E eu, confesso, adoro estes pequenos nadas do nosso dia-a-dia. E sorrir com a chuva fez-nos bem..!
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Chuva!!!
Hoje foi o dia em que a Matilde descobriu o chapéu de chuva! Também foi o dia de muito mais coisas. Muito mais coisa, muuuito mais chatas que esta chuvinha de inverno outono, mas isso não interessa mesmo nada. Hoje andou de chapéu de chuva, encarnado, por Lisboa e estava deslumbrada, ao ponto de fazer as pessoas sorrirem quando passavam por ela, o que sabe sempre muito bem num dia cinzento. Obviamente que já no ano passado a miúda tinha visto chapéus e andado por baixo de um, mas a memória é curta para quem é deste tamanho e para ela, inverno outono+chapéu de chuva é uma novidade e bem engraçada!
E eu, confesso, adoro estes pequenos nadas do nosso dia-a-dia. E sorrir com a chuva fez-nos bem..!
E eu, confesso, adoro estes pequenos nadas do nosso dia-a-dia. E sorrir com a chuva fez-nos bem..!
domingo, 29 de setembro de 2013
A perfeição da imperfeição
Para quem como eu anda sempre em busca da perfeição, ler este texto é obrigatório.
http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/1291-elogio-da-imperfei
http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/1291-elogio-da-imperfei
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
A conjugar o verbo arrumar há duas semanas!
Ainda não está tudo feito, mas quase. E quase sempre, o “quase”
é o que dá mais trabalho, acabando às vezes por ser esquecido e lá ficam as
coisas a meio. Não quero que isso aconteça e apesar de estar completamente
farta de mudanças e arrumações, tento mentalizar-me para o muito trabalho que
ainda tenho aqui. É que isto de ficar com menos uma divisão para mim, para as
minhas tralhas, dá um trabalhão! Onde ponho eu todas aquelas coisas? Por outro
lado, o facto de agora ser mais um quarto deles, fez desaparecer os brinquedos
de todas as outras divisões. Eles próprios estão tão contentes com os seus
novos espaços que até têm facilitado a vida e nem desarrumam nada daquilo que
vou arrumando. Um quarto foi completamente criado de raiz, o outro adaptado e
completamente alterado. Os três sorriem e dizem que têm quartos novos, até
porque passaram os três a dormir em camas diferentes. Todos ganharam coisas
novas e acima de tudo mais espaço. O meu quarto que foi o primeiro a ficar “novo”
tem agora e ainda meia dúzia de sacos cheios de coisas, deles e minhas, que não
consigo dar andamento. Como vos disse só faz sentido arrumar se for do chão ao
tecto e por isso tento juntar todas as colecções da barbie, nenuco, carrinhos,
kittys e afins. Tal como não gosto de ver puzzles incompletos ou misturados,
também não gosto de ver casas da Nancy com coisas das Barriguitas ou a cama dos
bebés com menos uma perna. Gosto de ver tudo bem tratado e… lá está o mesmo
verbo outra vez, arrumado. Gosto mais da minha casa agora e não nego ganhei até
mais gosto em cuidar dela. Ficam algumas, muito poucas, fotografias do que
tenho andado a fazer.
Uma maneira simpática de me fazer sentir velha!
Hoje mergulhei no CascaiShopping de manhã para fazer umas
compras para a miúda pequena. Ando em stress por saber que vai ficar uma semana
sem poder sair da cama, no hospital, e vai daí que fui à Fnac comprar livros e
puzzles de madeira. Eles de facto têm coisas maravilhosas. Se pudesse tinha
comprado o dobro ou o triplo, mas, vendo as coisas pelo lado positivo (!):
afinal é “só” uma semana! Depois fui à
Imaginarium buscar um miminho: um carrossel/caixinha de música. Eu adoro carrosséis,
ela também e acho que nos vai acalmar às duas aquela música! Quando cheguei à
caixa coloquei o meu cartão cliente em cima do balcão e a funcionária
perguntou-me se não tinha cartão cliente. Disse que sim e estiquei-o, afinal,
ela podia não ter visto. Pegou nele, meio desconfiada e foi falar com o colega,
perguntando-lhe que cartão era este que eu lhe estava a entregar, ao qual ele
respondeu: “sim, sim, é um cartão cliente, mas dos mais velhos”…
Das duas, três: ou a senhora trabalha ali há pouco tempo
e só tem lidado com clientes novos… ou eu já pertenço ao clube dos crescidos e
não tinha dado conta!
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Estou com medo
A minha filha vai ser operada a um rim e eu estou cheia de
medo. Não há volta a dar nem outra maneira de escrever isto. Estou com medo. Com
medo da operação e da anestia, mas também muito medo da marca que a operação
possa deixar no corpo dela, ainda não sei como vai ser. Até pode parecer uma
coisa menor, isto de ela ficar com uma cicatriz, que com toda a certeza não
será gigante, mas olhando para o corpo dela, ainda tão ao jeito roliço de bebé,
fico com um nó na garganta. E depois, também tenho muito, muito medo do tempo
de recuperação. Vai ficar uma semana internada e sem poder levantar-se da cama
e, sinceramente, não sei como é que esses dias, essas horas, esses tão longos
minutos vão passar. Já sei disto tudo desde o dia 9 de Setembro. Já sei e já o
disse às minhas pessoas e até pode parecer que estou a levar a coisa de ânimo
leve. Mas não estou e hoje, especialmente estou num dia em que não me
recomendo. Assaltam-me dúvidas e medos, muitos medos. Ela está a ser
acompanhada por uma especialista desde Abril e sei que é a melhor coisa a fazer
é a operação. E também sei que há muitas mães que dariam tudo para a filha ter
apenas um problema num rim. Um problema que é tratável. Mas, caramba, eu estou
cheia de medo. E também acho que as coisas devem ser vividas na altura certa e
por isso não posso obrigar-me a não ter medo e a fingir que não é nada. É. É uma
operação. Uma operação ao rim, e isso, está a deixar-me louca. Sobretudo agora
que a data está tão próxima. Sei que vai ficar bem. Só pode ficar bem, mas ao
mesmo assaltam-me tantos ses…
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Quem não tem cão...
Tenho um jeito nulo para o desenho e por isso decidi aplicar um daqueles passarinhos que faço em feltro no saco de pano cru para fazer a "Saquinha dos sonhos" (projecto que abraça a leitura na escola dos meus filhos e que serve de transporte de livros entre escola-casa) para a minha filha Matilde. Queria uma coisa feminina, mas alegre e acho que acabou por resultar. Pelo menos as duas miúdas cá de casa adoraram. E sim, o rapaz não se pronunciou!!!
Por isso fica o conselho para alguma mãe que pretenda fazer um saco para as actividades extra curriculares dos pequenos e que, tal como eu, não tenha grande queda para rabiscos. Apliquem tecidos, cosam botões, colem guardanapos.
Quem não tem cão, caça com gato!!!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Filha única… por umas horas!
Hoje a Carolina ficou a manhã em casa comigo, porque a
professora faltou. A escola tem um plano pensado, obviamente, para estes dias,
sendo cada criança distribuída por outras salas. No ano passado ela calhava
numa sala do primeiro ano, ano em que andava, e ainda por coincidência com uma
professora que é mãe da sua melhor amiga, mas este ano, ficou numa sala do
primeiro ano, estando agora no segundo. Não acho que tenha mal algum, até
porque ela conhece os colegas dessa sala, mas se eu posso ficar em casa com
ela, não havia necessidade de ela ir. A professora passou muitos trabalhos de
casa ontem e por isso a manhã foi passada a fazê-los, o que a meu ver foi muito
mais produtivo do que estar numa sala do primeiro ano. Ainda tivemos tempo de
sair, parar numa das nossas esplanadas preferidas, ir ao supermercado e almoçar
na varanda com um sumo de laranja feito por ela. É incrível como estar só com
um filho faz o tempo render o dobro… ou o triplo. Eu ainda não instituí cá em
casa o “Dia do Filho Único” inventado pela Sónia Morais Santos, do blogue Cocó
na Fralda. Um blogue que sigo e que me faz rir, às vezes também chorar, e que
tem também o condão de me fazer pensar em muitos assuntos relacionados com a
maternidade, como esta coisa ousada em que ela pensou de dedicar dias especiais
a cada um dos filhos. A verdade é que, também eu acho fundamental passar tempo
de qualidade com cada um dos meus filhos individualmente. Eles próprios
comportam-se de uma maneira completamente diferente, tanto quando estamos só a
dois, ou a três, como quando estamos depois todos juntos a cinco. Acho que os
apazigua e deixam um pouco de parte o constante e inevitável rol de birras e competições desnecessárias,
mas que sabemos, tão própria de quem tem irmãos. Nunca quis ter um filho só e
adoro de paixão ter três filhos ainda
para mais de idades tão próximas, mas reconheço que por vezes há que dar
descanso ao modo “rebanho” para tratar cada um como ser único que é. Eles andam
na mesma escola, têm o mesmo horário, conhecem os amigos quase todos uns dos
outros e por isso sabe ainda melhor, a cada um deles e a nós pais, quando
ficamos umas horas só com um filho: a ouvi-lo sem atropelos nem “contágios” de
personalidade.
domingo, 22 de setembro de 2013
Deste último fim-de-semana de Verão
E por esta hora, já começou o Outono. E sim, também acho que começou bem!
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Futuro cristianinho?!!!!
Agora é tratar do equipamento, comprar calções e meias
pelo joelho e deixá-lo brincar aos jogadores da bola. Eu, da minha parte, estou
pronta para encarnar o espírito da senhora dona Dolores e não perder pitada desta
carreira que agora começa. E, tenho a certeza, as fotografias deste primeiro
treino, vão valer ouro, daqui a alguns anos, junto da imprensa internacional!
Ai, pois vão!
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Uma questão de pormenor...
Não há dia nenhum que a minha filha mais pequenota não me envergonhe ao entrar em qualquer café ou restaurante e pedir, em alto e bom som que a miúda não sabe falar baixo, uma "pilinha" (palhinha) ao primeiro empregado que encontra...
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
87 anos
A minha avó faz hoje oitenta e sete anos. Um número
grandioso, como grandiosa é ela também apesar de ter pouco mais de um metro e
meio de altura e menos de 50 Kg! E apesar de hoje em dia já se notar nela algum
peso da idade, com algumas confusões normais para quem já tem a cabeça cansada,
a verdade é que continuo a ver nela o grande pilar que foi na minha vida. Foi
ela, que nunca andou na escola (por ser a mais velha de sete irmãos e por isso
ter que ajudar a governar a casa), que me ensinou o real valor de estudar e
aprender, dentro e fora de uma sala de aulas. Foi a ela que fui buscar a garra
para trabalhar sempre mais um bocadinho, mesmo quando já só apetece baixar os
braços. Foi com ela que aprendi a dar valor às coisas mais pequeninas, que por
vezes escapam ao primeiro olhar. E é por isso que mais logo me junto a ela, eu
e os meus, todos nós, para cantar mais um parabéns a você, partilhar histórias
e celebrar a vida! Parabéns Avó Deolinda e até já!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Esponja Mágica!!! Mesmo, mesmo!!!
E não é que resulta mesmo, na perfeição?!
Estou-me nas tintas se vai haver aqui algum dedo em riste
a dizer que estou a fazer publicidade a um produto. Não, não estou. Não recebi
nenhum dinheiro para escrever isto, como aliás, para nada do que aqui escrevo,
nem tão pouco um pedido de ajuda na divulgação do produto. É apenas uma
partilha de mãe para mães. Como sabem estou em mudanças aqui por casa e por mim
não faz sentido alterar mobílias sem uma boa limpeza a fundo, que inclui chão e
paredes. A parede do meu escritório estava toda riscada pela Matilde e não
podia fazer ali o quarto da Carolina com aqueles riscos. Vai daí que
experimentei a Esponja Mágica da marca do Hipermercado que começa com C e acaba
em “ontinente”!!! E não é que resulta? Ficou nova. Ma-ra-vi-lha! Mães de pequenos
artistas de trazer por casa, fixem este nome “Esponja Mágica” e acreditem:
acabaram-se os riscos… e os gritos também!
Fica o antes e o depois, sendo que o depois não é uma
fotografia estragada, mas apenas uma parede BRANCA!segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Ainda por causa do primeiro dia!
Acrescentar apenas que são nove e meia da noite e tenho os miúdos todos a dormir. Todos! Os mais pequenos, adormeceram pelas oito e qualquer coisa, assim que terminaram de jantar. Para além de primeiro dia de aulas, cheio de emoções e encontros felizes, hoje foi dia de recomeçar a natação e assim torna-se mesmo difícil de aguentar!!! E melhor que tudo: um dia sem birras cá por casa! Maravilha!
Deste primeiro dia!
O dia de hoje foi enorme! Foi o primeiro dia de pré para a
minha filhota (ainda) bebé. Uma maravilha, isto de ser a terceira cria a nascer:
despachadíssima, a minha menina! Só faz três anos em Novembro, mas como já não
tem fralda e pediu para ir para a escola dos manos, foi mesmo só com dois que a
miúda se iniciou na escola dos “crescidos”. Os manos estavam orgulhosíssimos,
claro, e ela também não escondia um pedaço de vaidade à chegada. Depois deu-lhe
para a timidez e toca de choramingar (sem deitar uma lágrima) que queria “ir embola para casa, comigo”. Não foi. Ficou
o dia inteiro e sei que o mano esteve sempre por perto. Aliás, enquanto estive
com os dois na sala, ele só perguntava: “e o que faço se ela chorar? E se ela
comer com as mãos no refeitório, mãe?!” Acho que ele estava com tanto medo que
o dia corresse mal, quanto eu, mas ele só tem mais 16 meses que ela!!! O dia
não correu nada mal e ela esteve sempre muito bem disposta, como atesta esta
foto, com uns óculos de brincar, que lhe tirei logo nos primeiros minutos dentro da sala nova: super
diverida!
Diversão foi o que também não faltou nesta casa, hoje. Pois,
miúdos fora, mãos à obra – literalmente. Depois dos deixar aos três na escola
(uma pequena maravilha, isto de só ir a uma escola!), dei corda aos sapatos
para uma boa caminhada, para limpar a cabeça e desenferrujar as pernas que
durante três meses certinhos estiveram sempre acompanhadas por mais três pares!
Soube-me bem e vim para casa com a energia necessária para mudar o meu quarto
todo. Foi tirar tudo, limpar paredes e chão, mudar a disposição, ganhar o dobro
do espaço e conseguir ganhar um recanto para uma secretária. O escritório já
era, que a miúda crescida precisa mesmo de um quarto só para ela. E ainda bem.
A casa precisava mesmo de uma reviravolta. E sabe tão bem entrar no meu quarto “novo”!!!
Amanhã continua a saga. Isto se eu conseguir mexer os bracinhos…
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Bingo
No ano passado inscrevi a Carolina na natação às terças-feiras. Inscrevo sempre antes de começar o ano lectivo e até de saber os horários, porque as aulas do final do dia e do professor que ela tem há anos e do qual não abdica (!!!), ficam logo esgotadas nos primeiros dias de Setembro. Mas voltando ao que interessa: no ano passado inscrevi a miúda à terças à tarde, e pimbas, ia à natação, pela escola, às terças de manhã. Este ano inscrevi às segundas à tarde e... adivinhem? Tem aula de natação pela escola à segunda à tarde.
Já jogava no euromilhões... hum?
Já jogava no euromilhões... hum?
Mudanças
A filha mais velha, por sua vez, vai mudar de quarto e com
esta mudança vamos mexer na casa toda: no escritório, que passa agora a ser o
quarto dela, no quarto dos irmãos mais pequenos, que têm muita afinidade em
brincadeiras e daí justificar esta divisão, não por sexo, mas por idades, no
nosso quarto, na sala e até mesmo na cozinha. Aliás, bem vistas as coisas, nem
a casa de banho escapa aos ventos de mudança. Não vou ter tudo alterado aquando
do início do ano escolar, nem por sombras. Mas quem é que consegue fazer
mudanças com três miúdos em casa? Mas, a próxima semana é de limpezas e
arrumações do primeiro ao último dia! Passaram-se três meses com os miúdos em
casa – 3 meses – e eu acho que vai saber-me mesmo bem este regresso à
normalidade, ainda que nesta altura, verdadeiramente anormal!
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Weekend review
No último fim-de-semana trocámos as voltas ao nosso gps
habitual e fomos até Malpica do Tejo, a terra do meu sogro. Tradicionalmente,
os meus sogros costumavam ir para lá uns dias nesta altura do ano e para o meu
sogro não ir sozinho, nesta nova etapa, decidimos transformar a jornada, numa
viagem a nove! E foi um fim-de-semana bem passado, com tempo e espaço para
tudo. Por estar muito calor acabámos por passar o dia de sábado nas piscinas de
Castelo Branco. Um espaço simples, mas bem conseguido e por estar praticamente
vazio, ainda mais apetecível. Eu, de facto, não tenho pachorra para sítios
cheios de gente e encontrar umas piscinas giras e com pouca gente, foi um tiro
certeiro. Os miúdos adoraram! Tal como também adoraram andar por ali, em
Malpica, a avistar burros, gente sentada às portas das casas, paredes de pedra,
ouvir os sinos da Igreja, avistar campos de oliveiras sem fim! Ficam algumas
fotos!
O que é um privilégio, mãe?
É termos amigos que têm árvores de fruto e que nos convidam
a apanhar belas peras (da melhor pera rocha que possam imaginar) e a comê-las
após uma breve passagem por baixo da torneira. É ter a sorte de comer fruta que
nós mesmo apanhamos, que não tem pesticidas ou químicos, sabermos exactamente
de onde vem e como chega a nós!
E na sexta-feira lá seguimos caminho para umas breves, mas
sempre deliciosas, horas no Oeste! Os meus miúdos agradecem!
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Salpicos do nosso sul...
Os dias continuam muito quentes e com os miúdos em casa, ainda de férias, temos aproveitado da melhor maneira estes últimos dias de verão. Temos a sorte de viver encostados à praia e por isso, mesmo com a rotina a voltar aos poucos, com a organização da casa, algum trabalho e preparação do início do ano escolar, a verdade é que continua a cheirar a férias. Férias que este ano se caracterizaram por muita companhia dos amigos. Foram muito poucos os dias, mesmo muito poucos, aqueles em que estivemos só os cinco. E isso deixa-me mesmo feliz, porque adoro gente, adoro boas conversas salpicadas pelas constantes gargalhadas da pequenada, mais feliz que nunca por serem tantos e tão bons! Fica apenas um pequeno, muito pequeno, cheiro dos dias passados no nosso sítio de sempre, a sul!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sem título (porque não tenho palavras)
Gostava de chegar aqui e falar-vos de como foram boas as
minhas férias. Cheias de sol, de amigos, de horas perdidas na praia, de piscina,
de jantaradas tardias. E na verdade, até foram. Mas acabaram de forma tão
abrupta, tão inesperada, tão trágica, que quando me perguntam se as férias
correram bem, acabo por nem saber o que responder, de quase as já ter
esquecido. A minha sogra faleceu. Pior que isso, a mãe do meu marido faleceu. A
avó dos meus filhos faleceu. Há muito que estava doente, mas a coisa parecia
controlada até ao último mês, em que parece tudo ter-se precipitado. Viemos a
correr do Algarve para Lisboa, mas no fundo a única coisa que conseguimos fazer
foi acompanhá-la nos últimos momentos de vida, em que já não é bem vida aquilo a
que assistimos. Foram três dias estupidamente dolorosos. Três dias em que sabíamos
já nada haver a fazer. E isso custa tanto, ficar assim, só à espera do fim
anunciado. Terrível. Terrível.
Já há muito que queria vir aqui, escrever, voltar a mim, mas
não consegui. Deixei o tempo passar e a cabeça parar de fazer viagens no tempo
a pensar em tudo. Em tudo o que foi, em tudo o que podia ter sido, se as coisas
fossem diferentes. Setembro já começou e eu gosto de Setembro, por representar
um novo ciclo. O regresso às aulas, à rotina, à vida dita normal. E eu quero
voltar à minha vida normal, ainda que a partir daqui as coisas sejam,
necessariamente, um pouco diferentes. Espero não voltar a ter que falar deste
assunto, ainda que o faça se achar que o devo fazer. Mas quero começar de novo
e cheia de energia. Amo a vida e cada vez acho mais e mais que a temos que a
aproveitar ao máximo. Sempre. Hoje e sempre. E é por isso que provavelmente o próximo post
fale apenas e só de coisas boas, mostre as fotos do nosso verão, conte as
aventuras dos nossos filhos, os abraços fortes dos nossos amigos, as partilhas
únicas vividas na nossa família, ou meras banalidades do dia-a-dia. Não vou
fingir que nada se passou, ou que tudo já passou, porque o que aconteceu nunca
chega a passar. É apenas o querer seguir em frente, o respeitar o nosso tempo,
porque mais do que nunca sabemos que o tempo não volta atrás…
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