Acabei de chegar do visionamento de “À Prova de Morte” (“Death Proof” na versão original) de Quentin Tarantino. Soberbo. Aliás, como se esperava. Muito ao jeito de “Pulp Fiction”, filme que definitivamente marcou a carreira do realizador, esta volta a ser uma história cheia de charros e álcool, com personagens muito reais, credíveis, e uma banda sonora espectacular. Os planos apertados de Tarantino, que passa minutos centrado nuns pés, por exemplo, não fogem à sua marca e envolvem o público como só ele sabe fazer. Quase que entrei dentro da história. Quase que cheirei aquela “erva” toda. Quase que a mim, também, me deu vontade de matar aquele suposto duplo diabólico, interpretado por Kurt Russel. O filme estreia dia 19 deste mês, depois de ter estado em competição no Festival de Cannes e eu digo: não o devem perder. Está realmente tão bom que ainda esperei que no final dissesse algo do género “inspirado na história verídica de…”. Mas não, o argumento é de Tarantino, a realização também e a nós basta-nos aplaudir. Muito bom.
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