quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Transformar o azar em sorte

Hoje a miúda pequena foi novamente ao hospital para mais uma consulta de pós-operatório. Na semana passada esteve lá para fazer uma ecografia, e hoje foi à consulta com a cirurgiã que a operou. À saída do hospital pediu para ir almoçar ao McDonalds. Já a semana passada o tinha feito, mas como não tivemos tempo para isso, o pedido não levou a nada e ficou a promessa de lá irmos desta vez. E assim foi. Claro que quando fomos buscar os irmãos à escola e eles viram a caixa do Happy Meal e os óculos que desta vez lhe calhou, a primeira palavra que os assaltou foi sortuda: "A Matilde é uma sortuda!" Eu não me importo nada que a miúda se sinta uma sortuda. Fico feliz, até por isso. Tentei nunca dramatizar o que aconteceu à Matilde, embora ela saiba perfeitamente que foi operada e que nenhum dos irmãos passou pelo mesmo. Mas aos irmãos demonstrei que ela só foi onde foi porque teve que ir ao hospital, novamente. Que caso não tivesse estado doente, estaria como eles na escola. Que na verdade, eles é que são sortudos porque nunca foram operados nem nunca estiveram internados tanto tempo como a Matilde. Eles perceberam que tinham sorte, e ela ficou com a ideia que sim, que sorte era mesmo o que ela tinha, porque eles estavam na escola e ela tinha ido passear a Lisboa e, imagine-se, almoçar no McDonalds. Não há nada melhor que ver sempre o lado positivo das coisas, por mais negativas que as coisas possam parecer!

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