quinta-feira, 29 de novembro de 2012

É a minha sina

A maior seca que levei em toda a minha vida de jornalista foi esperar pela actriz brasileira Suzana Vieira, duas horas e meia. Duas horas e meia, assim perdidas, a olhar para o ar. Hoje, quase que repetia o feito, ao espera uma hora e meia por José Wilker. Eu não digo que os actores brasileiros se estão a borrifar para o trabalho dos jornalistas portugueses. Eu não digo, mas apetece-me dizer. Mas não digo. O que digo, isso, sim, é que quem organiza estas conferências de imprensa devia ter mais brio profissional. Muito mais brio profissional. Colocar uns como estrelas inalcancáveis e por isso com direito a fazer esperar horas e outros na categoria lixo que tudo podem esperar, tudo podem aguentar, é feio. Muito feio.

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