terça-feira, 9 de maio de 2017

Casa roubada, trancas à porta...

No final do ano passado, escrevi por aqui que 2016 tinha sido um ano muito exigente profissionalmente. E foi sem dúvida um ano enorme: um ano de um desafio grande, de muito empenho e investimento. Tudo indicava que com a entrada deste ano novo, o meu ritmo abrandava, mas afinal, ainda se tornou mais exigente. Estou a abraçar novas funções, estou a investir tudo o que tenho para investir, estou a trabalhar imenso e com muita vontade de aprender e estudar. Mas claro, tudo tem o outro lado da moeda... Num dia da semana passada acordei cheia de tonturas. Não conseguia estar em pé, nem sequer abrir os olhos. Dormi o dia inteiro. O meu médico ligou-me quando soube o que me tinha acontecido. Incrível, como é prestável! Atribuiu à ansiedade e stress com que tenho andado. Acredito que sim... mas por outro lado sabemos que quando não encontramos razões para o que acontece, deitamos as culpas sempre para o stress, ainda que saibamos que sim, é verdade, o stress mata. Pelo sim, pelo não, e como o susto foi tão grande, decidi-me a ir aos médicos e fazer uma ronda pelas consultas em atraso. Hoje já fui a uma e para esta semana já tenho marcada outra.
O facto de vivermos sempre no limite, com os horários todos controlados, entre trabalho, escola dos miúdos, atividades, afazeres domésticos, faz com que as consultas, pelos menos as nossas de mães, vão ficando para trás. Primeiro são adiadas uma semana, depois ficamos de remarcar, nunca mais marcamos até ao dia em que atingimos o nosso limite.
E vocês, há quanto tempo não dedicam mais tempo a vocês próprios?

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