... e uma cicatriz no coração de uma mãe.
Ao mesmo tempo que me apetece começar a praguejar que os miúdos não param quietos, sei que eles não devem estar quietos, que eu própria não gosto que estejam quietos, e que tudo isto faz parte... mas podia ter sido apenas um galo...
Ontem, ao final do dia e depois de um fim-de-semana cheio e mesmo bom (de tão simples que foi!), o Francisco caiu, foi contra uma mesa e abriu o sobrolho. Golpe fundo, hospital com ele e dois pontos a sangue frio. Horrível. Que dor! Claro que foi só um golpe, claro que foram só dois pontos, claro que quando chegou a casa já não chorava, mas naquele momento, aqueles gritos de profunda dor ao ser cosido sem qualquer anestesia, parece que ainda ecoam dentro da minha cabeça. No fundo uma brincadeira que acabou mal, uma queda igual a tantas outras, um acidente como qualquer outro... mas como mais dor. Agora são duas semanas sem futebol, duas semanas sem natação, e todos os cuidados para que o golpe não volte a abrir, num sítio tradicionalmente complicado.
E se ao mesmo tempo quero que ele não se esqueça do sucedido, para passar a ter mais cuidado, ao mesmo tempo espero que seja um episódio que não o marque, que não fique pieguinhas nem com pavor a médicos e hospitais.
A vida... tal e qual ela é.
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