O destino é o mesmo de sempre, mas este ano tem tão pouca
gente que se torna ainda melhor. Os miúdos fazem amizades à velocidade da luz e
obrigam-nos, no melhor dos sentidos, a fazermos amigos também. Já conhecemos
tanta gente e tanta gente boa que tem sido mesmo, mesmo engraçado. E é
maravilhoso ver como os miúdos tomam como amigo alguém que conhecem há minutos
e que só por acaso tem o chapéu de sol ao lado do nosso. E é uma vida difícil esta
de escolher entre banhos de mar, piscina ou rio. E ter aulas de surf com o pai
e andar a boiar numa bóia gigante com mãe, ao sabor da corrente da melhor maré
vazia. E apanhar peixes e soltá-los ao mar. Olhar os caranguejos a fugir para
um buraco qualquer na rocha. E comer bolas de Berlim, quando lhes apetece sem a
mãe, neste caso eu mesma que escrevo, dizer que não. E ir para a praia cedo e
chegar muito tarde para tomar banho e jantar. E comer gelados à noite. E fazer
novos amigos na esplanada. E rir. E rir, muito. E cairmos redondos no sono de
tão cansados estarmos…
E o tom dourado que ganhamos? Adoro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário