De manhã, os miúdos acordaram-no com beijos e abraços, ao mesmo tempo que se atropelavam para oferecer o único presente embrulhado cá em casa: um livro. Ele gostou, claro que gostou, sabíamos que ia gostar, mas eu prefiro sempre algo mais pessoal e único, feito com os miúdos. Eu sei que todos os anos eles trazem coisas espetaculares feitas na escola, e este ano não foi exceção, mas eu também gosto de colocar um cunho muito próprio nestes dias comemorativos que passo a odiar quando se tornam demasiado e apenas comerciais. Foi assim que pensei neste projeto, que já tinha visto algures e para o qual adotei para a palavra PAI. Imprimi as letras há mais de uma semana, mas depois lembrei-me que se tornava mais especial se as próprias fotografias fossem tiradas no próprio dia do pai. Queria que os miúdos olhassem para ali e para além de lerem a palavra Pai, se lembrassem de um dia que, apesar de igual a todos os outros, foi ainda assim especial. Então, em contra-relógio, saímos da escola, fomos lanchar ao sítio preferido deles, tirámos as fotografias mais básicas de toda a história, corremos para a loja, imprimimos e emoldurámos. Embrulhamos muito rapidamente e ficámos em pulgas para ver a reação do pai ao abrir. E foi o esperado: um momento muito nosso!
E não tarda está aí o dia da Mãe, que também se escreve com três letrinhas apenas... boa?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário