quarta-feira, 6 de julho de 2011

Menorca: muito mais que uma ilha para a família


Antes de decidirmos fazer uma viagem até Menorca, lemos revistas sobre o assunto e trocamos dedos de conversas com os amigos que já lá tinham estado. Tanto na imprensa como no “passa a palavra”, a opinião era unânime: é uma viagem óptima para fazer com filhos. É uma ilha de família. Muito tranquilo, água boa, sem agitação. Ideal para quem quer descansar e levar crianças. Pois que eu subscrevo por baixo. É verdade, sim senhora: Menorca é um dos sítios mais calmos e pacatos em que já estive e por isso é um óptimo destino para ir com crianças. Mas também é uma óptima viagem para se fazer a dois. A dois, ou três, ou quatro ou cinco, desde que todos andem pelas suas perninhas e tenham força para levar a sua mochila com água e uma sandocha, pois claro. E porquê? Porque tem praias maravilhosas, praticamente virgens que obriga a enormes caminhadas para se chegar até lá e sem caminhos desbravados. Mas merece bem a pena. São autênticos bilhetes postais. Sai de casa com a “obrigação” de me fazer descansar, porque de facto gerir uma família de cinco elementos, não é fácil. Durmo pouco e saio também muito pouco (socialmente falando), o que implica que ande cansada, se calhar exausta, como eu nunca pensei estar. Mas conhecendo-me como eu me conheço, também sabia que essa obrigação de descansar não ia passar propriamente por fazer uma sesta todos os dias. Nem todos, nem nenhum. A verdade, é que quando faço uma viagem (coisa que adoro fazer, andar pelo mundo), não consigo ficar quieta. Essa coisa de estar deitada na praia ou na espreguiçadeira da piscina um dia inteiro não é para mim. Sinto que estou a perder tempo e vai daí que, basicamente, todos os dias, o que fizemos foi: apanhar sol de manhã, primeiro praia e depois piscina (apenas um mergulho ou outro antes do almoço) e seguir viagem para todas e mais algumas terriolas. E que praias maravilhosas encontrámos, que vilas simpáticas. Gente afável. Boa comida. Cumprimos os nossos objectivos todos (menos o de descansar) e até à mais conhecida discoteca menorquina fomos: a cova d’en Xoroi. Uma gruta, verdadeiro templo natural que foi aproveitada para bar e discoteca. Fomos ao final do dia, uma das alturas mais caras e procuradas, por causa do pôr do sol e enquanto vislumbrávamos o horizonte, os gaiatos dançavam que nem uns perdidos! Fomos também comer a famosa Caldereta de Langosta, que bem vistas as coisas é uma sopa de Lagosta. Muito saborosa, por sinal, no restaurante Es Cranc, em Fornells. Um restaurante belíssimo, que depois viemos a saber é considerado um dos melhores de Espanha. Ficámos num óptimo Hotel, com acesso directo à praia e muito perto de uma marina, a que eles chamam Lago, onde fizemos quase todos os dias uma passeata noturna. Na bagagem trouxemos também óptimos presentes, porque Menorca é também um bom sitio para fazer compras, sobretudo para as mulheres que não resistem a um bom acessório. Tanta, mas tanta coisa gira que por lá havia…

(agora que o texto está despachadinho, assim que tiver mais vagar publico as fotos)

2 comentários:

estrela disse...

Isso fica junto a Maiorca não é?

Ana Raquel Oliveira disse...

Inclusivamente, estrela, dá para apanhar o barco de uma ilha para a outra. Se não me engano são 35 km em linha recta. O barco parece que demora uma hora e meia. Acho...!