No auge dos seus três anos, a Princesa-mais-que-tudo aprende inglês como uma esponja bebe água. Todos os dias é uma palavra nova. Desde Outubro até aqui, já aprendeu mais do que eu no meu primeiro ano de inglês, na altura com 10 anos. E a diferença que isso faz é abissal. As cores estão no papo há muito, os animais da quinta também e agora anda numa curiosidade só com os frutos. Como mãe babada que sou (quem não é devia ser, porque são mesmo a melhor coisa que há), tento sempre estar à altura das suas questões, até aqui fáceis de responder. Até encalhar numa: “como se chama o mocho em inglês, mãe?” Dei voltas e voltas e não me lembrava nem por nada, afinal de contas não é daquelas palavras que esteja sempre a usar. Remédio santo, lá rumei à Bulhosa e encontrei este verdadeiro amigo: um dicionário para quem tem gente muito miúda em casa. Foi o delírio. Dela e meu. Não há palavra agora que me escape. O problema é que, quando lá vamos nós para a hora da história, a princesa leva para a cama o dicionário e pede-me: “Conta mãe”... E agora: como explicar que aquele livro é apenas de consulta e não tem nenhuma história para contar...
O dicionário é uma edição da Impala e recomendo a quem tem crianças pequeninas que comecem agora a aprender inglês.
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Um comentário:
LOLOLOLOLOLOL tenho um exactamente igual lá em casa... um dicionário... e um filhote... LOLOLOL
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