Sophia de Mello Breyner é daqueles nomes que sempre fizeram parte da nossa vida, como se fosse alguém da família, mesmo sem nunca a termos conhecido pessoalmente. Foi dos primeiros nomes da literatura portuguesa que decorei e, lembro-me bem, o primeiro que escrevi na minha enciclopédia pessoal que fiz num caderno quadriculado, quando andava ainda na Primária, depois de descobrir que em casa não havia nenhuma enciclopédia digna desse nome. Lembro-me de aprender a ler e a minha mãe me ajudar a dizer bem o nome desta grande escritora, como ela me explicou logo na primeira apresentação. Foi por isso, que, respondi tal qual João Ratão à Carachicnha “quero eu, quero eu” quando a Guerra & Paz perguntou que jornalistas gostariam de ler a nova edição de “Correspondência 1959-1978” de Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena. Gosto de ler diários e prefiro sempre filmes baseados em factos reais do que entreter-me com grandes narrativas fantasiosas, por melhores que sejam, mas é a primeira vez, que me lembro, que estou a ler um conjunto de cartas. Ontem à noite, senti-me assim, como explicar, uma espécia de intrusa. Estou a ler correspondência alheia, para todo o caso. É um livro cheio de sentimentos. São cartas pessoais que fazem “um impressionante retrato social, histórico e moral do Portugal dos anos 60 e 70”, lê-se na contracapa. E de facto, digo eu, o livro faz-nos andar para trás e respirar uma atmosfera que eu nunca conheci. Mais do que um livro, apraz-me dizer que este é um documento chave da nossa literatura. A chancela é da Guerra & Paz.
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
terça-feira, 2 de março de 2010
Os escritos de Sophia
Sophia de Mello Breyner é daqueles nomes que sempre fizeram parte da nossa vida, como se fosse alguém da família, mesmo sem nunca a termos conhecido pessoalmente. Foi dos primeiros nomes da literatura portuguesa que decorei e, lembro-me bem, o primeiro que escrevi na minha enciclopédia pessoal que fiz num caderno quadriculado, quando andava ainda na Primária, depois de descobrir que em casa não havia nenhuma enciclopédia digna desse nome. Lembro-me de aprender a ler e a minha mãe me ajudar a dizer bem o nome desta grande escritora, como ela me explicou logo na primeira apresentação. Foi por isso, que, respondi tal qual João Ratão à Carachicnha “quero eu, quero eu” quando a Guerra & Paz perguntou que jornalistas gostariam de ler a nova edição de “Correspondência 1959-1978” de Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena. Gosto de ler diários e prefiro sempre filmes baseados em factos reais do que entreter-me com grandes narrativas fantasiosas, por melhores que sejam, mas é a primeira vez, que me lembro, que estou a ler um conjunto de cartas. Ontem à noite, senti-me assim, como explicar, uma espécia de intrusa. Estou a ler correspondência alheia, para todo o caso. É um livro cheio de sentimentos. São cartas pessoais que fazem “um impressionante retrato social, histórico e moral do Portugal dos anos 60 e 70”, lê-se na contracapa. E de facto, digo eu, o livro faz-nos andar para trás e respirar uma atmosfera que eu nunca conheci. Mais do que um livro, apraz-me dizer que este é um documento chave da nossa literatura. A chancela é da Guerra & Paz.
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