Neste Natal o melhor de tudo não foram o presentes, que houve muitos e muito bons, nem as conversas à mesa, que souberam tão bem. Para mim, o melhor deste Natal foi ter tempo. Ter tempo para eles, para nós. Para além de o Natal não ter sido cá em casa, o que me tirou muito stress de cima, há que confessar(!), ainda consegui tirar um dia de férias. Um na semana passada e outro nesta. Ou seja: fiquei cinco dias seguidos em casa, com eles, só para eles, para nós. E esta semana vai seguir o mesmo caminho. Assim dá tempo para tudo, para sentar à mesa em família, mas também para deitar no chão a brincar com os brinquedos novos. Conseguir parar é um luxo e nós todos cá em casa estávamos mesmo a precisar de parar. Depois do Natal propriamente dito, com a família e das jantaradas com os amigos, no domingo foi dia de não fazer nada. Acordámos tarde, almoçámos tardíssimo e estivemos todos em modo KO, sem olhar para o relógio e sem pressas para sair ou para abrir a porta a quem vai entrar. Ficámos só nós connosco mesmo e usufruir apenas do tempo que era nosso!
Eu adoro o Natal. Adoro. Ainda adoro, apesar de tudo. Tento não ceder. Faço compras com o coração e aceito os presentes com um sorriso sincero. No meu Natal não há trocas. Quem me oferece presentes conhece-me bem. A mim e aos meus! Não é difícil acertar! E depois há os pequenos nadas que são o meu tudo. Os presentes que eles trazem da escola, a nossa árvore do advento, em que todos os dias tivemos uma tarefa diferente para fazer (do simples acto de ouvir canções de natal, à leitura de uma história debaixo da árvore de Natal!), as luzes da nossa casa, os brinquedos no chão...
Ficam pouquinhas fotografias destes dias de Natal.
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