terça-feira, 1 de abril de 2008

E se a Peste Negra voltasse a Paris?



Pegando na deixa do cinzentismo deixada no post anterior, se calhar para alguns de vocês, eu dizer aqui que gosto de cinema francês é sinal de ter falta de cor, ou gosto. Para outros será, por ventura, um gosto requintado. Pois eu digo, gosto muito de cinema europeu, não necessariamente francês, mas europeu, na generalidade. Gosto. E o filme que vi hoje “Sob o Signo da Morte” não me desiludiu. De Régis Wargnier, este filme, adaptado do romance de Fred Vargas, centra-se na busca pela verdade de um comissário da polícia francesa que de repente vê a sua Paris a ser invadida pelo terrível pronúncio da Peste. Como se os tempos idos da Peste Negra pudessem estar de volta, alguns séculos depois, e depois de re-fabricado o vírus em laboratório. A ameaça gera o pânico em toda a comunidade e é esse precisamente o objectivo do semeador da nova peste. Levar tudo ao caos. Aparentemente parece que as vitimas são escolhidas ao acaso, talvez para apanhar diversos sectores da sociedade, mas depressa o comissário vê que todas as vítimas têm de ter alguma ligação, por mais diferentes que sejam. E têm. Têm um episódio comum num passado que todos queria esquecer. Todos menos quem agora preparou esta vingança. No entanto, nada parece o que é e só mesmo no final este caso de polícia é desvendado. Eu gostei. Gostei da história, do ritmo, do som. Estreia dia 17 deste mês.

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