
Estreia na próxima semana um dos filmes que mais polémica promete criar neste final de ano. “W.” de conhecido realizador Oliver Stone (que assinou por exemplo “Nixon” ou “Nascido a 4 de Julho” ou “Platoon – Os Bravos do Pelotão”), este filme de duas horas mostra-nos o outro lado da vida do ainda presidente dos Estados Unidos: George W. Bush. Há quem defenda que o filme o ridiculariza. Eu acredito que o que está na tela é o que o dito senhor é na realidade. Há casos caricatos, como os conhecidos discursos mal tratados de W. Bush ou a falta de respostas na ponta da língua para os muitos jornalistas que todos os dias tentam chegam à fala com o presidente norte-americano, mas isso já todos vimos nos noticiários. O que o filme mostra é a vida do presidente antes de sonhar um dia com aquele quadro. É a relação conflituosa de amor, incompreensão e até alguma rivalidade com o pai, antigo senador. É o assumir que W. Bush nunca sonhou sequer trabalhar na política e nem tão pouco conseguiu definir para si um objectivo profissional, quanto mais candidatar-se ao maior cargo político do mundo (segundo alguns!). O filme conta isso e mais: confirma que há um jogo imenso de poderes nos bastidores de um qualquer governo, que a maior parte das coisas e decisões já vêm tomadas de trás, por outros que estudam estratégias e afins. Mostra que a Guerra no Iraque é mais uma estratégia politica para EUA controlarem o Mundo do que propriamente o desejo que implementar a liberdade nos oprimidos. Mas isso, mal ou bem quase todos sabemos... o filme está muito bem realizado, com um vai-vem constante entre o passado e o presente para percebermos muitas das atitudes e os verdadeiros porquês de tantas 'patacoadas' do Sr. Presidente. A interpretação de Josh Brolin, como W. Bush também está muito bem conseguida. E a banda sonora também merece um aplauso. O filme estreia dia 23 de Outubro e o Vida Maravilha recomenda-o.
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