Fica a pouco mais de cinco minutos da nossa casa. Passamos lá
vezes sem conta, sobretudo ao fim-de-semana, se queremos dar um pulo até Lisboa.
Talvez por isso, por estar sempre aqui à mão, eles nunca lá tivessem entrada. Mentira,
entraram um dia sim, quando o pequeno Francisco tinha um mês apenas e a Carolina
3 anos. Nem um nem outro se lembravam de lá ter estado, obviamente! E por isso
foi como uma estreia para os três, o passeio desta tarde à Aldeia do mestre
oleiro José Franco, em Mafra. Eu já estive inúmeras vezes, nomeadamente em
trabalho, mas achei o espaço mais cuidado desde a última vez que lá passei,
precisamente há quatro anos. Da última vez que lá fui deparei-me com alguns
baloiços em mau estado, mas agora os dois parques infantis que tem estão
seguros para a pequenada. E, apesar de terem entrado em todas as casinhas, de
terem gritado e apontado para aqui e para ali, naquele mundo em miniatura, acho
que foi mesmo dos baloiços, sobretudo o que fazem lembrar carrosséis, que os
meus filhos mais gostaram. Disso e do cheirinho a pão que nos acompanha sempre
em qualquer visita. Fomos lá lanchar em modo picnic improvisado e aquela que
seria uma tarde absolutamente banal de miúdos de férias em casa, tornou-se numa
tarde especial. E foi vê-los depois contar ao pai que chegou mais tarde a casa,
tudo o que viram, dos baloiços, às casinhas, dos pássaros, ao pão, mostrando o
quanto vale a pena sair da rotina e mostrar-lhes outras coisas.
A Aldeia do José Franco, construída há tantos e tantos anos
e com tanto valor, tem a singularidade de ser um espaço aberto, sem entrada
paga. É chegar, estacionar (e há estacionamento fácil ) e entrar. E os miúdos ficaram tão contentes de conhecer
um espaço, para eles, novo, que já me pediram para lá voltar outra vez! E
porque não?!
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