Obrigada. Muito obrigada Rui Vitória.

 

 

*Sim, pela felicidade de hoje, mas sobretudo pela enorme lição de humildade e pela prova dada de que com trabalho e com querer tudo se consegue.

Obrigada. Muito Obrigada.

Há dias...

Há dias em que saio do trabalho tão à pressa que chego à escola dos miúdos com o cartão da empresa pendurado ao pescoço e de óculos postos na cara.
Há dias em que saio do trabalho tão exausta que mal passo a porta da rua, tiro o cartão e parece que me saem 20 quilos de cima.
Há dias em que chego ao trabalho já tão cansada e de cabeça cheia com as traquinices dos miúdos, que passar aquela porta para dentro, faz-me dar um suspiro gigante.
Há dias em que saio da escola de coração apertado, e chego ao trabalho já cansada de tanto olhar para o relógio à espera que chegue a hora de voltar para eles e para nossa casa.
Há dias que não vejo o tempo passar e quando chega a hora de os ir buscar, tenho mil e um planos para fazermos e aproveitar o resto do dia, cheios de energia.
Há dias em que consigo chegar à escola uns míseros dez minutos mais cedo e me arrependo mil vezes de não ter parado para um café só comigo, do que ter os miúdos já pegados a discutir antes de chegarem ao carro.
Há dias em que chego tarde e tudo parece fluir tão rápido que parece fácil.
Há dias em que volto mais cedo e nada consigo fazer.
Há dias...

Happiness

Há dias que valem por mil. Que nos transformam. Que nos modificam. Hoje foi um dia de trabalho, tal como tantos outros (todos os outros?), mas em tudo diferente, em que recebi muito mais do que dei, em que valeu tanto a pena, que nem trabalho pareceu. Hoje puseram-me de cabeça para baixo a pensar em coisas que achava que sabia, mas que afinal não sabia tanto assim. Aprendi, aprendi tanto, como num ano a trabalhar ou dois ou três. Parar a rotina (ainda que o meu trabalho atual tenha muito pouco ou nada de rotineiro) do "despachar" trabalho para abrir horizontes é de louvar. Permitirem-me isso é tremendo. E estou tão grata por isso.
Há formações que são autênticos abanões, autênticos gritos de revolução. Que parecem pouco e são muito, que nos cravam a maneira de ver e viver, com toda a certeza.
Não vou desvendar, para já, que formação foi esta. Foi uma ação criada para a "minha" empresa e não me sinto com esse direito de falar do que se passa ali, da porta para dentro. Até porque vai ter réplicas, continuação, e queremos ver o resultado. Mas, e por isso escrevo, é impossível não vos mostrar como fazer ações "fora da caixa" podem trazer muita produtividade.
Aposto aqui todas as minhas fichas:
Tirar uma hora por dia para mudar, um dia por semana para se ser mais feliz, reservar tempo para alimentarmos a alma, só pode e só traz bons resultados. Para nós e para quem está connosco.
E agora por isso, será que sabem o que é a felicidade? Sabem verdadeiramente o que vos traz felicidade, ou apenas acham que sabem? E trabalham para isso? Não?
Contem-me tudo!

DIY do Dia # 54

Há alguma coisa melhor no mundo do que viajar e conhecer novos lugares, gentes e culturas? Não vale responderem os beijos dos filhos, porque os beijos dos filhos são maravilhosos, mais ainda conseguem ser melhores em viagem!!!
Eu adoro viajar. Até mesmo cá dentro, que Portugal tem tanto para mostrar que devia ser obrigatório sairmos uma vez por mês por este país fora! Fazer planos, escolher o destino, fazer as malas e partir à procura preenche-me a alma e enriquece-me a cabeça! Sou daquelas turistas que adora passar por não turista, que procura ir a tudo, desde o museu ao café da esquina perceber como são as pessoas dali, o que comem e conversam. E depois guardo tudo, dos recados escritos nesses cafés aos bilhetes de museu.
Quando vi esta ideia, adorei de paixão. Quase que me perguntei como nunca tinha eu pensado em algo do género! Quando ainda fazia álbuns de fotografias em papel, juntava os bilhetes de avião, as moedas, os mapas, etc. Mas pegar nessas coisas e com uma ou outra fotografia e fazer um quadro, não me tinha passado pela cabeça. Adorei e vou fazer!

Obrigada pela ideia, querido Pinterest!

Livro do fim-de-semana #39

As previsões para este fim-de-semana são de chuva, frio, vento e até trovoada. Quase nem dá para acreditar, depois do inicio fantástico desta semana. Os planos alteram-se e o mais provável é reinventar ideias para dentro de portas. Ir a uma livraria e escolher um bom livro para os miúdos, bem pode ser uma solução, para os fazer mais felizes. "A Grande Fábrica das Palavras" foi o último livro que comprámos. Já viajou connosco até ao Algarve, no último fim-de-semana grande, já o lemos cá por casa numa destas noites passadas. A Carolina já o conhecia da Biblioteca da escola, a Matilde e o Francisco conheceram-no agora. Todos gostamos! Uma história fantástica, de Agnés de Lestrade e Valeria Docampo, que nos leva até um país especial onde quase ninguém fala e onde é preciso comprar palavras, engolir cada uma delas, para depois as poder pronunciar. Há palavras caras, outras mais fáceis de comprar, engolir e pronunciar. Há palavras que são para todos, outras que parecem só acessíveis a alguns. Há frases que valem uma autêntica fortuna... outras há que não valem nada.
Não poderia esta história explicar muita coisa?
O livro pertence ao Plano Nacional de Leitura Ler+ e em Portugal tem edição da Paleta de Letras.
 

Amarelo

Amarelo mostarda. Amarelo limão. Amarelo Canário. Amarelo Torrado.
Amarelo é aquela cor que ou se ama ou se odeia.
Eu, definitivamente, pertenço ao primeiro grupo. Adoro amarelo. Em pormenores, em destaque, no sítio certo. Uns sapatos, num visual mais descontraído, ou ao contrário, num estilo mais sofisticado. Numa poltrona numa sala de tons mais sóbrios. Num colar. Numa parede. Numa caneca de uma cozinha branca.
Amarelo cheira a verão, a tardes quentes e dias longos. Amarelo casa bem com dias cinzentos e manhãs de chuva.

Há por aí mais alguém que também goste...?