Fui ao visionamento sem esperar nada e sai de lá completamente rendida a este novo “Bordertown”, traduzido, a meu ver de forma redutora para “Cidade Sob Ameaça”. Com um cartaz onde figuram os nomes de Jennifer Lopez, assumidamente mal-amada pelos críticos nacionais e internacionais, António Banderas e Sónia Braga, também eu não dava nada pelo filme. Não me dei ao trabalho de pesquisar sobre a história e como tinha tempo hoje de manhã, decidi ir e ver o que era. Bem dita a hora em que rumei ao visionamento. Eu sou completamente fã de histórias verídicas e este filme conseguiu mesmo chocar-me. Não tenho dúvidas que o mesmo vai acontecer com muita gente e sobretudo quem já esteve nalguma cidade da América Latina. Passada no México, a história conta como um mundo inteiro se está completamente nas tintas, desculpem-me a expressão, para um conjunto (de apenas 5 mil, mais coisa menos coisa) de mulheres que diariamente são violadas e estranguladas até à morte. Há quem não saiba e há quem não queira saber. Há cenas verdadeiramente arrepiantes. E pensar que tudo aquilo aconteceu na verdade… a história parece ter comovido a América e acredito também que muitos vão ser os críticos que desta vez vão aplaudir Jennifer Lopez. Está francamente bem, eu tão pouco me lembrei quem ela era na realidade, a estrela da música latina. Eu gostei mesmo muito. Recomendo. Atenção que a data de estreia, no próximo dia 12, próxima quinta-feira, coincide com a estreia do novo Harry Potter, o que o pode abafar!
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