Estreia amanhã no Casino Lisboa, mas hoje o público pode já assistir a uma pre-apresentação (tal qual uma sessão normal, leia-se) dos “Monólogos da Vagina”. Com bilhetes únicos de cinco euros, o espectáculo de hoje serve para apoiar a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima – APAV, sendo que os bilhetes podem ser comprados na bilheteira do Casino Lisboa, como já alertou há dias o Vida Maravilha. A peça, que parte do texto de Eve Ensler, já apresentada em vários países, inclusivamente Portugal, surge agora numa nova versão da encenadora Isabel Medina (conhecida também pelo seu trajecto enquanto actriz, nomeadamente em televisão). Ao palco do Auditório dos Oceanos sobem três mulheres: Ana Brito e Cunha, Guida Maria (que há alguns anos interpretava o texto sozinha) e São José Correia. O cenário é sóbrio, os adereços elegantes, mas as palavras são cruas. Trata-se o órgão sexual feminino por todos os nomes que conhecemos, para que todos entendam as mensagens. São relatos de histórias verdadeiras, de mulheres que não tiverem ou não têm uma relação dita normal com a sua vagina. Pode parecer parvo ou sugerir mesmo apenas paródia falar da vagina, mas depois de vermos a peça, percebemos que se calhar seriamos todos mais felizes se cada mulher conhecesse bem a sua. A peça é essencialmente bem disposta e arranca várias gargalhadas ao público (palavra do Vida Maravilha que já viu), mas serve também para alertar para realidades que continuam a acontecer: violações e mutilações genitais. Falar da vagina ou de sexo, é proibido para muitas mulheres, mas a Eve Ensler, muitas foram as que finalmente conseguir falar das partes baixas... e de que maneira. A peça está em cena a partir de amanhã, de terça-feira a sábado às 22 horas e domingos, pelas 17 horas. De terça a quinta e domingos, os preços vão dos 18 aos 20 euros, às sextas e sábados, dos 20 aos 22 euros. A propósito, se a sua vagina se vestisse, o que usaria? E o que diria?
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Confissões de mulheres... e das suas partes baixas
Estreia amanhã no Casino Lisboa, mas hoje o público pode já assistir a uma pre-apresentação (tal qual uma sessão normal, leia-se) dos “Monólogos da Vagina”. Com bilhetes únicos de cinco euros, o espectáculo de hoje serve para apoiar a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima – APAV, sendo que os bilhetes podem ser comprados na bilheteira do Casino Lisboa, como já alertou há dias o Vida Maravilha. A peça, que parte do texto de Eve Ensler, já apresentada em vários países, inclusivamente Portugal, surge agora numa nova versão da encenadora Isabel Medina (conhecida também pelo seu trajecto enquanto actriz, nomeadamente em televisão). Ao palco do Auditório dos Oceanos sobem três mulheres: Ana Brito e Cunha, Guida Maria (que há alguns anos interpretava o texto sozinha) e São José Correia. O cenário é sóbrio, os adereços elegantes, mas as palavras são cruas. Trata-se o órgão sexual feminino por todos os nomes que conhecemos, para que todos entendam as mensagens. São relatos de histórias verdadeiras, de mulheres que não tiverem ou não têm uma relação dita normal com a sua vagina. Pode parecer parvo ou sugerir mesmo apenas paródia falar da vagina, mas depois de vermos a peça, percebemos que se calhar seriamos todos mais felizes se cada mulher conhecesse bem a sua. A peça é essencialmente bem disposta e arranca várias gargalhadas ao público (palavra do Vida Maravilha que já viu), mas serve também para alertar para realidades que continuam a acontecer: violações e mutilações genitais. Falar da vagina ou de sexo, é proibido para muitas mulheres, mas a Eve Ensler, muitas foram as que finalmente conseguir falar das partes baixas... e de que maneira. A peça está em cena a partir de amanhã, de terça-feira a sábado às 22 horas e domingos, pelas 17 horas. De terça a quinta e domingos, os preços vão dos 18 aos 20 euros, às sextas e sábados, dos 20 aos 22 euros. A propósito, se a sua vagina se vestisse, o que usaria? E o que diria?
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