O nome de Diane Keaton traz à lembrança um das comédias românticas mais bem sucedidas dos últimos anos, capaz inclusivamente de conquistar os mais acérrimos e exigentes críticos de cinema que normalmente não são fãs de filmes cómicos. Falo de “Alguém tem que ceder”, onde a actriz brilhou ao lado de Jack Nicholson. Agora, Diane Keaton está de volta ao grande ecrã e com um papel de mãe tonta e atabalhoada que não mede distâncias e mete-se em tudo e, sobretudo, na vida do filho. “Casamento em dose dupla” conta com o bom desempenho desta actriz, que chega mesmo a aborrecer de tão inconveniente e neurótica, mas não tem um argumento de tal maneira forte que faça dele uma excelente comédia. É acima de tudo um filme para ver em DVD, em casa. Não tem grandes efeitos, nem uma história empolgante o quanto baste para valer a ida ao cinema. No centro da história está um jovem rapaz na casa dos 30 que ao mesmo tempo que perde o emprego, vê a sua vida ser invadida pela mãe que se muda com cães e malas para a sua casa depois de uma discussão com o marido. Como se isso não fosse suficiente, a mulher quer a todo o custo engravidar e, entre calendários de fertilidade não há romantismo que aguente. A estreia é dia 1 de Janeiro.
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