terça-feira, 18 de março de 2014

A Galinha Ruiva (e gira!) do Teatro Bocage

Assim que recebi o convite para a estreia de "A Galinha Ruiva", no Teatro Bocage, não pensei duas vezes. É uma das histórias preferidas cá de casa, ao ponto de termos dois livros diferentes sobre ela! Tínhamos que ir! Só disse aos miúdos em cima da hora, porque já sabia que quando soubessem não paravam com as perguntas típicas: "falta muito?", "a que horas é?", "já estamos atrasados?", "é longe?", "é perto?" Os miúdos vivem estes dias com toda a intensidade e ficam fascinados sempre que entram numa sala de teatro. E eu fico feliz por isso! Mas e ainda que eu já estivesse à espera de tamanha alegria posso dizer-vos que nunca tinha visto o meu filho do meio tão, mas tão contente. Fiquei híper orgulhosa, porque dos três ele é sempre o mais contido... o mais receoso! Nunca o tinha visto rir assim, ao ponto das pessoas que estavam na fila à nossa frente virarem-se para trás para o ver, por contagiar de tal maneira o resto da plateia. Só pelas gargalhadas dele já tinha valido a pena tomar o pequeno-almoço de domingo em formato mais acelerado, mas como toda a peça está gira, gira, só posso mesmo dizer que foi uma manhã em cheio. A peça é protagonizada unicamente por dois atores: Sandra Soares é a divertida e trabalhadora Galinha Ruiva, e André Pardal desdobra-se nos três vizinhos interesseiros: o gato, o pato e o porco. Mas ele não entra com um fato de cada vez. O André veste um fato tripartido: de um lado gato, do outro pato e ao meio porco, e é verdadeiramente hilariante vê-lo em diálogos acelerados das três personagens. Muda de postura, de tom de voz, de tiques e manias em milésimos de segundo e faz-nos rir! O tema da peça já todos sabem: a amizade e a entreajuda. Quando a Galinha encontra uns grãos de trigo, em vez de os comer crus decide fazer pão para render mais e ter mais alimentos para os seus pintainhos e todos os habitantes da quinta, mas para isso é preciso semear, ceifar, moer e cozinhar e parece que ninguém está muito interessado em ajudar... a não ser quando já sentem o cheirinho bom do pão acabado de sair do forno! Merecem eles comer?
A encenação é de Leone de Lacerda que também assina a cenografia e os figurinos, também eles deliciosos!  A peça vai estar em cena nos próximos domingos deste mês: dia 23 e 30, sempre às 11 horas, e merece mesmo ser vista! Vão ao Teatro Bocage e vão ver como os miúdos se divertem. Afinal Março é o mês do teatro...
Mais informações aqui http://www.teatrobocage.com/# ou por aqui https://www.facebook.com/teatrobocage?fref=ts

3 comentários:

Unknown disse...

Olá Ana Raquel, gostei muito do comentário à peça - nós eramos as pesoas da fila da frente contagiados pelas gargalhadas do seu filho :)
Gostei muito do seu blog!

Unknown disse...

Gostei muito do comentário e do blog.
Nós eramos a família da fila da frente, contagiados pelas gargalhadas :)

Ana Raquel Oliveira disse...

Que giro Mariana! Como nos encontrou?! Tenho muito gosto em vê-la por aqui! Volte sempre, sempre! A propósito, o blogue tem página no facebook, se quiser fazer like para saber quando coloco algo novo! É aqui https://www.facebook.com/bloguevidamaravilha?ref=hl
Beijinhos e obrigada pelas palavras que deixou!