas retiradas do querido amigo "Pinterest"-





quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A febre dos Parques Aquáticos


Cá em casa fomos atingidos pela Febre dos Parques Aquáticos e julgamos que é algo que não se cura assim tão facilmente. Vai daí que ainda agora viemos de férias e já estamos a fazer um potinho para mais um internamento em escorregas de água. Há quem tenha que ir todos os anos às termas. Parece que nós teremos que ir todos os anos a um parque aquático!
Quando era criança já tinha tido uma febre assim, repetidamente todos os verões lá tinha que ir mergulhar ao Onda Parque (na Costa da Caparica) e ao AquaParque no Restelo, onde aconteceram aqueles terríveis acidentes com as duas crianças. Não sei se foi a partir daí, senão (não consigo mesmo lembrar-me) desliguei-me do divertimento dos escorregas de piscina. Até ser mãe de crianças que começam a prestar atenção a anúncios e cartazes.
Julgo que foi há dois anos que nos estreamos nestas andanças, enquanto país, com uma ida às Piscinas de Santarém. Depois foi o Zoomarine e este ano lá cedemos aos pedidos e fomos parar ao Slide&Splash e deixem que vos diga: foi a melhor terça-feira deste verão para esta família de 5! Que divertido!!!
Não sou pessoa de gostar de grandes velocidades. Tudo aquilo que sinto fugir-me ao controlo, desagrada-me. Não sou fã de montanhas russas nem de kamikases. E quando chego a um parque aquático não me atiro para a primeira fila que encontro. Aliás, agora que os miúdos já estão mais crescidinhos, quase que são eles que me garantem que não há problema em ir naquele escorrega que não é muito rápido. Eles querem experimentar tudo, eu sou mais de observar e fico mais na retaguarda, mas andei em quase todos… quase! A miúda mais crescida só não conseguiu andar em todos (super atrevida nestas andanças) devido ao tempo que se perde nas filas, o maior senão da experiência.  Ficar numa fila mais de meia hora para escorregar 2 minutos é um desperdício de tempo e por isso, depois de começarmos a ver as horas a fugir, andámos sempre para baixo e para cima naqueles que tinham filas mais pequenas. Ainda fomos em Julho e o ambiente estava tranquilo, apesar de muito cheio, e por isso nem quero imaginar como será em Agosto.
Os bilhetes não são a coisa mais acessível do mundo. Para uma família de 5 são caros, mas é um dia que faz a diferença nas nossas memórias, sem dúvida. E se já é tão procurado com entradas caras, se os bilhetes fossem baratuxos ninguém conseguia entrar.
No Slide&Splash gostei francamente da organização e da oferta, muito diversificada. Há escorregas para todos os gostos, mais rápidos, mais fofos, fechados, completamente às escuras, com boias duplas ou de uma só pessoa. Há restaurantes com fartura, mas também se pode levar comida sem qualquer problema. Há um bom parque de estacionamento e há muitos quiosques para fazer uma pausa para um sumo ou um gelado. Ficámos tão contaminados com esta febre dos Parques Aquáticos que queremos lá voltar, queremos experimentar todos os outros do Algarve, ir a Amarante, meter pés a caminho até à Isla Mágica de Sevilha. Queremos tanto, tanto, que já começamos a fazer economias! Pode parecer tonto, mas fazer os miúdos perceber que ir aos vários parques é algo que pesa no orçamento, faz ainda adocicar mais o desejo e valorizar mais o dia!

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O Dia da Festa do miúdo da casa


Com um mês de delay,  venho aqui recordar o aniversário do miúdo cá de casa. Na verdade, nos últimos tempos quase que só venho aqui quando algum dos meus filhos faz anos. Menos mal: tenho três e por isso está assegurada uma visita trimestral… ou quase! Mas a verdade é que eles são o meu mundo, o que me move nesta roda descontrolada que é a vida. Todos os dias corremos sem olhar para o lado para chegar cedo ao escritório e para não chegar muito tarde à escola deles. Somos todos iguais e os dias engolem-nos. Mas quando chega o dia deles... para tudo!

O Francisco fez nove anos em Julho e só tinha um pedido: partilhar um bolo de anos com os amigos. Só isso. O básico. O mínimo. Tão mínimo que chega a emocionar.  Quem faz anos no verão, percebe. Eu sei que quando chegar à idade adulta vai adorar fazer anos no Verão, poder fazer festas ao ar livre, combinar piqueniques do outro lado do mundo, não ter que ir trabalhar e apanhar trânsito num dia cinzento. Mas agora, agora, ele só queria fazer anos quando os amigos estão com ele e não quando estes já fugiram todos para o Alentejo, Minho ou Algarve.
Este ano teve sorte. Partilhou um bolo com os amigos do ATL onde estava nessa semana de férias. Não eram os amigos de sempre, mas foram os amigos desses últimos dias antes de irmos de férias e adoraram um bom bolo de anos! E comovia vê-lo tão feliz por poder levar um simples bolo para partilhar o dia.
À noite os dois amigos inseparáveis jantaram connosco no sítio que escolheu e isso fê-lo vibrar de alegria porque é uma sorte estarem por cá.
Dois dias depois, no sábado organizamos uma festa com a família e com os miúdos que ainda não tinham fugido para as praias longínquas. Não foram muitos, mas fizeram um banzé tremendo numa tarde de piscina, calor, gelados e uma mesa dedicada ao Mundial.

Mais alguém por aí com miúdos a fazerem anos durante as férias e por isso com desfalque nos convidados para a festa? 

As férias servem para redefinir prioridades


A azáfama dos dias normais, do Outono ao final da Primavera tem o condão de nos afastar daquilo que realmente somos e queremos para nós. Vivemos no mundo das obrigações, do que tem que ser feito. Do certo e do errado. Do, supostamente, importante.
O Verão não é a estação preferida de quase todos só porque traz com ele salpicos de água salgada, areia nos pés, corpos dourados e patuscadas com amigos pelas noites fora. O verão tem o dom de nos voltar a colocar no lugar. De nos trazer à nossa essência. De nos sacudir.
As férias servem para abrandar e para ser feliz. Trocar a respiração acelerada por suspiros profundos, sem ter medo de estar com isso a gastar tempo. Não temos que ser iguais aos outros e fazer o que os outros acham que é o mais divertido. Devemos saber parar e ver se o que fazemos todos os dias é de facto o que queremos para nós. E só no verão temos tempo para pensar nisso. Na praia, enquanto os miúdos corriam de um lado para o outro para apanhar ondas, caranguejos, areia, bolas, baldes e pás, dei por mim seriamente a pensar nisto: o que é que realmente me faz feliz?  
Ao contrário de quem vive no mundo digital que aproveita o Verão para se “desconectar”, eu aproveitei mais para colocar a leitura em dia dos blogues que gosto tanto, descobrir novas contas de Instagram que são uma verdadeira inspiração e para perceber de facto como me faz falta ter mais tempo para este meu blogue. Não porque o queira tornar famoso, não quero (nem tenho tempo para isso!)  mas porque escrever me faz bem à cabeça. É um hobbie (desculpem, mas odeio a palavra passatempo) e não ter tempo para os nossos hobbies é muito, muito mal sinal.

Há uns meses, participei numa formação profissional em que pediam a cada um que se apresentasse dizendo o nome, a profissão e os hobbies que tinha. Naquela altura estremeci. Hobbies? Hobbies? Mas eu já não tenho Hobbies…
Uma mãe de três crianças que passa muitas horas fora de casa a trabalhar e que este ano ainda está a tirar um curso avançado de executivos na Universidade Católica (talvez a melhor decisão da minha vida a nível profissional!) facilmente se esquece de reservar um tempo para Hobbies. Mas a verdade é que essa falta de tempo para nós vai nos transformando por dentro. Vai nos pintando de cinzento. Não ficamos melhores mães porque não dedicamos tempo a nós. Não ficamos melhores profissionais porque não dedicamos tempo a nós. Não ficamos. Pelo contrário.
Ter tempo é necessário e redefinir prioridades é urgente. Há sempre forma de fazer. Basta ligar o alarme para isso e não perder o norte.
O Blogue recomeça hoje.
Que venham daí novas aventuras!