terça-feira, 31 de maio de 2011

Adivinhas

Qual é coisa, qual é ela que:
É verde;
Está contaminado;
Comprei ontem para o jantar?

O pepino, muito bem.

Adivinha 2:
Qual é coisa, qual é ela que:
É verde;
Está Contaminado;
Comprei ontem para o jantar
E foi direitinho para o lixo?

O pepino, muito bem...

é o que dá andar com CD's dos miúdos no carro e em casa não ligar sequer a TV numa tentativa (maior parte das vezes vã) de manter a mais pequena a dormir para eu poder trabalhar. Ou seja, andar verdadeiramente desligada do mundo.
Depois chega o marido para o jantar e diz: "Então, compraste pepino, logo hoje?"

segunda-feira, 30 de maio de 2011

É como murros no estômago

Ver pessoas cheias de valor, empreendedoras, trabalhadoras, positivas e honestas a sair de Portugal porque já não aguentam as despesas, desorienta-me. Tenho amigos nesta situação, conhecidos também que achava que não seriam capazes de deixar para trás filhos e mulher. Para não os prejudicar. Para que continuem a ter a vida mais ou menos igual. Na mesma escola, com os mesmos amiguinhos. Pais que saem do país, que deixam de os ver crescer todos os dias, para que continuem bem. Hoje soube de mais um caso destes e fiquei com a cara no chão. Reconhecer que por vezes a vida é mesmo madrasta é como levar murros no estômago. Logo eu que acredito sempre numa solução...
Soubessem os governantes deste país a quantidade de gente de valor que temos por cá e são obrigados a ir para longe para sobreviver e deixavam de campanhas esteris como é esta em que não se discutem ideias, mas apenas lugares ao sol. Portugal tem tanto potencial deitado ao lixo...

domingo, 29 de maio de 2011

Ora, nem mais

Não sou visionária nem tenho um dedo que adivinha, mas quase que aposto que meio país pensa assim. Meio país ou país inteiro...
Domingo é apenas um dia para votar, provavelmente para não resolver grande coisa, apenas votar...
(obrigada, Ana!)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entre a realidade e a fantasia


pelas 8h da manhã, mais coisa menos coisa:
- Uau, mãe, tens sandálias com pedras preciosas...
(ela adora tudo o que são histórias de principes e princesas, reis e rainhas... e pedras preciosas!)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Na engorda


Ora eu que sempre tive filhos no percentil 90, e ainda tenho os dois mais crescidos, agora ando aqui num trabalho árduo de insuflar a mais pequena. Ditam os números dos percentis que a minorca cá de casa é isso mesmo: minorca. Muito provavelmente por bolsar tanto, na opinião da pediatra. Vai daí que tem luz verde para se deliciar com bolachas Maria (e o sorriso diz tudo, hum?!), come papa que quase segura a colher em pé. Deito papa no biberon do leite, para o engrossar ainda mais, ele que já é um AR, super pesado. Está a tomar umas vitaminas e dou-lhe um xarope antes de cada refeição que deve ser tipo cola, para não deixar escapar nada cá para fora, embora eu não note diferança alguma. Nem eu nem as camisolas, constemente molhadas...
Mas, enfim, a ordem é para engordar e eu estou cá para cumprir. Daqui a uns tempos, quero ver quem é que a incentiva a manter a linha!

20x4

Não gosto de falar de dinheiro. Não gosto. Sempre foi uma coisa que os meus pais me ensinaram. Não é bonito. Mas como as regras, abro uma excepção, só por causa da meia hora que acabei de viver. Saio de casa para ir buscar os miúdos às escolas. Olha, deixa cá levar 20 euros para ir à Feira do Livro. Tinha prometido à Carolina que iamos hoje à feira do livro da escolinha dela. Olha, e deixa-me também levar o edredon para limpar e aproveito já que vou lá a baixo e ponho os sapatos no sapateiro. Chego à lavandaria, limpeza mais branqueamento (que a minha cama faz de manta de piquenique de manhã, com os três a tomarem lá o pequeno almoço), e foram os vinte euros à vida, que não havia multibanco, mais precisamente 19,50. Sigo viagem para o sapateiro e levanto 20 euros, não posso ir para a escola sem dinheiro. No sapateiro, meias solas e capas, pimbas, vinte euros certinhos. Volta ao multibanco e passo pela farmácia: leite e papa para a pequena e mais vinte euros, felizmente pagos com cartão que já não tinha mais pachorra para voltar ao multibanco...
E pensar que eu apenas sai de casa para ir buscar os miúdos à escola, mas queria ter dinheiro para comprar um livrito à mais crescida.
Ah, claro, na Feira do Livro escolhemos dois. Ela escolheu um, de actividades, eu escolhi o primeiro livro de Luisa Ducla Soares. E mais 18,60. E assim, em meia hora foram cerca de 80 euritos à vidinha. Assim, nas coisas (quase) básicas do dia-a-dia...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hoje, estive aqui


E vim de lá maravilhada. Pela casa, extraordinária, pela paisagem, de uma paz que só ela, pelo ambiente, pelo conforto, mas sobretudo pelas pessoas. Neste caso, a pessoa, a proprietária e criadora de todo aquele conceito, Elisabeth Árias. Uma mulher absolutamente encantadora, capaz de nos fazer sentir em casa, numa casa que é dela. Excelente conversadora, pessoa interessantíssima, com quem se consegue estar horas a conversar, mas bem, sem ser falar por falar. A Quinta dos Bons Cheiros apresenta-se como um Country Design Bed and Breakfast e é também uma Casa Galeria, com peças de autor, da própria Elisabeth, que os visitantes podem comprar. Tem dois quartos para alugar, na casa principal, e uma casinha contingua para quem quiser ficar mais recatado. Cozinha há só uma e garanto-vos que é a cozinha mais bonita em que já estive. A ideia é partilhar refeições entre quem recebe e quem fica hospedado. Com bicicletas disponíveis para quem quiser fazer uma passeata e também cestos de piquenique para quem estiver disposto a dar corda aos sapatos e ir até às praias de Sintra ou Ericeira, ou passar, quem sabe, um dia no campo, em plena Tapada de Mafra, a Quinta dos Bons Cheiros é uma agradabilíssima surpresa em Odrinhas.
Ora espreitem aqui para verem como tenho razão http://www.bonscheiros.com/

terça-feira, 24 de maio de 2011

O novo do Ben Harper


Obrigada à Mónica Jardim da EMI que me enviou o novo CD do Ben Harper. Já conhecem o “Give Till It’s Gone”? Hoje, estou aqui a teclar que nem uma maluca com muitos textos em atraso e ele tem me feito uma belíssima companhia. O CD foi lançado a semana passada em Portugal e é o décimo álbum do Ben Harper surgindo cinco anos depois de “Both Sides of the Gun”, o último disco a solo, em 2006. Grande parte deste novo álbum foi gravado no estudio de Jackson Browne, o mítico cantautor norte-americano, que participa ainda em “Pray That Our Love See the Dawn”. Outra surpresa neste trabalho é a colaboração de Ringo Starr em dois temas “Get There From Here” e “Spilling Faith”. Como já disse, a edição é da EMI e vale muito a pena ouvir.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hoje, há limonada para o jantar


Depois de um fim-de-semana de praia, vamos tentar prolongar cá por casa os sabores do Verão. Quando lhes permito não beberem água, bebem um sumo natural feito no momento. Esta noite, há limonada para o jantar.

Explosão cromática na Artistry


Porque um pouco de futilidade nunca fez mal a ninguém e haver quem se preocupe em fazer as mulheres sentirem-se bem consigo próprias e saberem realçar a sua beleza é importante, venho aqui apenas dizer que gosto (bem ao estilo facebookiano) da nova gama de maquilhagem da Artistry. Gosto. É vibrante. É positiva. Sabe a Verão. Há algum tempo tornei-me fã dos cremes faciais, depois vieram os batons, agora é a vez de me deixar encantar pelas sombras…

sábado, 21 de maio de 2011

E assim, mudámos de praia



Há anos que elegemos o Ribeira Bar, o Bar da Praia de Ribeira D'Ilhas, aqui na Ericeira, como um dos melhores sítios para "esplanar". Sobretudo no Inverno, Primavera e Outono, que no Verão quase não há pachorra para tanta gente junta, aqui ou na lua. Este Verão, para além de assegurarem o sempre bom serviço do Ribeira Bar, o Carlos e o Paulo também estão à frente do Bar de S. Lourenço. Uma das praias seguintes para quem segue caminho e passa Ribamar. Hoje fomos até lá, gastámos mais um ou dois minutos ao trajecto habitual e, no entanto, até parece que fomos para longe. A praia é lindissima e o bar, para além do serviço exemplar como em Ribeira D'Ilhas, tem uma esplanada muito, muito agradável. Como sempre os miúdos comeram bem (para além da sopa, há sempre um prato do dia, óptimas tostas e hamburgueres) e andaram à solta, sem problema. Os preços são os mesmos e a qualidade também. Lá vamos nós ter que repartir os almoços entre as duas praias... Uma canseira, é o que é!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cartão do Cidadão: à 3.ª foi de vez

Este é daqueles posts que uma pessoa nunca sabe se faz bem ou não em escrever. É como andar a apregoar aos sete ventos um sítio paradisíaco para passar férias, calmo e deserto como todos precisamos. Chegamos lá no ano a seguir e está a selva montada. Mas, a verdade é que está na minha natureza partilhar coisas boas e por isso cá vai. Também me soube muito bem que partilhassem comigo, por isso, se com estas linhas ajudar alguém a resolver burocracias neste país, já fico muito contente. Depois de tentar aqui ao lado de casa e numa ida frustrante a uma Loja do Cidadão, outrora também ela calminha, eis que ontem agarrei nos miúdos todos e rumei a Lisboa, à Defensores de Chaves (entre o Campo Pequeno e o Saldanha), para fazer o Cartão do Cidadão. Foi chegar e andar e ainda a senhora que me atendeu teve que esperar que eu tirasse a pequenada toda do carro. Ali só fazem o Cartão do Cidadão, não há outros serviços, e talvez por isso seja tão rápido, esteja tão vazio. Uma pequena preciosidade para qualquer um, mas ainda mais para quem tem gente mini em casa. E não menos importante, a senhora que nos atendeu sorriu vezes sem conta e brincou com os meus filhos para os deixar à vontade na hora de tirar aquelas fotografias da praxe, sem mostrar os dentes!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mas o que é que lá fui fazer?

Tinha uma reportagem marcada para esta manhã, mas quando já estou no carro toca o telefone a desmarcar. Imprevistos toda a gente tem. Segui caminho logo para o supermercado que era o meu segundo item na agenda do dia. Precisava de coisas básicas: fraldas, leite, iogurtes. Fui. Saio de lá com menos 71 euros na carteira e quando chego a casa digo para mim mesma: xiii, esqueci-me de comprar água. Olha, também não trouxe o molho de soja que já acabou. Ai que tonta, só comprei fraldas para ele levar para o colégio, mas aqui em casa já só há para mais dois ou três dias. Fui fazer sopa para a mais pequena e gastei todas as cenouras. Cebola ficou uma e alhos estão a entrar em vias de extinção aqui no meu cesto da cozinha. E por isso, pergunto-me: o que é que eu fui fazer hoje ao supermercado?
Isto de gerir uma casa não é fácil, muito menos de cinco. Há sempre alguma coisa que faz falta…

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Quinta do Sardanito de Trás (ou como um fim-de-semana pode valer por mil)




Abriu há 9 anos e há pelo menos cinco que andávamos com vontade de lá passar. A Quinta do Sardanito de Trás, na Zambujeira do Mar é um lugar maravilhoso para estar, dormir, ficar e viver, sobretudo para quem tem gente pequena em casa e quer mostrar aos miúdos o que é a vida para além das cidades. Esteticamente bonita, a Quinta ganha não só pelo aspecto, como por todas as comodidades que proporciona a quem por lá passa, providenciadas pela enorme simpatia dos proprietários. Não me consigo esquecer, por exemplo, da cara de espanto e felicidade quando a Carolina ao entrar dentro da “casinha” como ela diz, encontrou logo DVD’s de desenhos animados. Mas, o mais curioso é que logo se esqueceu deles, porque fora da porta havia mil e uma coisas para ver e fazer. Desafogada e integrada no perfeito campo, a Quinta do Sardanito de Trás tem animais, à solta, mas não em contacto com os visitantes evidentemente, mas ali, à beira da estrada de terra batida que nos leva de volta à Zambujeira. Muito bem tratados e todos com o seu nome, dado pela filha de Katia, a alma do espaço, encontramos porcos, emas, gamos, patos, um ganso, um pónei, galinhas do campo, coelhos e vacas. E foi uma delícia ver os meus filhos, em particular a mais crescida dar comer aos animais! Não sei quem estava mais em êxtase: ela que segurava nas cenouras ou em que segurava na máquina fotográfica. Quando reservámos a Quinta, foi-nos logo dito que não incluía pequeno-almoço, mas que deixavam um saco de pão logo nas primeiras horas da manhã à porta, com uma compota feita na quinta. Dizer que no Sardanito de Trás não está incluído o pequeno-almoço é um erro, porque efectivamente o pão quente que nos deixam pendurado à porta, com a compota do dia (neste fim-de-semana foi doce de abóbora), manteiga e um ramo de hortelã para fazer chá, proporcionou-nos um dos melhores pequenos-almoços dos últimos tempos. Sentámos cá fora, no alpendre, de olhos postos no campo e com os miúdos a correr para trás e para a frente, sem medos nem deles nem nossos, livres e felizes, foi muito bom. O pão alentejano é maravilhoso e a compota estava óptima. Integrada naquele que se chama “Turismo Rural”, com uma decoração rústica mas muito cuidada, a Quinta proporciona ainda assim alguns luxos aos visitantes: piscina exterior aquecida, ginásio, sala de jogos e sauna. Cada casa está perfeitamente equipada para fazer ali todas as refeições, com todos os electrodomésticos necessários lá dentro, e uma belíssima churrasqueira cá fora. É difícil encontrar lugares assim, onde nos façam sentir perfeitamente em casa. Eu não sou de repetir destinos, porque há tanto para ver e descobrir que falta tempo para repetições, mas à Quinta do Sardanito de Trás vou voltar com toda a certeza. Ma-ra-vi-lho-so. Garanto-vos eu.

Super Bock Surf Fest

Porque meio mundo está por terras algarvias nesta altura do ano, meio mundo e Portugal inteiro, interessa saber que já há cartaz, não completo, do Super Bock Surf Fest, que anima a Praia do Tonel, em Sagres, nos dias 12 e 13 de Agosto. Assim, fiquem a saber que as primeiras confirmações são de Colbie Caillat, Gentleman, Dub Inc e Ayo…
O bilhete diário custa 40 euros e o passe dos dois dias, sem campismo 48. Quem quiser com campismo incluído fica por mais 10 euros, a juntar ao passe de dois dias.

Ela disse p*****ta??

Ontem, à saída da pediatra (O Francisco está com uma laringite aguda), a Carolina quis ir no carro do pai. As miúdas foram com ele, o Francisco foi comigo. À chegada à casa dos avós (já faz parte do ritual: ir ao pediatra significa obrigatoriamente jantar em casa dos avós e eles adoram), estacionamos um ao lado do outro e vejo o pai branco. Acho até que ele estava a transpirar.
- temos que falar. - diz ele ao abrir o vidro.
- então, aconteceu alguma coisa? - pergunto-lhe a ver que ele estava com alguma coisa por digerir.
Sai do carro e deixa as miúdas lá. - Nem imaginas o que a Carolina acabou de dizer.
- hum?
- "sabes uma coisa, pai?" - começa ele e repetir o diálogo de dentro do carro. "Na minha escola há uma p****ta."
Fiquei sem reacção. Engoli em seco. Estava mais surpreendida do que com vontade de rir.
- E tu?
- Eu disse que não tinha percebido o que ela disse e ela repetiu outra vez. Disse-lhe que não sabia o que era isso e ela respondeu "É uma menina, pai".
Acabou ali o diálogo.
Eu não disse nada, enquanto tirávamos os miúdos todos para a rua. Subimos no elevador e nada dissemos. Ignorei completamente. Não queria falar-lhe de uma coisa que ela não falou comigo. Tentar não dar importância para ela também não voltar a pensar no assunto. Mas já ando aqui a preparar uma explicação para quando ela disser essa palavra junto a mim e eu pedir-lhe para não voltar a dizê-la porque é uma palavra feia. Porque os miúdos não se contentam com o "não digas porque é feio"...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ossos do ofício

Neste caso o ofício de mãe.
Pois que depois de um fim-de-semana do melhor (depois conto quando conseguir passar mais de meia hora sem nenhuma cria ao colo) eis que o meu principezinho está fazer 39º de febre e uma tosse que até dá medo...
Lá vou eu recambiada para o consultório da pediatra. Logo hoje, que a cria mais nova faz seis meses e por isso devia ser um dia de festa. E nem meia festa me apetece fazer.

E uns meros cinco minutos bastavam

Hoje lá fui a correr fazer a inspecção ao carro. Não que alterasse alguma coisa: a multa foi paga na altura e o senhor guarda ainda me deu um comprovativo, para não me voltarem a multar de novo. Tão querido e fofo que ele foi! Mas, hoje, tal como combinado logo na sexta-feira por telefone lá fui fazer a inspecção ao carro. Gastei uma hora e meia do meu tempo. Não estive mais de cinco minutos no Centro de Inspecções, paguei vinte e oito euros e qualquer coisa e tudo ficou resolvido. Nada a dizer do carro, tudo impecável. E isso ainda me doeu mais. Não que quisesse que ele tivesse algum problema, despesas já eu tenho com fartura. Mas a verdade é que eu não estava a pôr a vida de ninguém em risco. Não havia necessidade de pagar uma multa de 250 euros. Não havia. E foi tudo tão rápido, que ainda menos se justifica. Não que eu andasse armada em importante e soubesse da falta e não me ralasse com isso "porque agora tenho três filhos e tenho mais do que fazer". Nada disso. Não paguei porque não me passava pela cabeça que a inspecção anterior já tivesse sido há um ano, porque a mim, o tempo escapa-me por entre os dedos. Mas pronto, senhores guardas da Ericeira, o meu veiculo já está de acordo com a lei, sim?!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ah, pois é!

Agora reparei que hoje é sexta-feira 13… ele há coisas… e até o blogue me está a fazer fintas hoje.

Olha, era mesmo disto que eu estava a precisar



Abençoada Oficina do Livro que já tornou esta manhã menos má. Era mesmo disto que estava a precisar: um livro bem disposto. “Os 30 – Nada é como sonhámos” é o primeiro livro de Filipa Fonseca Silva, redactora publicitária, que apresenta aqui um encontro entre antigos colegas universitários onde se apercebem que afinal, a vida a sério, depois do curso, pouco ou nada tem a ver com os planos traçados na vida académica. Eu, que até sou uma pessoa muito bem resolvida e que adora sonhar e acredita nos sonhos, hoje subscrevo sem pensar duas vezes. Ser crescido é muito diferente do “querer crescer”.

250 euros – Pimbas… prá acordar

Estou que nem me aguento. Furiosa. Fora de mim. Fui levar os miúdos à escola e no estacionamento da escolinha da Carolina fui multada. Não por ter estacionado mal, em cima do passeio, nos lugares reservados, em segunda ou terceira fila, como vejo tantos pais fazerem. Não. Eu que até tenho que levar sempre uma bebé comigo, ponho o carro mais longe, prefiro, mas não empato a vida a ninguém, nem vou contra a lei. Não, também não estava a falar ao telemóvel e sim, tinha o cinto posto. Pois que me mandam parar para verificar os documentos e eis que não tenho a inspecção em dia. Acabou em Março. Não me passava pela cabeça. Já me basta andar a verificar os três boletins de vacinas deles, as consultas, as festinhas da escola, os passeios, as fraldas e toalhitas para o colégio. Não, não me lembrei de andar a ver se tinha a inspecção em dia. Tenho o selo pago, tenho o seguro pago, tenho todos os documento comigo. Não ando em excesso de velocidade nem faço ultrapassagens perigosas, de modos que, na minha cabeça do carro só me preocupo em pôr gasóleo. Pimbas, 250 euros logo nas primeiras horas da manhã que era para acordar em beleza. Depois de pagar estavam os senhores agentes muito preocupados com a minha bebé, que se calhar devia ir para a sombra que está calor, que ela está a chorar, que ela é fofinha e linda. Pois é, e a falta dos 250 euros na vida dela, alguém se preocupa? “Temos ordens para cumprir”, responderam-me. Pois eu sei que sim. E a caça à multa é uma delas.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

À descoberta de “Aqui entre nós”



Não sou mulher de vícios: não fumo, não bebo, passo bem sem um café (embora cada vez menos, mas também porque durmo cada vez menos horas), mas há coisas das quais não prescindo e a leitura é uma delas. Em particular de Blogues. Por isso, se tivesse que ser viciada em alguma coisa seria em blogues, talvez. Farto-me de aprender coisas com os autores dos blogues que sigo e encontro neste meu espaço um escape ao dia a dia. Uma espécie de catarse. Por mais coisas que tenha a fazer tenho sempre que passar por aqui, liberta-me. No entanto, e apesar de desde que me lembro de mim gostar muito de o ouvir, não conhecia o blogue Murcon de Júlio Machado Vaz. Sempre que o encontro pela TV, eu no meu sofá, ele nos estúdios, claro, deixo-me ficar a ouvi-lo. Tenho-o acima de tudo como pessoa coerente e gosto da maneira despretensiosa como fala de tudo, sem palavras caras ou contornos à gramática. E é também dessa forma directa de falar de tudo o que realmente interessa que Júlio Machado Vaz acaba de editar agora, pela Oficina do Livro (obrigada!) este “Aqui entre nós”, o espelho do blogue. Eu vou descobri-lo agora, em formato papel…

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Força Zé Pedro!

Os Xutos e Pontapés acabam de enviar um comunicado aos jornalistas a dar conta que o Zé Pedro está internado para fazer o tão aguardado transplante de Figado. Os problemas de saúde do guitarrista da banda são conhecidos de todos, assim como é também conhecida a sua boa disposição e a forma positiva como encara a vida. A agenda de concertos dos Xutos não vai sofrer alterações (Zé Pedro é substituído por Tó Zé, ex-guitarrista dos RAMP) e a mim, fã assumida da banda basta-me desejar que tudo corra bem e que o Zé Pedro regresse rapidamente à estrada. Força!

O (extraordinário) Livro da Avó Alice



Queiram desculpar-me a frontalidade, mas “O Livro da Avó Alice” foi das melhores coisas que li ultimamente. Anda por aí muito escritor que dizem que é bom e tal, mas escrever com a simplicidade e ao mesmo tempo grandeza de Alice Vieira ainda mais evidenciado quando se fala das coisas simples e maravilhosas da vida, há poucos. Este livro é direccionado às avós, não às dos carrapitos na cabeça, mas avós de hoje, algumas delas mais ocupadas que as próprias mães. O livro foi apresentado há uma semana pela Ana Bola, uma avó tal como Alice Vieira, muito fora do normal, e logo ali, na sessão de apresentação fiquei apaixonada pelo livro e agora que já o li comprovo que é simplesmente extraordinário. Queria oferecê-lo à minha mãe, também ela uma avó sem carrapito e fora de série, mas este livro é também uma inspiração para as mães e por isso lá vou ter que comprar outro. Não o li em três dias, mas em três momentos. É impossível deixar de o ler e ao mesmo tempo estou cheia de pena que ele tenha acabado. Acho que o vou deixar ali na minha mesa de cabeceira, para ir relendo, sempre que precisar de me sentir bem, feliz. Porque de facto, a Alice Vieira é uma avó feliz, tem uma casa feliz e faz por fazer dos seus dias, por mais banais que poderiam ser, dias felizes. Nunca fui a casa da senhora, nem sei onde fica, mas, mesmo sem ver, adoro a mesa dela da sala. Até parece que a oiço a ranger. É lá que a família se reúne para almoçar, para desenhar, escrever, pintar, fazer telejornais, imagine-se! Ela conta que a mesa já esta empenada, torta e a ranger. E eu digo ainda bem, é sinal que é usada, vivida. De que nos vale ter móveis novos em casa, sem estórias? Não gosto de casas desmazeladas, acho que ninguém gosta, mas adoro casas com vida. Talvez por isso sempre tenha querido uma família grande. Se acham que ela tem ideias iguais às de outras tantas avós, o que me dizem ao facto de ela fazer da sala uma praia, sem areia, mas com alguidares de água, para no Verão os netos não terem tanto calor? São formidáveis as histórias que nos conta, permitindo-nos perceber realmente que não há nada de mal em sermos um pouco loucos de quando em vez. O país precisa de gente que trabalhe, que produza, pois precisa, mas precisa ainda mais de gente feliz e a felicidade é uma inspiração para trabalhar. Este é daqueles livros mesmo obrigatórios de ler, sobretudo as avós apaixonadas pelos netos, que usufruem deles ao limite, sem pretensões a mais nada que não seja a de criar felicidade. Muito, muito bom! A edição é da Lua de Papel.

terça-feira, 10 de maio de 2011

“A um metro do chão” – giro, giro



Chegou-me há dias à minha mesa de trabalhos, mas ainda não tinha tido tempo de vir aqui não só agradecer à Oficina do Livro, pela oferta, como dizer que o livro é giro que se farta. É assim, com estas palavras todas, sim senhora, que aqui não há espaço para grandes cerimónias. Com texto publicados em muitos lados, Inês Teotónio Pereira apresenta agora em livro aquilo que há uns tempos publica no blogue “A um metro do chão”. É mãe de cinco filhos, só por si um feito maravilhoso, e tem a capacidade de aproveitar a maternidade na sua devida plenitude, apesar de trabalhar (e muito), de ter as tarefas domésticas para organizar (quem não tem?) e tudo o que uma mulher precisa de tratar e sempre de sorriso na cara. Ou quase sempre… O livro conta com prefácio de José Diogo Quintela, prestes a iniciar-se nestas andanças de ser pai e que me fez rir a bom rir com a sua perspectiva sobre os petizes e os seus progenitores. Porque de facto há quem complique o que não é complicado… Se estivesse no facebook, clicava já no pulgarzinho do “Gosto”, como não estou digo que Gosto Muito… sempre é mais fiável. Recomendo sobretudo para quem é mãe e desempenha essa “tarefa” maravilhada, assim como eu!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pirilampo Fashion



É prateada a versão deste ano do conhecido e mediático Pirilampo, o conhecido bonequinho solidário cujas receitas das vendas revertem a favor das Cercis do país. Para além de ser prateado o Pirilampo tem este ano um fita preta e não a habitual branca, em que todos os anos é gravada a data da edição. Eu compro-o desde sempre, na altura através da carteira da minha mãe, que por sinal continua a comprar agora para dar aos netos. Ontem comprámos um cá para casa e os miúdos ficaram contentes e juntaram-no logo à enorme colecção. E vocês já ajudaram?

domingo, 8 de maio de 2011

Os cinco... no minigolfe



Que a mais pequenita nos obrigasse a andarmos de um lado para o outro a passeá-la e a trocá-la de colo em colo para todos podermos jogar, já estávamos à espera, mas que ele não deixasse ninguém jogar, não nos tinha passado pela cabeça. Estava doido com a bola e sempre que alguém a punha no chão raramente a deixava seguir caminho. O pequeno F ficou fã acérrimo de golfe. Por enquanto do mini, que sempre é mais económico! Dizer apenas que até, dentro dos condicionalismos, até nos divertirmos bastante em mais um pedaço de um fim-de-semana em que, praticamente em exclusivo, vivemos para eles.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Susana Félix


Já aqui o disse mais do que uma vez: o melhor da minha profissão são as pessoas que ela me permite conhecer. Hoje, troquei meia hora de palavras com a Susana Félix, a propósito do seu novo CD "Procura-se" e confirmei aquilo que ela própria transmite a quem a vê e ouve cantar ao vivo ou através do ecrã da televisão. É um encanto de pessoa, com um sentido profundo do significado da vida. Daquilo que realmente interessa. Gostei muito de a conhecer a ela e à Raquel que trabalha com ela. Maravilhosa, esta coisa de se conseguir juntar trabalho e prazer. Espero mesmo voltar a encontrá-las por aí.
Deixo o sigle de apresentação do novo CD da Susana Félix. Uma música gira gira, assim como todo o disco, que pude já ouvir duas vezes seguidas enquanto fazia o caminho de regresso a casa. Muito bom.

Diálogo surreal na Segurança Social (Medo, muito medo)

- Bom dia. Eu recebi esta carta em casa e gostava de perceber que valor é este que tenho de restituir ao estado...
- Deixe cá ver... Ora isto é um subsídio monoparental. Decidiu agora juntar-se com o pai do seu filho, foi?
- Como? Não. Sou casada...
- Pois, mas foi mãe solteira, certo? E agora é que se casou com o pai do seu filho.
- Não. Sou casada vai para sete anos, temos três filhos... a primeira filha nasceu há cinco anos, depois do casamento...
- Que estranho. Mas isto é um monoparental. Mas estão todos no mesmo agregado familiar? Vivem juntos?
- Siiim.
- É que podiam ser ainda casados e estar separados de facto.
- Hum? Então, mas o BI ou Cartão do Cidadão não diz que somos casados?
- Sim, mas quer dizer, podiam ter-se casado, divorciado e já serem casados com outras pessoas...

Passando à frente o resto do diálogo que parecia uma conversa de surdos. Parece que me foi pago um subsídio monoparental, enquanto mãe solteira e agora o estado descobriu que sou casada com o pai dos meus filhos. Provavelmente terei que pedir desculpas a alguém por ter uma família normal. A verdade é que nunca requeri tal subsídio, a própria funcionária admitiu que provavelmente houve um engano, mas agora tenho que pagar 45 euros ao estado porque durante 4 meses me depositaram 11 euros e tal... Pois se me pagaram indevidamente, apesar de eu não ter nada a ver com isso, eu devolvo. Quando peço para pagar diz-me a senhora. "Olhe, eu não posso receber. A minha colega da tesouraria não está, foi a um consulta no médico, tem que cá voltar noutro dia."
E é este o país que temos.
Sem palavras. A não ser: medo, muito medo de ir à segurança social.

Hoje, a vida não está fácil

Nem para mim, nem para a criatura mais nova que passou a noite inteira a chorar, como já não acontecia há meses. De manhã não quis comer e ora chora desalmadamente, ora adormece que nem um anjinho. E o pior é que daqui a minutos vamos às vacinas. Cheira-me que vai ser um dia daqueles bem jeitosos...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E de repente, cresceu

O meu miúdo faz hoje 22 meses. Não costumo contar os meses a partir do momento em que as crianças fazem um ano. Mas, agora, ele acaba de adormecer ao meu colo e fiquei aqui a olhar para ele, como se não o visse há muito tempo. E lembrei-me que é dia 5 e como tal, faz meses. Está a chegar aos dois anos e a verdade é que nesta última semana cresceu tanto que até faz confusão. Deixou de chamar mamã a mim e às duas manas. Por mim grita mãe, a elas dirige-se como nana e nana bebé. Ao pai trocou o papá por pai. Diz carro e não pópó. Afirma com toda a convicção "É meu" se lhe tentamos tirar alguma coisa. Já consegue conversar com a irmã mais crescida, e é uma delícia ouvir essas conversas, e à irmã mais pequena dá beijos, faz festinhas e pede-me para lhe pegar ao colo. Pede comida, mas também já sabe dizer que não quer mais. Pede para ir para o chão, quando não quer estar na cadeira de comer e é incapaz de sair de casa sem casaco e chapéu na cabeça. Aliás, chapéus, bonés e gorros são as suas grandes paixões. Já está um menino grande, o meu bebé mais pequenino até há 5 meses atrás... Pareço uma velha a falar, mas a verdade é esta... como o tempo passa!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia mundial da Higiene das Mãos. Hum???

Vocês desculpem o desabafo, mas já não tenho pachorra para tantos dias mundiais disto e daquilo. Agora, tenho aqui à minha frente um comunicado sobre as comemorações do Dia Mundial da Higiene das Mãos, amanhã, num hospital qualquer perto de nós. Surreal, para mim. Mas, o que é isto? Só devemos lavar as mãos aos dias 5 de Maio? Não, já sei. Só devemos ensinar os filhos que é importante termos as mãos limpas nos dias 5 de Maio? Também não. Já sei, já sei. Pela era consumista que atravessamos, provavelmente, amanhã é o dia de troca de sabonetes liquidos e sólidos, de cheiro floral ou de aveia ou lavanda (para os mais tradicionais) entre quem mais se ama... deve ser isso. A ver se não me esqueço de passar logo no supermercado...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Raparigas na casa dos 80

Hoje, depois da minha caminhada lá fui beber o café ao sítio do costume, para não ficar mole e ceder ao cansaço, que há muito para teclar para estes lados. Estavam duas senhoras a falar de mesa para mesa sobre uma terceira senhora que pelos vistos estava a faltar há dias aos encontros pela manhã. "Ela teve uma pneumonia, e está em baixo". "Ah, pois, mas isso passa. É um momento, curando-se, ela volta a ficar bem". "Sim, até porque ela é uma rapariga para minha idade, não é?" Silêncio. Silêncio da interlocutora que parecia estar a fazer contas de cabeça. E silêncio meu que estava curiosa em ouvir o resto. "Sim, é rapariga com oitentas...." Ma-ra-vi-lho-so! Assim é que é, ter o espírito jovem. Fez-me logo lembrar a minha avó que de quando em vez diz qualquer coisa como isto quando nos fala de vizinhas: "coitada da velhota, também está sozinha, não tem ninguém que a ajude, patati patatá" e vamos a ver e essa tal velhota de quem ela tem pena, tem uns bons 10 anos a menos que ela... ahahahah!

Fim do cinema no Saldanha Residence

Acabo de receber um comunicado que dá conta do encerramento das quatro salas de cinema no Saldanha Residence, a partir da próxima segunda-feira, dia 9. Tenho Pena. Sério que tenho. É um espaço simpático e vi lá muitos filmes. Gosto daquela área de Lisboa. Os responsáveis apontam o dedo às desigualdades estimuladas pelos grandes grupos de distribuição. Será apenas isso ou a crise começa realmente a revelar-se? Ir ao cinema não é propriamente barato, mas sempre que vou encontro salas esgotadas. Será que começa a haver oferta a mais para a que podemos sustentar? É tudo uma bola de neve e é tão perigoso abdicarmos da cultura. Com um povo ignorante e infeliz (porque entendo que o cinema serve para nos instruir mas também para nos divertir), torna-se tudo muito mais complicado...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A maravilhosa multiculturalidade



Hoje foi dia de festejar o Dia da Mãe na escola da Carolina. O Recado era simples, cada mãe era convidada a passar pela sala e a brincar com o filho, a ler uma história, fazer desenhos, falar da profissão, organizar uma actividade com todas as crianças, enfim, aquilo que cada uma achasse melhor e soubesse ou pudesse fazer. Como ontem fomos à Feira do Livro achei por bem levar um dos livros que comprámos para ler para todos os amiguinhos. A Carolina saiu de casa radiante, mas queria que eu fizesse jogos com ela, que desenhasse com ela, pintasse com ela. E foi o que fiz, entreguei-me a eles, com jogos da sala, lápis de papéis. O livro ficou para a educadora ler... Entretanto, a Carolina tem na sala um coleguinha que é filho de uma japonesa e de um inglês. Escolheram vir viver este ano para a Ericeira por causa do sol e do mar, ao fim de 14 anos juntos no Japão. Ora, a mãe desse menino foi até à sala e ensinou-lhes a técnica do origami: a típica dobragem de papel. De casa levou logo um conjunto de bichos para oferecer a cada um deles, mas as flores cada um fez no momento. Fiquei encantada. Eu que adoro viajar, fico rendida a estes ensinamentos típicos de cada cultura. Eles divertiram-se e aprenderam uma coisa completamente diferente. Só temos a ganhar em conhecer pessoas de outros países...

Louca por puré

Se me contassem há uns tempos que a minha filha mais crescida vinha a ficar completamente doida por puré, eu não acreditava. Ela dizia que não gostava, porque assim, frito e cozido, patati, patatá. Eu acreditava, até porque ela não bebe leite. É mesmo uma coisa que a agonia. Come iogurtes, devora queijo fresco, mas leite, nem vê-lo. A primeira vez que fiz puré, fez uma fita que só visto, mas depressa dei a volta à questão e, sem ela ver, fui buscar as formas das bolachas e enchi o prato dela de puré de batata de formas divertidas: um cão, uma estrela, um coração... Ficou doida. Era carninha com batata especial de formas divertidas! Era assim que nos referiamos ao puré cá em casa até há pouco tempo: batata especial! Hoje, o jantar cá de casa é empadão e eu sei que ela vai ficar feliz! Até parece que já a estou a ver a bater palmas quando vir o tabuleiro a chegar à mesa! Por estar a organizar o jantar, lembrei-me desta história entre tantas e tantas que com certeza todas as mães têm para contar. Porque é tudo mais simples, sempre que nos reinventamos... Se é que ajudo alguém, fica a dica para quem não sabe como enfiar puré ou qualquer outra comida pela boca dos miúdos: brinquem (com todo o respeito, evidentemente) com a comida, é meio caminho andado.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia da Mãe

Hoje acordei antes das sete para mudar fraldas e fazer biberões. Peguei ao colo, desejei os bons dias, três vezes, abracei, beijei e abri um presente feito pela minha princesa mais crescida. Tratei dos pequenos-almoços, fiz sopa para a mais pequenina e outra sopa para os mais crescidos. Vesti-os. Lavei dentes e cara. Passei o creme na cara e a escova no cabelo. Dei bolachas. Descaquei fruta. Calcei os ténis. Voltei a calçar. E mais uma vez. E outra e mais outra. Troquei mais fraldas. Sentei-os à mesa. Pedi para se portarem bem. Ralhei quando se portaram mal. Fomos ao sítio do costume e rumamos a casa dos avós. Todos juntos fomos à feira do livro. Comprei-lhes mimos. Empurrei carrinhos. Passei as mãos pela cabeça de cada vez que houve choro e torci o nariz ao disparate. Voltámos para casa cansados. Vesti pijamas e deixei roupa a lavar. Hoje foi Dia da Mãe e felizmente foi um domingo igual a todos os outros...