terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ajuda de Mãe


Enquanto blogger e jornalista, fui convidada na semana passada a conhecer a Ajuda de Mãe. A fazer uma visita à casa, a ver os rostos, perceber a dinâmica. Foi um convite inesperado, mas ao qual disse imediatamente SIM. Não podia dizer outra coisa. Há muito que conheço a ajuda de mãe, mas convenhamos: uma coisa é conhecer de ouvir falar, de ler, de ajudar contribuindo com qualquer coisa para uma causa que sabemos ser maior. Mas outra completamente diferente é ir lá. Pisar aquele chão e olhar o rosto de quem precisa de ajuda e de quem a dá, de coração. Não estive lá mais do que um par de horas. Foi o quanto bastou para perceber toda aquela dinâmica. Não imaginava que houvesse tanta gente ali a trabalhar. Não imaginava que eles prestassem tantos e tão bons serviços. Como o projecto da amamentação. Eu tive muita dificuldade em dar de mamar. As coisas não me correram propriamente bem com nenhum dos três, e para além da pediatra poucas mais ajudas tive. Se fosse hoje não tinha dúvidas em ligar para ali para contar que a miúda não engordava nem por nada. Que me doía dar de mamar e que em vez de prazer, já tinha lágrimas a saltarem-me da cara só de pensar que estava a chegar mais um momento. Com o projecto amamentar, a Ajuda de Mãe presta apoio a qualquer mãe. Mesmo às que não pertencem à associação ou não estão identificadas como alguém que precisa de ajuda. Com este projecto, ajuda-se qualquer mãe. Qualquer uma, por mais possibilidades económicas que tenha. E tal como qualquer outra, não tem que pagar nada pelo serviço (ainda que qualquer donativo é sempre bem vindo). O serviço já respondeu a centenas de perguntas, já esperou por centenas de mulheres e já foi a casa de centenas de mães que precisam de ajuda. As pessoas ligam, falam, perguntam e se assim entenderem ainda solicitam uma visita ao domicilio e… mais uma vez, não pagam nada. Só têm um carro para este serviços e todos os dias fazem mais de duas visitas domiciliárias que tanto pode ser no bairro do lado, como na margem sul, ou nas Caldas da Rainha.

Mas para além da amamentação, há outros projectos, igualmente importantes, para as mães e para os bebés. Há a escola. Há o trabalho. Ter um filho na adolescência não implica ficar sem estudar. Há escolas próprias, onde qualquer menina feita mulher à força se vai sentir integrada e acompanhada. Ter um filho não implica deixar de conseguir trabalhar. Aliás trabalha-se, por vezes com os filhos ao lado, ou deixando-os bem entregues na creche, outra valência da associação. Ali, na casa mãe da Ajuda de Mãe, as mães são convidadas a fazer trabalhos de costura, a descascar fruta para as compotas, a limpar, a arrumar. Há espaço para todos os talentos… porque há tanta coisa que é precisa fazer.

A Ajuda de Mãe está a concorrer à Missão Sorriso, com o projecto Koala, que visa apoiar crianças com necessidades especiais, e já que somos nós que decidimos para quem queremos um donativo neste Natal, eu escolho a Ajuda de Mãe. Escolham também e acreditem que por ali faz-se muito e faz-se muito bem. Como sempre, não pagam nada na votação e por isso não têm mesmo porque não ajudar.

Se quiserem conhecer melhor a associação passem na página oficial do facebook e vejam as inúmeras campanhas que eles têm ou fiquem um pouco à conversa num próxima venda de Natal solidária onde estão sempre presentes, entre outras coisas com o apetitoso Doce de Abóbora, que eu trouxe para casa! Porque amigos nunca são demais, tornem-se amigos da Ajuda de Mãe aqui https://www.facebook.com/profile.php?id=100000220408990&fref=ts

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