Desde sempre que gosto de ler. Sempre li em criança, sempre
gostei de mexer em livros, do cheiro das livrarias, das cores da feira do
livro, que sempre foi um dos meus passeios preferidos. E, felizmente, os meus
filhos, até ver, vão pelo mesmo caminho. Sei que se lhes oferecer um livro é
festa garantida. No entanto, não que isso me afecte (na verdade, nem
compreendo), há pessoas que acham os livros uma perda de tempo, que olhavam
para mim em criança como se eu fosse esquisitinha. Há até quem me diga, hoje,
que um filme é muito mais rápido de ver e mais giro, para contar precisamente a
mesma história. E é triste perceber assim, que há quem não tenha a capacidade
de perceber que a leitura é mágica também porque nos deixa criar rostos,
aldeias inteiras, cenários únicos, que só existem na nossa cabeça. Que é no
fundo a exaltação da imaginação.
Neste sábado, em que muito li (é um prazer que não abdico
mesmo nas férias e consumo livros e revistas e jornais e tudo o que houver),
encontrei esta passagem de Valter Hugo Mãe, no “Filho de mil homens” e achei
delicioso.
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