Enquanto blogger e jornalista, fui convidada na semana
passada a conhecer a Ajuda de Mãe. A fazer uma visita à casa, a ver os rostos,
perceber a dinâmica. Foi um convite inesperado, mas ao qual disse imediatamente
SIM. Não podia dizer outra coisa. Há muito que conheço a ajuda de mãe, mas convenhamos:
uma coisa é conhecer de ouvir falar, de ler, de ajudar contribuindo com
qualquer coisa para uma causa que sabemos ser maior. Mas outra completamente
diferente é ir lá. Pisar aquele chão e olhar o rosto de quem precisa de ajuda e
de quem a dá, de coração. Não estive lá mais do que um par de horas. Foi o
quanto bastou para perceber toda aquela dinâmica. Não imaginava que houvesse
tanta gente ali a trabalhar. Não imaginava que eles prestassem tantos e tão
bons serviços. Como o projecto da amamentação. Eu tive muita dificuldade em dar
de mamar. As coisas não me correram propriamente bem com nenhum dos três, e
para além da pediatra poucas mais ajudas tive. Se fosse hoje não tinha dúvidas
em ligar para ali para contar que a miúda não engordava nem por nada. Que me
doía dar de mamar e que em vez de prazer, já tinha lágrimas a saltarem-me da
cara só de pensar que estava a chegar mais um momento. Com o projecto
amamentar, a Ajuda de Mãe presta apoio a qualquer mãe. Mesmo às que não
pertencem à associação ou não estão identificadas como alguém que precisa de
ajuda. Com este projecto, ajuda-se qualquer mãe. Qualquer uma, por mais
possibilidades económicas que tenha. E tal como qualquer outra, não tem que
pagar nada pelo serviço (ainda que qualquer donativo é sempre bem vindo). O
serviço já respondeu a centenas de perguntas, já esperou por centenas de
mulheres e já foi a casa de centenas de mães que precisam de ajuda. As pessoas
ligam, falam, perguntam e se assim entenderem ainda solicitam uma visita ao
domicilio e… mais uma vez, não pagam nada. Só têm um carro para este serviços e
todos os dias fazem mais de duas visitas domiciliárias que tanto pode ser no
bairro do lado, como na margem sul, ou nas Caldas da Rainha.
Mas para além da amamentação, há outros projectos,
igualmente importantes, para as mães e para os bebés. Há a escola. Há o
trabalho. Ter um filho na adolescência não implica ficar sem estudar. Há
escolas próprias, onde qualquer menina feita mulher à força se vai sentir
integrada e acompanhada. Ter um filho não implica deixar de conseguir
trabalhar. Aliás trabalha-se, por vezes com os filhos ao lado, ou deixando-os
bem entregues na creche, outra valência da associação. Ali, na casa mãe da
Ajuda de Mãe, as mães são convidadas a fazer trabalhos de costura, a descascar
fruta para as compotas, a limpar, a arrumar. Há espaço para todos os talentos…
porque há tanta coisa que é precisa fazer.
A Ajuda de Mãe está a concorrer à Missão Sorriso, com o
projecto Koala, que visa apoiar crianças com necessidades especiais, e já que
somos nós que decidimos para quem queremos um donativo neste Natal, eu escolho
a Ajuda de Mãe. Escolham também e acreditem que por ali faz-se muito e faz-se
muito bem. Como sempre, não pagam nada na votação e por isso não têm mesmo
porque não ajudar.
Se quiserem conhecer melhor a associação passem na página
oficial do facebook e vejam as inúmeras campanhas que eles têm ou fiquem um
pouco à conversa num próxima venda de Natal solidária onde estão sempre
presentes, entre outras coisas com o apetitoso Doce de Abóbora, que eu trouxe
para casa! Porque amigos nunca são demais, tornem-se amigos da Ajuda de Mãe
aqui https://www.facebook.com/profile.php?id=100000220408990&fref=ts
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