O meu filho Francisco é canhoto. Desde sempre. Desde que começou a pegar em objectos que percebemos que ele preferia sempre a mão esquerda para segurar algo, atirar a bola, pintar. Achámos graça. Na família não temos nenhum canhoto. A minha mãe teria sido, se no tempo dela de criança tivessem deixado. Não deixaram e ela hoje faz tudo com a direita (pudera...). Eu não me importo, mesmo, mesmo nada. E ainda assim, ainda que todos lhe achemos graça, ainda que inclusivamente tenhamos a preocupação de colocar logo a colher da sopa do lado esquerdo, que ele tenha recebido de presente logo aos dois anos uma tesoura própria, o Francisco, se nos ouve dizer a palavra canhoto nega e até chega a barafustar. Não quer ser, nem percebo porquê. Mas é. E eu tenho orgulho nele. Isto vem a propósito de um artigo que li agora na Revista Pais e Filhos e que me parece chave para percebermos este fenómeno que no fundo "atinge" 10% da população. UAU!
Se tiverem algum canhoto em casa, leiam. Eu gostei.
http://www.paisefilhos.pt/index.php/destaque/7090
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