Já o trouxeram para casa vezes sem conta, qualquer um dos
três e é, que eu sei, um dos livros preferidos de cada um deles. De tal maneira
que não tive dúvidas em comprá-lo assim que soube que a filha mais nova ia ser
operada. Fiz questão de lhe levar um boneco de casa, para que sentisse algum
conforto, apesar de não estar propriamente no seu quarto nem nada que se
parecesse-se, mas depois quis levar-lhe coisas novas, surpresas, para a
motivar, para a alegrar, para a ajudar a passar aqueles dias. Apostei em
puzzles e em livros e “A Lagartinha muito comilona” foi a primeira escolha.
Li-lhe todos os dias e cá em casa há sempre um deles que pede para o ler. Tem
um formato inovador e é engraçado ir contando as peças de fruta que a pobre da
lagarta come sem nunca ficar satisfeita. Já tem uns anos, é assinado por Eric
Carle e faz sucesso um pouco por todo o mundo, muito particularmente, nos
Estados Unidos. Por cá faz parte do Plano Nacional de Leitura. Há quem o
considere um clássico contemporâneo, eu apenas o vejo como um dos grandes
amigos dos meus três filhos.
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