Assisti hoje de manhã ao visionamento de “Atrás das Nuvens”. Finalmente! É caso para dizer, já que tinha sempre outras agendas nos dias em que a Lusomundo e as Filmes do Tejo mostravam o filme à imprensa. Hoje não escapou e ainda bem. É tão bom ver o que nós andamos a fazer. E bem. Nicolau Breyner está soberbo na pele do amargurado mas tão humano avô Miguel. Passado num Monte Alentejano, onde seguramente o actor se sente em casa, entre os campos a perder de vista e os cavalos bem tratados, o filme é um hino à redenção dos laços de família. Entre a dureza da realidade e o poder dos sonhos, o filme faz-nos sentir bem. Saímos do cinema satisfeitos e a acreditar que tudo, mesmo aquilo que em principio já não tem remédio, tem sempre uma saída feliz. Tal como o pequeno Paulo (excelentemente interpretado por Ruben Leonardo) diz a determinada altura da história, se calhar o importante mesmo “é queremos muito” uma coisa. Muito humano, embora sempre através do fantástico, pelas deliciosas viagens no antigo Citroen, o filme tem verdadeiros conselhos chave para conseguirmos ultrapassar os problemas. Um deles é saber utilizar e dar valor às palavras. A assinatura do filme é de Jorge Queiroga. A estreia está marcada para dia 31 deste mês.
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