Hoje a Carolina ficou a manhã em casa comigo, porque a
professora faltou. A escola tem um plano pensado, obviamente, para estes dias,
sendo cada criança distribuída por outras salas. No ano passado ela calhava
numa sala do primeiro ano, ano em que andava, e ainda por coincidência com uma
professora que é mãe da sua melhor amiga, mas este ano, ficou numa sala do
primeiro ano, estando agora no segundo. Não acho que tenha mal algum, até
porque ela conhece os colegas dessa sala, mas se eu posso ficar em casa com
ela, não havia necessidade de ela ir. A professora passou muitos trabalhos de
casa ontem e por isso a manhã foi passada a fazê-los, o que a meu ver foi muito
mais produtivo do que estar numa sala do primeiro ano. Ainda tivemos tempo de
sair, parar numa das nossas esplanadas preferidas, ir ao supermercado e almoçar
na varanda com um sumo de laranja feito por ela. É incrível como estar só com
um filho faz o tempo render o dobro… ou o triplo. Eu ainda não instituí cá em
casa o “Dia do Filho Único” inventado pela Sónia Morais Santos, do blogue Cocó
na Fralda. Um blogue que sigo e que me faz rir, às vezes também chorar, e que
tem também o condão de me fazer pensar em muitos assuntos relacionados com a
maternidade, como esta coisa ousada em que ela pensou de dedicar dias especiais
a cada um dos filhos. A verdade é que, também eu acho fundamental passar tempo
de qualidade com cada um dos meus filhos individualmente. Eles próprios
comportam-se de uma maneira completamente diferente, tanto quando estamos só a
dois, ou a três, como quando estamos depois todos juntos a cinco. Acho que os
apazigua e deixam um pouco de parte o constante e inevitável rol de birras e competições desnecessárias,
mas que sabemos, tão própria de quem tem irmãos. Nunca quis ter um filho só e
adoro de paixão ter três filhos ainda
para mais de idades tão próximas, mas reconheço que por vezes há que dar
descanso ao modo “rebanho” para tratar cada um como ser único que é. Eles andam
na mesma escola, têm o mesmo horário, conhecem os amigos quase todos uns dos
outros e por isso sabe ainda melhor, a cada um deles e a nós pais, quando
ficamos umas horas só com um filho: a ouvi-lo sem atropelos nem “contágios” de
personalidade.
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