segunda-feira, 30 de julho de 2012

Para quem não gosta de ler


Desde sempre que gosto de ler. Sempre li em criança, sempre gostei de mexer em livros, do cheiro das livrarias, das cores da feira do livro, que sempre foi um dos meus passeios preferidos. E, felizmente, os meus filhos, até ver, vão pelo mesmo caminho. Sei que se lhes oferecer um livro é festa garantida. No entanto, não que isso me afecte (na verdade, nem compreendo), há pessoas que acham os livros uma perda de tempo, que olhavam para mim em criança como se eu fosse esquisitinha. Há até quem me diga, hoje, que um filme é muito mais rápido de ver e mais giro, para contar precisamente a mesma história. E é triste perceber assim, que há quem não tenha a capacidade de perceber que a leitura é mágica também porque nos deixa criar rostos, aldeias inteiras, cenários únicos, que só existem na nossa cabeça. Que é no fundo a exaltação da imaginação.

Neste sábado, em que muito li (é um prazer que não abdico mesmo nas férias e consumo livros e revistas e jornais e tudo o que houver), encontrei esta passagem de Valter Hugo Mãe, no “Filho de mil homens” e achei delicioso.

Nenhum comentário: